Fanfics Brasil - 24 - [Part. 1] Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA

Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy


Capítulo: 24 - [Part. 1]

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(Sexta-Feira.) Christopher colocou seu celular para despertar cedo, então 9 horas da manhã estava saindo da cama. Com muita dificuldade, mas saiu e pegou rapidamente uma cueca, calça e uma blusa de flanela xadrez, foi pro banheiro tomar um banho bem gelado para acordar totalmente. Ainda bocejando, saiu do banheiro já vestido e mais acordado. Tinha que escrever, já que não tinha escrito nenhum pouco no dia anterior, mas antes tinha algo muito melhor pra fazer. Pegou a carteira, celular, as chaves da casa e do carro da Dul, sem fazer barulho desceu. Estavam ainda todos dormindo, então sem perguntas. Jogou tudo que tinha em mãos no banco do passageiro, bagunçou os cabelos com os dedos e então foi.


O caminho para a casa de Dulce foi rápido e tranqüilo, não demorou muito a estar lá. Parou a picape dela pouco antes e viu Fernando saindo da casa vestindo a jaqueta, indo em direção a viatura dele. Pegou as coisas no banco do lado e viu as horas no celular, 10 horas. Desceu do carro e acenou sorrindo para Fernando.


Christopher, bom dia. O que faz aqui tão cedo? — Fernando perguntou sorrindo e apertou a mão de Christopher.


— Vim trazer o carro da Dul e talvez dar uma carona pra ela! — sorriu.


— Ah, claro, ela já estava pensando pra quem ligar em busca de carona. — riu. — Eu estou um pouco atrasado, então pode entrar, ela está na cozinha tomando café.


— Obrigado, então vou lá falar com ela!


— Só respeita ok? — Fernando disse sério e então riu. — Estou brincando, confio na minha filha e espero poder confiar em você!


— Com certeza!


Fernando deu duas batidinhas simpática no ombro dele, entrou na viatura e foi embora. Christopher, guardou o celular, carteira e as chaves no bolso, a porta estava aberta e silenciosamente entrou. Fechou a porta sem fazer barulho e andou até a cozinha. Dul estava de costas para a porta, mexendo em algo em cima do balcão. Seus cabelos presos em um alto coque, usava um micro short branco do pijama e a blusa de alças finas dele, deixando muita pele a mostra. Ele já a tinha visto de biquíni, mas daquele jeito ela parecia ainda mais sensual sem querer. Cara;lho! Christopher se xingou por todos os pensamentos impróprios que teve com ela naqueles segundos, mas era uma visão pro inferno de boa. Ele se aproximou dela, sorrindo de lado, passou os braços pela sua cintura e beijou seu pescoço.


— Que por/ra... —Dul se assustou, virou a cabeça para trás e soltou o ar com força, aliviada. — Droga Christopher, que susto!


— Bom dia! — ele sussurrou com a voz rouca, Dul se arrepiou.


— O que você está fazendo aqui tão cedo, garoto?


— Nossa, adoro esse seu jeito carinhoso, sabia? — deu outro beijo no pescoço dela e a soltou, deu a volta no balcão ficando de frente a ela, sorriu.


— Tanto faz. O que está fazendo aqui?


— Não vai mesmo me desejar ‘bom dia’? Vim trazer sua picape e te dar uma carona para a praia!


— Bom dia, satisfeito? Obrigada. — disse séria terminando de passar geléia no pão já com manteiga de amendoim. Lambeu o dedo sujo e fechou o sanduíche. — Quer comer alguma coisa?


— Na verdade quero, estou com fome. — disse sincero, Dul riu pela primeira vez naquele dia.


— Ah meu deus, só você pra me fazer rir uma hora dessas. Ok, pode fuçar ai a geladeira ou armário em busca de alguma coisa, enquanto eu como. O que? Não achou que ia fazer seu café né? — riu, pegou o prato com sanduíche e copo de leite do balcão, indo pra mesa. — Boa sorte!


Christopher resolveu comer a mesma coisa com ela, preparou dois sanduíches e um copo de leite, sentando com ela na mesa. Conversando sobre o mau humor matinal dela e de Fernando. Depois de comer, Dul subiu para se trocar. Desceu vários minutos depois de jeans, camiseta e casaco, cabelo arrumado e rosto pouco maquiado, menos amassado. E com o humor melhor, sorridente.


— Eu dirijo, ok? — Dul disse enquanto se andavam para a picape.


