- Apenas chama a Jessy pra mim?
Ele depositou um beijo na cabeça de Maite e saiu. Minutos depois Jessica entrou trancando a porta com um copo de água em mãos.
- Poncho é um fofo, veio todo preocupado atrás de mim. Ele daria um ótimo papai. - Ela entregou o copo a Maite que enquanto engolia o liquido negava a ideia de Jess com a cabeça.
- Já disse que não. Meu bebê é meu foco e só meu. E vem cá… Eu e Alfonso? NÃOOOO. - Ambas riram.
- Imagino uma doida mau humorada de TPM do lado do Alfonso quando ele falar “Amor não sei trocar a fralda do bebê”, COITADO. - Jessica falou e Maite deu um tapa na amiga a chamando de folgada. - Ai! Tá melhor? Você tem que voltar a reuniãozinha la da sala.
- Pra falar a verdade tenho que voltar pra casa, outro dia me espera no trabalho.
Maite arrumou os cabelos, abraçou forte a amiga e foram a sala, ela se despediu de todos e assim que saiu Christopher veio atrás com uma chave de carro nas mãos.
Ela que estava pronta pra entrar no elevador se surpriendeu quando ele chegou quieto do seu lado. Entraram no elevador e desceram em silêncio, ambos fitando o teto até o térreo. Apenas quando ela pegou a chave do seu carro dentro da bolsa que viu Christopher com uma chave tambem, parou para fita-lo já que ele não saira do seu lado.
- Alfonso não precisa. Pode subir. Estou com o meu carro.
- Se não quer ir no meu, deixa pelo menos eu leva-la no seu, na volta eu pego um taxi. - Foi incontestável a resposta de Alfonso , Maite foi obrigada a subir em seu carro e ver Alfonso dirigir, apenas falavam quando ela tina que explicar o caminho da sua casa.
Quando chegaram Maite desceu do carro para abrir o portão e Alfonso adentrou com o carro. Admirou cada canto da casa dela, era belissima um pequeno paraíso.
- Obrigada. - Ela agradeceu sem graça e ambos se entreolharam, ela deu um beijo na bochecha dele que sorriu e foram até o portão para ele ir ao ponto de táxi mais próximo.
Quando Maite ia fechando o portão ouviu Alfonso a chamar e antes que podesse contestar seus lábios já estavam colados ao dele num beijo doce, calmo e desejado por “ambos”.
- Srta… - O médico conferiu o nome na ficha da paciente. - Maite Perroni. Seu exame deu positivo, a senhora realmente esta grávida. - Entregou o papel com o resultado a ela.
- Ah. Muito obrigada. - Sorriu boba.
- Bom, já passa na recepção e agenda uma ultrasom para daqui a 1 mês, assim podemos ver seu bebê e conferir tudo certinho. - Estendeu a mão para um comprimento e Maite se levantou da cadeira arrumando o papel na bolsa para ir embora.
- Ok. - Saiu da sala do médico quase que saltando, foi até a recepção e marcou sua próxima consulta.
Quando ela se deitou pela primeira vez na maca e uma ajudante do médico pôs sobre sua barriga o gel para a ultrasom, Maite não pode conter a alegria e entusiasmo com a idéia de ser mãe. O médico mostrou cada pequeno detalhe do seu bebê, não era muito visível, deveria ter uns 8 cm, mas tudo encantava Maite, já estava de quase 4 meses e pode ouvir as primeiras batidas do coração do bebê, eram fortes, mais pareciam cavalos correndo por concreto. Ela amava ouvi-los, se surpriendeu com os detalhes que o médico a mostrava com a ultrasom em 3D que veio depois da normal. Os olhos eram meios grandes, a cabeça era o maior, o corpo era pequeno e apenas se via as primeiras formações dos braços e pernas, mas o maior de tudo era o cordão umbilical que ligava os dois.
- Minha filha ainda não acredito que estou indo com você a uma consulta com osbstetra. - Dona Mayte disse a filha enquanto passavam pelo corredor onde Maite faria mais uma consulta.
- Melhor ainda vai ser a senhora ver seu netinho. - Maite sorriu para a mãe e entrou no consultório com as mãos na barriga.
- Vem já vamos para a maca. - O médico acompanhou-as até uma outra sala interligada e depois de se arrumar ela deitou na maca para fazer mais uma ultrasom.
- Bom já vimos que esta tudo bem com seu bebê, deixei o melhor por último. - O médico disse trocando a forma da ultrasom. - Vamos para o sexo.
- Vejamos o que temos aqui… - Ele disse animado mostrando o bebê para as duas que sorriam ansiosas.
- UMA MENININHA. - Maite disse assim que o médico mostrou as perninhas do bebê, revelando seu sexo. - Mãe, minha princesa. - Depois dessas palavras, até a saida do hospital Maite era só lágrimas, estava tão feliz, seu sobgo que tivera a 6 meses atrás havia lhe mostrado seu futuro… Ou pelo menos parte dele.
- Linda demais filha, você viu o tamanho daqueles cílios? Igual você quando bebê. - Dona Mayte falava enquanto iam até o carro estacionado próximo ao hospital. Viu um pouco mais para frente uma silhueta de um homem, logo o reconhecendo… - ALFONSO. - Falou surpresa e animada. - Queriam guardar surpresa pra mim, mas não adiantou, fiz Mai me trazer junto. Parabéns, vocês vão ter uma menininha. - Disse feliz.
Só resumindo … Dona Mayte fez Maite contar o porque de toda a felicidade depois do dia da balada, depois de uma briga e palavra final de mãe… Maite disse que “talvez” havia engravidado de Alfonso, o amigo que sua mãe sempre disse que seria perfeito como namorado.
Voltando… Maite na mesma hora queria sumir, arregalou os olhos e ficou quieta esperando o que viria.
- Ah, obrigada, eu e ela estamos muito felizes né Maite. - A partir da maneira como Maite o mirou ele se tocou que ela havia mentido para a mãe, achando que ele nunca iria descobrir, mas foi o mais facil de tudo. Ele foi até ela, apertou suas bochechas e deu um selinho demorado e mal correspondido por Maite.
“Não perde oportunidade Em Alfonso ”. - Pensou Maite.