Fanfics Brasil - 39 - [Part. 1] Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA

Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy


Capítulo: 39 - [Part. 1]

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O avião de Christopher pousou em Nova York no fim da tarde. Um vôo cansativo e desgastante, mas que ele tirou de letra. Agradecia aos céus por não ter ficado perto de nenhuma criança, sentou na janela e ao lado de uma loira peituda, que tentou puxar conversa, mas ele cortou o assunto (o que era surpreendente até para ele mesmo, dispensar assunto com uma mulher fodidamente atraente), mas o que ele podia fazer se não estava a fim? Deu um sorriso seco a ela, colocou os fones de ouvido do celular e adormeceu ouvindo música. Desembarcou carregando a mochila nas costas, guardou os fones nela e o celular no bolso. Pegou um carrinho de bagagem e foi para a esteira de malas, abriu espaço entre as pessoas e pegou as duas malas, colocou-as no carrinho e a mochila em cima. Foi empurrando o carrinho para longe da confusão de malas.


O aeroporto estava estranhamente cheio. Várias pessoas se despedindo, se reencontrando, se conhecendo. E no meio de toda aquela mistura de sentimentos, Christopher andava devagar procurando rostos conhecidos, Anahi e Poncho.


— Christopher?! — escutou a voz conhecida e animada.


Anahi, Anahi, Anahi! Seu cérebro gritava descontroladamente, virou-se para o lugar de onde vinha a voz e lá estava sua irmã parada. Ela estava linda, mais do que ele se lembrava. Um justo jeans que faziam jus a suas curvas, um top preto tomara que caia e por cima uma jaqueta de couro vermelha, além do habitual salto alto. Ela sorria animada e logo atrás estava Poncho, de jeans e camiseta com decote em V, sorrindo também, e carregando a bolsa da namorada.


— Anahi! — exclamou emocionado, deixou o carrinho ali mesmo e andou rapidamente até a irmã.


Anahi pulou em seus braços, fechando os braços em volta de seu pescoço. Christopher lhe abraçava pela cintura com força, mas com cuidado para não machucá-la, até ergueu-a um pouco do chão.


— Ai Christopher, estava com tanta saudade. — Anahi disse em seu ouvido, ele a colocou no chão.


— Eu também Annie, estava com muita saudade de você.


— Mas não pense que vai se livrar dessa tão fácil. — ela disse com um sorriso no rosto, que logo sumiu e começou a bater nos braços do irmão. E com força. — Como. Você. Ousa. Viajar. Sem. Me. Avisar. — falou pousadamente distribuindo tapas e socos em seu braço, Christopher ria, mas sentia os golpes.


— Eu sei... Ai, calma ok? — segurou os braços da irmã. — Sinto muito, mas valeu à pena. Tenho muito pra te contar e deixarei você me bater depois, agora cala a boca e me deixe te abraçar mais um pouco, eu senti sua falta, mandona.


— Af. Com esse jeito, como negar, peste? — ela se derreteu toda, lhe deu outro soco e voltou a lhe abraçar. — Idiota!


Idiota. Isso lhe lembrava uma única coisa. Ou melhor, uma pessoa. Dul. Retraiu-se instintivamente só de ouvir aquela palavra, sentia seu coração doer novamente.


Nota mental: Avisar a Anahi não me chamar assim.


Após abraçar Anahi, virou-se para Poncho, que abriu um grande sorriso e os seus grandes e musculosos braços.


— Fala cunhadinho!


— Poncho. — disse sorrindo e riu, abraçou o cunhado. Poncho era realmente grande, não apenas de altura, mas largura, com peito e ombros largos, então Christopher coube em seus braços e ainda foi tirado do chão com facilidade, como se fosse uma criança. Christopher gemeu, sentindo-o esmagar suas costelas. — Ai.


— Poncho, você vai quebrar o meu irmão, coloca ele no chão. — Anahi mandou preocupada com o irmão, sabia o quão forte o namorado podia ser, mas mesmo assim ria da cena. E óbvio, o namorado lhe obedeceu.


— Vou querer saber tudo sobre seu tempo em... — fez uma pausa pensativa. — Qual o nome da cidade mesmo?


— Forks.


— Isso ai, seu tempo em Forks. Quantas mulheres você pegou? Tinha muita mulher bonita?


— Alfonso Herrera, cala a sua boca. Agora. — Anahi falou bufando de ciúmes, os dois riram. — Leva o carrinho dele, que eu vou com o meu irmão e depois ele conta sobre a viagem.