— Você é sempre autoritária assim ou só comigo? — riu. — As chaves estão em cima do painel.


— Na verdade tudo piora se tratando de um forasteiro idiota como você!


Dul dirigiu até a praia conversando com seu forasteiro, em poucos minutos estavam lá. Ela continuava com o seu combinado de não deixar ninguém ver que eles estavam “ficando”, mas como era cedo a praia estava vazia. Sem se importar em se sujar, eles foram para a areia, indo para a frente de uma gigantesca pedra que ficava no meio da areia, quase como uma ilha, sentaram-se junto a ela , o que dificultava que qualquer um de fora da areia lhes vissem juntos.


— Está mesmo querendo esconder o nosso romance, né? — Christopher perguntou zombeteiro, batendo no próprio joelho.


— Romance? Isso não é uma romance, é apenas um lance. — Dul disse, fazendo-o rir.


— Isso parece letra de alguma música vulgar, você sabe né?


— É, tipo isso. Então melhorando: isso não é um romance, é apenas sexo! — colocou a mão sobre o peitoral malhado e se esticou, beijando seu pescoço. Depois riu se afastando. — Ou não.


— Não abusa ok?


— Abusar do que? — ela sussurrou perto do seu ouvido e beijou o lóbulo de sua orelha, Christopher fechou os olhos sentindo, ela se afastou sorrindo faceira.


— Do meu auto-controle, Espinosa. Não sou tão bonzinho quanto eu pareço.


— Que medo. — riu. — Então você se controla comigo?


— Você não sabe o quanto. — Christopher riu mexendo nos cabelos.


— Hum... E eu imaginando que você era um pobre garoto virgem.


— Estou longe disso.


— Quanto tempo sem sexo?


— Hum... Mais de duas semanas. Desde que estou em Forks. Isso é meu recorde desde que perdi minha virgindade quando eu tinha quinze anos!


— Eu estou há mais de dois anos, sou quase virgem de novo, do que você está reclamando? — perguntou irônica e gargalhou do rosto de Christopher. Olhos arregalados e boca entreaberta. — Você está me olhando de um jeito que está me deixando constrangida. Eu não sou uma vadia que faz sexo todos os dias, fiz poucas vezes na minha vida inteira, sou uma pessoa rara, sou quase um unicórnio, para de me olhar desse jeito!


— Ok, é que é... Estranho. E muito apreciável. É que... Você é bonita e... Se eu continuar essa frase vou acabar parecendo um maníaco sexual, deixa pra lá.


— Deixa de ser estúpido ok? — bateu no braço dele com o cotovelo, rindo. — Fala!


— Você é muito bonita e tem um corpo... Como não imaginar fazendo sexo com você? Então é estranho. — riu, fazendo corar.


— Você se imaginou fazendo sexo comigo? Sou tão comum e você já deve ter conhecido mulheres com corpo melhores que o meu, não exagera.


— Por Deus Dul, você não se enxerga com muita clareza. Eu sou homem e não vou mentir, claro que um corpo chama a minha atenção, mas faltam apenas cinco anos para eu chegar na casa dos trinta anos, então há coisas que chamam mais a minha atenção, pelo menos se eu quero a mulher para algo maior que apenas uma noite de sexo. Um sorriso, um olhar, a personalidade, o humor. Tudo. — sorriu. — E você é uma mistura de todas as qualidades que eu aprecio em uma mulher e tudo que eu queria na minha mulher!


— Tá, chega de falar da minha vida sexual e disso, você está me deixando constrangida e mais vermelha a cada palavra. Eu tenho que ir pro restaurante, tenho que organizar e abrir. Nos vemos no almoço? — perguntou esperançosa.


— Na verdade não. Eu vou passar a tarde escrevendo, tenho muito o que escrever se quero terminar o meu projeto na data planejada.


— Ah. — tentou disfarçar o desapontamento.


— Mas eu adoraria te encontrar a noite, se você quiser, claro. Você tem uma certa história pra me contar, lembra? — perguntou com seu sorriso de lado, Dul voltou a sorrir.


Do inicio da areia, Leah apertou os olhos tentando ter certeza do que seus olhos viam. Poucos segundos depois teve certeza, Dul e Christopher ficando em pé juntos, ele a puxou e a beijou, Leah quase gritou com a cena. Os dois pareciam bem íntimos e felizes juntos – Christopher abraçando Dul, falou algo que a fez rir com o rosto seu ombro, então se beijaram de novo. Formavam um lindo casal. Leah sorria com a cena e voltou a andar na direção do restaurante, já que sua mãe não ia trabalhar, ficaria com Dul sozinha no restaurante. Ótimo, tinha muitas perguntas para fazer.



