Fanfic: → εïз۰•●Um bebê a caminho [Terminada] ●•۰εïз
Depois que tivera Dul nos braços pela primeira vez, passara a sentir uma estranha atitude de possessividade com relação a ela. Dul era sua e de nenhum outro homem.
Por outro lado, nunca quisera admitir que ele próprio também pertencia a ela. Acostumara-se à sua liberdade e, inconscientemente, não quisera abrir mão dela.
Por isso partira daquela maneira, sem se importar em deixar Dul e a filha para trás, e prometendo voltar apenas quando fosse possível.
"E isso mesmo, Christopher Uckermann", pensou consigo. "Você agiu como um idiota durante todo esse tempo."
Como era possível que uma casa estivesse tão cheia de pessoas e ao mesmo tempo parecesse tão vazia? perguntou-se Dul.
Mantendo Nanda nos braços, conversava e ria com a sra. Salazar e Bianca, que haviam aparecido para visitá-la. Porém, fazia aquilo apenas por educação porque não estava conseguindo se concentrar em quase nada do que elas diziam.
Quando a porta se abriu de repente, em meio ao discurso empolgado da sra. Salazar, Dul olhou para a entrada no mesmo instante. Porém, sua expectativa logo se revelou vazia. Era Anahi quem acabara de chegar.
—Comprei tudo que me pediu, querida. Mantimentos suficientes para durarem pelo menos duas semanas. — O sorriso de Annie desapareceu quando declarou: — Desculpe-me por ter de partir assim, tão rápido. Tem certeza de que ficará bem?
—Sim, claro — respondeu Dul.
—Não se preocupe, Annie — interveio a sra. Salazar. — Passarei aqui todos os dias para ver se tudo está bem.
— Eu também — acrescentou Bianca.
Dul sorriu para elas.
— Obrigada.
As lágrimas contidas desde a partida de Christopher, no dia anterior, ameaçaram invadir seus olhos, mas Dul se recusou a sucumbir a elas.
"Você sobreviveu da última vez em que a deixou, e não será diferente agora", disse a si mesma.
Como que sentindo a frustração da mãe, Nanda se mexeu e soltou um leve gemido.
—Não é possível que ela já esteja com fome novamente! — exclamou a sra. Salazar.
—Não deve ser fome — disse Dul. — Ela mamou há apenas meia hora.
Seus seios estavam sensíveis e doloridos. Nanda podia ser delicada, mas mamava com a fúria de um leãozinho.
— Posso pegá-la um pouco? — pediu a sra. Salazar.— Talvez ela pare de chorar.
Dul entregou o bebê, embora com certa relutância. A sra. Salazar fez algumas gracinhas para Nanda, que logo parou de chorar.
—Ela gosta de mim! — exclamou, triunfante. — Eu lhe disse que entendo de bebês.
—Deve estar surpresa por ouvir uma voz diferente — sugeriu Anahi, trazendo um prato com biscoitos.
— Tolice — replicou a sra. Salazar. — Deve estar achando que sou a avó dela. Aliás, o que sua mãe disse sobre a neta, Dul?
— Ainda não contei a ela — respondeu ela, sem pensar.
Porém, arrependeu-se no mesmo instante.
— Dul! A avó deve ser a primeira a receber uma notícia dessa!
"Não, o pai deve ser o primeiro a saber", pensou ela, lembrando-se da expressão que Christopher fizera ao ver a filha.
— É melhor contar a ela agora mesmo — declarou a sra. Salazar. — Telefone para sua mãe, Dul. Eu cuidarei de Nanda.
Para sua própria surpresa, Dul não contestou. De fato, vinha mesmo pensando em ligar para a mãe. Talvez devesse reconsiderar a idéia de voltar para casa.
Pediu licença e foi até o escritório. O computador de Christopher continuava lá. Virou-se de costas para a máquina e digitou o número do telefone de Blanca.
Pela primeira vez, ela não demorou para atender.
—Já estava mesmo em tempo de você ligar — disse Blanca. — Eu fiquei preocupada com sua demora. Só depois que desliguei o telefone, da última vez em que conversamos, foi que me dei conta de que não tinha o número do telefone do lugar onde você está.
