Fanfics Brasil - 42 - [Part. 2] Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA

Fanfic: Sueño Surreal - Vondy [Adaptada] #FINALIZADA | Tema: Vondy


Capítulo: 42 - [Part. 2]

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— Ok baby. Boa sorte com o que quer que seja que vão fazer em Nova York, ok baby? Se cuidem. Eu te amo baby.


— Eu também te amo mamis. E estou com saudades. Beijos! — e desligaram.


Assim que tirou o celular do ouvido e olhou para os amigos sorrindo, a animação foi total. Todos foram para cima da pequena fadinha para abraçá-la, outro abraço em grupo.


— Calma gente, vamos deixar para comemorar depois? Eu só fiz uma pequena parte. Temos pouco tempo para irmos de Forks a Port Angeles, depois de Port Angeles a Nova York. Vamos deixar para comemorar depois? — Zoraida falou realista. Eles concordaram.


Dul então subiu correndo para o quarto, teria um longo e cansativo dia. As meninas subiram com ela para arrumar uma mochila com roupa, enquanto ela se trocava.


....Os meninos já esperavam do lado de fora da casa, Dul pegou as chaves da picape na mesinha de centro, trancou toda a casa e saíram. Na porta da casa estava o carro de Eddy e o de Mai. Dul resolveu não usar a picape, foi de carona com Mai, Christian e Leah, enquanto Zoraida e Eddy estavam logo atrás no carro dele.


O caminho para a cidade (onde todos pegariam uma troca de roupa) foi calmo, e no carro Mai, Christian e Leah foram conversando, enquanto Dul manteve a cabeça colada à janela, pensando em toda a situação que tinha armado e tudo que teria que resolver. Estava nervosa, talvez com medo e muito ansiosa.


Christian deixou Mai e Dul em frente à casa, junto com Zoraida e Eddy, e foi para casa junto com Leah, para buscarem roupas e avisar que iam para Nova York. Afinal, não era uma simples viagem até a esquina, era Manhattan, Nova York.


Dul não ia agüentar ficar esperando sentada na sala. Avisou para eles que enquanto isso, iria à delegacia falar com Fernando. Tinha que avisar. Não ia pedir permissão, afinal era maior de idade, mas não iria sem avisar e sem se despedir. E se encontrariam na frente do restaurante de Ninel.


Foi andando com a mochila nas costas até lá. Não era muito longe, não ia lá com freqüência, mas obviamente sabia o caminho de cabeça e sem dificuldade. Era um lugar pequeno, afinal o número de crime pela cidade eram quase nulos, tirando uns problemas com alguns adolescentes arruaceiros. Além de Fernando, trabalhavam outros dois policiais. E um deles estava na porta, Dul pediu para que chamasse o chefe Espinosa, preferia esperar do lado de fora.


 


— Dul? Aconteceu alguma coisa? — Fernando perguntou ao sair da delegacia. Fardado e com as feições franzidas. Dul nunca fazia visitas ao seu trabalho e agora estava ali com mochila, não podia nem imaginar o que estava acontecendo.


— Nada. Quer dizer... Eu estou indo pra Nova York, pai. — falou sem enrolar e mordeu o canto do lábio inferior. Fernando deu uma risada faceira, deixando-a confusa. — O que?


— Eu já esperava por isso, Dul. E quer saber? Já estava vendo a hora que teria que te colocar dentro de uma caixa e te despachar para ele. — sorriu.


— Não está chateado ou vai me impedir? Quer dizer, é Nova York, pai.


— Eu sei. Mas eu conheço a filha que eu criei e eu confio plenamente nela. — se aproximou dela e afagou seu rosto. — Que tipo de pai eu seria se te impedisse, a essa altura do campeonato, de ser feliz? Eu, que sempre te incentivei a vencer os próprios limites, lutar pela sua felicidade, seguir seus sonhos e não deixar nada te impedir?


