Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy

— Eu, pra você ver como se faz. — sorriu.

Ela se afastou um pouco, correu e pulou. Foi a sensação mais estranha que Christopher já sentiu, via caindo na direção sorria e ao mesmo tempo sentia uma agonia, por medo que algo pudesse acontecer a sua nativa. Viu quando ela caiu com força na água e afundou, passaram vários segundos até ela voltar a superfície com um enorme sorriso nos lábios, erguendo os braços.

— Vem! — ela gritou. — Pula, idiota!

— Fod/a-se! — disse para si mesmo, se afastou, deu uma pequena corrida e pulou do mesmo jeito que Dul.

Foi gritando, sentindo o vento frio acariciando sua pele e rosto, a sensação de liberdade e adrenalina no seu sangue, era muito bom. A queda pareceu durar vários minutos, até ele atingir a água e afundar. A água estava fria e era meio escura, não suja, mas pelo fundo escuro. Parou de afundar, virou o corpo e se impulsionou para cima, voltando a superfície sorrindo ofegante.

— Uau, caralho! Isso é demais! — disse empolgado, Dul ria.

— Eu sei, faço isso desde criança e olha que pulamos do ponto de altura... Média. Lá de cima a sensação é ainda melhor.

— E vamos pular né?!

— Você está parecendo uma criança, forasteiro, mas vamos pular sim. — sorriu.

— Agora, estamos sozinhos e faz parte do combinado, deixa fazer o que eu estou querendo fazer desde que acordei. — disse sorrindo e se aproximou de Dul, puxou-a pela cintura para perto, colando seus corpos. Suas bocas se encontraram suavemente em um beijo calmo, seus olhos fechados e apenas o barulho das ondas, se beijando ao balanço do mar. Depois de alguns segundos, Dul puxou seus cabelos molhados, fazendo com que suas bocas se separassem.

— Você é muito ousado, quem disse que eu queria te beijar? — perguntou faceira, ainda o abraçando.

— E não queria?

— Na verdade sim, mas puxar seu cabelo é legal. Já disse que gosto dele? — perguntou rindo e bagunçou os cabelos dele, fazendo-o rir. O beijou novamente, sorrindo entre o beijo.

Se soltou dele, afundou e foi nadando em baixo d’água até as pedras na costa, Christopher ficou olhando em volta procurando, sorriu quando a viu subindo com dificuldade nas pedras enormes e molhadas, saindo da água com a bun/da pra cima, riu.

— Vem, vamos pular lá de cima! — gritou sorrindo e continuou subindo.

Ele nadou até as pedras, saiu da água e subiu com ela, saíram das pedras e foram para a parte mais alta do penhasco cuidadosamente. Lá o vento era mais forte e a distância até a água maior, Christopher ficou com um pouco com medo, mas tentou disfarçar dando uma risadinha.

— Isso é seguro?

— Não, eu vou pular porque faz parte do meu plano. Eu pulo e você vai logo atrás, ai você morre, mas como eu sou uma vampira não vou morrer. — revirou os olhos rindo. — Deixa de ser idiota, é claro que é seguro.

— Nossa, eu adoro essa sua delicadeza sabia? — perguntou irônico, a puxou pela cintura com força e beijou seu pescoço.

— Ah, me solta, você me adora isso sim. — riu se arrepiando com os beijos.

— Na verdade sim. — disse sem tirar os lábios do pescoço dela

.— Idiota. — Dul disse de forma doce.

— Então... Vamos pular abraçados?

— Abraçados é? — ergueu o rosto para lhe olhar nos olhos, deu-lhe um selinho. — Perfeito!

— Tá, vamos pular bem próximos e de mãos dadas, ainda no ar eu vou pra cima de você e me agarro em ti, ai caímos juntos. — disse sorrindo.

E fizeram. De mão dadas, com os dedos entrelaçados, foram para trás, correram no mesmo ritmo e pularam. Os gritos dos dois se mesclaram ecoando. Dul rapidamente jogou seu corpo para cima dele, fechou as pernas em sua cintura e o abraçou forte, Christopher a segurou, juntos caíram na água afundando. Ainda em baixo d’água, Dul aproximou seus rostos e juntou seus lábios, voltaram para a superfície abraçados e se beijando, ela virou o rosto apenas pra tossir e rir, assim como ele ria.

— Isso... Foi bem... Legal. — ela disse entre risos e tosse.

— Foi mesmo. Você já tinha feito isso antes? — Christopher perguntou rindo, sem solta-la, que ainda estava com as pernas fechadas em sua cintura e abraçada a ele.

