Fanfic: Obsessão shortfic
Não agüentava mais ouvir aqueles berros, assistir aquela cena todas as noites já se tornara um martírio. Ele berrava, ela revidava. Ele batia, ela retrucava. Era essa a relação entre seus pais, a manhã na cama e a noite, depois do trabalho, ele sempre chegava bêbado, e ela sempre chegava irritada, o final era sempre o mesmo, uma discussão entre eles. Trancada no quarto, os fones no ouvido quando lhe estourava os tímpanos, mas não se importava, queria apenas por uma noite não ouvir aquilo tudo de novo. Era inacreditável tudo que eles falavam, ofensas, arrependimentos, e milhares de vezes ela se pegara pensando no por que deles ainda estarem juntos, se não passam nem um dia sem discutir. Fechou os olhos jogando-se sobre a cama, queria sair daquele lugar, ser livre, apenas por um dia. Mal sabia que essa liberdade lhe custaria todos os seguintes dias. Não. Definitivamente não ouviria mais aquilo. Sua irmã agora morava por perto, nada melhor do que correr para lá, e se libertar dessa confusão. E foi o que fez. Vestiu uma roupa mais quente, a noite lá fora era fria e o vento estava forte, uma pequena bolsa com dinheiro e celular na mão, estava pronta. Saiu de fininho pela janela de seu quarto, passou por frente da casa, ainda era possível escutar os berros deles. Negou com a cabeça e seguiu em frente, não queria vê-los, por enquanto. Andava rapidamente pela rua, aquela hora Amsterdã era uma cidade perigosa, tudo sempre fora livre demais, sexo, bebidas, drogas, e isso a deixava um pouco apreensiva. Apressou o passo ao passar em frente uma danceteria, a música era alta, e a fila para entrar era grande. A agarração começava na rua, lá dentro apenas complementavam, conhecia bem essa rotina. Parada em frente o prédio da irmã. Aquilo era a coisa certa a ser feita? Incomodá-la com seus problemas não parecia o mais correto. E afirmando a si mesma que ao voltar para casa a discussão já teria acabado, ela voltou. Mas foi em vão, a mãe quase sem voz, o pai vermelho de raiva. Entrou no exato momento em que ele acertara um tapa na cara de sua mãe. Havia tido razão? Não existia razão nenhuma para aquilo. Subiu as escadas correndo, a única coisa que conseguiu fazer foi chorar. Perguntava a si mesma até quando agüentaria aquilo tudo, e por um momento reprovou-se por não ter entrado na casa da irmã, ao menos estaria livre daquela discussão. A situação só piorava a cada dia, definitivamente precisava sair de lá. Nada melhor que uma noite com os amigos. E assim foi, saiu com duas amigas direto para uma festa que teria ali perto, e vestida sedutoramente, ela rebolava em frente os homens, ousada e atrevida, apenas testando a reação de cada um deles. Sempre fora atrevida, e nunca se importara com o que os outros diriam, se importava apenas com si mesma. Sorriu ao ver um homem, devia ser alguns anos mais velho, mais experiente. O homem já a observava a algum tempo, e ao vê-la rebolar, mordeu o lábio inferior, desejando-a em sua cama. Aproximou-se dela, a festa era em uma danceteria, onde homens e mulheres desfilavam em poucas roupas sobre o balcão, ele consequentemente a confundira.- Quanto cobra? – perguntou o homem diretamente.- Você deve ter me confundido – ela respondeu – Não faço programas.- Pois deveria – disse olhando-a com cobiça – Seria um prazer ter alguém como você em minha cama. Ela apenas riu, nunca pensara nisso, tinha dinheiro, e segundo ela o único motivo que levava alguém para esse caminho, a ponto de vender o próprio corpo por dinheiro e prazer, era a necessidade.- Não sou desse tipo.- É uma pena – ele lamentou – Podemos então dar apenas uma volta? – SIM. Ele a queria. O que poderia haver de mal em apenas uma volta? Nada segundo ela. Enganara-se feio. Sorrindo, aceitou o convite do homem. Ele era bonito, atraente com os olhos verdes e o cabelo bem escuro, encaracolado em perfeitos cachos, o corpo musculoso era atraente e o sorriso era cativante. Caminhavam pela rua, tudo deserto. A noite estava frio e ela vestia apenas um vestido curto. Sentiu-se arrepiar no contato do vento contra seu corpo, e ele, educadamente, retirou o casaco colocando-o sobre os ombros dela.- Obrigada - agradeceu simpática. Andaram mais um pouco. O céu pouco estrelado, a rua iluminada apenas pela lua e pelas fracas luzes dos postes. Não era um lugar muito agradável.- Estou cansada - ela reclamou- Estamos quase chegando... As ruas pareciam ficar cada vez mais escuras e inacessiveis, desertas e sombrias. Um arrepio percorreu-lhe a espinha ao ver onde havia ido parar, era uma espécie de pensão, meio abandonada. Sentiu medo por um instante, mas ao olhá-lo, parecia mais confiante.