Fanfics Brasil - 32 - [Part. 2 - Fim] Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA

Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy


Capítulo: 32 - [Part. 2 - Fim]

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Capitulo 32 – Part. 2 - Fim


 


Mas ele não podia esperar que ela acabasse o banho e resolvesse conversar, correu atrás dela (antes passou no próprio quarto, jogou o tênis lá e foi descalço para o quarto da Mai). Dul estava tirando a roupa, já estava sem a blusa, apenas de sutiã e o short.


— O que eu falei de errado, Dul? — perguntou direto, ela se assustou.


— Nada, eu só vou... Tomar banho.


— Você mente muito mal. Do nada você saiu correndo e mal disse uma palavra ou me chamou de idiota, o que é estranho, o que foi?


— Christopher...


— Por que eu disse que talvez esteja apaixonado? E se eu estiver qual o problema? Não entendo porque a idéia de qual estar apaixonado por você seja tão horrível.


— Não, acho que... A idéia de esse sentimento ser recíproco sim. Por favor, não vamos conversar sobre isso. Não quero ok? E se você não quer que eu vá embora pra minha casa agora mesmo, não insiste. Agora vou tomar banho.


Ele assentiu e a deixou entrar no banheiro, foi pro próprio quarto também para tomar banho e se trocar. Não estava entendendo nada. Mulheres não gostam de conversar sobre relacionamento?Pensou, e lembrou-se das vezes em que Poncho reclamou que Anahi adorava ter DR’s e discutir os sentimentos. Mas é claro que Dul tinha que ser diferente e complicar o que já era complicado, boa sorte Christopher. Desejou a si mesmo ironicamente.



Depois de tomarem outro banho, cada um em seu banheiro, almoçaram juntos e ele não ousou tocar no assunto “estar apaixonado” novamente, o que foi bom para Dul, mas ela não podia negar: estava com aquilo martelando em sua cabeça.


Nem Zoraida, Eddy ou Maite apareceram, depois descobriram que eles tinham ido almoçar na casa de Christopher. E então eles ficaram sozinhos o dia inteiro fazendo absolutamente nada, mas fazer nada juntos era bom para eles.


Sentaram-se no sofá juntos para ver televisão, onde estava passando uma série. Era a favorita de Dul, que gargalhava com cada pequena ação da série. Ela estava tão entretida na televisão e com os pés em cima do colo dele, que nem percebeu Christopher pegar o celular no bolso e ligar a filmadora dele, filmou sua alta gargalhada e sorriso, até ela virar.


— O que você está fazendo?


— Te filmando, meio óbvio né? — Christopher riu. — Você viu vídeos da minha irmã, então vou mostrar esse a ela.


— Ah. Oi Anahi, você é linda e seu irmão é um total idiota! — acenou sorridente. Christopher virou o celular para si mesmo, filmando seu rosto.


— Um idiota total extremamente sexy, só para constar. — piscou e voltou a filmar Dul, que ria — E então Dul, qual o animal que você menos gosta?


— O que? Do que você está falando?


— Sei lá, apenas curiosidade. Qual?


— E qual é o seu?


— Grilos. Definitivamente eu odeio grilos. E você?


— Grilos? Não existem motivos para odiar grilos! — disse incrédula, enquanto ele continuava a filmar. — Você tem que odiar, não sei, ursos selvagens? Porque eles te atacam e come seu braço e suas entranhas, não pequenos e inofensivos grilos. Por que você odeia grilos?


— Eu simplesmente odeio grilos. Diz o que você odeia e eu digo o motivo.


— Tudo bem, hum... — pensou por alguns segundos. — Eu odeio borboletas. E por que você odeia grilos?


— Eu escuto grilos em minha cabeça quando não tenho criatividade para escrever, eles ficam em minha cabeça tipo — afinou a voz para imitar um grilo: — cricricricri. Então grilos, pra mim, é sinônimo de falta de criatividade, o que na minha profissão não é muito legal, então eu odeio grilos.


Dul gargalhou com sua explicação, ainda olhando para a câmera. Christopher via tudo pelo visor do celular, e então repensou o que ela tinha dito antes.


— Ah, você fala de mim, mas odeia borboletas, sério? Elas não comem suas entranhas, então qual o seu motivo para odiar inofensivas borboletas?