— Não. — confessou mordendo o lábio e riu alto. — Quer dizer, já tinha pulado lá de cima, mas nunca abraçada em alguém, pensei que seria legal experimentar. E se acontecesse algo, aconteceria com os dois.

— Eu fui sua cobaia? Isso foi horrível da sua parte, sabia? Você não é uma nativa inocente coisa nenhuma.

— Não mesmo, mas você continua sendo um forasteiro idiota. — riu faceira e o beijou, entrelaçando os dedos aos seus cabelos. Estava se entregando totalmente.

Ficaram nadando e brincando na água por mais tempo, um jogando água no outro, mergulhando, se beijando em baixo d’água, foi uma tarde bem divertida.

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Next to You - Jordin Sparks

Perderam a noção do tempo dentro da água brincando, conversando e se beijando, até bater a fome e eles decidirem ir embora. Saíram da água lentamente, quando passaram das pedras e foram para um lugar onde o solo era mais seguro, Dul pulou nas costas do Christopher rindo.

— Vamos cavalinho! — disse puxando o cabelo dele como se fosse uma rédea.

— Não quer mais nada né, moça? — perguntou retoricamente, segurando-a pelas coxas até onde suas bolsas estavam. 
Cada um abriu sua bolsa, pegando dentro a toalha de banho, Christopher secou os cabelos rapidamente e Dul devagar, então começaram a se secar completamente.

— Por sua culpa eu estou todo enrugada. — ela mostrou seus dedos todo enrugado pela água para ele, que riu.

— Eu também estou enrugado. Estamos os dois enrugados, somos dois velhinhos enrugados. — mostrou a mão rindo.

— Acho bom você ser rico, seria horrível me relacionar com um velho broxa e pobre. — Dul revirou os olhos, depois riu.

— Eu não sou rico, mas te garanto que não sou broxa. Posso fazer valer a pena. — piscou para ela maliciosamente.

— Tarado!

— Linda!

— Eu as vezes te acho meio retardinho, sabia? Ainda bem que você é bonito!

— E aonde você deixou seu romantismo, Dulce María?

— Eu deixei ele guardado em casa, ele me deixa retardada. — sorriu ao terminar de se secar o máximo que conseguia.

Vestiu o suéter por cima do biquíni e guardou a blusa e short na bolsa, pegou uma escova de cabelo e passou nos cabelos úmidos rapidamente, guardando-a logo em seguida. Christopher pegou dentro da bolsa a bermuda que tinha trazido consigo e a vestiu junto com a camisa de flanela xadrez, fechou deixando os três primeiros botões abertos, guardou a calça e a camisa na mochila, o tênis e a meia, calçando os chinelos. Dul sorriu calçando a bota. Terminaram de guardar tudo nas mochilas, fecharam e estavam prontos para ir embora.

— Veio preparado, hein?

— Uma mensagem de uma nativa, se não fosse por ela provavelmente estaria todo molhado agora.

— Então a agradeça de alguma forma! — sorriu.

— É pra já. — se aproximou dela sorrindo e acariciou seu rosto. — Muito obrigado pela mensagem e pelo dia, foi ótimo!

— Não tenho do que reclamar.— o abraçou pela cintura, sorrindo faceira.

— Você vai ser sempre assim?

— Assim como?

— Dura de roer. Difícil de se entregar, arisca, sarcástica, irônica...

— Tá, chega de elogios né? — ela riu. — Eu sou assim. Acostume-se ou fuja logo, ainda tem tempo!

— Não quero fugir, demorei bastante pra te ter aonde eu queria, pra fugir assim.

— E aonde você me queria? — perguntou lhe olhando nos olhos.

— Nos meus braços, e eu adoro isso! — tomou o rosto dela entre as mãos e a beijou. Um beijo calmo, mas intenso. Lento e quente. Seria sempre como a primeira vez.

–

Dul dirigia normalmente, tinha que levar seu forasteiro de volta para casa, enquanto isso Christopher ia a perturbando perguntando coisas meio idiotas pra saber mais sobre sua infância e tirando algumas fotos dela, as vezes dos dois juntos e assim ele foi tagarelando. Até depois de alguns minutos, ela parou.

— Você não vai parar de tagarelar mesmo? — ela perguntou irônica, ele riu.

— Não, eu gosto de falar. E gosto de ouvir você falar, mas como se depender de você vamos calados até chegar em casa, eu tenho que falar.

— Você sabe que é pior que mulher, não sabe? — ergueu uma sobrancelha.