- Onde estamos? - perguntou ela sem entender nada.- Queria ficar a sós com você, mas precisava me certificar de que ninguém nos atrapalharia.- Por que? - não devia ter feito essa pergunta. Pode ver nos olhos dele um brilho safado, maroto.- Você verá... Guiou-a para dentro do local, por dentro ao menos parecia ser mais limpo, nada comparado ao lado de fora. Os móveis eram antigos e não se encontravam em perfeito estado. Observou todo o lugar e logo voltou a olhá-lo.- O que fazemos aqui? - perguntou receosa. Ele pegou um copo com água na cozinha e entregou a ela, que tomou em um único cole. Havia cansado de andar, e estava com sede, agradeceu devolvendo o copo, foi quando ele a olhou, agora viria a verdade.- Você realmente achou que eu queria apenas dar uma volta - ele riu sarcástico - Não é possível. Te observei rebolando na boate, o jeito que se insinuava para os rapazes, não acredito que não seja garota de programa - segurou-a pelo braço - Só alguém desse nível se oferece tanto - sorriu safado - Mas eu gostei, na hora fiquei louco para saber como seria tê-la em minha cama, como seria fazê-la mulher.- E por que eu iria para cama com você? - desafiou-o.- Eu não faria isso se fosse você. - encarou-a começando a ficar furioso.- Não tenho medo de você - ela olhou-o - E não irei transar com alguém como você.- Com certeza vai - ela negou com a cabeça - Nem que para isso eu tenha que dopá-la, ou drogá-la.- Você não seria capaz!- Já fui - ele esbravejou mostrando-lhe o copo onde a pouco ela havia a água, ela apenas deu um passo atrás, isso já começava a assustá-la. - Por isso eu lhe aconselho a me obedecer, ou senão, o negócio será pior. E mais doloroso. Ela sentiu vontade de chorar, sentiu repulsa por um momento, e logo sentiu-se ser puxada escadaria a cima, em direção a um quarto. O lugar fedia a mofo.- Eu não fiz nada demais, isso apenas a deixará mais... - ele procurou a palavra certa - Relaxada. Ele jogou-a sobre a cama mantendo seu corpo sobre o dela. Em um ato rápido se despiu, ficando nu em frente a ela, que estava imóvel, sem reação nenhuma.- Tire sua roupa - ele gritou. Ela estremeceu, odiava-se pelo simples fato de ter saído de casa naquela noite. Tirou o vestido tomara que caía preto que usava, e jogou-o sobre uma poltrona que havia no canto do quarto, tirou as sandálias e deixou-as largadas no chão, em seguida parou na frente dele.- Tire tudo - ela negou, não queria fazer isso - Agora! Pela primeira vez naquela noite ela realmente sentira medo do que poderia acontecer, sentiu os olhos aguarem, mas não se permitiu chorar, não ali, não na frente dele. Respirou fundo e lentamente levou as mãos até os colchetes do sutiã, desatando-o, fazendo a peça cair ao chão, deixando a mostra seus seios fartos. Pode ver como ele a desejava, o membro do homem já começava a ficar ereto, enquanto pedia por mais, queria ela completamente nua, ao seu dispor.- Não - ela disse ao vê-lo se aproximando, pegando-a no colo enquanto arrebentava-lhe a calcinha.- Eu não gosto de esperar - disse irritado - Quero vê-la pedindo por mim...- Isso não irá acontecer! - ela disse confiante. Mas não era verdade. Ela pode sentir seu corpo estremecer, começara a suar enquanto seus seios ficavam eretos, excitados, e sua feminilidade começara a ficar quente e úmida, pedindo por um contato.- Não há como negar - ele disse colando seu corpo ao dela - Seu corpo pede por um contato - introduziu um dedo na feminilidade dela, sentindo-a quente e úmida, pulsante. - Nem virgem você é mais, não vejo por que tanto alarde com uma simples transa. Amanhã tanto eu quanto você já teremos esquecido disso. Como se fosse tão fácil assim, porém aquela noite ela lembraria para o resto de sua vida.- Veja que maravilha - ele disse agarrando-lhe os seios - Eles clamam por meus toques, por meus beijos - disse apoçando-se deles.- Não! - ela tentara afastá-lo, mas fora em vão, ele não a soltaria.- Você quer isso tanto quanto eu - ele esbravejou enquanto oferecia-lhe sua masculinidade - Você sabe o que fazer. Ela negou, não chegaria a esse ponto.- Faça - ele ordenou.- Não! - ela respondeu.- Deixe que eu mostro como se faz isso... Ele deitou-a por cima de si, de modo que o rosto dela ficasse em contato direto com seu membro, enquanto ele chupava sua feminilidade. Ela conteu um gemido, ao sentir a língua quente em contato com sua feminilidade, sentiu seu corpo reagir de uma maneira diferente, e por mais que houvesse transado com outros homens, aquilo fora diferente. Não conseguiu conter o gemido preso em sua garganta, gemendo alto, insentivou-o a continuar.- Você realmente me quer - ele disse excitado - Agora já sabe o que fazer...