— Eu sinto borboletas drogadas no estômago quando estou gostando realmente, talvez até mais do que deveria, de alguém. Sentir borboletas no estômago é sinal de que me envolvi demais e as possibilidades de acabar ferida são grandes, então sentir borboletas é sinônimo de estar, talvez...Apaixonada. — falou com dificuldade e se sentiu corar na hora.


Christopher ficou em silêncio, apenas a filmando. E tomou coragem, perguntou:


— E agora? Você está sentindo borboletas no seu estômago?


Dul pensou. Repensou. Engoliu seco e respirou fundo, do que adianta negar? Talvez seja verdade, mas não podia negar, lá estavam às borboletas.


— Um montão delas! — confessou, fazendo-o sorrir como nunca.


Sem parar de filmar, ele ficou em pé e sentou perto dela, segurou a câmera afastada deles, para que filmasse os dois ao mesmo tempo, e a beijou.


— Pois é Annie, diz se os nossos filhos não seriam lindos? — colocou o rosto ao lado dela e sorriu. Dul gargalhou e tirou o celular da mão dele, acabando e salvando o vídeo.


— Idiota!


No fim da tarde Maite, Zoraida e Eddy chegaram animados, e claro que Mai brigou pro Dul ter sujado uma roupa dela e ainda ter pegado outra, disse que seu guarda-roupa não era doação para desabrigadas e que as queriam limpas. Era brincadeira, claro, o que fez todos rir.


Era sábado à noite, mas eles não estavam com vontade de sair, então ficaram em casa, jogaram alguns jogos e depois pizza com cerveja e/ou refrigerante.


— Já volto tá? — Dul disse pro Christopher e lhe deu um selinho.


Subiu para o quarto da Mai e pegou a própria roupa que tinha chegado no dia anterior e que deixara no banheiro dela, junto seu casaco, e voltou pro quarto do Christopher. Pegou a sua mochila e guardou a roupa nela, calçou o tênis e vestiu o casaco. Então desceu de volta para a sala.


— Estou indo embora, gente, está tarde e nos vemos segunda.


— Na verdade amanhã. —Mai corrigiu. —Ninel já nos convidou e vamos almoçar amanhã na sua casa, na verdade todos.


— Sério? Que fo;da, então nos vemos amanhã. — Dul sorriu. — Tchau gente.


Mandou beijo para todos, Christopher a seguiu e pegou sua mochila, indo até o carro. Colocou a mochila dela no banco do passageiro e a puxou para seus braços, beijou seu pescoço.


— Sem dramas, vamos nos ver amanhã, afinal você vai almoçar lá em casa também.


— Vou sim, ver meu sogrinho, já estou com saudades dele. — sorriu.


— E ele com saudades de ameaçar seu traseiro. — riu e bateu na bunda dele.


— Claro, claro. Tchau nativa, até amanhã. — lhe deu um selinho e acariciou sua barriga. — Tchau borboletinhas!


— Tchau idiota. — ela riu e bateu na cabeça dele. — Tchau grilinhos!


— Au, por que você não pode ser carinhosa?


— Porque eu curto um sadomasoquismo. S-S-S and M-M-M — cantarolou a música da Rihannaque falava exatamente disso e lhe beijou direito. Um beijo que durou mais do que o esperado, mas era bom demais para reclamarem. E então ela foi embora.



Chegando em casa subiu para tomar outro banho e colocou seu pijama, depois desceu para falar com Fernando, que estava sentado no sofá vendo televisão, um programa esportivo. Foi meio manhosa até ele e sentou na outra ponta do sofá, esticando a perna sobre o colo dele.


— O que você quer Dulce Maria?


— Nossa, Fenando, você me ofende assim. — ela fingiu ter sido ofendida com a mão sobre o peito, ele riu. — Pai... Você ama a Ninel?


— Nossa, que pergunta Dul, claro que eu a amo.


— Mais do que amava a Blanca? — perguntou hesitante.


— Er... — aquele não era um assunto muito conversado em casa, tinha magoado muito Fernando no passado, e só então Dul se lembrou disso.


— Oh, eu sinto muito, eu não...