Anahi passou o braço na cintura do irmão e ele sobre seu ombro, assim andaram em direção a saída do aeroporto. Poncho foi atrás empurrando o carrinho com as malas do cunhado.


Foram embora na Ferrari de Anahi, mas os irmãos Uckermann foram atrás conversando e matando a saudade sem se desgrudar um segundo se quer.


— E então, o que vamos fazer hoje? Balada? Barzinho? —Poncho perguntou empolgado, olhando a namorada e o cunhado abraçados no banco de trás pelo espelho.


— Hum... Acho que nada.


— O que?! Christopher Uckermann negando fogo?


— Poncho! — Anahi o repreendeu.


— O que? Vai dizer que não é estranho?


— Não, claro que... Ok é sim. O que foi Christopher? Vamos pelo menos jantar né. Eu quero saber sobre tudo que aconteceu em Forks, qual é?


— Ok. Podemos jantar amanhã? Hoje eu estou cansado da viagem, quero descansar. E quero terminar de escrever o epílogo do livro e enviar para vocês ainda hoje, por favor?


—Eu não...


— Um mês, Annie. Esse foi seu prazo, um mês e eu vou cumprir. Poncho, me leve pra casa e amanhã saímos para jantar. É sério.


Sob os olhares céticos de Anahi e Poncho, Christopher foi levado para casa. Anahi aceitou matar as saudades no dia seguinte, sabia que tinha algo errado com o irmão, mas não insistiria. E assim deixaram Christopher e suas malas dentro de seu apartamento e foram embora após um longo abraço entre os irmãos.


Ele entrou no apartamento lentamente, era tão estranhamente bom estar em casa novamente. Estar em Nova York novamente. O apartamento estava do mesmo jeito que tinha deixado, silencioso e arrumado. Deixou as malas na sala e andou até o telefone fixo que piscava insistentemente mostrando ter mensagens, clicou para ouvir uma:


“Christopher? Cadê você? Amor, você sumiu e eu estou com...”


Parou a mensagem ao reconhecer a voz da Belinda. Anahi estava certa, ela estava louca. Rapidamente clicou para apagar todas e em pouco tempo a caixa postal estava vazia. Deixou a mochila na sala e carregou as malas para o quarto, deixou-as em um canto, pegou uma roupa confortável no closet e foi tomar banho. Um longo banho. Tirando qualquer resquício de Forks de sua pele. Olá Nova York, eu voltei!


Após o banho, foi para a cozinha. Era na sala, separados apenas por um balcão. Uma rápida inspeção pela geladeira e armários, viu que não tinha comida. Ficar um mês fora atrasou um pouco suas compras. Sorte tinha cerveja e refrigerante. Foi para o sofá e pegou o telefone, ligou para a pizzaria e pediu uma pizza grande de calabresa.


Enquanto esperava ela chegar, pegou o netbook dentro da mochila, abriu-o sobre o colo e rapidamente começou a digitar o fim do último capítulo, das despedidas e ver a pela última Dul até entrar no avião.


A pizza chegou meia hora depois, enquanto ele ainda escrevia. Deixou a caixa em cima da mesinha de centro e pegou uma garrafa de cerveja, abriu-a e deu um longo gole. Colocou em cima da mesinha e foi escrevendo enquanto comia. Uma hora depois tinha terminado. Foi uma das partes mais difícil de escrever, não era fácil relembrar o quanto tinha doído dizer adeus sem nenhuma palavra, não era fácil transcrever tudo que tinha sentido naquele momento, mas achou que do jeito que escreveu, dava para entender.


E então começou a escrever o epílogo. Um balanço geral de toda a viagem e dos sentimentos, das lições e experiências. Enquanto digitava percebia o quanto sua ida a Forks tinha sido importante. O quanto tinha mudado e aprendido. Foi mais do que uma simples viagem em busca da experiência, mas sim do autoconhecimento.


Tinha valido muito a pena.


Em quase três horas na frente do netbook, finalizou o pouco que faltava do último capítulo e o epílogo, uma das partes mais emocionais do livro. E então digitou um doloroso... Fim.


Deu uma lida rápida em algumas partes e no que tinha acabado de escrever, estava bom e Anahi sabia o que fazer (se devia tirar ou acrescentar algo), tinha dado 320 páginas. Sem contar se aumentariam na diagramação, os agradecimentos, dedicatória e todas as páginas em branco de praxe, então daria pouco mais de 330 páginas ao todo. Mas estava basicamente pronto. Colocou uma rápida e sincera dedicatória do livro. E percebeu que não tinha pensado em um nome para o livro.


