Fanfics Brasil - 20 - Alexandra [Part. 2 - Fim] Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA

Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy


Capítulo: 20 - Alexandra [Part. 2 - Fim]

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Então saiu da casa bufando de ódio e batendo a porta.


 


— E foram minhas últimas palavras para o meu pai. — Christopher disse após contar toda a cena detalhadamente para Dul. Cada frase, os gritos, tudo. Ela escutava tudo com um aparto no peito. Não era fácil ver o seu turista idiota chorando. Colocou a mão sobre o joelho dele e apertou. — Depois da briga eu sai com muito ódio, peguei meu carro e fui para uma balada, onde passei a madrugada toda bebendo e dançando com umas garotas, de lá eu fui para uma apartamento de uma... Amiga e ficamos conversando.


— Sério? — Dul perguntou cética.


— Não. — ele riu com o quanto aquilo ficou patético. — Era uma amiga de longa data, Belinda, mas ficamos fazendo muito mais que conversar, se é que você me entende. Eu não estava com muita vontade de voltar pra casa e ter outra briga com o Victor, então dormi lá mesmo. Acordamos no dia seguinte por volta das onze da manhã, ela viu que tinha várias ligações perdidas e mensagens de voz da Anahi no meu celular, mas eu não dei a mínima. Disse fod/a-se e passamos a tarde juntos. Quando eu sai de lá eram cinco da tarde, por fim abri uma das mensagens da Anahi, vários palavrões e um tom muito agressivo dizendo pra eu ligar pra ela, mas quando tentei o celular estava desligado. Fui para casa e a empregada me disse que algo tinha acontecido com o meu pai e me deu o endereço do hospital. Eu ainda estava cheirando a balada e bebida, nem tomei banho, fui para o hospital. Anahi estava no corredor com o Poncho, que na época era apenas um melhor amigo, e chorando.


 


Christopher não tinha idéia do que estava acontecendo, mas não estava gostando nenhum pouco. Anahi estava em pé com o peito no peito de Poncho que estava na sua frente lhe abraçando. Christopher se aproximou sem entender nada.


— Anahi, o que aconteceu? — perguntou hesitante. Annie lhe encarou com o rosto todo molhando e levemente inchado, saiu dos braços do Poncho e foi para o peito de Christopher, lhe dando vários socos com força.


— Seu desgraçado, o que você fez com o meu pai? Filho da put/a, maldito, é o meu pai!!! — disse alto e com ódio, batendo ainda mais.


— Calma Annie, se acalme. — Poncho a puxou tentando a controlar, Annie virou o corpo e voltou a afundar o rosto no peito dele.


— Mas o que... Eu não fiz nada com o Victor, o que aconteceu? — perguntou confuso.


— Ele sofreu um ataque cardíaco — Poncho respondeu por Anahi, que chorou ainda mais alto lembrando do que tinha acontecido, e a apertou contra seu peito. — Ele está na UTI em estado grave.


O chão sob os pés de Christopher sumiu, ele não conseguiu dizer nada. Anahi enxugou o rosto e foi sozinha, deixando Christopher explicar toda a história ao irmão. Victor tinha sido encontrado por Anahi de manhã, desmaiado no chão com a mão no peito; não tinha empregados na casa na hora então ninguém pode o socorrer. Explicou que de acordo com os médicos o ataque tinha ocorrido a noite ou pela madrugada, e a demora ao resgate e atendimento tinha agravado ainda mais uma situação crítica e o caso era de vida ou morte. Christopher engoliu seco lembrando de Victor apertando o peito, tinha sido sua culpa. Não falou uma palavra, mas sabia que era sua culpa. Anahi não lhe encarava, apenas chorava junto ao peito de Poncho, Christopher sentou-se no banco esperando noticias junto com eles e se culpando pelo que acontecera.


