Fanfics Brasil - 34 - [Maratona] Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA

Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy


Capítulo: 34 - [Maratona]

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Dul riu revirando os olhos e o deixou sem a resposta, foi para a cozinha sem esperar que ele respondesse. Sean deu uma risada e deu uma mordida em seu pãozinho, começou uma conversa com o médico ao lado, um moreno que usava um moicano e tinha uma pinta sobre o lábio no canto da boca, tão jovem quanto o loiro. Eles riram da reação da Dul e comentaram o quanto ela era atraente. Leah fingiu não escutar e levou o resto dos pedidos a cozinha.


— Eles ficaram conversando sobre você. O Sean te achou bem atraente e o Tom concordou, mas te deixou para o amigo. — Leah comentou ao entregar os pedidos na cozinha, Dul estava lá também.


— Quem é Sean ou Tom?


— Sean é o loirinho e Tom o moreno com a pintinha. — ela esclareceu. — E o que achou deles?


— Eu não vou ficar com nenhum dos dois, ok? Não vou nem chegar perto, agora não começa!


— Ah é, o Christopher, tinha me esquecido. — Leah riu zombeteira, Dul revirou os olhos.


— Cala a boca, tá? Vamos levar as bebidas dele enquanto preparam os pratos.


E assim o fizeram. Alguns pediram refrigerantes, outros pediram suco e até vinho. E elas serviram as bebidas a todos de acordo com os pedidos e pediram alguns minutos para trazer a comida. Eles continuavam a conversar entre eles.


— E ai Dul, não vai me responder? Está disponível? — Sean, o loiro, perguntou novamente, mas agora em voz alta para que todos escutassem.


— Eu disse que você podia perguntar, não que eu iria responder. Estava sendo educada. — respondeu na mesma altura e piscou para ele sorrindo cinicamente, todos riram da resposta e lhe zoaram, com comentários do tipo “Encontramos uma mulher imune ao charme de Sean” e depois riam.


— Oi gente! — Mai entrou no restaurante animada e sorrindo, todos viraram para ela. — Uau, restaurante tá cheio. E de pessoas bonitas, onde é o desfile?


— Uau, mais uma garota bonita? Será que tem um hospital por aqui? Adoraria me mudar pra cá. — Tom, o amigo, disse e piscou para Mai, que riu.


— São todos médicos, Mai. Gente, essa é a Maite! — Ninel apresentou.


— Mai, por favor. — sorriu e andou até o balcão. Ninel estava atrás dele e Dul sentada. Mai sussurrou: — Médicos? Uau, de repente fiquei com uma vontade de ficar doente sabia? Meu deus, em que hospital eles atendem?


— Cala a boca. Christian, isso te lembra algo? — Dul lembrou-a com um leve tapa na cabeça. Não gostava quando a prima falava assim de outros homens, quando seu melhor amigo estava de quatro por ela.


— Verdade, ok, já calei minha boca. E o Christopher está vindo.


Dul sorriu com a notícia e viu Leah sair da cozinha com os pratos para servir, já ia buscar alguns para servir até ver Christopher entrar pela porta do restaurante. Lindo como sempre, jeans e camiseta. Viu algumas das médicas na mesa olharem para ele, rirem e comentarem entre elas. Dul fuzilou-as com os olhos, como seria bom que saísse laser mortal de seus olhos, pensou.


— Finalmente um homem atraente nessa cidade! — uma delas, a de longos cabelos negros, decote avantajado e sorriso malicioso, comentou, fazendo todas rir. — Apresente-nos Ninel!


— Esse é o Christopher, garotas. Ele é de Nova York. —Ninel apresentou. Christopher não entendeu nada, apenas deu um sorriso quase envergonhado, mas era apenas seu charme, e acenou para elas andando até Dul.


— Quem são eles? — sussurrou.


— Uns médicos de vários lugares do país, algo assim, está tendo um congresso de médicos em Port Angeles e um deles é amigo da Ninel, então vieram almoçar todos aqui. — respondeu e revirou os olhos.


— Hum.


