Fanfics Brasil - 14 - Nojento Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA

Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy


Capítulo: 14 - Nojento

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Hoje não sei o que me deu. Mas vou fazer uma mini maratona e esperarei ansiosamente os comentários.. 




 


Ela dirigiu pela estrada ao redor da praia indo para um lado pouco habitado da cidade no final da praia perto da floresta. Dulce estacionou o carro e então desceu sendo seguida por Christopher, ela foi para a traseira da picape e ergueu a lona preta que a cobria, Christopher se sentiu meio idiota por não ter visto a lona antes, estava tão empolgado por sair com Dulce que qualquer pequeno detalhe lhe passava despercebido. Ela pegou na traseira uma mala vermelha e cinza de tamanho médio e com formato de caixa e entregou a ele, depois pegou duas varas de pescar e sorriu animada, então ficou um tanto óbvio o que eles fariam. Andaram juntos até o pequeno píer, junto a costa onde tinham algumas estacas de madeira tinham pequenos barcos e canoas, ali era o lugar de onde os moradores pescavam. O clima fresco e céu aberto sem sol fariam da tarde um momento agradável, ela deixou as varas em pé apoiadas no corrimão de segurança do píer e pegou a mala da mão dele.


— Vamos fazer uma atividade típica dos moradores de Forks, principalmente meu pai. — ela sorriu. — Eu até te levaria para pescar no barco, mas antes eu teria que pedir permissão pro meu pai, ele adora os barcos dele.


— Quantos barcos ele tem?


— Aquele pequeno, que na verdade é uma traineira. — apontou para um barco preso ao píer. — Aquele é o com motor, o que ele usa normalmente para pescar com Billy. Mas amarrado ali no inicio da floresta tem uma canoa com remos para caso desse estar quebrado, meu pai adora pesca.


— E você herdou o gosto dele?


— Na verdade não, faço apenas quando não tenho mais nada pra fazer. — disse sorrindo e ele riu.


Dul abaixou-se e abriu a mala tirando de dentro de uma das divisórias um pequeno pote. Abriu a tampa e mostrou para ele com um sorriso animado, várias minhocas enormes e vivas. Ele grunhiu de nojo fazendo-a gargalhar.


— São minhocas, o que foi? — ela perguntou mexendo nelas com o indicador.


— É nojento e você está pegando-as com a mão Dul. Mulheres não tinham que ter nojo disso?


— Só se for as mulheres de Nova York, eu não vejo problema algum em segurar minhocas. Segura o pote aqui pra que eu coloque uma minhoca no anzol, vai ser nossa isca. — ela esticou o pote para ele. — Vai Christopher, elas não vão voar do pote na sua cara, segura.


Por fim, relutante, ele pegou e Dul pegou uma minhoca e depois sua vara, com cuidado espetou a minhoca no anzol e fez o mesmo com a outra, deixando-as prontas para pescar. Pegou e guardou o pote dentro da mala novamente, entregou uma das varas ao Christopher.


— Esse não é seu típico fim de semana né? Você já pescou uma fez na vida? — ela perguntou com humor.


— Aquelas pescas em festinhas de crianças com peixes de plástico em caixa de terra vale?


— Deus, como você é urbano. — ela deu uma gargalhada e sorriu zombeteira. — Você sabe pescar?


— Ah Dul, deixa disso vai, não deve ser tão difícil. É só colocar a isca no anzol e você já fez, joga no mar e segura a vara, não pode ser tão difícil. — ele olhou alguns segundos para a vara e depois lançou a linha na água, a isca afundou e ele sorriu para Dul. — Como estou indo?


— Pescar não é simplesmente jogar a isca na água e rezar para um peixe morder, forasteiro. Você tem que conhecer o lugar que está pescando, conhecer a profundidade e os peixes do lugar para assim saber como jogar a isca e qual a isca adequada para atrair os peixes do local. É todo um ritual para os moradores, do jeito que você fala poderia ofender os adoradores da pescaria.


— Hum... E por que você escolheu minhocas como isca?


— Porque essas minhocas foram de graça, eu sou uma ótima caçadora de minhocas embaixo dos troncos da floresta. Era isso ou gastar meu dinheiro comprado camarões ou peixes pequenos!


Ele gargalhou e bateu de leve com o braço no dela, então ela se preparou para jogar a isca dela no mar e graciosamente o fez. Segurou a vara na altura do ombro e lançou a linha ao mar, por erguer mais a mão a dela foi a vários metros de distância da do Christopher. Sorriu vitoriosa.


