Fanfics Brasil - → εïз۰•●Um bebê a caminho [Terminada] ●•۰εïз 

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Capítulo: 18? Capítulo

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Assim que ela se vestiu e os dois saíram do consultório, ele falou:


O que há para discutir? Você precisa parar de trabalhar. Se precisar de apoio financeiro, tenho con­dições de lhe fornecer.


Não quero conversar sobre isso agora.


Pois eu quero — insistiu Christopher.


Dul seguiu em frente. Porém, quando passaram pela recepção, ela parou de repente.


Espere um pouco. Preciso pagar a conta.


Eu pagarei — Christopher se ofereceu.


Não! Eu mesma quero pagar.


  Ele enrijeceu o maxilar.


Não me faça perder a paciência, Dul.


— Está bem, pague — respondeu ela, também a ponto de perder a paciência.


De que adiantaria discutir?, disse a si mesma. Depois preencheria um cheque e pediria a Annie para depositar na conta dele.


Saiu da clínica sem esperar por ele. Estava tão furiosa que ao passar pela porta esbarrou em alguém que vinha entrando.


— Ei, calma.


Dul foi segura por um par de mãos firmes. Ao levantar a vista, deparou-se com o atraente rosto do dr. Deri.


Tudo bem com você?


Sim. — Dul forçou um sorriso. — Desculpe-me por haver esbarrado em você.


Não precisa se desculpar. Não sou do tipo que reclama quando mulheres bonitas esbarram em mim —     acrescentou, com uma piscadela.


O dr. Deri era um homem alto, atraente, dono de um belo par de olhos acinzentados. Gostava muito de conversar, segundo Dul notara durante as vezes em que ele estivera na loja onde ela trabalhava.


Dul não teve como deixar de retribuir o sorriso franco que ele lhe lançou.


— Por que estava saindo com tanta pressa, Dulce? Precisa voltar logo para o trabalho?


Dul abriu a boca, mas antes que pudesse responder Christopher já estava a seu lado.


Que tal almoçarmos juntos? — Deri continuou a falar. — Há um ótimo restaurante aqui perto...


Eu e Dul estávamos indo justamente para lá — respondeu Christopher, com sua voz grave, enlaçando o braço na cintura de Dul. — Aceita nos acompanhar?


Dul sentiu o rosto esquentar, enquanto o médico lançava um olhar especulativo para a mão posses­siva que Christopher pousara em suave em sua cintura.


— Talvez de uma outra vez, obrigado — agradeceu o médico. — Cuide-se, Dulce.


Dizendo isso, ele seguiu em frente. Christopher es­treitou os olhos, observando o médico se afastar.


Então, aquele era o "maravilhoso" dr. Deri? Pois o sujeito não lhe parecera tão maravilhoso assim. Será que Dul não percebera que ele estava ficando careca? E que tipo de homem era aquele, que ficava flertando com uma mulher grávida?


Está pronta para irmos comer algo? — per­guntou a Dul.


Não estou com fome — respondeu ela, cami­nhando em direção ao estacionamento.


Christopher a seguiu de perto, porém, segurou-a pelo braço e a fez parar mais adiante.


O que deu em você para agir desse jeito? — perguntou ela, indignada.


De que jeito?


Dul continuou a encará-lo, sem responder. Christopher percebeu que o primeiro botão da blusa dela não estava bem fechado e tentou arrumá-lo. Porém, Dul afastou a mão dele com um gesto brusco.


— Desse jeito! — respondeu ela. — Como se ti­vesse o direito de me dizer o que fazer ou mesmo de abotoar minha blusa! Apesar do que disse àquela enfermeira, você não é meu noivo, portanto, pare de agir como se fosse!


Ele arqueou as sobrancelhas.


Tudo bem. Mas só vou parar quando você deixar de agir como uma supermulher grávida.


Oh! — Dul se indignou.


Tentou abrir o trinco da porta do carro, esque­cendo-se que ela estava trancada. Ficou batendo o pé com impaciência, enquanto Christopher abria a porta calmamente, não parecendo nem um pouco afetado pela situação tensa.


— Leve-me para casa — pediu Dul, assim que entraram no carro.


— Primeiro vamos almoçar em algum lugar.


Eu já disse que não estou com fome, Christopher.


Não adianta mentir. Ouvi muito bem o barulho que seu estômago estava fazendo naquele consultório.


Diante de tal "evidência", Dul não teve como con­testar. Christopher levou-a para um restaurante fami­liar, com uma atmosfera bastante agradável.


