Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy

— Sorte do Christopher não ter que agüentar vocês duas! —Dul disse dura.

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— Sorte da Dul não ter que agüentar vocês duas! — Christopher reclamou meio risonho, forçando uma voz chorosa.

— Você passou hooooooras com a Dul, Christopher, você tem que nos dar algum tipo de detalhe. — Zoraida pediu pela milésima vez. — Você não tem uma irmã? Ela nunca te fez esse tipo de pergunta?

Sim, ele tinha uma irmã. E não, ela nunca perguntava isso. Pois sabia que todas as mulheres que Christopher já ficou eram casos de apenas uma noite, apenas sexo e nada mais, e ele ficava imaginando como ela reagiria ao vê-lo assim pela nativa.

Zoraida e Maite insistiam para saber várias coisas. O que tinham feito, o que comeram, o que ele sentia pela Dul. Era irritantemente engraçado. E claro que todo aquele interrogatório ia para o livro, Christopher sabia que Maite e Zoraida seriam personagens que conquistaram pela espontaneidade e humor.

Depois de contar tudo que podia, elas aceitaram deixá-lo um pouco sozinho para escrever e foi o que passou o dia inteiro fazendo. Sentindo falta da Dul e escrevendo novos capítulos. Descrevendo as cenas, sentimentos e tirando cenas explicitas demais e qualquer detalhes que constrangesse sua nativa. No meio da tarde fez uma pausa para um cochilo e acordou depois das três horas, queria ver Dul, mas estava realmente se viciando muito na nativa, precisava descansar e desacostumar a tê-la a todo o momento. Voltou a escrever e ficou na frente do netbook até as 7 horas da noite.

— Nossa. — disse a si mesmo quando viu as horas. Mexeu-se na cadeira e se espreguiçou, precisava descer um pouco.

Na sala viu Maite e Eddy colocando a televisão de LCD e plasma gigante que era do quarto de Zoraida, na sala em cima de um móvel, enquanto Zoraida observava dando instruções.

— O que vai ter aqui? — Christopher perguntou mexendo nos cabelos.

— Filme. Vamos todos ver filme e comer pipoca juntos, noite das Meninas feat. Meninos. — Zoraida disse com seus pulinhos de sempre. Christopher riu.

— Por que não me chamaram para ajudar a arrumar a televisão? Tadinha da Maite.

— Eu sou mais forte que o Eddy. E você estava trabalhando, não íamos atrapalhar por causa de um capricho da Zoraida, podíamos fazer isso depois, mas sabe como ela é. — Mai revirou os olhos e colocou a televisão com Eddy no lugar.

— Mai tem mania de se auto-afirmar forte, é como se não gostasse de ser mulher. Não sei como não é lésbica. — Eddy comentou irônico.

— Na verdade já fiquei com algumas meninas. E você só não virou gay porque a Zoraida te colocou no cabresto, cala a boca. — Mai retrucou.

— Eu gay? Pergunta pra Zoraida se quando nós estamos sozinhos eu sou gay, pergunta!

— Ei, olha a baixaria vocês dois. — Christopher se intrometeu. — Eu vou poder ver o filme também?

— Claro, Ucker. E nem pergunte, já convidamos a Dul e ela vem.

Ele sorriu com as palavras da Mai, apenas em saber que Dul viria já era suficiente para fazê-lo sorrir. Então foi para a cozinha pegar algo para comer, mas antes parou meio descrente, ficara tão feliz ao saber que Dul estaria ali em pouco tempo que nem comentou, então assimilou todas as palavras de Maite.

— Ucker? Sério? — perguntou confuso. Alice apenas riu.

Christopher ajudou Mai a fazer muita pipoca, suco e brigadeiro de panela, enquanto resolviam a questão do momento: apelidos.

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Oito horas quando terminaram de arrumar tudo e quando Dul chegou, trazendo consigo quatro pizzas grandes e quentes. Ela apenas sorriu para Christopher, que estava sentado no sofá com Mai mexendo no notebook dela escolhendo qual filme assistiriam. Dul colocou as pizzas em cima da mesa da cozinha e voltou para a sala, sentou no sofá ao lado de Christopher e puxou seu rosto para ela, lhe beijando.

— Senti sua falta o dia todo. — sussurrou em seus lábios.

— Eu também, fico feliz que tenha vindo.