— Essa é a diversão de vocês? Isso parece tão... Chato. Ficar em pé esperando que um peixe morda uma minhoca para puxarmos o peixe. — ele resmungou.


— Você pode sentar. — sorriu. — E o que você faz nos fim de semanas em Manhattan?


— Coisas animadas. Posso sair com meus amigos, dançar e beber. Ou então ir ao Central Park, sentar junto a uma árvore bebendo algo. Manhattan não é tão ruim assim.


Ela arqueou a sobrancelha desconfiada, era óbvio que essa era a diversão dele.


— Eu ainda prefiro a minha pequena Forks.


— Eu gosto daqui, mas...


Foi interrompido por um puxão na sua vara de pescar que fez suas atenções se virarem para ela. Tinha algo puxando sua vara para o fundo do mar, estava se envergando. Olhou para Dul meio que sem saber o que fazer, pedindo socorro com os olhos.


— Puxa Christopher, algum peixe mordeu a isca! — ela exclamou e ele começou a puxar a vara, desajeitado, ela riu. — Não puxa só a vara, puxa o molinete.


— Que?! — arregalou os olhos sentindo ser ainda mais puxado.


— Gira o molinete para dentro para puxar a linha e assim o peixe, vamos. Puxa! — ela riu.


— Eu juro que puxaria se soubesse do que você está falando, o que é moli-essa-coisa-aí. Por deus Dulce, eu nunca fiz isso na vida! — ele disse nervoso sendo puxado pelo peixe. — É um peixe ou uma Sereia? Que coisa forte!


Dul ria do seu desespero e foi a ajudá-lo. Apontou para o molinete dele, segurou a vara com uma das mãos e guiou a outra dele até o molinete e ajudou que girasse.


— Mantenha a linha esticada e girando o molinete! — mandou autoritária.


— Eu estou tentando, mas parece que estou pescando a própria Moby Dick!


Em menos de um minuto o peixe surgiu na superfície, era médio e acinzentado. Christopher assustou-se com ele e deu quase um grito pulando para trás, Dul não conseguia parar de rir da cena e Christophera acompanhava em alguns momentos. Ela mandou que ele continuasse a fazer e que trouxesse para mais perto do píer, então pegou uma rede, e com habilidade, se inclinou para a água e conseguiu colocar o peixe dentro da rede. Christopher finalmente parou de rodar nervosamente o molinete e viu Dul virar a rede fazendo o peixe cair no chão do píer debatendo-se.


— O que você vai fazer com esse peixe? — ele perguntou meio ofegante.


— Já cansou? Foi apenas um peixe. — ela ria mexendo no peixe.


Dul segurava o corpo do peixe tentando firmá-lo do chão e sua outra mão foi em sua boca, de encontro ao anzol. Ergueu a cabeça para ver a expressão de Christopher e não pude controlar a gargalhada com o nojo estampado em seu rosto. Dul viu o sangue em sua mão, mas continuou e com cuidado foi retirando o anzol enquanto sentia a cauda dele golpeando o dorso de sua mão. O peixe era pequeno, mas era agitado e estranhamente forte. Conseguiu tirar o anzol e ficou em pé mostrando o peixe para Christopher.


— Quer segurá-lo e tirar uma foto? — perguntou risonha.


— Essa foi uma das cenas mais... nojentas que já presenciei. Nem sei se vou conseguir comer peixe novamente depois dessa, foi... Nojento. — ele disse ainda franzindo o nariz tentando não olhar para o peixe ensangüentado se debatendo na mão dela.


— Fresco! — disse rindo e se aproximou da ponta do píer jogando o peixe no mar novamente, ele mergulhou desaparecendo. Agachou-se ali mesmo e tirou o sangue da mão com a água do mar, depois andou até a bolsa e secou-se em uma toalha.


— O que? — ele estava perplexo. — Por que você jogou de volta na água? Todo esse trabalho para nada?


— Eu pesco por diversão, não para matar peixinhos. Só pescamos aquilo que vamos comer ou vender para garantir nosso sustento, é algo da comunidade, quase um trato.


— Por quê? São só peixes! — Christopher disse com desdém.


Dul que andava até a mala, parou e virou-se para ele inclinando a cabeça.


— Tá, mas são seres vivos, é crueldade. Pegar um peixe pra matar a fome ou vender e conseguir o sustento da família é aceitável, agora por pura diversão? É cruel, Uckermann.