— Pai... — tentou dizer alguma coisa, mas seus olhos já estavam marejados e um nó se formou em sua garganta.


— Eu só quero que você seja feliz, querida. E se sua felicidade está em Nova York, é pra lá que você deve ir. Se sua felicidade está nos braços daquele forasteiro, então corra para Nova York e agarre-o com todas as suas forças, não desperdice essa oportunidade e não a deixe escapar por nada nesse mundo. Você pode não ter uma terceira chance. — Fernando sorriu.


— Obrigada pai, eu te amo. Você é o melhor pai que qualquer um podia ter ou querer, o melhor! — Dul sorriu e lhe abraçou com força, enterrando o rosto em seu peito.


— Eu também te amo, meu anjo. Amo muito. — Fernando lhe abraçou com força, acariciando seus cabelos e os beijou, então olhou para cima, tentando controlar as lágrimas. Era difícil assumir, mas sua garotinha agora era uma mulher e tinha que seguir os próprios caminhos. Fernando desvencilhou-se dela e pegou seu delicado entre as mãos. — Você tem minha benção. Estarei aqui em Forks torcendo por vocês.


— Obrigada pai. — fechou os olhos sentindo o fraternal beijo de Fernando em sua testa.


E assim eles foram abraçados para frente do restaurante de Ninel, se encontrar com os outros.


No caminho Dul explicou ao pai que Zoraida tinha conseguido um jatinho para irem pra Nova York, que iria buscá-los no pequeno aeroporto de Port Angeles.



— Se cuidem crianças, se cuidem! — Ninel pediu com os olhos cheios de lágrimas, enquanto abraçava Leah com força.


— Ok mãe, nós vamos voltar, agora chega. Estamos indo para Nova York, não para o Iraque. — Leah pediu rindo. Beijou o rosto da mãe e se soltou.


— É isso que recebemos depois de carregar uma filha na barriga por nove meses, só falta bater em mim. — Ninel dramatizou.


— Ok, agora você está realmente exagerando. — Fernando falou rindo. — Dul, mande um abraço a Christopher, quando se acertarem.


Fernando e Ninel encheram os seis de recomendações e se despediram de todos. Eles iriam até Port Angeles na velha e inutilizada caminhonete F-1000 da irmã de Christian, como estava parada e cabiam os seis sem problemas, seria mais fácil irem todos em um carro só. Iriam deixá-la estacionada por lá e buscariam na volta. Após todos os abraços e lágrimas, os seis entraram na caminhonete – Christian dirigindo, Mai ao seu lado e os quatro atrás. E então partiram.


— Essa caminhonete fede. Só pra constar. — Mai reclamou e abriu a janela.


— Você quer ir andando? Porque se quiser eu paro e você desce, só avisar. — Christian retrucou.


— Ai, essa viagem vai ser longa. — Leah bufou e tentou se arrumar no banco, o que não era fácil. Estava entre Zoraida e Eddy, bem apertada, enquanto Dul ia na ponta contra as janela.


*


E realmente foi longa, mas com muitas risadas. Mai tirou a viagem inteira para reclamar sobre o cheiro de coisa velha, tabaco, gasolina, desinfetante e vômito do carro. Nem estava tão forte, mas irritar Christian, para ela, estava bem divertido. Christian dirigiu o mais rápido que podia, em uma viagem de pouco mais de uma hora.


Quando chegaram ao pequeno aeroporto de Port Angeles, o jatinho do amigo do pai da Zoraida não estava lá ainda. Então tiveram que esperar e realmente demorou, e o que foi quase uma hora de espera, pareceu quase três. O jatinho aterrissou na pista mais afastada do aeroporto, com autorização do controle aéreo e uma funcionária os levou até o lugar.


O piloto estava do lado de fora. Uma cara baixo e musculoso, com pele morena, cabelos cacheados até os ombros e barba.


— Dul... É sério? — Mai perguntou sussurrando para prima e entrelaçou o braço ao dela. E todos pararam, em uma roda, para escutá-la. — Nós vamos voar com ele?