— Não, tudo bem, é que eu nunca parei para pensar nisso. São amores diferentes, sabe? O meu amor com sua mãe foi um amor inconseqüente, de adolescente. Os pais dela não me aprovavam muito e ficarmos juntos era contrariá-los, quebrar as regras, então por ser algo proibido parecia ser ainda melhor. E eu não me arrependo em momento algum, o fruto da minha relação com a Blanca é você, que é a minha maior dádiva, Dul, e eu não mudaria nada. — ele sorriu. Dul ficou emocionada com as palavras do pai. — Por mais que eu tenha sofrido, foi isso que nos fez sermos tão próximos, temos uma relação de pai e filha tão boa, por sermos amigos, e eu não poderia pedir nada mais que isso!


— Obrigada pai, eu adoro poder ser próxima a você, de não ter uma relação de gato e rato contigo. Sabe, quando o Christopher me contou da relação dele com o pai me senti tão feliz de ser próximo a você, obrigada por ser o melhor tá?


— Que isso, eu nasci assim. — piscou zombeteiro.


Essa era uma coisa que Dul tinha herdado dele, quando o assunto estava ficando sentimental demais, colocar um pouco de humor.


— Você já disse ‘eu te amo’ pra Ninel?


— Claro que já. Que mulher não gosta de escutar um ‘eu te amo’? Mas eu só disse quando senti que era isso que eu sentia de verdade, mas não sinto necessidade de dizer isso a todo o segundo ou então vai sempre soar como um ‘bom dia’, acho que minhas atitudes demonstram que a amo. E o modo como me sinto com ela, faz com que me sinta amado também. Sou sortudo. Não, melhor, eu sou abençoado. — sorriu ao vê-la sorrir. — Mas por que a pergunta sobre meus sentimentos com a Ninel?


—Christopher. Ele disse que talvez esteja apaixonado por mim, isso está na minha cabeça, sabe? A paixão passa, pai. E se eu estiver também e ela durar mais que a dele?


— Você pode se apaixonar a qualquer momento, e se for só paixão que você esteja sentindo quando a dele se for, a sua também se vai, mas talvez você esteja confundindo paixão com amor.


— Nos conhecemos há menos de um mês, como posso amar assim tão rápido?


— Oh Dul, não seja ingênua, querida. Desde quando o amor conhece limites de tempo e espaço? Eu te amo desde que soube da sua existência e nem te conhecia. Você ainda estava na barriga da Blanca. — ele deu uma risadinha carinhosa. — Assim que lhe peguei em meus braços, aquele pequeno embrulho cabeludinho, de pele branca, que fazia alguns ruídos e olhava para todos os lados curiosamente, eu senti meu coração explodir em meu peito e soube que a partir dali minha vida dependeria de você estar bem, que eu realmente te amava e isso em menos de alguns segundos.


— É diferente, esse amor é diferente, pai.


— Todo o amor é diferente, porque todos nós somos diferentes, ele se manifesta de forma diferente em cada um. — sorriu. Aquele seu sorriso paterno que tranqüilizava Dul. — Nessa vida o amor pode acontecer um dia, durar um tempo e depois esfriar até acabar, como aconteceu comigo e Blanca. Podemos amar em um piscar de olhos e isso durar uma vida inteira, ou até sentir o amor crescer com o tempo, depois da convivência e então perceber o quanto essa pessoa é importante em sua vida, como foi comigo e Ninel. Mas e daí? Não importa a duração, viver sem amar não é a mesma coisa, é como perder o mais próximo de magia que nós temos. Escute esse seu velho, que apesar de tudo tem experiência de vida, o amor é um sentimento intemporal.


— Que é complicado, confunde e machuca as pessoas. —Dul choramingou.


— Não, o amor é apenas um sentimento. Um sentimento simples e lindo são as pessoas que complicam e estragam-no. — Fernando sorriu.


— Você é o melhor, sabia pai? Até com conselhos, você falou tão profundamente agora, que chegou a ser estranho. — ela sorriu zombeteira. — O que seria de mim sem você?


— Absolutamente nada. Sem mim você não estaria nem viva, literalmente.