— Aquela morena está te despindo com os olhos, que... Vulgar e aquela loira não para de te olhar com os olhos de cobra apertados e comentando com a amiga.


— Sério? Nem percebi. — fingiu indiferença, mas tinha percebido. Era quase um dom seu, reparar quando uma mulher atraente estava lhe olhando.


— Eu realmente não preciso ver isso, vou voltar ao trabalho. — ficou em pé para ir buscar os pratos, Christopher riu e sentou junto ao balcão.


Ela fez duas viagens para pegar os pratos que serviria, carregando a comida em duas bandejas. Os últimos a serem servidos foram Sean e Tom, claro que Sean não poderia ficar calado, galanteador como sempre:


— E então Dul, não quer se juntar a mim? — piscou.


— Não, bom apetite. — tentou ser o mais seca possível, o que só o atiçou ainda mais.


— Eu sei que você me quer, Dul, assuma! — exclamou em voz alta. Christopher o fuzilou com os olhos, quase levantou, quando Ninel segurou seu braço.


— Se acalme doçura, ela sabe se cuidar e detesta esse tipinho de cara.


Christopher soltou o ar com força e relaxou, pediu a Ninel um pedaço de torta doce, já que tinha almoçado em casa e comeu no balcão mesmo. Depois de servir a todos, Dul sentou ao seu lado e ficaram conversando baixinho, sem toques ou carícias, apenas conversa com troca de olhares e sorrisos, enquanto Christopher comia sua sobremesa.


Os médicos ficaram quase duas horas no restaurante. Após almoçarem, comeram suas sobremesas e depois ficaram apenas conversando, até dar a hora de irem embora, pois teriam outra palestra em Port Angeles.


— Christopher Uckermann! — a loira, que Dul tinha comentando não parar de encará-lo, exclamou da mesa, assustando a todos. Christopher virou-se no mesmo instante por reflexo ao ouvir o próprio nome. — Eu estava tentando me lembrar de onde te conhecia e o seu nome, Christopher Uckermann, certo?


— É. Desculpe, mas eu te conheço de onde exatamente? — ele perguntou do balcão. Aparentemente, todos pararam para escutar a conversa.


— Manhattan. Da festa do Brian, não se lembra? — ela perguntou com humor.


Merda, cala a boca! Christopher pensou, mas na verdade queria gritar. Tudo que se lembrava da festa de Brian era acordar na cama com duas mulheres nuas, ao acordar não lembrava os nomes ou o rosto delas, viu apenas o cabelo. E uma delas era loira. Que azar fodido! [N/A: Isso aconteceu no primeiro capítulo]


— É ele? — a de cabelos negros perguntou, então gargalhou.


E a outra tinha cabelo castanho. Pelo menos isso, ele pensou, as duas mulheres não estavam ali, só uma. O que já era fodidamente ruim.Ah, pelo amor de deus, pu;ta que pariu! Ele olhou para Dul, que via a cena confusa, voltou a olhar a loira.


— Você não se lembra de mim, certo? — a loira perguntou.


— Me desculpe, minha memória é péssima, principalmente...


— Para coisas que aconteceram enquanto você estava bêbado como um gambá? — ela disse irônica, fazendo todos rir. — Sou Missy. Então é aqui que Christopher Uckermann está se escondendo?


— É meio isso. — ele riu constrangido e mexeu nos cabelos.


— As mulheres estão desesperadas atrás de você por Nova York. — ela riu.


— O que aconteceu entre vocês? Vocês transaram na festa desse tal Brian? — Mai perguntou sem vergonha o que todos queriam saber.


— Oh não, claro que não, eu sou noiva e era na época. — Missy esclareceu, erguendo a mão para mostrar a aliança. — Essa festa não faz tanto tempo!


Não transamos? Oi? Christopher não sabia se devia ficar aliviado ou confuso. Se ela não era a loira com quem tinha acordado quem era ela?


— Aparentemente nem o Christopher sabia que não tinha transado com você, olha a cara dele. — Sean, o loiro, comentou fazendo todos rir. Christopher já tinha não gostado comentário dele para Dul e ele ainda fazia graçinha? Queria socar o loiro.