—Irei passá-lo em um minuto — Dul prometeu. — Liguei para contar que já tive o bebê.
Seguiu um silêncio do outro lado da linha.
—Estou estupefata — afirmou Blanca. — Essa foi a gravidez mais rápida que já vi em toda minha vida.
—Quando telefonei, eu já estava no estágio final da gravidez — explicou Dul.
—Você está bem?
—Sim, e o bebê também. É uma menina. Nós... Eu a batizei de Fernanda, em homenagem a papai, e Dulce em homenagem a você.
—Oh, Dul, estou comovida — disse Blanca, com sinceridade na voz. — Se bem que Dulce Fernanda soaria melhor...
Um sorriso curvou os lábios de Dul.
— Acho que duas mulheres com o primeiro nome de Dulce já é mais do que suficiente na família, mamãe.
Blanca suspirou.
— Bem, a decisão é sua... e do pai, suponho. Ele ainda está por aí?
Dul segurou o aparelho com mais força.
— Não.
Houve outro momento de silêncio.
—Querida, sinto muito. Então ele não a pediu em casamento?
—Sim, ele pediu, mas eu recusei o pedido.
—Por quê?
—Porque ele não iria ficar comigo todo o tempo. O trabalho dele envolve constantes viagens.
—Oh, isso é triste. Ele deveria ter dito a você antes.
—Ele me contou, mamãe.
—Depois que vocês se envolveram?
—Não, antes.
—Oh. Bem, ele deveria ter procurado outro emprego para ficar com vocês. Os homens não passam de egoístas!
—Ele não é desse tipo, mamãe. Na verdade, ficou comigo quanto pôde, inclusive durante o parto. E também está nos sustentando financeiramente.
—E o mínimo que ele deve fazer. E você? Quando voltará para casa? Mal posso esperar para ver essa princesinha.
Dul já não tinha certeza se queria voltar para a casa da mãe.
— Não sei. Nanda ainda é muito sensível para viajar.
— Avise-me quando vier. Mas não demore, ok?
Após se despedir, Dul colocou o telefone no gancho, pensativa. A porta se abriu de repente e Bianca apareceu com Nanda no colo.
— Achei melhor trazê-la para você e tirá-la do colo de mamãe — explicou a moça. — Ela está ficando com fome e impaciente.
— Mas Nanda mamou há menos de uma hora!
—Oh, estou me referindo à minha mãe — esclareceu Bia, contendo o riso.
Por fim, as duas riram alto.
—Minha mãe é terrível às vezes.
—Desculpe-me pela sinceridade, mas tem razão — anuiu Dul.
—Mas gosto dela mesmo assim. Afinal, ninguém é perfeito.
Bianca se despediu e saiu em seguida.
Dul tornou-se pensativa. Também amava sua mãe à sua maneira, pensou consigo. E talvez Blanca não fosse a única da família a esperar perfeição de todos, concluiu.
Autor(a): dullinylarebeldevondy
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Não tinha o direito de exigir que Christopher se afastasse do trabalho por sua causa. Ele adorava o emprego. Além do mais, ele não tinha uma mãe a quem recorrer em caso de necessidade. De fato, era ele quem estava cuidando da família desde os dezesseis anos. Embalando Nanda, parou um instante quando uma súbita conclus&atil ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 243
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_vondy_RBD Postado em 19/04/2015 - 18:12:59
Acabeii de ler,arrazou,acheii mto topp <3 <3 *-*
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anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:06
Acabei de ler sua web e a achei linda.
Parabéns!!!!!!!!!!!!!*-* -
anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:05
Acabei de ler sua web e a achei linda.
Parabéns!!!!!!!!!!!!!*-* -
anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:05
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anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:04
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anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:04
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anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:04
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anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:03
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anjodoce Postado em 09/01/2010 - 02:51:03
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blandul Postado em 07/01/2010 - 02:44:25
pronto terminei de ler, até chorei aqui, foi lindo, e amei quando o Ucker revelou pra Annie!!! eotri bejinhosss