Fanfics Brasil - 26 - Nativa Nada Inocente Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA

Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy


Capítulo: 26 - Nativa Nada Inocente

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(Domingo.) Suas bocas eram vorazes e o beijo mais quente que de costume. Dul começou a andar para trás, sem separar seus lábios, e ele a acompanhou. Suas mãos estavam acariciando aquela delgada cintura, e foram escorregando lentamente até o seu bumbum, deu um leve aperto com carinho e firmeza. Como a desejava. Chegaram ao pé da escada, Christopher entendeu o recado. Suas duas mãos foram firmes de volta a sua cintura e a ergueu, Dul sem parar de beijá-lo, se deixou ser erguida e facilitou lhe abraçando pelo pescoço e fechando as pernas em sua cintura. Christopher a segurando pelo bumbum subiu em direção ao seu quarto. A noite era deles.


Ele não sabia ao certo onde ficava o quarto dela, mas não foi difícil encontrar. O corredor estava vazio e tinha apenas três portas e uma janela no fim dele. Dul separou suas bocas rapidamente por uma fração de segundos.


— A última porta. — falou meio ofegante e com a voz abafada, voltou a beijá-lo.


E ele foi carregando-a no colo até lá. A porta estava entreaberta, então só teve que empurrá-la com o pé e entraram. Dul soltou as pernas de sua cintura e sentiu seus pés tocarem o chão. Fazia tempos que ela não queria tanto alguém fisicamente como queria Christopher, na verdade só tinha tido um homem em sua vida, James, e isso queria esquecer. E estava conseguindo, tudo em que pensava era em Christopher lhe tomando em seus braços e lhe beijando de uma maneira incrível, se sentia completamente excitada. Os lábios dele desceram por seu pescoço, lhe dando beijos e leves chupões, fazendo-a se arrepiar levemente. Dul fechou os olhos e soltou um longo suspiro enquanto o sentia. Com velocidade, suas mãos ágeis tiraram a blusa de flanela xadrez que Christopher usava por cima da camisa e a deixou no chão; logo depois se afastou um pouco e rapidamente tirou a blusa dele (enquanto ele sozinho, ia se livrando das meias e sapatos, deixando-os jogados por ali mesmo). Seu corpo era escultural e malhado, ela já tinha o visto sem blusa, mas naquela situação, parecia ainda melhor. Sua pele extremamente branca com várias pintinhas era fofo e másculo.


Os dois estavam afobados e cheios de expectativas. Christopher então nem se fala, fazia semanas que não levava uma mulher para cama e se satisfazia, sexualmente falando, e sem hipocrisia, fazia falta. Mas com ela era... Diferente. Sexo para ele era algo bom, óbvio, e que fazia com freqüência, mas nunca achara alguém que lhe proporcionasse tais reações. Era como sua primeira vez. Ele sentia mais do que apenas tesão. Uma vontade de amá-la, fazê-la sua.


Christopher se afastou um pouco de Dul e começou a tirar sua delicada blusa com cuidado, ela o ajudou erguendo os braços, deixando-a apenas de sutiã. Um sutiã preto e que estava totalmente preenchido por seus seios. Que visão! Seu membro latejava reagindo, quase gritando a cada toque, beijo, suspiro, até ao cheiro de Dul. Estava quase a explodir sob aquele jeans e dentro de sua boxer. Nunca desejou tanto uma mulher como desejava Dulce. Suas grandes mãos escorreram pelas costas dela sentindo sua pele, que era quente e macia; cremosa, parou no fecho do seu sutiã. Com a facilidade de quem já tinha aberto vários sutiãs alheios na vida, abriu-o e Dul esticou os braços tirando-o de vez, deixando seus seios a mostra e colou ao peito de Christopher. Com os dedos entrelaçados aos cabelos dele, Dul, beijou seu pescoço e mordeu sua orelha.