Uma hora se passou e o médico saiu da UTI sem expressão alguma no rosto. E tudo que disse foi: Eu sinto muito, fizemos o possível. Anahi quase caiu de joelhos chorando, mas Poncho a segurou e a abraçou com força. Christopher mal acreditava, arregalou os olhos e pediu para que o médico explicasse. O coração fora muito prejudicado pelo infarto e um edema agudo no pulmão só piorou a situação, por mais que tentassem reanimá-lo Victor não resistira. O médico disse que uma funcionária do hospital ajudaria com os preparativos e foi embora. Anahi parou de chorar e virou-se para Christopher, estava séria e com raiva nos olhos, lhe apontou o dedo.


— Foi sua culpa, não foi?


— Anahi... — ele não sabia o que dizer, se sentia culpado realmente.


— Você brigou com o papai, você sempre foi egoísta. Sabia que ele tinha a saúde frágil e mesmo assim brigou com ele, não se importou que ele era a minha família e o quanto eu o amava, só se preocupava com você mesmo!


— Anahi, você está nervosa, vem.


— ME SOLTA PONCHO! — gritou. — Me escuta Christopher, eu nunca vou te perdoar, nunca! NUNCA VOU TE PERDOAR, DESGRAÇADO.


E Poncho a puxou para longe de Christopher, deixando o sozinho no meio do corredor. E ele chorou. Chorou sozinho com a própria culpa e remorso.


 


— Depois disso eu e Anahi não nos falamos mais. Era tudo por meio do Poncho ou pelos advogados do escritório do Victor, que estavam como nossos advogados. Ela me acusava e eu não tirava o direito dela, no enterro ela nem olhou na minha cara. Eu passei dois meses correndo atrás dela, tentando ligar e conversar, me explicar, mas ela não queria. Eu recusei minha parte na herança, não me sintia no direito de ficar com um centavo do Victor e assim Anahi herdou tudo, um ano depois voltamos a nos falar. Ela precisava de um tempo e eu dei isso a ela, um ano depois ela foi no meu apartamento, que eu tinha alugado com o pouco dinheiro que ganhava com uns bicos, e me abraçou chorando. E eu chorei também. Lhe implorei pelo perdão e disse que não queria ter feito nada, ela apenas me abraçou e disse que sabia, que não me culpava por nada, iria acontecer de um jeito ou de outro. Desde então eu e ela somos muito próximos. E por isso eu tenho medo de ser uma decepção pra ela, entende? Anahi sempre esteve no meu lado e me apoiou, acreditou e apostou em mim, esse livro só está acontecendo por causa dela. Eu amo ela com todas as minhas forças. Eu quero mostrar que sou mais do que o moleque irresponsável que meu pai achava que eu era, mas eu sei que eu sou isso entende? — olhou para Dul com os olhos cheios de lágrimas. — Eu matei meu pai, fui tudo que ele repudiava... Eu não queria. Eu só queria... Eu só queria ser eu mesmo. Eu só queria poder fazer minhas escolhas livremente. Eu sei que não sou um cara mais certinho do mundo, mas eu só virei... Isso, pra poder me olhar no espelho e dizer “sou assim pelas minhas escolhas, porque eu quis e eu sou livre pra escolher”.


— Você não matou ninguém, aconteceu.


— Mas se eu tivesse ficado, não tivéssemos brigado...


— Ei, cala a boca, forasteiro idiota. — Dul disse docemente sorrindo, ergueu a mão e acariciou o rosto dele, enxugando uma lágrima que escorria lentamente. — Não temos controle de tudo, simplesmente aconteceu. De um jeito ou de outro aconteceria, era a hora dele. Não é errado lutar pelo que acreditamos e foi isso que você fez, lutou pelo que queria. O errado e abaixarmos a cabeça e dizer apenas “sim, senhor” para tudo. Você foi forte por lutar por sua felicidade mesmo contra tudo e todos.