— Foi a Mai. Sai do trabalho e fui pra casa, preparei algo pro Fernando comer, pedi as pizzas, então vim. Mai é um saco. — sorriu carinhosamente para a prima.

— Ingratos. Vocês dois ingratos! Graças a mim vocês estão juntos, então calem a boca, por favor? E então, vamos ver que filme?

— Terror? —Dul sugeriu sorrindo.

— Ah não, por que terror? — choramingou Zoraida, descendo as escadas com Eddy. Ela carregava três edredons de casal e ele um colchão de casal enorme.

— Pra que tudo isso, Zora?

— Pra sentarmos todos no chão, como no colégio. E fica quieta, estamos na minha casa, então minhas regras! —Zoraida sorriu vitoriosa.

Ninguém discutiu com ela, era a Zoraida, uma coisa que você aprende rápido: nunca se ganha da Zoraida. Era como se ela pudesse prever o futuro, previsse o que você falaria para argumentar e soubesse como contra-argumentar com perfeição até te deixar sem argumentos, assim ela ganha todas e as coisas acabam do seu jeito.

Afastaram um pouco o sofá, o suficiente para sentarem no chão e apoiarem as costas nele. Colocaram o colchão no chão e um edredom por cima, usariam os outros dois para se cobrirem. Mai conectou o notebook na entrada USB da televisão, escolheu um dos filmes que tinha baixado, uma comédia romântica com ação: Par Perfeito, com Katherine Heigl e Ashton Kutcher. Sentou-se no meio dos casais, assim perturbaria todos igualmente, já que estava sozinha, pegaram as comidas e então colocaram para rolar.

E o filme garantiu muitas risadas a todos, principalmente com os comentários de Mai e suas gracinhas. Comeram toda a pipoca, refrigerante e brigadeiro durante o filme. Quando acabou, ficaram todos ainda no chão.

— Eu definitivamente odeio ver filme contigo, Maite Perroni — Zoraida resmungou. — Você não cala a boca, não para de rir de besteira, não para de se lembrar de coisas idiotas fazendo todos rirem, você é uma peste!

— O que? Eu deixei tudo mais divertido e eu só não deixei vocês se beijaram durante o filme, deixa de drama. Eu não sou vela. — Maite se defendeu sorrindo.

— Quem mandou dispensar o Christian? Bem feito. — Eddy zombou.

— Por que você dispensou o Christopher, sua idiota? — Dul perguntou. Christian era seu melhor amigo desde criança, então se sentia no dever de defendê-lo.

— Eu não dispensei, apenas disse pra ele que não estávamos namorando. E não se metam na minha vida ok? Cuidem da de vocês ou comprem um lindo gatinho e cuidem de mais sete. — ela ficou em pé num pulo, carregando consigo a panela vazia do brigadeiro. — Podem se beijar, eu vou comer pizza!

Ela se levantou e correu para a cozinha, pegou mais refrigerante na geladeira e um grande pedaço de pizza. E depois os outros levaram as caixas para a sala, comeram conversando e rindo entre eles. Uma noite tranqüila, daquelas que Christopher nunca teria se estivesse em Nova York, afinal sempre que estava em casa sem nada pra fazer, pensando em pedir uma pizza, alguma mulher ligava e ele, claro, ia atrás, era sempre sexo ou festa, isso quando não eram os dois. Mas estava gostando, estava realmente gostando de estar ali.

Já era fim da noite quando acabaram tudo, Maite resolveu ir atrás de Christian, deixando todos rindo. Foram logo arrumar a bagunça.

[..]

— Eu lavo, você seca e guarda ok? E depois organiza a cozinha. Eu sou melhor lavando, acredite. — Dul sorriu, arregaçou as mangas e começou a lavar.

— Você é tão mandona, será que nosso casamento vai dar certo? — Christopher zombou enquanto juntava os pratos e copos sujos para colocar na pia, depois o lixo. Dul riu.

— Você é tão incrivelmente idiota, não sei como consegue.

— E seu pai, falou mais alguma coisa?

— Aham. Disse que desse jeito vai ter que ter uma conversa séria com você, ele está esperando uma proposta formal vinda de você já que passamos tanto tempo junto.

— Diga a ele que é só você me aceitar, que eu compro o anel e problema resolvido. — sorriu faceiro.

— Como eu disse antes, você é idiota. — ela sorriu e fez bico, Christopher lhe beijou.