— Você vai acabar me enlouquecer, Dulce Maria! — sua voz saiu totalmente rouca e abafada. Sexy. Sentiu as mãos hábeis de Dul descer por suas costas, passar por sua cintura e ir até sua calça, o cós do seu jeans, começou a abri-lo.


— Ótimo. Vai conhecer o lado nada inocente dessa nativa. — passou a mão sobre seu membro, por dentro da calça e sobre a boxer, e deu um leve aperto.


— Ah... — gemeu. — Vou adorar apresentar a ela o lado nada idiota desse forasteiro!


Dul riu e sentiu as mãos deles sair de suas costas para sua cintura até seu short. Sem dificuldade, Christopher abriu os botões do curto short e o abaixou por sua coxa, Dul o ajudou a tirar, assim como ele tirou a própria calça, só então seus lábios se separaram, tinham que respirar. Encaravam-se ofegantes e com as bocas vermelhas. Sorriram. Dul permanecia apenas de calcinha, uma pequena e fina calcinha preta, enquanto Christopher com sua preta volumosa e, naquele momento, apertada boxer preta. A nativa sorria mordendo o canto do lábio inferior, enquanto ele a observava. Mas se desejavam demais para se manterem apenas nos beijos e olhares. Christopher logo voltou a se aproximar, andando lentamente até sua nativa. Suas mãos foram até seu rosto e segurou-o entre elas, fez um leve carinho e voltou a beijá-la. Mas sua mão não se acalmou ali por muito tempo, logo a desceu até o seio de Dul, lhe massageando e fazendo-a gemer.


— Como eu te quero... — seus lábios foram desceu pelo pescoço da ruiva, até parar em seu seio, abocanhou-o. Recebeu em troca um longo gemido, que só o incentivou. Seus seios não eram enormes, mas eram do tamanho ideal, arredondados e com os mamilos rosados (Naturalidade. Para Christopher era melhor do que aqueles artificiais que muito silicone, que são bons apenas visualmente). Enquanto sua boca cuidava do seio, sua mão desceu pela barriga dela, parando sobre sua calcinha, pode sentir sua intimidade quente e úmida. Dul entreabriu as pernas, quando Christopher colocou a mão por dentro de sua calcinha, tocando-a. Seu corpo estremeceu quando ele começou com movimentos circulares em seu clitóris, tudo que conseguia era gemer de prazer, passando a unha em suas largas costas.


— Oh... — gemidos e suspiros, era tudo que Dul conseguia dizer, com os olhos fechados.


Aqueles gemidos só o incentiva, não agüentava mais, queria explodir dentro dela e não antes. Pegou-a no colo novamente e a levou para a cama. A cama de Dul, por sorte deles, era de casal e grande, confortável. Só jogou e ficou sobre ela, observando seu corpo. Seu peito subir e descer de acordo com sua respiração forte e descompassada, se inclinou sobre ela e beijou seu pescoço, enquanto suas mãos iam tirando a sua calcinha, Dul lhe ajudou, até ficar completamente nua. O membro de Christopher estava dolorosamente duro e pronto, queria tê-la e fazê-la completamente sua. Tirou sua boxer e a jogou no chão, junto à cama. Dul gostava da visão. Seu forasteiro era grande e grosso, teve até um pouco de medo, mas o desejo não a deixou recuar. Seu membro era grande, com veias pulsantes saindo por entre poucos e claros pêlos. Christopher tomou-o entre as mãos, passou o dedão sobre a cabeça espalhando o pré-sêmen e fez duas vezes um movimento de masturbação, até se aproximar de Dul, que estava com as pernas abertas e joelho flexionados, pronta para recebê-lo.


— Qual posição te agrada mais? — Christopher perguntou, com um tom zombeteiro e ao mesmo tempo sério, com seu habitual sorriso de lado.


— Sou quase virgem, — riu. — quero você. Escolhe. E rápido.