Quando a garçonete apareceu para anotar os pe­didos, Dul pediu apenas uma salada.


Traga uma canja também — disse Christopher à moça. Diante do olhar indignado de Dul, explicou: — Ouvi dizer que canja é bom para gestantes.


Só durante uma gripe ou coisa do gênero — salientou ela.


         Talvez a canja ajude a curar seu mau humor.


Dul preferiu ignorar a provocação. E também os outros comentários de Christopher, durante a refeição. Não havia nada pior do que agüentar a companhia de um homem ciente de ter razão.


De fato, sentiu-se bem melhor depois de tomar a deliciosa canja.


Sobre a questão do trabalho... — começou Christopher.


Ainda não posso sair da loja — ela o interrompeu.


— Mas não pode adiar isso, se é sua saúde que está em jogo — salientou Christopher, colocando de lado o prato vazio. — Deixe que eu a sustente durante esse período.


Dul o olhou no mesmo instante.


Isso está fora de cogitação. Eu lhe disse que ter esse filho foi uma decisão minha e, portanto, ele está sob minha responsabilidade. Logo serei mãe e preciso aprender a me manter sozinha.


Tudo bem, só que no momento isso não é pos­sível. Que outra escolha você tem a não ser aceitar minha ajuda?


  Pensativa, Dul pegou um guardanapo de papel e começou a rasgá-lo em pedacinhos. Aquela era uma boa pergunta. Que outra escolha lhe restava? Não tinha dinheiro suficiente para se sustentar até o nascimento do bebê. A herança que recebera de seu pai ajudaria, mas não seria suficiente para susten­tá-la por muito tempo, sem que estivesse trabalhan­do. Pretendia trabalhar pelo menos mais um mês.


  — Acho que poderia telefonar para minha mãe e...


  Dul se interrompeu. Blanca a ajudaria com certeza, mas também começaria a querer ditar regras em sua vida, como no passado.


Só que eu teria de ir passar algum tempo com ela, na Califórnia — completou. — E não quero fazer isso — admitiu.


Então aceite minha ajuda — insistiu Christopher, com firmeza. Suspirou quando Dul continuou em si­lêncio. — Fale comigo, Dul. Conte-me o que há de errado.


Ela acrescentou mais alguns pedaços de guarda­napo à pilha que começara a se .formar no centro da mesa.


— Não quero depender de você, só isso. Nem de ninguém. — Olhou para ele. — Não quero ser... fraca.


Christopher pareceu prestes a protestar, mas Dul não lhe deu chance e continuou:


— Tem idéia de quanto é difícil lidar com a am­bição sadia com alguém sempre pagando suas con­tas? Você próprio teria trabalhado tanto para chegar onde chegou se não houvesse precisado sustentar Anahi e sua mãe?


Christopher franziu o cenho.


— Ok, talvez você tenha razão. Mas as situações são diferentes, Dul. — Tomou a mão dela entre as dele. — Tenho uma responsabilidade moral e financeira com relação a você e ao bebê. Isso não pode ser ignorado. — Segurando a mão dela com mais firmeza, acrescentou: — Não estou tentando enfra­quecê-la. Quero apenas fazer o que é certo.


Mas vai interferir...


Juro que não vou. Como poderei fazer isso, se logo terei de voltar ao trabalho?


O comentário provocou uma onda de desaponta­mento em Dul, mas a sensação deixou-a apreensiva. Afastou a mão da dele no mesmo instante. Não que­ria sentir falta de Christopher quando ele fosse embora.


— O que foi? — Ele franziu o cenho novamente. — Não estou entendendo, Dul.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Claro que Christopher não entendia. Afinal, não fora ele que alimentara sonhos românticos sobre uma certa noite de amor. Ele não passara dias, ou melhor, semanas, esperando o telefone tocar, pensou ela. Olhou para Christopher mais uma vez. Aquele olhar perscrutador a perturbava de uma maneira que ela não sabia explicar. Queria que ele fosse ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 243



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  • _vondy_RBD Postado em 19/04/2015 - 18:12:59

    Acabeii de ler,arrazou,acheii mto topp <3 <3 *-*

  • anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:06

    Acabei de ler sua web e a achei linda.
    Parabéns!!!!!!!!!!!!!*-*

  • anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:05

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  • anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:05

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  • anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:04

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  • anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:04

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  • anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:04

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  • anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:03

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  • anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:03

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  • blandul Postado em 07/01/2010 - 02:44:25

    pronto terminei de ler, até chorei aqui, foi lindo, e amei quando o Ucker revelou pra Annie!!! eotri bejinhosss


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