— Relaxe, eu e você não fomos para a cama. Apenas conversamos e bebemos um pouco, mas meu noivo estava junto. Eu só vi quando você subiu com as Angels da Victoria`s Secret.


 Cara, sério? Mais de uma? — Tom perguntou surpreso.


— Duas, na verdade. Christopher sempre foi bom as mulheres, ele tem uma fama em Nova York. — Missy comentou rindo. — E nem precisa se desculpar por não se lembrar de mim, sempre soube da sua regra de“apenas uma noite, sexo sem obrigações”.


— Você é meu ídolo, sério!


Todos riram, até Christopher fingiu uma risada, mas abaixou o rosto e olhou para Dul, que tinha um evidente falso sorriso nos lábios. Ele queria falar que aquilo era passado e que não se orgulhava, queria beijá-la e dizer que apenas ela o interessava, mas não teve chance, pois os médicos começaram a se levantar para pagarem o almoço.


Dul e Leah tiraram a mesa, levando a louça suja pra cozinha, Mai as ajudou, enquanto Ninel cobrava o almoço que eram pagos em dinheiro ou cartão de crédito. Missy se aproximou de Christopher e ficaram ali conversando enquanto ela esperava a vez para pagar. Sean foi um dos primeiros e foi para perto de Dul, tentando seduzi-la e soltando gracejos maliciosos. Christopher conversava com Missy, mas sua atenção estava em sua nativa e no loiro estúpido tentando cantá-la. Era pior do que vê-la dançar com Christian. Seu sangue fervia.


No fim, Christopher pediu que Missy guardasse segredo sobre ele estar em Forks e ela prometeu não contar a ninguém então os médicos começaram a sair do restaurante. Ele se despediu dela com rápidos beijinhos e viu Sean ainda perto de Dul. Ela tentava entrar no restaurante novamente e ele em sua frente.


— Nem seu telefone, Dul? Podemos nos encontrar, vou ficar por Seattle alguns dias, podemos marcar algo. — pediu com segundas intenções.


— Não podemos Sean. Tchau. Sai da minha frente! — mandou.


— Qual é gatinha? Eu sei que... — ele esticou o braço afagando o rosto dela com os dedos, ela se esquivou.


— Ela mandou você sair da frente dela, cara!


— E o que você tem a ver com isso? — Sean se virou, surpreendo-se ao ver que era Christopher, o cara que tinha ficado duasAngels da Victoria`s Secret o que não era pouco, algo que ele mesmo nunca tinha conseguido apesar de todo o charme.


— Ela é a minha garota, então sai. — a paciência de Christopher estava quase no fim. Sentia seu sangue ferver e tudo piorou ao vê-lo tocá-la. O que sentia?


— Sua garota? — Sean riu. — Qual é cara? Você já pegou duasAngels e tenho certeza que tem uma fila de mulheres te esperando em Nova York, e agora pega garotas do fim do mundo? Está decaindo, hein? — gargalhou.


Nem Dul acreditava no que tinha escutado, ia se defender, mas Christopher o fez primeiro. Agarrou o colarinho da blusa de Sean com força e violência, não ia deixar um estranho babaca insultar Dul,sua garota.


— Cala a porra da sua boca ou eu mesmo o faço calar! — vociferou.


Todos, que nem tinham percebido a discussão, viraram-se para ver. Pensaram se deviam se aproximar ou não, já que nem sabiam o motivo da quase briga.


— Relaxa cara. — bateu na mão de Christopher para que soltasse seu colarinho. — Eu sei que  a garçonete é gostosinha, mas não supera uma Angel. Eu só ia pegá-la para uma noite, sexo com uma burrinha de cidade pequena é sempre bom né? Eu sei que você me entende. Mas já que você faz tanta questão, pode ficar com ela.


— Você não disse isso... — Christopher disse baixinho e o soltou. Estava vendo tudo vermelho.