Christopher se inclinou sobre ela, beijou sua barriga e acariciou sua va;gina rapidamente, então se ajoelhou entre as pernas abertas da nativa e sentou-se nos próprios calcanhares, puxou suas pernas para que ficasse sobre suas coxas. Dul sentiu quando as mãos do forasteiro foram para a sua bunda e a puxou para mais perto. Christopher guiou seu membro até a úmida e completamente molhada intimidade dela, passou a cabeça sobre seu pulsante clitóris e grandes lábios. Torturando. Ela apenas gemia, estava a mercê dele.


— Você é cruel. — suspirou.


— Um pouco. — riu. E segurando-a pela cintura, penetrou seu membro lenta e profundamente.


Com os olhos fechados e gemendo, ela o recebeu. Dor. Muito tempo sem sexo, óbvio que seus músculos não estavam acostumados e relaxados, mesmo com toda a lubrificação natural, mas se manteve. Christopher não se movimentou, apenas deixou que seu corpo se adaptasse ao seu tamanho. Só começou a estocá-la, quando abriu os olhos e sorriu. E ele começou o ritmo, ia a estocando lentamente e fundo, como se quisesse gravar cada segundo dentro dela. Dul tinha se esquecido o quanto era bom. Mas com Christopher era até difícil explicar, com ele... Tudo era melhor, afinal, era Christopher Uckermann, e quem não gostaria de um Christopher Uckermann em sua cama?


Ele foi aumentando o ritmo, enquanto estocava dentro de sua nativa. Ela era quente e fodidamente apertada, quase não lhe tinha espaço suficiente e o esforço que fazia deixava tudo ainda mais excitante. Seu membro pulsava dentro dela e ficava ainda mais excitando escutando os gemidos e gritinhos de Dul. Perfeita trilha sonora. Dul acariciou o próprio seio e desceu a mão para seu clitóris, massageando-o circularmente enquanto era penetrada; tudo ainda melhor. Tentava manter os olhos abertos, mas estava dolorosamente delicioso e era quase impossível, aumentou o ritmo da masturbação quando Christopher aumentou o ritmo e força das estocadas. Seu forasteiro se segurava para não gozar, precisava mais dela. E assim foram até não conseguir se controlar:


— Porra! — gritou, quando se sentiu explodir nela. Apertou a bu;nda de sua nativa, prendendo-se dentro dela, bem fundo, ofegante e suado.


— Oh... Ain... — Dul gozou logo depois, sentiu vários espasmos passar por seu corpo e ainda mais quente, seu corpo todo se amoleceu, junto com o de Christopher, também ofegante. Ele foi saindo de sua intimidade lentamente, deixando seu rastro por lá.


Aquele tinha sido um momento íntimo e só deles. Eram, carnalmente, um do outro. Christopher se inclinou sobre o corpo de Dul e se apoiou nas próprias mãos. Encarava seu rosto, seu peito subindo e descendo de acordo com sua respiração ofegante e o brilho da sua pele. Inclinou o rosto roçando os lábios nos dela e depois pelo seu pescoço, levemente suado. A respiração de ambos era ruidosa, o único barulho no quarto e em toda casa. Christopher foi roçando os lábios pelo rosto dela, pescoço, clavícula e fez o mesmo caminho de volta, subindo, e lhe beijou o lábio inferior levemente. Olho no olho. Deu-lhe outro beijo no lábio inferior. E sorriu. Um sorriso de lado, mas não cínico e irônico como de sempre, era um sorriso satisfeito e doce, acompanhado por um par de olhos castanhos brilhando, era uma visão que ninguém resistiria muito menos Dul, que estava totalmente desarmada quando se tratava de Christopher. Ela retribuiu o sorriso.


Então se ajeitaram na cama, ainda do mesmo jeito e extasiados demais para tomarem banho, apenas deitaram. Christopher esticou o braço sobre o travesseiro e Dulce se deitou sobre ele, com os braços sobre seu peito. Ela puxou um fino cobertor sobre eles e entrelaçaram os dedos. Aos poucos foram suas respirações foram se acalmando e adrenalina abaixando, e o cansaço dominando.