— Claro, por que não?


— Ele me lembra o Sayid de Lost. — Zoraida comentou.


— Nós vamos pegar um avião com um piloto iraquiano? Sério? Isso não lhes lembra nada?


— Do que você está falando?


— Bin Laden. Torres Gêmeas. O ódio dos iraquianos pelos americanos? E nós, no caso, somos americanos? — Mai perguntou com voz de “não é óbvio?”


— Mai, isso foi horrível e deve ter sido o comentário mais racista que você já fez na vida. — Christian retrucou.


— Não é racista, é... Eu não quero morrer batendo em um prédio.


— O Bin Laden morreu, não foi? — Zoraida perguntou confusa.


— Eu sei, mas e a vingança dos seguidores dele? Pode ser...


— Eu sou indiano! — o piloto disse de repente, para o susto de todos. E Mai deu um grito agudo. — Sim, vocês estão falando alto. E eu não sou Sayid, sou Naveen, e sou indiano. E pode deixar, não pretendo bater com o avião em prédio algum, também pretendo voltar para casa, pra minha esposa e meus filhos, vivo!


Mai estava pálida e com os olhos arregalados, enquanto apertando o braço de Dul.


— Eu acho que a Mai vai fazer xixi nas calças! — o comentário de Leah foi suficiente para incitar gargalhada de todos, inclusive do piloto.


E começaram a entrar no jatinho. Era bem mais confortável do que Dul imaginava (e Mai realmente precisou ir ao banheiro fazer xixi, o que gerou ainda mais risadas). Cabiam 13 pessoas tranquilamente no jatinho, então todos se acomodaram em seus lugares e depois de mais vinte minutos, o piloto decolou rumo à Nova York.


Pouco mais de uma depois de decolarem, todos já estavam bem impacientes. Procurando posições confortáveis, tentando dormir, escutar, música ou ver televisão.


— Dul, você quer fazer sexo comigo no banheiro do jatinho? — Leah perguntou casualmente. Ela e Dul estavam sentadas nos primeiros assentos, em fileiras separadas, sozinhas. Dul lhe encarou assustada, fazendo-a gargalhar, assim como todos os outros. — O que? Dizem que sexo no avião é legal, em um jatinho deve ser ainda mais incrível.


— Céus, você é doente, menina. — Dul respondeu.


— Não, não é tão bom. Banheiro de avião é pequeno e apertado, a não ser que você pegue um garoto magrelinho, não será nenhum pouco excitante. — todos se surpreenderam ao ver quem disse isso, Zoraida. Ela estava folheando uma revista. Como não obteve resposta, Zoraida ergueu os olhos e viu todos virados para ela.


— Você já fez sexo no banheiro de avião? Você, Zoraida? — Mai perguntou descrente, com olhos arregalados. — Vamos Leah, vamos agora para aquele banheiro, porque se até a Zoraida já fez, devemos fazer também.


— Eu tentei fazer. Mas não foi legal ok? Ele me colocou na pia, eu caí dentro dela e na hora de sair enfiei meu pé no vaso sanitário. E ainda fomos pegos pela aeromoça. No me gusta! — reclamou, todos riram.


Eles continuaram a conversar sobre essa experiência quase sexual de Zoraida, mas Dul voltou a olhar pra frente com a cabeça grudada a janela e alisando as mãos, uma na outra, tentando se acalmar, mas estava difícil.


*


*


Uma viagem cansativa e desgastante, que dava a impressão de ter durado mais do que realmente durou. Pelo fim da tarde, inicio da noite, eles finalmente chegaram à Nova York. O piloto pousou em um aeroclube não muito longe do aeroporto principal da cidade e eles não tinham idéia por onde começar. O piloto desceu com eles e os levou para fora do aeroporto, onde tinham alguns táxis, chamou um taxista amigo (que faria a corrida) e desejou-lhes boa sorte. Andaram até o táxi.


