Fanfic: → εïз۰•●Um bebê a caminho [Terminada] ●•۰εïз 

No entanto, quando Christopher voltou para vê-la, duas horas depois, Dul ainda se encontrava profundamente adormecida, com as mãos unidas sob a face rosada.

Ele a cobriu, decidindo ir dormir na sala para não acordá-la. Porém, ela despertou quando ele es­tava prestes a se retirar. Sem resistir ao sorriso sonolento que Dul lhe lançou, deitou-se ao lado dela, deixando de lado a decisão anterior.

Na quinta-feira à noite, foram ao treinamento para gestantes. Durante o intervalo, os casais coneçaram a conversar sobre os nomes que dariam aos filhos. Os Benedict se mostraram abertos para sugestões. Os "líderes de torcida" disseram haver reduzido a lista para Troy ou Dion.

Barbie passou a mão pela barriga, já mais volu­mosa, ao anunciar:

— Nosso precioso vai se chamar Kenneth Iven Patterson Júnior, como o pai. Kenneth significa "elegante".

Todos se entreolharam, admirados, exceto Christopher.

— Kip — disse.

Barbie olhou para ele, tornando-se séria.

—O que disse?

—As outras crianças o chamarão de Kip, por causa das iniciais — explicou Christopher. — Ou talvez de Júnior.

A expressão de Barbie dizia claramente "só por cima do meu cadáver". Mesmo assim, ela sorriu e respondeu:

— É um pensamento interessante. E qual o nome que pretendem dar à menina ou ao menino que terão?

Christopher olhou para Dul.

—Acho que será Fernando — disse ela, hesitante. — Em homenagem a meu pai.

—Que gracinha! — exclamou Barbie, unindo as mãos. — Se bem que ele corre o risco de ser chamado de Nick. Tem certeza de que não quer chamá-lo de... como é mesmo? Delbert? Em homenagem ao pai?

— Meu nome não é Delbert — Christopher interveio.

Dul não falou muito depois disso, nem voltou a tocar no assunto no trajeto de volta para casa. En­tretanto, quando estavam deitados, ela resolveu to­car no assunto novamente.

— Seu sobrenome também é Júnior, não é, Christopher? Certa vez, ouvi Annie dizer que você tem o nome de seu pai.

Christopher ficou em silêncio por algum tempo, antes de responder:

—         Na verdade, sou o quinto Uckermann a herdar o nome da família. Meu tataravô começou a tradição de nomear o primogênito com esse "rótulo" que os descendentes carregam como um fardo pelo resto da vida.

Dul sorriu, acariciando o peito dele.

— Annie também me contou como você quebrou o nariz. Brigou com um menino que zombou de seu nome. Disse que desde aquele dia ela não ousou contar a ninguém seu verdadeiro nome.

— Sim, ela sabe que ficará em apuros se fizer isso — confirmou ele. Virando-se para ela, fitou-a nos olhos ao dizer: — Só revelo meu verdadeiro nome às pessoas que me amam de verdade.