Fanfic:  De Janeiro A Janeiro - Herroni | Tema: Rebelde, Herroni, Maite Perroni y Alfonso Herrera

Um silêncio foi feito, só se ouvia a porta do hospital se abrindo com toda a pressa, o salto de Dulce batendo desesperadamente no chão e sua respiração acelerada junto com a de seu marido, correndo até a recepção.

“Por favor, nós queríamos notícias de Maite Perroni e Alfonso Herrera.” Ela disse tentando manter a calma.

“Eles deram entrada juntos?”

“Não, mas queremos notícias dos dois.” Christopher respondeu aparentemente cansado, já passava das três da manhã.

A recepcionista começou a procurar sem pressa no computador, ela mascava um chiclete e parecia querer estar em qualquer outro lugar, menos ali. “Ambos estão em cirurgia, vocês podem esperar na sala de espera do oitavo andar.”

[...]

Mais quatro horas se passaram, o dia começara a amanhecer e estavam todos na sala de espera, Harry ofereceu um café para Anahi que apenas negou com um embrulho no estômago, ela não foi autorizada a acompanhar a cirurgia da amiga.

Um cirurgião apareceu e novamente o coração de todos acelerou, era o médico de Maite, D. Juan.

“A cirurgia foi um sucesso.” Ele sorriu após um momento de tensão. Todos respiraram aliviados. “Ela ainda está anestesiada, não tivemos muitas complicações, ela deve acordar em breve.”

“Muito obrigada, Doutor.” A mãe de Maite sorriu agradecida.

“Não há de quê. Bom, a enfermeira vai guiar vocês assim que ela estiver no quarto. Tenham um bom dia.”

Do outro lado do corredor estava a família de Poncho torcendo para que também tivessem uma notícia boa, a mãe dele queria tanto que o filho estivesse ali comemorando a conquista de alguém que ele gostava tanto. Por qual motivo a vida tinha que ser tão cruel?

[...]

“Eu não aguento mais essa tortura.” Nina confessou a Ian. Ela estava em casa com ele, Lucca e Alice, já havia muitas pessoas no hospital. “Eu sempre fui tão rival do meu irmão, achava que ele tinha mais atenção em tudo, até tentava ser rebelde como ele pra ver se eu recebia essa atenção. Mas agora... Tudo parece tão fútil, a nossa vida não é nada mas ao mesmo tempo é tudo de importante, você entende?”

“Entendo, mas você não tem que se culpar, não é culpa sua. O que você tem que fazer é refletir e fazer o máximo para que seja diferente quando ele melhorar.”

“As coisas parecem tão simples para você.”

Ian respirou fundo, as coisas para ele eram mais complicadas que do que ela pensava, principalmente as coisas do coração, ele calou-se e ela percebeu.

“O que foi?”

“Nada.”

“Ian, você ficou estranho do nada.”

“As coisas não são tão simples.” Ele a fitou diretamente. “Eu guardo tanta coisa aqui dentro.”

“Tipo?” Nina arqueou uma sobrancelha.

“Tipo você, eu te amo.”

[...]

Já era de tarde quando Maite ficou completamente lúcida e livre das anestesias. Ela não podia falar muito, mas murmurava levemente algumas coisas. Dulce e Anahi estavam com ela no quarto, contavam sobre as mensagens de força que ela recebera, sobre os desenhos que seus irmãos tinham feito, sobre Alice e assim a distraiam.

Mas o que mais temiam, aconteceu. Maite reuniu todas as poucas forças e perguntou sobre aquilo que suas amigas nem citaram o nome. “On... On... Onde está o Poncho?”