Fanfic: → εïз۰•●Um bebê a caminho [Terminada] ●•۰εïз 

Uma outra enfermeira lançou um sorriso encorajador para Dul, mas ela estava aflita demais para notá-lo.

De repente, o pequeno corpinho se arqueou e um verdadeiro berro ecoou pela sala.

Dul também começou a chorar, só que de puro alívio.

  — Pronto — disse-lhe uma das enfermeiras. — Estão limpando a menina para que seu marido possa trazê-la até aqui.

Quando Christopher pegou aquele pequeno ser no colo, apaixonou-se no mesmo instante. Aproximou-se de Dul com o cuidado de quem carregava um rara peça de porcelana.

Por um momento, Dul não conseguiu enxergar a filha direito, devido às lágrimas que nublaram seus olhos. Mas Deus, como ela era linda... Tinha os mes­mos olhos azuis do pai.

  — Não é linda? — perguntou Christopher, inclinando-se para olhá-la melhor.

O bebê começou a chorar a plenos pulmões.

  — Parece que é temperamental como a mãe — brincou ele.

  — Não sou temperamental!

  Christopher sorriu.

A porta foi aberta quando os médicos e enfermeiras se retiraram. De súbito, ouviram uma agitação no corredor, anunciando a chegada de outra futura mãe.

  — Seu idiota! Se olhar para mim novamente, vou...

  A porta se fechou, abafando o som vindo de fora.

Dul olhou para Christopher e balançou a cabeça, com ar de desaprovação.

— Não sei por que todo esse escândalo — disse a ele. — Uma mulher precisa saber se controlar nesse momento.

Christopher riu alto.

— Você que o diga. — Olhando Dul e a filha juntas, achou que nenhuma outra visão poderia parecer tão perfeita. — Que nome dará a ela, Dul?

— Não tenho certeza...

—Que tal Nanda? — perguntou ele. — Em ho­menagem a seu pai.

Algo na voz de Christopher chamou a atenção de Dul. Ele parecia quase tão cansado quanto ela, mas, por um momento, seus pensamentos se tornaram muito claros para ela.

Sim, Nanda seria o nome perfeito. Combinava com a delicadeza de sua filha.

—E que tal Dulce como segundo nome? — acrescentou Christopher. — Em homenagem a você e à sua mãe.

—Oh, acho a idéia maravilhosa.

Dul tocou o rosto dele com carinho. Christopher sen­tou-se ao lado dela, sorrindo com charme. Passou o braço pelos ombros dela, encostando o queixo no alto de sua cabeça, num gesto carinhoso.

— Oh, Christopher... — murmurou Dul. — Apesar de haver dito o contrário, você não imagina quanto eu queria ter uma menininha.

Christopher sorriu. Ele sabia.