— Até que para uma nativa inocente, você é ótima. — Christopher comentou brincalhão, fazendo-a rir.


— E pra quem é bom na cama, você é muito idiota! — rebateu. E depois sussurrou, sorrindo: — É bom estar aqui, sabia?


— Eu sei, é... Diferente. Acho que todo esse tempo você se resume nessa palavra, diferente!


— Diferente pra bom ou pra ruim?


— Pra ótimo! — sorriu e beijou a cabeça dela. Desentrelaçou seus dedos e a puxou para seu peito, Dul com a cabeça pousada nele, acariciava seu peito. — Será que eu não tenho que ir embora? Sei lá, seu pai...


— Não, dorme aqui comigo vai, meu pai chega só na terça. Vamos só dormir. — sorriu.


— Será a primeira vez que vou fazer isso com prazer! — Ele foi sincero. Ficaram em silêncio por vários segundos, até ele voltar a falar: — Dul... Falar do James, te machuca ainda?


— Não. Falar sobre aquele outro acontecimento ainda me machuca e sempre vai machucar, por isso não falo. — Christopher sabia sobre o que ela estava falando, o bebê. — Mas sobre o James? Não, por quê?


— Eu fui melhor ou sou maior que ele? — Christopher perguntou inseguro.


A gargalhada da Dul ecoou pelo quarto. Foi incontrolável, não conseguia parar de rir da pergunta. Christopher ficou constrangido, nunca tivera tais inseguranças, sempre fora confiante no próprio instrumento, ninguém nunca reclamara, mas agora era Dul. E se tratava do James, era quase uma competição pessoal, tinha que ser melhor que ele em tudo. Dul foi se acalmando aos poucos e conseguiu parar de rir.


— Você é definitivamente idiota, por que a pergunta?


— Ué, você disse que ele era grande e agora você tem com o que comparar. Curiosidade masculina. — riu.


— Hum... Você foi melhor e me desculpa, ele era maior. — Dul respondeu.


— O que? Que eu sou melhor é um fato. — revirou os olhos, fazendo-a rir de seu convencimento. — Ele era maior? Como assim? Você olhou direito? Estava meio escuro, o Christopherzão aqui é grande, não quer dar mais uma olhada?


— Christopherzão — Dul gargalhou de novo e bateu em seu peito. — Deixa de ser idiota Uckermann, por favor!


— O que? Isso é importante para a minha auto-estima e...


— Sem ataques de orgulho, por favor. Eu estava brincando, você é maior que o James. — Dul se apoiou no próprio cotovelo, para olhar nos olhos de Christopher, sorriu. — Maior, melhor. Muito melhor!


Christopher lhe beijou. Seus lábios eram macios e calmos, foi um beijo doce. Então ela voltou a se deitar em seu peito, sentindo Christopher lhe fazer um cafuné, aos poucos ia sentindo mais vontade de dormir.


— Estou com sono, quando eu acordar, você vai estar aqui né? — ela perguntou com os olhos fechados.


— Vou. Nem se eu quisesse, conseguiria ir embora. E eu não quero ir, algo me prende nessa cama. — beijou seus cabelos novamente e lhe abraçou. — Dorme Dul, vamos dormir assim juntinhos.


E aos poucos os dois foram dormindo, caindo na inconsciência.



Christopher se mexeu na cama. Sentiu algo em seu rosto fazendo cócegas em seu nariz, reconheceu o cheirinho de morango. Dulce. Sorriu e se assustou, o que estava sentindo? Estava imensamente feliz, nunca sentira tais sensações e era muito bom. Assustador, mas muito bom! Perguntava-se se todo homem casado se sente feliz por acordar todos os dias ao lado da mulher amada? E desejava acordar todos os dias daquela maneira ao lado da Dul. E isso era definitivamente diferente. O normal para Christopher Uckermann era: Levar a mulher pra cama, se satisfazer e ir embora para nunca mais vê-la, de preferência. Mas isso não acontecia com a Dul, ele definitivamente queria vê-la sempre. Sempre. E mais um pouco.