— Acho sexy quando você me chama de idiota, já virou até um apelido carinhoso, não me sinto nenhum pouco ofendido. Pelo menos quando vem de alguém tão linda e sexy como você. — ambos riram e continuaram o trabalho.

Em alguns minutos já estava tudo limpo e organizado, Zoraida e Eddy também já tinham arrumado a sala e subiram para os próprios quartos. Christopher e Dul sentaram no sofá, sozinhos, ele na ponta e ela se deitou com o tronco sobre ele e as pernas esticadas, Christopher acariciava seus cabelos e o outro braço em sua cintura.

— Eu tenho que ir embora, já está ficando tarde. — ela disse manhosa.

— Se quiser ficar, meu quarto está a sua disposição.

— Se lembra? Fernando não quer atirar em seu traseiro e eu acho seu traseiro branquelo lindo demais para ser baleado, então não vamos exagerar. — Dul sorriu e virou-se para ele, mordeu seu queixo. — Vou pra casa e nos falamos amanhã, forasteiro.

— A estrada não é perigosa nessa hora? Vai que algum louco te ataca. Ou um lobo. Ou um zumbi. Talvez um ET?

— Idiota. — Dul riu. — Sei me defender melhor que você e ninguém se meteria a besta com a filha de Fernando Espinosa. Ser filha do Chefe de policia da cidade é uma grande ameaça sabia?

— Sabia, eu me sinto ameaçado todos os dias. Principalmente agora quando estou no banho e vejo meu lindo traseiro que corre o risco de ser baleado, e meu lindo membro que corre o risco de ser decapitado.

— Oun, coitadinho. Esse é os riscos de se envolver comigo, forasteiro, será que valem à pena? — mordeu o canto do lábio inferior e alisou o rosto dele.

— Com toda a certeza.

Beijaram-se novamente. Seus lábios já estavam acostumados a se encontrarem, mas as sensações? Nunca se acostumariam, era bom demais. Era um vicio, mal podiam esperar para se beijarem novamente, e olha que esse beijo nem tinha acabado.

Christopher a levou até a porta dando vários selinhos e beijando seu pescoço. Levou-a até o carro, abriu a porta e a colocou dentro. Mais um longo beijo e outros curtos com mordidinhas. Ela o empurrou rindo.

— Tá... Chega... — conseguiu fechar a porta. — Tchau, forasteiro. Até.

— Tchau, nativa. Já estou sentindo sua falta. Mais um beijo? — perguntou fazendo bico.

Dul riu negando, mandou um beijo e acenou, ligou o carro e foi embora. Christopher permaneceu parado mais alguns minutos. Apenas sorrindo e vendo-a rir, nem sentiu Mai se aproximar por trás e bater em sua bu;nda, já ameaçada, e depois lhe abraçar pela cintura.

— Cara, você está parecendo um idiota. — a morena riu.

— Você é insuportável assim sempre e com todos ou só comigo?

— Sempre e com todos. Principalmente com idiotas apaixonados, o que é o seu caso, da próxima vez eu tiro uma foto e você vê seu sorriso idiota.

— É, pelo visto as pessoas de Forks adoram me chamar de idiota. Ou é algo da família Espinosa, ainda tenho que ter certeza. — disse sorrindo e mexeu no próprio cabelo.

— É da família Espinosa, acredite. Agora vamos entrar, não vou deixar você aqui fora uma hora dessas, com esse rostinho lindo e corpinho sensual? Alguma maníaca pode passar e te pegar, abusar de você e depois só acharemos seu corpo nu jogado na mata. E ai a Dul me mata por deixar o idiotinha dela ser levado por alguma tarada. — Mai disse faceira.

Christopher gargalhou com a possibilidade, era mais fácil ela ser atacada do que ele, mas foi uma hipótese engraçada. Puxou Mai e passou o braço sobre o ombro dela e sentiu-a passar o fino braço em sua cintura, e assim entraram. Maite era estranha. Seus sentimentos em relação à Dul eram estranhos, na verdade até Dul era estranha. Então concluiu que na verdade Forks era um lugar estranho. Amores e amizades estranhas. Mas quem disse que o estranho não pode ser bom? Ou na verdade, ótimo.

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Pensando que talveez quando chegar aos 350 comentários eu farei uma maratona, mas ai depende né.. pode demorar