O dia sem seu forasteiro idiota favorito era um saco!


O tempo passava lentamente e o trabalho era entediante, atender clientes e servir mesas, nenhum era ele, então nada a interessava. A única coisa que tirava seu tédio eram as perguntas de Leah, era irritante, mas ajudava. Vocês estão ficando a quanto tempo? Quem tomou a iniciativa? Já foram pros finalmentes? Pretendia me esconder isso por quanto tempo? Qual o cheiro dele? Beija bem? Tem pegada? E outras várias perguntas com e sem sentido algum. Que ela respondia rindo e constrangida. Como se encontraria com Christopher na praia a noite, preferiu não ir pra casa, quando acabou o expediente no restaurante, já no fim do dia, ajudou Leah a fechar e foi pra casa dela, conversando sobre sua relação com o Christopher (pra variar, ou não). Mandou uma mensagem pra ele e passou o tempo com a Leah e Ninel, que estava na casa também. Leah não controlou a boca e contou tudo para Ninel... E assim as perguntas se repetiram.


O dia do Christopher não foi lá aquela grande coisa também, mas escrever o ajudava a passar o tempo. Passou o dia todo escrevendo, só largou o netbook para comer e ir ao banheiro, tirou uma soneca no meio da tarde de menos de uma hora e logo voltou a escrever colocando tudo que tinha vivido com a Dul até aquele momento. Descrevendo as cenas com Fernando e com ela, tentando não expô-los muito, dando uma visão dele de tudo. Estava ficando bom, ao seu ver. Terminou de escrever e foi se banhar para se encontrar com sua nativa. Colocou uma roupa simples, jeans e camisa junto com um casaco moletom preto com tênis. Leu a mensagem da Dul: Estou na casa da Leah, quando quiser me encontrar na praia me manda mensagem e vai pra pedra, nos encontramos lá. Beijos, idiota!


Imaginou se Leah e Ninel sabiam do envolvimento dos dois, isso o fez rir. Era nove horas quando retornou a mensagem, se despediu das meninas na casa e foi para a praia. Direto para a pedra onde tinha sentado com ela. Mas agora a noite estava sobre a praia, tudo escuro e uma noite sem estrelas, brisa fria e o barulho do mar. Poucos minutos depois viu Dul vindo na sua direção, não podia acreditar no quanto ela era bonita. Diferente de todas as outras. Ela andava na areia com uma leveza, sensualidade e meiguice, era diferente.


— Por que está sorrindo desse jeito? — Dul perguntou franzindo o cenho.


— Não sei, é involuntário. — sorriu. — Você é linda!


— E você é um idiota! — disse sorrindo boba e levemente corada.


— Senti sua falta, falta de você me chamando de idiota o dia todo. — a puxou com cuidado para os seus braços e colocou o rosto em seus cabelos. — Do seu cheirinho de morango.


— Hum... — ela estava com os olhos fechado e rosto no seu peito, respirando seu perfume. Ergueu o rosto e sorriu, tendo sua boca capturada pela dele em um beijo doce, matando a saudade de um dia todo distante.


Rindo, ela separou os lábios dos dele, mas sem sair dos seus braços, sentindo os dele envolver sua cintura, enquanto sua mão acariciava sua nuca e seus cabelos levemente.


— A Leah nos viu juntos hoje a tarde, me encheu de perguntas. Ela já sabe e a Ninel também!


— A Zoraida e a Maite também. — confessou e mordeu o lábio.


— O que? Qual parte do segredo tu não entendeu?


— Você contou pra duas e eu pra duas, estamos quites!


— Idiota! Mas não tem como esconder nada delas quatro, e agora nem do meu pai, porque a Ninel com certeza vai contar pra ele, é um fato!


— Meu sogro, é uma boa idéia.


— Ele não é teu sogro, para com isso!


— Que seja! — a beijou novamente.


Era seu novo vicio. O beijo da nativa não-inocente. Suas bocas se exploravam lenta e intensamente. Eles se beijaram por vários e vários segundos, e foram entre carícias sentando juntos na areia, lado a lado, olhando para o mar. Dul pensava em como contar sobre seu passado para o Christopher, não era um assunto que ela se permitia falar com freqüência, mas estava devendo isso a ele. Edward a deixou totalmente a vontade sem a pressionar, apenas esperou seu tempo, assim como ela tinha feito enquanto ele contava sobre seus pais.