— E nada do que eu disse agora faz com que você tenha nojo de mim? — ele perguntou com medo. Estava tão frágil perto dela, se sentia uma criança novamente. Uma criança que não queria ser abandonada.


— Nenhum pouco. Eu tenho orgulho de você e de conhecer você, de verdade! Você é muito mais do que deixa aparentar, muito mais do que eu pensava. Você é mais do que esse belo rosto e corpo escultural, que seduz. — riu e tocou o peito dele, sobre o coração. — Você é isso. Seu coração! E ele é grande e cheio de sentimentos bons, guardados, mas bons.


— A culpa as vezes tenta me tocar e é por isso que sou assim, festeiro e fujo dos sentimentos, quando não envolvemos sentimentos as decepções são menores.


— Eu te entendo e é por isso que eu sou assim também. Você não queria saber por que eu fujo? É por isso te evito com tanta firmeza, porque eu não quero me machucar. Não quero me envolver.


— Tem uma história por trás disso tudo, não é? — Christopher perguntou após passar a mão no rosto.


— Tem! Acho que ambos temos capítulos tristes em nossas vidas. O meu modo de me proteger foi me fechando no meu mundo e o seu foi se jogando no mundo, mas com o seu mundo interno totalmente fechado. Eu parei e você continuou.


— Você vai ter que me contar sua história, para ficarmos quites.


— Qualquer dia. Talvez.


— Posso te pedir um abraço, Dul? — ele pediu baixo.


http://www.youtube.com/watch?v=5IWi7LOZ7S8


Ai já era - Jorge e Mateus


Dul hesitou, mas ficou em pé limpando a areia do bumbum e abriu os braços, sorrindo. Christopher sorriu e ficou pé junto, a abraçou. Seus peitos se encontraram e cada um podia sentir a respiração do outro, ela encostou o rosto no peito dele e deixou o rosto dele pousar em seus cabelos, ele respirou fundo sentindo o delicioso cheiro do xampu de morango, e assim ficaram.


A noite já estava totalmente sobre Forks, o tempo passara tão rápido que eles nem perceberam. Em pouco tempo seria 00:00. E faria duas semanas que Christopher estava ali. E lhe sobraria duas semanas ali. Andavam lado a lado pela areia da praia, Christopher contara a Dul que tinha ido para Forks sem avisar a ninguém, totalmente se jogando na louca.


— Eu queria ser mais como você. Fazer o que tenho vontade, sem pensar nas conseqüências, aproveitar sem medo e vergonha. Eu queria realmente. — Dul disse ao parar de andar, virou o rosto para o mar.


— E por que não faz? Eu sou assim porque eu quero. Você é seu próprio limite e juiz, ninguém mais pode te julgar. Então faça o que te dar vontade. Falta muito poucos minutos para eu fazer duas semanas em Forks e eu vim pra cá totalmente me jogando, sem ter o que esperar e encontrei você, nem sempre se arriscar é ruim. Agora, o que você tem vontade de fazer?


— Hum, não sei... — ela riu.


— Não tem ninguém olhando, apenas nós dois e a lua. O céu é o seu limite! — Christopher disse abrindo os braços, ela lhe olhou sorrindo. — Esqueça seu passado, seus medos, suas dores, marcas, tudo. Liberte-se! Faça o que quiser.


— O que eu quiser? — perguntou sussurrando e se aproximou dele, Christopher assentiu.


E aí já era é hora de se entregar, o amor não espera, só deixa o tempo passar.


Ela por fim se calou e se aproximou ainda mais. Ergueu uma das mãos lentamente alcançando o rosto dele, acariciou lentamente sentindo a leve e macia camada de barba sob seus dedos e olhos tão conectados ao dele que tudo que acontecesse ao redor de ambos passaria despercebido. A diferença de altura em nada atrapalhou, ela ficou um pouco na ponta dos pés e ele abaixou a cabeça, aproximando seus rostos, primeiro os narizes se roçaram, até seus lábios se tocaram pela primeira vez, ele lhe beijou apenas o lábio inferior.


