Fanfic: ≈●๋•≈Bebê à vista≈•●๋≈
— Tome tudo — sugeriu.
Dul hesitou por um instante, então, aceitou a sugestão. Ele se sentou na cama e recostou-se à cabeceira ao lado dela. O calor de seu corpo atravessava o tecido fino de seu robe, mais ardente que o efeito do álcool. Tentou se afastar. Chris segurou-a pelo joelho.
— Não — pediu ele, rouco. — Fique.
Dul fitou-o no rosto. Os olhos castanhos dele estavam a poucos centímetros dos seus. A boca estava quase no mesmo nível da sua. Sob a luz difusa da lareira, via nitidamente sua barba por fazer, o dente da frente levemente lascado, que ele dissera ser lembrança da infância, e a marca quase imperceptível de catapora que transformara-se em covinha. Desejou poder tocá-la.
Era perigoso demais.
Dul tomou mais um gole do uísque. O perigo diminuiu.
Era só Chris. Nada podia acontecer entre ela e Chris. Em dez anos, nada acontecera.
Então, ele a beijou.
Dul pensou que fosse a bebida, provocando-lhe alucinações. O toque dos lábios dele era suave e cálido. Mais gentil que o uísque. Mais caloroso. Mais suave. Mais reconfortante. Não feria. Mas a ardência estava lá. Lenta e possessiva. Como uma chama, tremeluzente, crescente e muito consistente em seu calor e luz.
Chris estava beijando-a!
Era loucura, convenceu-se. Era tolice. Era errado.
Aquele era Chris.
Ela fechou os olhos e entreabriu os lábios. Experimentou o gosto da língua dele. Apresentou alguma resistência, mas não por muito tempo. Logo, mordiscou os lábios. Só um pouquinho. Só para ver. Para tocar. Para sentir o gosto.
O gosto dele era bom. Mais do que bom. Maravilhoso. E, quando ele abandonou os lábios para trilhar seu queixo e rosto com beijos, reclamou, querendo-o de volta. Mas o estímulo da pele áspera dele contra seu rosto era quase tão bom quanto o beijo na boca. Sem perceber, gemeu de prazer.
49
O desejo que Dul acumulara dentro de si desde que conhecera Chris começou a aflorar, a se mostrar, a responder ao toque.
Aquele era Chris!, afirmou a si mesma. Chris!
A razão ainda tentou adverti-la. Mas o corpo só respondia: Sim. Sim, é. E o coração parecia só dizer: Finalmente.
Um fio de juízo tentava se impor, protestando: Não devemos... Dul empurrou Chris de leve no peito, na tentativa de afastá-lo.
O que deveria dizer, ou fazer, se ele concordava? Se ele dizia: "Eu sei. Eu sei", mas não parava? Se ele continuava distribuindo aqueles beijos suaves e gentis, um melhor do que o outro?
Parecia certo estar nos braços dele.
Quando, imaginou, estivera em seus braços? Não importava. Estava lá. Acolhida. Sentindo-se segura. Sentindo-se a salvo.
Não, um copo de uísque não podia deixá-la tão confusa.
— Chris, não podemos...
— Shhh — sussurrou ele contra seus lábios. — Nós não vamos.
Então, ele se levantou da cama e foi encher seus copos novamente. De volta, aninhou-a junto ao braço e descansou o queixo sobre sua cabeça. — Não vamos — repetiu ele, a voz suave e arrastada. Tomou mais um gole.
Dul imitou-o.
— Ele é um idiota — comentou Chris, finalmente. Tomando-lhe a mão, entrelaçou seus dedos.
— E ela também — sussurrou Dul, acariciando-lhe os dedos. Sentiu que ele sorria.
— Ela não pensa assim.
Dul queria que ele olhasse para ela. Ergueu a mão e tocou-lhe o rosto, passando o dedo ao longo do maxilar. Estavam tão próximos que quase podia acariciá-lo com os cílios. Como não podia enxergar nada, simplesmente o beijou.
Dul achou engraçado o fato de ter considerado o beijo que partilharam havia poucos minutos uma aberração, uma oportunidade única na vida, e, pouco depois, acreditar que Chris era tudo o que sempre esperara na vida.
— Lamento — sussurrou ela, junto à boca dele. — Lamento muito. — Pela dor dele, quis dizer. Pela dor que Anahi lhe infringira.
Não por aquilo.
Mas deveria lamentar o beijo. Era uma idiota por não lamentar. Não devia se sentir compadecida com a dor dele, mas com a sua própria.
Talvez estivesse.
Talvez sentisse pena dos dois e, por isso, o beijou. Por isso, deixou-o beijá-la. Novamente.
E novamente.
Aquela era uma das fantasias que imaginara durante os anos: a de que Chris finalmente a notaria como mulher e passaria a desejá-la.
