Fanfic: Pelo o que eu sei da vida | Tema: Drama, Novela
A segunda-feira irradiava um sol maravilhoso e uma brisa acalentadora da grande cidade, Lameque chegou muito cedo, poucos alunos tinham chegado ainda, ficou encostado numa árvore, em pé, fumando um cigarro e esperando os portões do prédio se abrirem, a escola era enorme, mas ele estava muito estressado para caminhar pelo gramado para explorar.
De acordo com os minutos, a bituca ia aparecendo e os alunos também. Ele percebou o nariz empinado na maioria dos jovens iniciantes na vida, e isso o causou um pouco de frustração, mas ele já estava conformado que seria assim.
O sinal tocou, e exatamente na hora que toca, Carol desce da Mercedes do seu pai, sempre pontualíssima, parecia ter um brilho a mais do que todas as garotas da escola, talvez pelo fato dela ser diferente de todas, se destacar pela sua simplicidade e humildade, coisa rara naquele lugar. Usava um óculos escuros italiano caríssimo e a farda branca sem nenhuma falha, perfeita. Os cabelos escovados, não tinha um fora do lugar, os dentes mais brancos que sua blusa, o corpo escultural e proporcional a sua idade, uma verdadeira ninfeta. Numa mão os livros que usaria até as 13h00 e na outra, a bolsa novinha e importada.
Chamou a atenção de Lameque. Ele a encarou mas não sabe se ela o olhava de votla por causa dos óculos escuros, passou como um foguete, direto para dentro do prédio e para a sala, sempre era uma das primeiras a chegar na sala, pois os outros ou ficavam no corredor conversando, ou do lado de fora, deitados na grama.
Lameque fica 10 segundos parado olhando pra ela, onde ela ia, observou ela subindo as escadas, e ficou a fitando até perder ela de vista no mar de alunos no corredor, mas aí acordou do seu transe quando o cigarro queimou seu dedo e ele largou-o no chão e entrou no prédio para conhecer sua sala.
Carol na sala de aula senta na frente e em seguida chega Bella.
-Oi, bom dia. E aí dormiu bem?
-Dormi sim Bella. Estou ansiosa para conhecer os alunos bolsistas.
-Já vim alguns espalhados por aí, todos por fora de tudo, kkk confesso que dá um pouco de pena, a escola está mais cheia.
-Eu tenho pena deles. A galera não fala com eles, parece que tem medo de pegarem alguma doença. Aff
-Pois é Carol.
-Eu sempre gostei de fazer amizade com os bolsistas, no geral a maioria são legais, se lembra dos irmãos rockeiros que a gente andou com eles no primeiro ano?
-kkkkkkkkkkkkkk, me lembro, ai que saudade deles! Eu ria muito!
Lameque entrou na sua sala e viu Carol na primeira fila, agora sim eles trocaram olhares, e ele foi pro fundão da sala e viajou em seus pensamentos.
``Que menina mais bela, será que ela é só bela em aparência ou ela é igual a maioria das meninas dessa escola? Acho que seria perfeição demais ser bela e simpática.... será que devo arriscar falar com ela no intervalo das aulas? Digo que estou perdido e preciso de instruções, já é um pretexto pra puxar assunto com ela.``
Ninguém sentou do seu lado por causa de seu cheiro de cigarro.
As aulas começavam impreterívelmente as 07h30, cada aula durava uma hora, o intervalo era as 09h30 e durava meia hora, tinhamos aula até as 13h.
Quando o intervalo tocou as 09h30, ela saiu da sala com três meninas ao redor dela e mais dois meninos na cola, não dando nem oportunidade de eu pensar em falar com ela.
Frustrado, fui para o lado de fora do prédio, me sentei na grama debaixo da árvore e fumei outro cigarro de menta. Mas dessa vez fui pertubado por dois caras, mais fortes que eu, mas não mais altos.
Erick: Hey boy, você sabia que não pode fumar aqui?
-Não, e quem são vocês?
Erick: você entrou hoje aqui, não foi?
-Sim, por que?
Gabriel:Já era de se esperar. Um necessitado drogado.
-Ei, me respeita que eu não conheço você. Beleza, se não quiser levar um soco.
Erick: Tenta boyzinho, Apaga esse cigarro.
-Vem apagar. Eu não vou parar de fumar, você não é nenhum fiscal nem segurança da escola, você é apenas um aluno de merda igual a mim, obrigado por avisar que aqui não é permitido fumar, mas se quiser que eu apague o cigarro, vá chamar alguém competente para vir mandar eu apagar.
Quando terminei de falar, o filho da putä deu um tapa no meu rosto que o cigarro foi parar bem longe, no mesmo segundo não exitei e dei um soco na cara dele e o outro amigo dele partiu pra cima de mim, e socou minha barriga, os dois me seguraram e começaram a me bater, eu consegui me desvencilhar e acertei um soco no outro amigo dele, mas me derrubaram e me socaram no rosto no chão, demorou cerca de 10 segundos para aparecem seguranças e apartarem a briga e nos levarem para a direção.
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Autor(a): LucasC
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