— Peixes!


— Você nunca viu Nemo? Como você pode ser tão sem coração? — ela se aproximou dele. — Você ia gostar que alguém tentasse te pegar ou comer por pura diversão?


— Que?! — riu, levando aquilo na malicia. Dul se esticou, puxou seu braço e o mordeu com força. — Au, sua louca, tá chega!


— Tá vendo, você não ia gostar!


— Nossa, você sabe como convencer alguém a pensar como você, não é? Você é bem persuasiva! — falou ironicamente e riu.


— É um dom. Então se eu continuasse com aquele peixe teria que fazê-lo e comê-lo, daria para uns dois filés então provavelmente teria que dividir com você, então melhor deixarmos o peixe viver e nos pouparmos de todo esse sofrimento.


— Diversão? Eu realmente não vejo como alguém se diverte fazendo isso. É horrível e nojento! E seria tão ruim assim dividir um peixe comigo?


— Você é urbano demais. Pode ter certeza que a maioria das pessoas acharia entediante a sua idéia de se divertir sentado em uma árvore lendo e bebendo. — disse com desdém e sorriu. — E não, não seria ruim, mas podemos dividir um peixe no restaurante da Ninel


— Você acha entediante?


— Até que não, adoro ler. Mas agora chega, eu aceitei um passeio e essa conversa já está ficando pessoal demais.


— Eu estou adorando! — Christopher disse sorrindo.


Ela sorriu em silêncio, abaixou-se junto à mala para pegar outra isca. Infelizmente eu também, esse é o problema. – concluiu mentalmente.


Ficaram mais um tempo “brincando” de pescar, já que não ficariam com nenhum peixe que pegavam e fizeram planos de andar de barco na próxima, ela até brincou que a lista de coisas que tinha que fazer com ele crescia a cada simples passeios que faziam, então era melhor parar. Depois juntaram as coisas e voltaram para a picape cheirando a peixe, Dul gargalhava a cada careta e resmungo dele.


— Apesar de tudo, as cenas mais nojentas da minha vida e esse cheiro de peixe, eu me diverti. — ele comentou sorrindo dentro da picape.


— Apesar de toda a sua frescura e resmungos, eu me diverti. Foi uma das tardes mais legais e engraçadas que vivi. Até que para um forasteiro idiota você até que é legal.


— Vou considerar isso como um elogio. E sabe que para uma nativa inocente você é muito irritante.


Sorriam em companheirismo e sintonia. Ela riu novamente e continuou dirigindo de volta a cidade.



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Autor(a): vondyt

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 665



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  • janaynafarias Postado em 27/12/2016 - 16:23:53

    Amoreeeee!!!! Sei q essa fic já acabou. Mas eu amei ela! Qdo eu salvei ela e comecei a ler,me apaixonei d cara! *_* ela é apaixonante,viciante,divertida e auuuu fez eu chorar pra caramba! Nossa q fic foi essa meu amor! Espero encontra outras suas amore ;) parabéns pela ótima adaptação ;) q venham outras pela frente amore! Xero e bjos!!!! 😉

  • vondyt Postado em 30/07/2016 - 13:23:38

    Mentira que já fez um ano

  • taina_vondy Postado em 25/04/2016 - 11:15:17

    perfeita ...fanfic perfeita... ..chorei.rir.muito bom

  • SiempreTú❤∞ Postado em 03/02/2016 - 03:42:46

    C.A.R.A.Y chorei LITROS com essa fic #melhorfanficeveeeerrr

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:59:36

    Essa fanfic foi perfeita *-* acho até que vou reler porque to com maior saudade dela

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 14:20:35

    Fanfic linda!

  • jucinairaespozani Postado em 15/09/2015 - 03:15:21

    Essa foi uma das fics mas incríveis que tive o prazer de ler, vou imprimir e dar pra minha mãe ler foi perfeita.

  • giihficsvondy Postado em 27/08/2015 - 13:16:00

    Posso postar essa fanfic na minha pagina?

  • wermelinnger Postado em 14/07/2015 - 14:33:06

    estou aguardando a proxima temporada. abraços!!!!!!!!! ps.: se vira

  • nanda_ucker Postado em 14/07/2015 - 00:52:59

    Ai eu peço mil desculpas por não ter comentado esses capítulos, é que fazia um tempo que ñ entrava no FBF. Amei a fic amei tuddooooooooooo até agora to chorando lendo e relendo os capítulos todinhos


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