Passa a por;ra do mês escrevendo e esquece a po;rra do nome da por;ra do livro? Por;ra, Christopher! — reclamou consigo mesmo. E percebeu quanta ‘p;orra’ tinha falado e riu do duplo sentido do pensamento.


Salvou um arquivo e fez uma cópia sem a dedicatória. Abriu o e-mail e selecionou a Anahi, colocou o arquivo do livro como anexo e explicou que ainda não tinha nome, só queria que ela lesse e depois arrumariam os últimos detalhes. Enviou.


E agora sim, tinha acabado seu livro.


E tudo parecia tão vazio quando não tinha objetivo fixo. Nesse último mês esse tinha sido seuobjetivo: Terminar seu livro. E agora? Nada. Só de pensar em não fazer nada, ficava com medo. Medo de ficar apenas pensando na Dul e tudo ficar ainda mais doloroso.


Terminou de comer a pizza, deixando apenas dois pedaços e tomou toda a cerveja, levou a caixa e a garrafa pra cozinha. Foi para o quarto e escovou os dentes, ainda era cedo, mas tinha sido uma viagem cansativa, então se jogou na cama e dormiu.




A campanhinha de seu apartamento tocava insistentemente. Irritantemente. Inconvenientemente. Malditamente. Pu;ta que pariu! Ele ficou na cama, esperando que quem for que fosse, desistisse, mas não aconteceu. A pessoa continuava.


Saiu da cama vagarosamente. Percebeu que estava de jeans e sem camisa, nem se lembrava de ter tirado-a, apenas acordou sem ela.


— Já vou! — gritou. Foi até o banheiro e jogou uma água no rosto, rapidamente escovou os dentes e andou, apenas de jeans, em direção da porta.


Algo dentro dele tinha uma ponta de esperança que fosse Dul, mas era óbvio que não seria ela.Ou era? Não, claro que não, não seja estúpido, Christopher. E a campanhinha, que tinha parado por vários segundos, voltou a tocar.


— Já estou indo! — disse irritado e abriu a porta. Seus olhos se arregalaram com a surpresa.


Ela estava ali parada na sua frente, sorrindo como nunca. E não sorria apenas com a boca, mas seus olhos claros – com muito rímel, delineador e lápis – também. Seus cabelos estavam diferentes da última vez que ele a tinha visto, não estavam mais longos, estavam na altura de seu ombro um pouco repicado e uma franja cobria sua testa, além de estar ainda mais loiro em um tom platinado. Seus cabelos faziam moldura para seu rosto extremamente redondo com as bochechas altas e lábios finos com um forte batom vermelho. Por mais que não quisesse, Christopher reparou em seu corpo, não tinha como negar que ela tinha um corpo atraente – estava em um curto e justíssimo vestido preto, deixando suas coxas e seios em grande destaque, nos pés uma sandália vermelha de salto fino e um extravagante laço no tornozelo, e sobre o ombro uma bolsa vermelha envernizada.


— Surpresa, Pitico! — ela disse animada. Sua voz era aguda, sonora e enjoativa. A loira deu um pulinho animado e se jogou em Christopher, lhe abraçando pelo pescoço, o sufocando e fazendo seu forte perfume invadir suas narinas, era doce demais, tão enjoativo quanto a sua voz, ele quis espirrar.


Ela sempre pareceu uma prost;ituta ou só agora estou percebendo isso? Christopher se perguntou. Ele sempre convivera com mulheres assim, com essa aparência, e depois de um mês longe de todo esse pseudo-glamour, tinha outro estereótipo de mulher preferida em mente.


Christopher tirou seus braços de seu pescoço com cuidado e segurou-os na sua frente, ela parecia confusa com sua reação.


— O que você está fazendo aqui, Belinda? — perguntou sem rodeios.


— Nossa Pitico, esse é jeito de me tratar? Depois de um mês separados, nem um abraço ou um beijo? Vim te fazer uma surpresa! — sorriu e ergueu os braços, mesmo com ele segurando-as — Surpresa!


— Para de me chamar de Pitico, Belinda, você sabe que eu odeio. — resmungou, soltou-a e deu um passo para trás. — Como ficou sabendo que eu voltei? Como subiu?


— Eu disse que ia te fazer uma surpresa, o porteiro me conhece e me deixou subir, Pitico. Acho que você se esqueceu de me ligar ou não ouviu meus recados. Uma amiga minha te viu chegar e me ligou, eu ia vim ontem, mas preferi te deixar descansar um pouco, mas não agüentei de saudades e vim logo cedo. Senti tanta sua falta Pitico, podia ter me avisado que ia viajar e eu iria com você, poxa. — fez um beicinho magoado, mas logo sorriu. — Mas tudo bem, águas passadas, podemos nos concentrar no futuro. Em nós. Eu realmente senti sua falta. — sorriu maliciosa e sua voz saiu mais sedutora, olhando o abdômen dele. — Uau, tinha me esquecido do quão fodidamente sexy você é!