Ele bocejou e abriu os olhos. Pela janela do quarto, viu que já tinha amanhecido, era domingo. Um domingo dublado e esverdeado, mas graças a sua nativa o dia parecia perfeito. Ambos ainda estavam nus na cama e ele sentia que precisava de um banho, mas não conhecia nada na casa da Dul, então preferiu voltar a dormir e esperar que ela acordasse, assim ficaria mais fácil.


Meia hora depois, Dul acordou. Christopher estava dormindo de novo e ela sorriu ao vê-lo ali em sua cama e ver que estava deitada em seu peito, tranquilamente. Comparações eram inevitáveis, se lembrava de quando acordou no dia seguinte de ter dormido com James, acordou sozinha na cama daquele hotel barato e foi sozinha para casa. Christopher permaneceu. E são essas pequenas coisas que fazem o momento ainda melhor, sorriu. Com todo cuidado para não acordá-lo, levantou-se da cama, ainda nua, e foi para o banheiro. Não conseguia parar de sorrir, e assim tomou um banho demorado e meticuloso para se limpar da última noite e dos vestígios de Christopher em seu corpo. Saiu do banheiro, vestida com seu roupão branco e escovando os cabelos molhados, Christopher estava acordado sentado na cama, com o lençol cobrindo de sua cintura para baixo.


— Bom dia, nativa! — e seu habitual sorriso de lado no rosto. — Não acredito que não me acordou para tomarmos banho juntos.


— Bom dia, idiota! Lindo bico, mas gosto de tomar banho sozinha e duvido que você ia apenas tomar banho! — riu.


— Provavelmente não mesmo. Posso tomar um banho também?


— Não, fica sujo e vai pra casa assim. — revirou os olhos. — Claro que pode! Tem toalha limpa no banheiro e tudo que você precisar.


— O que eu preciso agora é um beijo, vai rolar?


— Hum... Talvez. — sorrindo, se aproximou da cama e se inclinou, pegando o rosto de Christopher entre as mãos para lhe dar um beijo. Ele aproveitou e a puxou para cama, que caiu em seu colo com um gritinho e rindo. — Idiota!


— É, já me disseram isso antes. Muitas vezes! — sorriu e lhe beijou.


O beijo agora tinha um gosto diferente. Era melhor, pelo passo grande que tinham dado na “relação”, era ainda melhor. Depois de selinhos e mordidinhas, Dul levantou do colo de Christopher e ele foi para o banho nu.


— Que bund;inha branca linda, Uckermann. — Dul riu.


— A sua também, Dulce Maria! — retrucou do banheiro, fazendo-a rir ainda mais.


Dul se trocou, colocou um suéter meio acinzentado que ia até o meio de suas coxas, dando a impressão que estava apenas de calcinha, mas usava um curto short jeans por baixos, nos pés uma bota Ugg caramelo e os cabelos úmidos, soltos. Desceu para a cozinha cantarolando, escutando o estômago roncar.


Christopher terminou seu banho em poucos minutos, após ter se limpado cuidadosamente. Não tinha outra roupa na Dul, então usaria a da noite passada. Saiu do banheiro, após se secar um pouco, com a toalha enrolada na cintura e bagunçado os cabelos com os dedos para secá-los. Pegou as próprias roupas espalhadas pelo quarto e a boxer, vestiu-as. Deixou a toalha no banheiro e desceu descalço para a cozinha, também com fome. Podia sentir o cheiro de ovos e bacon vindo dela. Dul estava na frente do fogão mexendo e cantarolando Wouldn`t It Be Nice, fazendo-o sorrir. Aproximou-se dela lentamente, abraçou-a pela cintura e beijou seu pescoço.


— Você fica sexy cozinhando, sabia? — brincou.


— É, já me disseram isso antes.