Os beijos mudaram. Não tinham nada a ver com compaixão. Dul ficou imaginando quando Chris parou de murmurar a respeito de Memo, declarando: Eu quero você.
Não sabia dizer, só sabia que havia fome de amor nos lábios dele quando se beijaram. Havia urgência e persuasão no toque. Ele procurava, experimentava, provocava, exigia.
Dul entendia a necessidade. Também a sentia. Não saberia dizer quando a imagem de Memo se dissipou de sua mente. Não saberia dizer quando se esqueceu do próprio aniversário, da solidão e dos sonhos. Tudo pareceu desaparecer diante da realidade daquele momento.
Da realidade de ter Chris.
Entregou-se à sensação quando ele começou a tatear seu corpo, alisando, acariciando, aprendendo a topografia curvilínea. Ela permitiu que ele continuasse, pois queria .ser tocada. Por ele.
Jamais fantasiou que era Memo no lugar de Chris. A bebida podia ter diminuído sua resistência, mas não a deixara confusa. Sabia de quem era a mão que a tateava através da camisola. Sabia de quem era o corpo que reagia ao prazer, de quem era o hálito que lhe aquecia a pele do rosto. Sabia.
E sabia que não se importava.
Ou talvez se importasse demais, com o homem errado. Com Chris.
Não sabia o que Chris imaginava. Ou o quanto se importava.
Naquele momento, apenas tê-lo em seus braços bastava. Deleitou-se com a sensação despertada pela pele áspera dos dedos dele ao longo de seu braço. Estremeceu ao perceber que chegara a vez dos seios. Ele afastou seu robe, expondo-a.
De repente, só aquilo já não bastava. Dul precisava tocá-lo também.
Deitando-se de lado, experimentou passar a mão sobre o braço dele. Adorou o toque sedoso dos pêlos queimados de sol. Avançou para a parte coberta pela camisa, invadindo a área musculosa do tórax.
Nunca tocara o peito de Chris antes. Desejara, sonhara, mas nunca, até aquele momento, tivera a oportunidade.
O tórax musculoso era quente e firme. Também apresentava pêlos e era tão rijo quanto o braço. Chris como um típico homem de negócios que passava a maior parte do tempo no escritório ao telefone, mas com corpo de quem necessitava dos músculos para viver. O que ele fazia quando não estava assinando documentos e viajando pelo mundo?
Não sabia. Mas queria saber.
Queria saber tudo sobre ele. O que ele achava de tudo, os sonhos que tinha, a resposta do corpo dele às suas carícias.
Ele inclinou o rosto sobre seus seios, estimulando-a com beijos úmidos através do tecido do robe. Ela estremeceu de prazer, de desejo. Agarrou-lhe os cabelos e arqueou o corpo, oferecendo-se mais completamente.
Ele tateou sua camisola e levantou-a até a altura dos quadris. Ela sabia que, se não quisesse seguir adiante, aquele era o momento de parar. Mas não o deteve. Agora, ele não poderia mais se conter.
Nem ela.
Talvez houvesse se iludido ao acreditar que poderia se casar com Memo. Amava-o, claro que sim. Mas como a um irmão, jamais daquele jeito!
Os sentimentos que Chris despertava nela eram o resultado de anos de cultivo. E eram tão fortes que pareciam inevitáveis.
Ele se ergueu um pouco para desabotoar a calça, mas suas tnãos estavam trémulas. Ele resmungou qualquer coisa.
Dul sorriu.
— Deixe que eu faço isso.
Ele ficou quieto, ofegante, enquanto ela lhe desabotoava a calça e baixava o zíper. Pressionou a palma da mão contra d órgão dentro da cueca e ouviu-o prender a respiração.
Num instante, ele se livrou da calça e da cueca.
Autor(a): dullinylarebeldevondy
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Comentários da Fanfic 227
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kingston Postado em 20/11/2010 - 14:07:15
abandonou a web ?? continua postando esta ficando legal
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jessikavon Postado em 04/01/2010 - 19:26:16
CONTINUA PLEASE!!!!!!!!!!!!
****Posta****
+++++++++++++++++++
:) -
jessikavon Postado em 04/01/2010 - 19:26:16
CONTINUA PLEASE!!!!!!!!!!!!
****Posta****
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:) -
jessikavon Postado em 04/01/2010 - 19:26:15
CONTINUA PLEASE!!!!!!!!!!!!
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:) -
jessikavon Postado em 04/01/2010 - 19:26:15
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jessikavon Postado em 04/01/2010 - 19:26:15
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jessikavon Postado em 04/01/2010 - 19:26:15
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jessikavon Postado em 04/01/2010 - 19:26:15
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jessikavon Postado em 04/01/2010 - 19:26:14
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jessikavon Postado em 04/01/2010 - 19:26:14
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