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Taylor Swift - Never Grow Up


— Tá, acho que essa vai ser a conversa mais estranha que eu já tive, não falo sobre isso muitas vezes. — Dul confessou e olhou para ele. — O que você quer saber?


— Sobre a sua mãe primeiro, que tal?


— Minha mãe... Ok. Hum, basicamente tudo que aconteceu na minha vida até hoje tem um forasteiro envolvido e Felipe foi o primeiro forasteiro a entrar na minha vida e revirá-la. Ia ter um jogo de beisebol em Port Angeles, meu pai e minha mãe foram me levando, para comemorar meu aniversário de 10 anos e de lá íamos comer em algum restaurante. Foi um jogo muito legal e nos divertimos muito, quando estávamos indo embora meu pai acabou reencontrando um amigo da época da faculdade, Felipe, que era jogador de um dos times. Eles conversaram enquanto eu e minha mãe ficávamos atrás, meu pai convidou-o para ir comer com a gente e assim fomos. Meu pai estava colocando o lobo dentro do galinheiro, era exatamente isso. Eu nunca percebi os olhares entre Blanca, minha mãe, e o Felipe, fui descobrir que ela tinha traído meu pai só quando eu tinha 13 anos e um anos depois de eles já separados. Enfim, Felipe começou a freqüentar nossa casa e as brigas entre os meus pais começaram, eu não vi ligação entre os fatos, mas tinha. Meu pai sempre era carinhoso e tentava manter a família unida, mas minha mãe não, ela preferia sair e nos deixar, brigar e tudo mais. Pouco depois de eu completar 12 anos, eles anunciaram que iam se divorciar. Minha mãe anunciou na verdade, meu pai ficou calado no canto, eu sai correndo pro penhasco pra pensar e eles me encontraram, minha mãe chorava e meu pai falava o quanto eu era importante e a vida era boa. Duas semanas depois de anunciar que ia se divorciar do meu pai, minha mãe fez as malas e resolveu ir embora, e para a minha maior surpresa o Felipe veio buscá-la.


— E o seu pai?


 


 



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Autor(a): vondyt

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— E o seu pai? — Meu pai ficou normal, como se soubesse que aquilo iria acontecer, entende? Quando o carro estacionou, Felipe desceu e foi guardando as malas da Blanca no carro, ela me encarava com um sorriso nos lábios e eu estava na frente do meu pai. Eu tinha implorado pra ela me levar, chorei e gritei, fiz de tudo e ela disse que ia ficar a maior part ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 665



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  • janaynafarias Postado em 27/12/2016 - 16:23:53

    Amoreeeee!!!! Sei q essa fic já acabou. Mas eu amei ela! Qdo eu salvei ela e comecei a ler,me apaixonei d cara! *_* ela é apaixonante,viciante,divertida e auuuu fez eu chorar pra caramba! Nossa q fic foi essa meu amor! Espero encontra outras suas amore ;) parabéns pela ótima adaptação ;) q venham outras pela frente amore! Xero e bjos!!!! 😉

  • vondyt Postado em 30/07/2016 - 13:23:38

    Mentira que já fez um ano

  • taina_vondy Postado em 25/04/2016 - 11:15:17

    perfeita ...fanfic perfeita... ..chorei.rir.muito bom

  • SiempreTú❤∞ Postado em 03/02/2016 - 03:42:46

    C.A.R.A.Y chorei LITROS com essa fic #melhorfanficeveeeerrr

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:59:36

    Essa fanfic foi perfeita *-* acho até que vou reler porque to com maior saudade dela

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 14:20:35

    Fanfic linda!

  • jucinairaespozani Postado em 15/09/2015 - 03:15:21

    Essa foi uma das fics mas incríveis que tive o prazer de ler, vou imprimir e dar pra minha mãe ler foi perfeita.

  • giihficsvondy Postado em 27/08/2015 - 13:16:00

    Posso postar essa fanfic na minha pagina?

  • wermelinnger Postado em 14/07/2015 - 14:33:06

    estou aguardando a proxima temporada. abraços!!!!!!!!! ps.: se vira

  • nanda_ucker Postado em 14/07/2015 - 00:52:59

    Ai eu peço mil desculpas por não ter comentado esses capítulos, é que fazia um tempo que ñ entrava no FBF. Amei a fic amei tuddooooooooooo até agora to chorando lendo e relendo os capítulos todinhos


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