— É melhor pararem ok? Porque essa sensualidade toda é minha.


— Hum... Possessivo, gosto disso. — Dul riu e virou-se para ele, antes que pudesse falar Christopher a calou com um beijo terno e calmo. Foram separando seus lábios com vários selinhos. — Chega, estou morrendo de fome!


— Eu também. — riu. — Quer ajuda?


— Seria ótimo. Faz as torradas que eu estou terminando aqui, tem suco pronto na geladeira, só colocar na mesa, depois pega os pratos e copos.


— Uau, eu estou me sentindo casado com você, sabia? — disse se afastando em direção da torradeira.


— Nem pensar.


— O que?


— Não vou casar. No máximo morar junto, nada mais que isso. Casamento não é pra mim.


— E por que não?


— Você consegue me imaginar casando?


— Na verdade sim. — Dul parou de mexer a panela para lhe fitar. Christopher encarava o vazio, como se visse a cena que descreveria: — Você está em um vestido branco com uma cauda enorme sendo levada ao altar por Fernando, todos nossos amigos presentes, ai você sorri e me vê no altar... Caramba, eu estou bonitão hein? Eu fico muito bem social, e meu cabelo? Realmente sorte sua.


— Idiota. — Dul gargalhou.


— O que? Seria legal.


— Para de delirar e faz as torradas.


Conversando eles foram fazendo. Christopher colocou pão na torradeira e enquanto fazia, colocou os pratos e copos na mesa, assim que as torradas ficaram prontas as colocou em um prato e mais pão na torradeira, pegou o suco da geladeira e colocou na mesa. Dul terminou os ovos e bacon, serviu nos dois pratos e colocou a pena na pia com água. O forasteiro terminou as torradas e ela pegou os talhares e geléia, sentaram-se e começaram a comer.


— Uau, ficou bom hein? Realmente podemos casar. — Brincou após experimentar os ovos com bacon.


— Dá pra parar com isso? — ela pediu com a boca cheia e controlando o riso.


— Aham. Mas pense na possibilidade, eu fico muito bem de fraque. Na verdade eu fico absurdamente sexy de fraque. — falou como se dissesse algo comum e levou uma garfada com ovos a boca. Dul riu.


Enquanto comia, Christopher se lembrou da noite passada. Não tinha usado... Preservativo. Como... Um erro tão estúpido, não fazia isso, era sempre a primeira coisa que lembrava e... Soltou o garfo na mesma hora ao se engasgar com o que comia, tossia compulsivamente, Dul lhe deu um copo com suco e bebeu, conseguiu se desengasgar. Respirando fundo. E Dul lhe perguntando se estava bem.


— Você está bem? Você ficou mais pálido que o normal, está tudo bem?


— Estou... É. Dul... Ontem à noite, a gente não... Usou preservativo... Eu sinto muito...


— Por isso? — Dul gargalhou e voltou a comer.


— Eu estou limpo e tenho certeza que você também, mas...


— Uckermann, eu cometi um erro e aprendi com ele, não vou errar desse jeito de novo. Eu espero. — riu. — Eu tomo pílula, ou comecei a tomar pelo menos, então pode ficar tranqüilo. — sorriu.


— Então essa coisa foi premeditada? Você abusou de mim, Dulce Maria.


— Claro. Muito tempo sem sexo, eu precisava fazer e você apareceu, o plano perfeito agora já pode embora, só queria isso. — riu. — Era uma possibilidade e se acontecesse era melhor eu estava pronta, preciso pecar pelo excesso.


— Eu ainda acho que você abusou de um inocente forasteiro. Um inocente forasteiro que fica absurdamente sexy de fraque. — sorriu de lado.


— Idiota!


