Fanfic: → εïз۰•●Um bebê a caminho [Terminada] ●•۰εïз 

CAPITULO XI

Dul se encostou nos travesseiros macios. Os lençóis ainda mantinham o calor do corpo de Christopher. Trêmula, cobriu-se até o pescoço.

—         Acho que não deveríamos fazer isso.

O luar estava entrando pela fresta da cortina, iluminando o corpo atlético de Christopher. Dul conteve o fôlego diante da visão.

—         Pois eu acho que deveríamos — respondeu ele,
aproximando-se perigosamente.

Dul percebeu o brilho de desejo nos olhos azuis, quando ele se deitou a seu lado. Ela engoliu em seco no momento em que o olhar de Christopher se des­viou para seus lábios entreabertos.

Ele foi se inclinando devagar, até envolvê-la em um beijo ardente. Os olhos de Dul se fecharam no mesmo instante. Os beijos de Christopher eram sempre abrasadores, disso ela se lembrava muito bem.

Seu desejo se reacendeu com mais intensidade do que nunca, levando-a a retribuir as carícias sensuais e quase exigentes de Christopher.

Entretanto, quando ele começou a abrir o primeiro botão de sua camisola, Dul pousou a mão sobre a dele, fazendo-o parar.

Christopher levantou a cabeça e fitou-a nos olhos.

— O que foi? — sussurrou. — Você não me quer?

—Não é isso...

Dul desejou que a questão fosse simples daquela maneira.

—Então o que é? — perguntou ele, beijando-lhe a têmpora.

—E que...

Christopher a olhou mais uma vez, mas Dul desviou a vista, sem conseguir sustentar aquele olhar intenso.

— Estou muito diferente, Christopher.

Ele segurou-lhe o queixo com delicadeza.

— Esses lindos olhos castanhos continuam iguais — murmurou, roçando os lábios nos dela. — O na­riz... — Beijou-a. — Os lábios... — Beijou-a mais
uma vez. — Você está mais linda do que nunca.

Christopher beijou Dul até deixá-la ofegante e que­rendo mais do que nunca ser amada por ele.

— Seus lábios continuam tão doces quanto antes. Mas aqui as coisas mudaram... — acrescentou com um sorriso sensual, acariciando-lhe um dos seios
avolumados. — Mas não se trata de uma diferença que eu não apreciaria...

Dul gemeu quando ele acariciou seu mamilo com o polegar. Christopher sorriu novamente, antes de beijar cada mamilo através do fino tecido da camisola. De­vagar, deslizou a mão pela barriga dela.

— Aqui também houve mudança... — Desceu mais a mão, acariciando-a com sensualidade ao comple­tar: — Mas essa área me parece muito familiar...

Dul fechou os olhos, desejando que ele fosse mais além. Dessa vez, quando Christopher fez menção de tirar sua camisola, ela não resistiu.

Pouco depois, o traje caía no chão. Dul o olhou com um ar de desejo e de vulnerabilidade.

— Você está linda... — sussurrou Christopher,

Ela sabia que não estava como antes, mas, de fato, sentiu-se linda sob o olhar carinhoso de Christopher.

As carícias foram se tornando mais íntimas, até Dul ter a certeza de que o queria mais do que tudo naquele momento.

—Estou machucando você? — perguntou Christopher, quando ela soltou um gemido mais alto.

—Não — respondeu Dul.

Estava aflita porque o queria completamente. Le­vada pelo desejo, acariciou-o de maneira provocante, demonstrando o que ia em sua mente.

Entendo a mensagem, Christopher sorriu de modo ca­rinhoso e deitou-se na cama, pronto para recebê-la.

— E melhor assim — disse. — Para que eu não a machuque.

Não demorou muito para que o ápice os arreba­tasse a uma verdadeira chuva de estrelas, permeada por sussurros e palavras entrecortadas.

Dul teve a impressão de estar flutuando ou coisa parecida, tamanha foi a leveza que se apoderou de seu corpo.

Muito tempo depois, continuava deitada nos bra­ços de Christopher, compartilhando o momento de in­timidade e de completa satisfação. Com o ouvido colado ao peito dele, aos poucos foi acompanhando o ritmo de seu coração voltar ao normal. Por fim, afastou-se devagar e virou-se para o outro lado.

Christopher também se virou, moldando o corpo de encontro ao seu. Em seguida, passou o braço por cima dela, pousando a mão em sua barriga.