— Sei. E sabia que você não devia falar isso? Eu já sofri muito bullying, as pessoas duvidavam da minha sexualidade, isso ainda me afeta sabia? Dói. — colocou a mão sobre o peito, se fazendo de ofendido. Dul riu.

— Coitado.

— E por que paramos?

— Você não queria saber onde eu morava? Então, olhe para o lado. Essa é a minha casa! — disse sorrindo, Christopher virou-se rapidamente.

Era afastada de todas as outras casas, quase perdida entre a floresta. Branca, de dois andares, com telhado pontudinho, Christopher sorria vendo o quão familiar e aconchegante a casa parecia. Dul ligou o carro e com muito barulho voltou a dirigir.

— Era sua casa mesmo?

— Era, agora estou te levando para a sua e depois volto para cá. Pra você não dizer que eu sou ruim, agora você sabe aonde eu moro. — sorriu.

— Sei, e quero conhecê-la por dentro. E não me olhe desse jeito, quero apenas conhecer e não fazer coisas indevidas. — ambos riram.

— Tudo bem, então venha jantar aqui comigo amanhã! — Dul sorriu.

— Sério?

— Por que você sempre duvida do que eu falo? Que isso. — riu.

— Pode vim. Amanhã eu não vou trabalhar, minha folga, então vou passar o dia em casa. E não precisa se preocupar, eu te mando uma carona. E você vai experimentar minha comida!

— Você, cozinhando? Devo ter medo?

— Muito, tenho altas doses de chumbinho em casa. — sorriu faceira.

Depois de alguns minutos ela chegou em frente a casa em que ele estava morando, parou o carro, mas não o desligou. Christopher pegou a mochila e se inclinou para beijá-la, mas foi parado.

— O que? — perguntou confuso.

— Alguém pode nos ver, aqui não.

— Por que você não quer que ninguém nos veja juntos?

— Gosto da minha privacidade. — disse mordendo o lábio inferior.

— Sabe que não é isso que parece? Parece que você não quer me assumir, quer apenas abusar de mim e me usar como um objeto sexual. — disse dramaticamente.

— Você é realmente pior que mulher, Uckermann. É que estamos em uma cidade pequena e você sabe, tudo vira comentário. Eu, mais uma vez com um forasteiro, ia ser um prato cheio para comentários.

— Eu não ligo. — e a beijou. Foi apenas um selinho demorado, Dul se deixou levar e retribuiu, separaram seus lábios, rindo. — Até amanhã!— Idiota, até amanhã! — acenou.

Ele desceu do carro e viu ela indo, acenou. Sorrindo feito um adolescente com a mochila em um dos ombros entrou na casa. Foi recebido pela Maite, que estava com uma maçã meio mordida na mão, olhos arregalados e boquiaberta.

— Eu estou sóbria, não estou?

— Hã? Acho que sim, como eu vou saber? — Christopher riu.

— Eu não estou sonhando e estou sóbria. Não bebi hoje, tenho certeza, eu sempre me lembro quando bebo. E sei quando estou bêbada, porque me dá vontade de dançar. E transar. O que não é o caso. — ela disse estranha.

— Se você está dizendo, mas o que aconteceu?

— Eu. Acabei. De. Ver. Você. Beijando. A. Dul. — disse pausadamente. — A. Minha. Prima. Dul.

— Sem comentários sobre isso. — ele disse sorrindo, passou por ela e lhe beijou na bochecha, subiu as escadas rapidamente. — Tchau, Mai!

— Sem comentários? Tchau Mai? O caralho, querido! Você, beijando a minha prima Dul? Vamos querido, quero detalhes!

E assim subiu correndo atrás dele, Christopher entrou rindo no quarto, seria difícil passar por essa.

 

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Passado da Dulce chegando, hot chegando, etc etc.. CARAAAAAAAa, eu falo demais, aff (Disse pra uma leitora que teria hot antes da revelação, mas me enganei.. )

 

Cara, vondy ta muito fofo *-* Ah, agora os capitulos terão sempre umas duas partes, por que existem alguns capitulos grandes.. Sabem??? Enfim... 

Não responderei os comentários, mas quero que vocês comentem, ein? Bah, 84 leitores ;0 Sabia que um "continua" não dá nem 20 segundos e me faria feliz? POOOORFAVOOR. HAHA, se tiver comentários o hot sai mais rápido e eu sei que vocês são pervertidas. Amanhã acho que posto. 

Ah, Kelly, espero sua mensagem..! 

 

Comentem.