- Eu não vou fazer isso!- A vai! - e com força, ele jogou o rosto dela contra seu membro, obrigando-a a chupá-lo. E por mais que ela apenas passasse a boca por aquela região, ele já se sentia nas nuvens. - Você realmente tem potencial, ainda mais para alguém que não sabia o que fazer... Sentindo que não poderia mais se conter, ele virou-a na cama, ficando sobre ela. Ajeitou-se sobre seu corpo, tocando-lhe a feminilidade com seu membro, ouvindo-a gemer baixo.- Agora vamos a melhor parte - ele disse abrindo-lhe as pernas, para poder penetrá-la.- Não... - ela rapidamente fechou as pernas.- Não ouse me desobedecer, será pior apenas para você - segurou-lhe as pernas posicionando-se, pronto para penetrá-la.- Não faça isso – ela implorou. Tarde demais. Mal terminou de falar e soltou um grito, ele a penetrou de forma rápida, fazendo-a gritar alto tamanha dor que sentira, ele dava investidas fortes e dolorosas, arrancando lágrimas dos olhos dela. Mas era isso que ele queria, queria vê-la sofrer, vê-la chorar, gritando, implorando para que ele parasse, e ele não pararia. Não tão cedo. Ela sentia o corpo começar a desfalecer, ficando fraca, ele também sentira, mas pouco lhe importava, apenas queria disfrutar do corpo dela, continuando as investidas, ela já suava e ofegava, sentia o ar faltar, se sentia mal, enquanto ele apenas disfrutava do sofrimento dela, coisa que o excitava ainda mais.- Pare - ela gritou - Por favor, pare... - sua voz foi ficando fraca - Por favor... Ele segurou-a pelo cabelo, fazendo-a olhar bem em seus olhos. Um arrepio percorreu o corpo dela, deixando-a ainda mais trêmula.- Não vou parar... Não até você seder, seu sofrimento me excita, mas confesso que seria uma coisa interressante ter nossos corpos numa - ele procurou a palavra - sintonia melhor.- Nunca!- Então eu vou lhe machucar ainda mais. Mais uma investida, agora foi fundo, ouvindo-a berrar ainda mais alto de dor.- Dói, não é? - com uma mão continuava a lhe segurar pelo cabelo, observando os olhos amedrontados de Dulce - Não sabe quanto me satisfaz te ver assim, no fundo do poço! Estas acaba Dulce Maria.- Por que você faz isso? - perguntou ela desesperada - Por que comigo?- Você não sabe, não é mesmo? - ele disse em tom de deboche - A garota mais desejada desde o primário, enquanto eu era apenas mais um aluno... Eu sempre te quis Dulce, sempre estive por perto, mas você nunca me notou, quer dizer, quando notou já era tarde demais. Tirou seu membro da feminilidade dela, virando-a de costas, fazendo-a cair de barriga, e subindo em suas pernas logo em seguida, impedindo-a de chutá-lo.- Ai não!- Aqui sim - disse esfregando seu membro sobre a bunda dela - Você apenas pisa nas pessoas, e isso é para você aprender! E assim, a penentrou, agora naquela região sensível, soltou o cabelo dela, pondo as duas mãos ao redor de seu quadril, deslizando-a sobre seu membro, ouvindo o choro dela cada vez mais alto, ela soluçava, e ele apenas se deliciava com isso. O resto da noite correu assim, de todas as posições possíveis, ele foi fundo, queria machucá-la e conseguiu. Quando seu relógio de pulso apitou, já eram quase seis da manhã. Seu membro estava na bunda dela enquanto seus dedos brincavam com sua feminilidade, ela já não fazia nada, apenas soluçava, sem forças para outra coisa, estava acabada, sentia-se mais fraca que nunca, não conseguiria nem ao menos levantar dali.- Daqui você não vai sair - ele avisou - Alguém lhe trara comida - observou-a bem - Também acredito que por mais que você quisesse, não conseguiria sair, está acabada.- Você acabou comigo.- Acabei? - disse cinico - Eu não acho, até que foi... proveitoso! Sabe? Isso mereceria uma foto, todos morreriam de inveja ao ver o que fiz, por quanto tempo fiz, com a maior vadia do colégio.- Seu canalha - tentou levantar-se para dar-lhe um tapa na cara, mas seu corpo não reagia, não se movia - Eu vou te matar!- Acho mais fácil eu te matar primeiro - ameaçou-a - Mas seria uma pena, a partir de agora, você será minha, meu objeto de... distração! A partir de agora Dulce Maria morreu para todos! E depois daquele dia, ninguém além dele teve noticias sobre Dulce Maria, ele a tirou de lá, levando-a para um lugar mais afastado, uma grande casa no interior, tudo que alguém desejaria, durante o dia muito luxo, porém dentre as condições que ele lhe impôs, havia mudado seu nome e seu visual, e agora só andava com algum guarda-costas, poderia fazer o que quisesse durante o dia, e quando a noite chegava, ela seria sua escrava de sexo, dali para sempre. FIM
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Autor(a): thyssss
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