Sean riu e arrumou a blusa, nem teve tempo de andar, apenas sentiu quando o punho de Christopher bateu com força e violência em cheio contra seu nariz. Ouviu um pequeno estalo do osso quebrando e o sangue escorrer. Cambaleou e urrou de dor. Mesmo sangrando, não podia ficar parado, jogou o braço para cima do rosto de Christopher, acertando-o no supercílio quase que de raspão, abrindo um pequeno corte, mas nada que o fizesse parar, ele se jogou para cima de Sean o agarrando pela cintura e o derrubando de costas no chão.


— Christopher para! —Dul gritou em vão.


Christopher não estava satisfeito com um nariz quebrando e um pouco de sangue, ia fazê-lo engolir as palavras que tinha dito sobre Dul. Ficou sobre ele e deu outro forte soco em seu rosto, acertando um soco de esquerda na boca e depois um de direita no olho. Sean tentava se defender, mas não conseguia acertar nenhum golpe em Christopher.


Dois médicos desconhecidos agarraram os braços de Christopher e o levantaram enquanto ele tentava bater mais no loiro, enquanto era erguido conseguiu dar um chute na barriga de Sean e então ficou em pé sendo segurado. Tom e outro cara ajudaram a levantar o loiro, que estava com o rosto todo ensangüentado – nariz quebrado sagrando, seu lábio cortado sangrando e olho já inchando com um corte em baixo. Christopher cuspiu nele de longe sendo segurando pelos dois homens.


— Dul é melhor que todas juntas, seu otário! — Christopher gritou vermelho, nem ligava para o corte superficial no supercílio que sangrava um pouco. — Eu não vou deixar que você diga um aisobre ela!


— Eu vou te matar, bastardo! — Sean gritou com dificuldade.


— Me matar como? Acertando seu rosto no meu punho? Cala a boca, seu bosta! E chega perto ou diz alguma merda sobre a minha Dul de novo pra ver se eu não arrebento ainda mais esse teu fodido rosto!


Christopher parecia possuído, e mesmo dois homens grandes tinham dificuldade para segurá-lo. Até Dul se enfiar na sua frente, então ele parou para não machucá-la. Ela segurou seu rosto entre as mãos, olhando-o nos olhos.


— Christopher para, ok? Eu estou bem. Acalme-se amor, por favor! — ela pediu o mais dócil possível e o beijou nos lábios. — Vamos.


Puxou-o pela mão para dentro do restaurante, sendo seguida por Leah e Mai que se divertiam com a situação.


Dane, o médico que levou todos nos restaurante, pediu desculpas várias vezes a Ninel pela confusão e garantiu que Sean não aparecia ali nunca mais e nem faria denuncia, já que ele tinha começado, o que era bom para evitar uma confusão ainda maior. Enfiaram Sean a força no carro, já que ele queria ir atrás de Christopher e foram todos embora.


— Eu sinto muito, Ninel. Não por ter batido naquele idiota, mas sim pela confusão na frente do seu restaurante e o desconforto que causei entre você e seu amigo. — Christopher disse abaixando a cabeça.


Ele estava sentado em uma cadeira com o braço apoiado sobre a mesa, Leah e Maite sentadas junto ao balcão, então Dul saiu do quartinho um uma maleta de primeiros socorros, colocou sobre a mesa e ficou na frente dele.


— Vê-lo falar aquelas coisas e ainda mais sobre a Dul me deixou enjoado e com raiva, meu sangue ferveu e não consegui me controlar, sinto muito. — disse sinceramente.


— Oun forasteiro. Eu sei me defender sozinha, mas muito obrigada ok? Agora vou cuidar do rosto do meu defensor. —Dul sorriu e beijou sua testa. Não que apoiasse a violência, mas a intenção tinha sido ótima. Ele sorriu.


Dul molhou um chumaço de algodão em água oxigenada de uso hospitalar para limpar o corte, Christopher fez uma careta e gemeu como se doesse.


— Christopher isso não dói e eu nem encostei direito. Na hora do soco você não reclamou né? Teve sorte por ter sido um corte muito superficial ou você estaria sangrando muito mais que isso e teria que levar pontos.


— O soco dele foi fraco, o rosto dele ficou bem pior. — falou vitorioso.


Mai gargalhou: — Pior que é verdade, você viu a cara do loirinho? Ficou destruída.


