Fanfic: ≈●๋•≈Bebê à vista≈•●๋≈

Desculpa a demora p/ postar!

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Dul revirou os olhos.

— Não dá para acreditar.

— Pode me dar um crédito? Afinal, você teve tempo para se acostumar à idéia. Eu caí de pára-quedas...

— Não havia nada impedindo-o de voltar nestes sete me­ses — observou Dul, rude.

— Eu achei que estava beneficiando aos dois ficando longe.

— E estava.

Ele respirou fundo.

— Agora, estou sendo responsável. Estou preparado para fazer o que é certo...

— E como tem certeza de qual seja a atitude correta?

Ele abriu a boca e hesitou.

Aquilo foi o suficiente para Dul cruzar os braços.

—  Você não quer se casar comigo, Chris. Você não quer um filho. Você quer vender a pousada, dar o fora daqui e nunca mais voltar. Não é isso? Não foi por isso que voltou?

— Voltei porque tia Alma me deixou este abacaxi!

— Exatamente. E eu lhe digo, você não precisa descascar este abacaxi. Alma o queria aqui. Eu não. Foi tudo um equívoco, como você já disse antes. — Ela olhou para a escada e voltou a encará-lo. — Foi "efeito do uísque", não é mesmo?

— Eu não quis dizer...

— Sim, você quis. Você foi honesto. E agora tem sorte, pois não vou responsabilizá-lo pelo que fez sob efeito da bebida.

— E se eu quiser me responsabilizar?

Seguiu-se um duelo de olhares.

— Não me amole, Chris — disparou ela e foi para a escada. Ele a seguiu.

— Não me deixe falando sozinho!

Dul voltou-se, o rosto afogueado.

— Não grite comigo! — avisou ela, a voz mais baixa, mas firme. — Não se quiser manter a reputação deste estabelecimento.

— Ao Diabo com a pousada!

Dul encolheu os ombros.

— Bem, como quiser. É a sua casa. É o seu negócio.

— Eu ofereci parceria.

— E eu disse não. Obrigada — acrescentou. A educação excessiva de Dul era tão irritante quanto a recusa. — Não bata a porta quando sair. — Subindo a escada, deixou-o ali parado.

Chris ficou olhando para as costas dela até que sumisse de vista. Então, subiu à cozinha e saiu ao saguão de entrada. Conseguiu não franzir o cenho aos hóspedes que estavam na sala, mas aquilo era o máximo que podia fazer.

Não havia como discutir de forma satisfatória quando não se podia nem bater a porta!

SEGUE...