Assim passaram à tarde, entre muitas brincadeiras e caricias. Era domingo e não tinha absolutamente nada para se fazer, apenas ficaram juntos. Dul deu uma organizada na casa e com ele preparou um almoço simples. E a noite, por volta das oito horas, ela o levou de volta para casa. O deixou em frente à casa e se despediu com vários beijos. Christopher entrou em casa, animado, e foi recebido por Zoraida e Maite, sentadas no sofá com olhares assustadoramente sugestivos.


— Olá meninas. Tchau meninas. — correu para as escadas e subiu.


Zoraida e Maite se entreolharam e foram correndo atrás dele com várias perguntas, que ele não conseguia entender metade. Apenas algumas palavras.


— Ei, calma ok? Uma de cada vez.


— O que aconteceu? Conta! — Zoraida quicava. Anotação mental: Dizer a Anahi que achei alguém pior que ela.


— Nós fugimos para Las Vegas, nos casamos e vamos morar juntos. — disse sério, depois riu. — Qual é meninas? Vocês não são tão inocentes assim, apenas ficamos juntos e nos curtimos um pouco, acreditem, não quero dar detalhes sórdidos da nossa noite para vocês.


— Oh, então tem detalhes sórdidos? — Maite ficou boquiaberta e com os olhos arregalados. — Zoraida, esse detalhes vamos ter que pegar com a Dul, nós precisamos da nota do Christopher.


— Nota? Oi? —Christopher não entendeu.


— Coisa de amigas. Meninas sempre dão notas para os homens mentalmente, mas nós compartilhamos uma com as outras. Normal. — Maite sorriu maliciosa. Anotação mental: Dizer a Anahi que achei duas pessoas piores que ela.


Rindo ele se despediu delas, tomaria outro banho e escrevia um pouco. Tinha muito que escrever, mas com cuidado para não expor muito a Dul e nem sua noite, nem deixar seu livro para maiores de dezoito anos. Depois de tudo iria dormir. E sonhar com sua nativa. Esse mês em Forks estava sendo melhor que a encomenda, seu medo era pensar no fim.


 




 




 


Parou com os trovões e aqui estou eu. Eu particularmente adorei o hot e estou chocada com a Dulce, mas ok.. KKK comentem




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Autor(a): vondyt

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 665



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  • janaynafarias Postado em 27/12/2016 - 16:23:53

    Amoreeeee!!!! Sei q essa fic já acabou. Mas eu amei ela! Qdo eu salvei ela e comecei a ler,me apaixonei d cara! *_* ela é apaixonante,viciante,divertida e auuuu fez eu chorar pra caramba! Nossa q fic foi essa meu amor! Espero encontra outras suas amore ;) parabéns pela ótima adaptação ;) q venham outras pela frente amore! Xero e bjos!!!! 😉

  • vondyt Postado em 30/07/2016 - 13:23:38

    Mentira que já fez um ano

  • taina_vondy Postado em 25/04/2016 - 11:15:17

    perfeita ...fanfic perfeita... ..chorei.rir.muito bom

  • SiempreTú❤∞ Postado em 03/02/2016 - 03:42:46

    C.A.R.A.Y chorei LITROS com essa fic #melhorfanficeveeeerrr

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:59:36

    Essa fanfic foi perfeita *-* acho até que vou reler porque to com maior saudade dela

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 14:20:35

    Fanfic linda!

  • jucinairaespozani Postado em 15/09/2015 - 03:15:21

    Essa foi uma das fics mas incríveis que tive o prazer de ler, vou imprimir e dar pra minha mãe ler foi perfeita.

  • giihficsvondy Postado em 27/08/2015 - 13:16:00

    Posso postar essa fanfic na minha pagina?

  • wermelinnger Postado em 14/07/2015 - 14:33:06

    estou aguardando a proxima temporada. abraços!!!!!!!!! ps.: se vira

  • nanda_ucker Postado em 14/07/2015 - 00:52:59

    Ai eu peço mil desculpas por não ter comentado esses capítulos, é que fazia um tempo que ñ entrava no FBF. Amei a fic amei tuddooooooooooo até agora to chorando lendo e relendo os capítulos todinhos


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