— Ei, violência não é a solução para tudo está bem? E você Christopher, teve sorte que o Dane não vai deixar que Sean te denuncie por agressão física, vai ficar tudo entre nós, mas imagina se Fernando presenciasse isso? Teria que te prender mesmo sem querer.


— Mas o que você queria que eu fizesse? O deixasse falar merda sobre a Dul?


— Mãe, o Christopher está certo. — Leah defendeu-o. — Aquele estúpido disse que “sexo com uma burrinha de cidade pequena é sempre bom” falando sobre a Dul, mas podia ser sobre mim ou Mai. Ele só defendeu a Dul, qualquer um dos meninos ou até Fernando teria feito o mesmo!


— Ele disse isso mesmo Dul? –Perguntou desconfiada, ela assentiu. -O Fernando realmente teria feito o mesmo ou pior, nem posso imaginá-lo armado e escutando isso sobre a filhinha dele. Obrigada por defender a nossa Dul, doçura.


— Fiz o mínimo que deveria Ninel. Vou sempre defender essa garota! — ele passou o braço na cintura dela e abraçou, deixando o rosto na barriga dela. Falou baixinho: — Não é, borboletinhas?


Dul riu entendo a piada interna e terminou de limpar o machucado e o sangue seco em volta, depois passou uma pomadinha cicatrizante e um pequeno curativo por cima.


Todos ajudaram Ninel a organizar o restaurante e fechá-lo. Despediram-se e foram embora, Mai foi com Leah e Ninel, enquanto Dul ia dar uma carona a Christopher.


Eles foram em silêncio para casa onde ele estava. Dul não conseguia dizer nada, era uma mistura de sentimentos. Estava feliz por ele ter defendido-a, mas o que tinha escutado da loira desconhecida não era algo agradável. Então preferiu não dizer nada ou deixá-lo começar o assunto, o que não aconteceu.


Ela estacionou o carro na frente da casa e desligou o motor.


— Era por isso que você tentou me evitar, não é? — ele quebrou o silêncio, Dul lhe encarou confusa. — Você pensou que eu iria ser um forasteiro tão estúpido quanto ele, que só pensava em sexo daquela maneira.


— Exatamente. Forasteiros de cidades grandes pensam que só porque moramos em cidades pequenas somos jecas estúpidas que se encantam com qualquer pênis de cidade grande. — Ela falou com desprezo, Christopher riu.


— Imagino. Só de ouvir senti nojo, imagina ser vítima desse tipo de comentário. Eu não sou daquele jeito.


— Você me surpreendeu em não ser assim. E aqui você não é daquele jeito, mas em Nova York... — ela começou, mas parou no meio da frase, não podia cobrá-lo.


— Está chateada comigo?


— Por que estaria?


— Eu não sei. Dul, aquilo que a Missy disse, é... — não sabia o que dizer sem se queimar ainda mais.


— Verdade?


— É. Mas... Eu era moleque, eu sei. Nunca tinha encontrado alguém que me prendesse suficiente e era só uma noite, mas você não pode pensar que estou fazendo o mesmo contigo, foi mais que uma noite, lembra? — falou rapidamente, ela riu.


— Eu sei, está tudo bem, foi antes de me conhecer, lembra? É o seu passado, não posso te cobrar por ele, mas não me culpe por não ter gostado de escutar aquilo. Duas ao mesmo tempo? Sexo sem obrigações? Eu só consigo pensar em... Socar a sua cara, você era igual aquele idiota em Nova York.


— Eu nunca fiz nenhum comentário desse tipo para alguma mulher e só ficava com alguém quando ela caia na minha de primeira, nunca insisti tanto quanto...


— Insistiu comigo?


— Quando ele insistiu com você ou até mesmo eu. Eu vi que você valia à pena e lutei, não ia estragar tudo agora. Dul, antes quando pensava nas minhas atitudes eu me orgulhava e me sintia mais homem, mas agora sou diferente, eu me vi no Sean e me sinto tão desprezível. Você me fez melhor, eu sei disso.


Dul hesitou, mas sorriu.


