Fanfic: O Império de Poncho | Tema: rebelde, aventura, romance

- Não sou um criminoso.

- Ok ok.. Enfim, se você realmente for um criminoso e além disso se alterou aquela roleta. Fique bem esperto, o casarão até que não tem muita i

- portância, mas se chegar no ouvido da capital. Melhor se manter escondido com seu dinheiro, quando voltarmos.  Você acha que corro perigo com você?

-  Claro que não, não vou deixar fazer nada com você, não viu no casarão.

- Você é a celebridade deles. Eles adoram, incentiva o pessoal a jogar mais.

- Logo sairei de lá, essa semana vou para o cassino Fantasy. O Alfredo queria que eu fosse com uma tal de Dulce, parece que ela já esteve lá algumas vezes, mas quero você, ele disse que você já foi 1x.

- Não vou de novo naquilo. Nunca. Nunca.

- Oi?

- Eu recomendaria a você não ir também.  Você tem potencial de ir pra capital. Esse negocio de contato é ridículo, é pra quem não tem dinheiro.

Celular de Poncho tocou.

- Alô - atendeu.

- Desculpe foi engano.

    Poncho se levantou e saiu devagar.

- Não se engane.

- Olá senhor Poncho. Recebemos seu ultimo e-mail. Temos infiltrado na Capital, porém o Fantasy é novidade. Porém não podemos oferecer mais material, nem  a policia inteligente, porque já foi entregue ao Ucker, que entrou nessa noite no Fantasy. Então infelizmente pedimos para que o senhor aguarde, caso Ucker falhe, senhor é nosso agente mais próximo dessa missão.

       Não acreditou no que estava ouvindo. Estava bravo. Ele apenas desligou o telefone.

- Quem era? - perguntou Any, quando ele voltou.

- Sub prefeito, combinando um horario amanha.

- Eu não sei quanto que você tem, mas só com que o você vai gannhar, sabia que podia esquecer tudo, ir pra um outro pais e viver discretamente.

- E ser um cara sem importancia, sem objetivo. Meus sonhos são bem maiores que 3 milhões. Quero ir pro Fantasy hoje.

- Que? E nosso fim de semana?

- Você vem comigo! Vamos! - disse Poncho se levantando.

- Você não escutou o que eu disse EU NUNCA vou voltar no Fantasy.

- Por que?

- Como disse o Alfredo, lá não é só um cassino, é muito mais, não queira saber. Lá é um labirinto. Tem pessoas que vivem lá. O cassino nunca fecha.

-Vai me deixar ir com a Dulce?

- Ela é uma vaca, deve dar para os seguranças de lá.  Mas não vou lá e digo,  não vá por favor.

- Tenho que ir, e agora mais urgente ainda.

-Você ainda tem que receber seu dinheiro.

- Vou aceitar o Alfredo como sócio. Mas tenho que passar lá antes, merda.

- Por que você tem uma arma? -  perguntou Any diretamente. - Em duas ocasiões vocÊ estava com ela. Agora não, por causa do aeroporto.

- Para me proteger?

- Do que?

- Da vida. Como você se protege dos homens?

- Canivete.

- Então cada um de nós temos nossa arma. Mas não sou criminoso.

- É o que então?  Policia? - Any riu.

      Poncho engoliu o seco.

- Haha! Com certeza. Buh! VocÊ tá presa. Agora falando sério vamos a Fantasy - disse Poncho se retirando.

- Não vou! Vá com essa Dulce.

     Any estava triste, não estava acreditando que o seu fim de semana dos sonhos estava se transformando em uma verdadeira tragédia, sendo trocada por um cassino, onde Dulce ia entrar na história e estragar mais uma vez.

         Ele se indignou e saiu correndo para o hotel fazer as malas, deixando Any ali. Poncho não queria perder mais nenhum segundo, mesmo falando para ele não fazer nada, ele ia crescer nesse caso e não Ucker. Quando chegou ao hotel e viu as sacolas, as roupas de Any, sua consciencia pesou. Como poderia ter deixada ela lá, só por alguns minutos de atecedencia. Ele pediu um buque de rosas, uma caixa de chocolate.  E escreveu um bilhete:

        "Desculpe, não quero perder o contato 987997676, por favor me ligue. E me desculpe, essa é a chance da minha vida! Sinto muito! Está tudo pago até amanha fim do dia. E tem 2mil na gaveta.

                                                                                Te amo"

          Poncho não sabia se terminava com aquela declaração, porém sabia que sentia algo muito forte por Any, não sabia se era a beleza, a conversa ou o sexo, ou tudo. Porém não superou seu desejo de crescer na carreira e de ficar rico e essa era a grande chance; e  talvez ela ficasse mais emocionada e menos brava. Seu plano fracassou, Any chegou chorando no quarto, quando Poncho já havia ido para o aeroporto. Quando se deparou com o boquete/chocolate ficou mais brava e tacou tudo no chão.

- Idiota. Ainda tem a ousadia de deixar bilhete.

      Ela pegou o bilhete, leu, rasgou e depois guardou na gaveta. Estava muita brava, mas ela não deixaria nada estragar seu final de semana, guardou os 2 mil na bolsa e foi para o spa.