— Belinda...


 


Belinda se jogou para cima dele outra vez, mas dessa vez o agarrou pelos cabelos e o beijou. Sua boca tinha um gosto doce de cereja.


Talvez seja isso, preciso de outra mulher...


Colocou as mãos firmes na cintura dela e retribuiu seu beijo, deixando suas línguas se cruzarem. Seu perfume era como um soco no estômago lhe dava vontade de vomitar de tão doce (e depois de beijá-la, percebeu que era um perfume de cereja, talvez fosse kit com o batom), sim porque sua boca também tinha um gosto insuportável de cereja.


Aquele beijo não estava bom, as mãos dela frenéticas em seu cabelo não estava bom, suas mãos na cintura dela não estava bom, a língua dela em sua boca definitivamente não estava bom. Estava faltando algo ou algo estava errado


Ah é, ela não é a Dul. Não, eu não preciso de outra mulher.


Empurrou Belinda, separando seus lábios. Ela estava ofegante e com um sorriso vitorioso nos lábios. O batom não estava borrado, devia ser algum batom que não sai ou qualquer merda do tipo, não lhe importava.


— Podemos ir para o seu quarto — ela sorria de lado, maliciosa.


— Não, não vamos. Você vai pra sua casa e eu vou entrar. Tchau Belinda. — pegou a porta e ia fechá-la, mas ela segurou.


— O que? Você nunca negou um bom sexo, vamos Christopher, eu sei que você sentiu minha falta.


— Claro, tá sabendo bem hein. — ironizou. — Belinda, não complica isso ok? Não temos e nunca tivemos nada sério, nem vamos ter. Vai pra sua casa ou procura outro, sei lá, só vai embora.


— Pitico...


— Para de me chamar de Pitico, merda. — revirou os olhos e fechou a porta, mas logo voltou a abrir, Belinda abriu um enorme sorriso esperançoso. — E para de perturbar minha irmã, você está irritando ela e eu não vou me colocar no meio quando ela decidir dar na sua cara!



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Autor(a): vondyt

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Piscou para ela e fechou a porta, bufou irritado. E ainda pode ouvir alguns murmúrios de Belinda, algo como: Tudo bem Pitico, entendo que você está cansado e estressado por causa da viagem, conversamos e nos resolvemos depois. Riu com isso. Apesar de tudo, Belinda não era má pessoa, mas sabia ser irritante quando queria. Trancou a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 665



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  • janaynafarias Postado em 27/12/2016 - 16:23:53

    Amoreeeee!!!! Sei q essa fic já acabou. Mas eu amei ela! Qdo eu salvei ela e comecei a ler,me apaixonei d cara! *_* ela é apaixonante,viciante,divertida e auuuu fez eu chorar pra caramba! Nossa q fic foi essa meu amor! Espero encontra outras suas amore ;) parabéns pela ótima adaptação ;) q venham outras pela frente amore! Xero e bjos!!!! 😉

  • vondyt Postado em 30/07/2016 - 13:23:38

    Mentira que já fez um ano

  • taina_vondy Postado em 25/04/2016 - 11:15:17

    perfeita ...fanfic perfeita... ..chorei.rir.muito bom

  • SiempreTú❤∞ Postado em 03/02/2016 - 03:42:46

    C.A.R.A.Y chorei LITROS com essa fic #melhorfanficeveeeerrr

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:59:36

    Essa fanfic foi perfeita *-* acho até que vou reler porque to com maior saudade dela

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 14:20:35

    Fanfic linda!

  • jucinairaespozani Postado em 15/09/2015 - 03:15:21

    Essa foi uma das fics mas incríveis que tive o prazer de ler, vou imprimir e dar pra minha mãe ler foi perfeita.

  • giihficsvondy Postado em 27/08/2015 - 13:16:00

    Posso postar essa fanfic na minha pagina?

  • wermelinnger Postado em 14/07/2015 - 14:33:06

    estou aguardando a proxima temporada. abraços!!!!!!!!! ps.: se vira

  • nanda_ucker Postado em 14/07/2015 - 00:52:59

    Ai eu peço mil desculpas por não ter comentado esses capítulos, é que fazia um tempo que ñ entrava no FBF. Amei a fic amei tuddooooooooooo até agora to chorando lendo e relendo os capítulos todinhos


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