— Então obrigada por ter mudado, forasteiro. — Por que você o socou? — era uma curiosidade que tinha que matar.


— Você viu o jeito que ele falou de você? Ele era um idiota, não está com pena dele né?


— Claro que não, mas era... Ciúmes? — perguntou com humor.


— Eu nunca tinha sentido ciúmes e só bati em uma cara por causa de uma garota uma vez na vida, e a garota era Anahi. Acho que sim. — confessou envergonhado.


— Você disse que eu era sua garota.


— Você é minha garota e vou te defender sempre, minha nativa!


— Meu idiota! — rindo, ela aproximou o rosto do dele e o beijou. Seus lábios se encontraram suavemente em um beijo calmo e macio.


Eles desceram do carro juntos e entraram abraçados em casa.


— Vamos aproveitar esse tempo juntos, porque amanhã não vamos nos ver. — Dul falou. Christopher parou e a virou para si, abraçando-a pela cintura e deixando-a pousar o braço sobre seus ombros.


— Por que não?


— Amanhã vou para Seattle com Fernando, ele tem alguns exames de rotina para fazer, ele é teimoso e Ninel não vai poder ir, então eu vou.


— Ah. — suspirou com um beicinho.


— Mas vamos ter quinta... — lhe deu um selinho. — Sexta... — outro selinho. — Sábado... — outro selinho. — Domingo... — outro selinho. — Segunda... — outro selinho. — Terça... — outro selinho, então riu. — Está bem, cansei, deu pra entender né?


Christopher riu e assentiu, beijando-a novamente.



Escutar os dias da semana fez seu coração se apertar. Depois a apertou em um forte abraço, queria se agarrar aquele tempo juntos. E então teria que tomar decisões, só não sabia se devia comunicar a ela.




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Autor(a): vondyt

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

(Quarta-feira) Como eu vivia antes mesmo? Era a pergunta que Christopher estava se fazendo. Acordara um pouco mais tarde naquela quarta-feira fria e chuvosa de Forks. Dul tinha ido para Seattle levar Fernando ao médico, então ficaria o dia inteiro sem ela. Era nesses momentos em que via o quanto estava miseravelmente dependente daquela sarcásti ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 665



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  • janaynafarias Postado em 27/12/2016 - 16:23:53

    Amoreeeee!!!! Sei q essa fic já acabou. Mas eu amei ela! Qdo eu salvei ela e comecei a ler,me apaixonei d cara! *_* ela é apaixonante,viciante,divertida e auuuu fez eu chorar pra caramba! Nossa q fic foi essa meu amor! Espero encontra outras suas amore ;) parabéns pela ótima adaptação ;) q venham outras pela frente amore! Xero e bjos!!!! 😉

  • vondyt Postado em 30/07/2016 - 13:23:38

    Mentira que já fez um ano

  • taina_vondy Postado em 25/04/2016 - 11:15:17

    perfeita ...fanfic perfeita... ..chorei.rir.muito bom

  • SiempreTú❤∞ Postado em 03/02/2016 - 03:42:46

    C.A.R.A.Y chorei LITROS com essa fic #melhorfanficeveeeerrr

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:59:36

    Essa fanfic foi perfeita *-* acho até que vou reler porque to com maior saudade dela

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 14:20:35

    Fanfic linda!

  • jucinairaespozani Postado em 15/09/2015 - 03:15:21

    Essa foi uma das fics mas incríveis que tive o prazer de ler, vou imprimir e dar pra minha mãe ler foi perfeita.

  • giihficsvondy Postado em 27/08/2015 - 13:16:00

    Posso postar essa fanfic na minha pagina?

  • wermelinnger Postado em 14/07/2015 - 14:33:06

    estou aguardando a proxima temporada. abraços!!!!!!!!! ps.: se vira

  • nanda_ucker Postado em 14/07/2015 - 00:52:59

    Ai eu peço mil desculpas por não ter comentado esses capítulos, é que fazia um tempo que ñ entrava no FBF. Amei a fic amei tuddooooooooooo até agora to chorando lendo e relendo os capítulos todinhos


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