Ela riu e se aproximou dele, Fernando beijou sua testa e lhe abraçou. Ali Dul se sentia completamente segura. Fernando cheirava a loção pós-barba, cerveja e floresta, ela não sabia explicar esse cheiro, mas era o melhor cheiro do mundo.


— Agora, suba para o seu quarto e vai dormir. — bateu na bund;a dela. — Amanhã você vai acordar cedo para nos ajudar a preparar um almoço especial, vão vim todos pra cá.


— É, a Mai me contou. — se afastou dele. — Já vi que vai sobrar pra mim né?


— Pra você, Ninel, Leah e acho que a Mai, que vão preparar as comidas. Enquanto Seth, Christian e eu cuidaremos da churrasqueira e bebidas. — Fernando sorriu.


— Domingo em família?


— Bem isso.


— Ok, então até amanhã, boa noite. — sorriu e andou até a escada.


— Tchau Dul, boa noite. Eu te amo.


Ela já estava no meio da escada, quando parou.


— Pai? — o chamou, ele se virou no sofá. — Obrigada. Eu te amo!


Fernando assentiu e voltou sua atenção a televisão, mas por dentro estava se sentindo grato por ter sido útil, era bom escutar isso, nada o fazia mais feliz do que ouvir Dul dizendo que o amava.



Dul não dizia isso a todo o segundo, assim como ele, então sempre que escutava sua voz dizer “eu te amo” e para ele seu coração saltava. Lembrava-se dela pequena, dos primeiros passos, primeiras palavras, da primeira vez que disse papai, de quando ela fazia desenhos e lhe entregava sorridente e orgulhosa, de cada pequena coisa, e agora via no que ela havia se transformado, naquela linda e inteligente mulher. A paternidade era o melhor trabalho do mundo, e nesse trabalho, modéstia à parte, Fernando sabia que tinha se saído muito bem.




 


Se até a noite tiver 350 comentários eu postarei a maratona, e digo, SERÁ ENORME. E vai ser perfeita, juro. *ja adaptei os capitulos)





 





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Autor(a): vondyt

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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33 – [Part. 1] (Domingo)  Leah e Mai entraram sorridentes no quarto de Dul, ambas controlando o riso. Tinham chegado à casa dela há alguns minutos e junto dela chegaram também – Ninel, Seth e Christian. Domingo de manhã, organizariam o grande almoço para todos. Enquanto os outros ficaram no primeiro andar preparando o ca ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 665



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  • janaynafarias Postado em 27/12/2016 - 16:23:53

    Amoreeeee!!!! Sei q essa fic já acabou. Mas eu amei ela! Qdo eu salvei ela e comecei a ler,me apaixonei d cara! *_* ela é apaixonante,viciante,divertida e auuuu fez eu chorar pra caramba! Nossa q fic foi essa meu amor! Espero encontra outras suas amore ;) parabéns pela ótima adaptação ;) q venham outras pela frente amore! Xero e bjos!!!! 😉

  • vondyt Postado em 30/07/2016 - 13:23:38

    Mentira que já fez um ano

  • taina_vondy Postado em 25/04/2016 - 11:15:17

    perfeita ...fanfic perfeita... ..chorei.rir.muito bom

  • SiempreTú❤∞ Postado em 03/02/2016 - 03:42:46

    C.A.R.A.Y chorei LITROS com essa fic #melhorfanficeveeeerrr

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:59:36

    Essa fanfic foi perfeita *-* acho até que vou reler porque to com maior saudade dela

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 14:20:35

    Fanfic linda!

  • jucinairaespozani Postado em 15/09/2015 - 03:15:21

    Essa foi uma das fics mas incríveis que tive o prazer de ler, vou imprimir e dar pra minha mãe ler foi perfeita.

  • giihficsvondy Postado em 27/08/2015 - 13:16:00

    Posso postar essa fanfic na minha pagina?

  • wermelinnger Postado em 14/07/2015 - 14:33:06

    estou aguardando a proxima temporada. abraços!!!!!!!!! ps.: se vira

  • nanda_ucker Postado em 14/07/2015 - 00:52:59

    Ai eu peço mil desculpas por não ter comentado esses capítulos, é que fazia um tempo que ñ entrava no FBF. Amei a fic amei tuddooooooooooo até agora to chorando lendo e relendo os capítulos todinhos


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