— Eu vou me arrepender tanto disso. — Dul sussurrou ainda com os olhos fechados, segurando o rosto do Christopher entre as mãos e sentindo as mãos dele em sua cintura. E então puxou seu rosto para perto e colou seus lábios aos dele outra vez.


Foi tão lento que parecia ter durado uma eternidade, ele afastou o lábio levemente e voltou a colá-los com mais vontade. Sem sininhos tocando, anjinhos cantando, fogos de artifício e chuvas de balões em formato de coração. Mas era tão mágico quanto, mas sem todo o conto de fadas da Disney, apenas os dois, a luz do luar e o barulho das ondas. O estômago de Dul se revirava e a boca de uma pessoa nunca foi tão macia quanto a de Christopher. Os lábios dele se pressionaram contra os dela até que ela cedeu espaço os abrindo para que sua língua conseguisse adentrar naquela boca, então ela sentiu seu hálito quente e delicioso. Foi o suficiente. Ela se desligou do mundo e se ligou totalmente ao Christopher. E a aquele momento.


E fica pro coração a missão de avisar, e o meu tá dando sinal e tá querendo te amar!


 




 


Coloquei aparelho hoje e cara, não ta doendo nada.. as pessoas falam que dói pra c**** mas eu não estou sentindo nada, assim , o que eu imaginava. E eu queria sentir. Sou masoquista, eu sei.. Coloquei apenas encima `-` 


 


 


Cooooooooooooooooomeeeeeeeenteeeeeem




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Autor(a): vondyt

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

(Terça-Feira.)  Dul acordou no dia seguinte cedo demais, na verdade não tinha dormido bem. Tinha ficando se revirando na cama por horas, sem encontrar uma posição confortável ou o sono, até adormecer e mesmo assim sem parar de pensar no que havia acontecido antes. Sentou na cama mexendo nos cabelos bagunçados, com o jo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 665



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  • janaynafarias Postado em 27/12/2016 - 16:23:53

    Amoreeeee!!!! Sei q essa fic já acabou. Mas eu amei ela! Qdo eu salvei ela e comecei a ler,me apaixonei d cara! *_* ela é apaixonante,viciante,divertida e auuuu fez eu chorar pra caramba! Nossa q fic foi essa meu amor! Espero encontra outras suas amore ;) parabéns pela ótima adaptação ;) q venham outras pela frente amore! Xero e bjos!!!! 😉

  • vondyt Postado em 30/07/2016 - 13:23:38

    Mentira que já fez um ano

  • taina_vondy Postado em 25/04/2016 - 11:15:17

    perfeita ...fanfic perfeita... ..chorei.rir.muito bom

  • SiempreTú❤∞ Postado em 03/02/2016 - 03:42:46

    C.A.R.A.Y chorei LITROS com essa fic #melhorfanficeveeeerrr

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:59:36

    Essa fanfic foi perfeita *-* acho até que vou reler porque to com maior saudade dela

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 14:20:35

    Fanfic linda!

  • jucinairaespozani Postado em 15/09/2015 - 03:15:21

    Essa foi uma das fics mas incríveis que tive o prazer de ler, vou imprimir e dar pra minha mãe ler foi perfeita.

  • giihficsvondy Postado em 27/08/2015 - 13:16:00

    Posso postar essa fanfic na minha pagina?

  • wermelinnger Postado em 14/07/2015 - 14:33:06

    estou aguardando a proxima temporada. abraços!!!!!!!!! ps.: se vira

  • nanda_ucker Postado em 14/07/2015 - 00:52:59

    Ai eu peço mil desculpas por não ter comentado esses capítulos, é que fazia um tempo que ñ entrava no FBF. Amei a fic amei tuddooooooooooo até agora to chorando lendo e relendo os capítulos todinhos


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