— Quais de vocês vão? E qual o endereço? — o táxi perguntou. Um cara grande e gordo que comia donuts muito açucarados.


— Todos. — Christian respondeu.


— Alguém anotou o endereço? — Dul perguntou franzindo a testa. E todos deram ombros.


— Como vou levá-los sem endereço? E não acho que os seis e suas mochilas vão caber no meu táxi.


— O senhor conhece o... — Eddy fechou os olhos tentando lembrar o nome. — Centro de Convenções Big Apple?


— Ah, é lá? Claro. Vários taxistas colegas meus estão fazendo corridas para lá, vai ter uma convenção com um carinha famoso ai... Christ? Christofer? Qual é mesmo o nome do moleque...


— Christopher? — Dul falou.


— Yeah, Christopher. Eu sei onde fica, vamos logo então, acho que estará transito. Coloquem as mochilas no porta-malas, que eu quero ver como os seis entrarão no meu táxi. — o taxista deu ombros e entrou no carro amarelo.


Dul rapidamente entrou no banco ao lado do motorista, sendo xingada pelos outros porque ficaria confortável e carregaria a mochila no colo. Atrás caberiam sem aperto três pessoas, mas tinha que caber cinco. Eles colocaram as mochilas no porta-malas e foram tentar se ajeitar.


— Eu não vou até a put/a que pariu com nenhum macho no meu colo, já aviso previamente para haver aborrecimentos. — Leah falou cruzando os braços.


— Eddy e Christian sentem, porque vocês são os maiores e mais pesados. — Dul mandou e eles entraram.


— Sabe Dul, me chamar de gordo não é algo que vai ajudar ok? Aqui é tudo músculo, baby, músculo. — Christian zombou ao entrar e bateu no próprio bíceps.


— Ok. — ela revirou os olhos. —Zoraida, você é levinha e baixinha, vai no colo do Eddy.


— Mas eu vou bater a cabeça no teto do carro, Dul. —Zoraida fez bico.


— Vai logo, praga. — Mai empurrou-a para dentro. — Sem pornografia hein?


— E eu e a Leah?


— Uma vai sentada no meio dos meninos e a outra no colo do Christian, é o jeito. — Dul falou.


E as duas começaram a se empurrar para ver que entraria para sentar. Obviamente Leah era mais forte que Mai, até porque tinha mais corpo e massa muscular, contra Mai que era magrela e alta demais. Leah pegou Mai pela cintura, mesmo com os gritos dela e colocou-a para o lado, então se jogou dentro do carro, passando por cima de Christian e sentando entre ele e Eddy que estava com Zoraida no colo. Mai sentou no colo de Christian bufando e o taxista começou a dirigir, torcendo para não ser parado por nenhum policial. Mesmo sentada Mai era, obviamente, mais alta que Zoraida, então em várias lombadas batia a cabeça no teto arrancando gargalhadas de todos (inclusive do motorista) e batia em Leah por ter roubado seu lugar.


O trânsito não estava fácil. Leah, Christian e Dul nunca tinham estado em Nova York, então estavam encantados com a grandeza e beleza da cidade, então ficavam atentos a paisagem do outro lado da janela. Tantas pessoas circulando no mesmo lugar, tão diferente de Forks. O taxista recomendou que andassem por Nova York à noite, ai sim iriam se impressionar.


*


— É aqui. — o taxista anunciou ao parar em frente ao enorme prédio com uma enorme placa:Centro de Convenções Big Apple. E uma fila com várias mulheres de todas as idades (e alguns homens) com camisas, placas feitas de cartolina e várias coisas para Christopher Uckermann.


— Oh, sério, meu senhor? — Leah perguntou irônica. E recebeu um olhar repressor de Dul. — Eddy e Christian, abram essa porta que eu estou sendo esmagada aqui entre vocês, não consigo sentir minhas pernas, acho que vou ter que amputar.


Riram de seu exagero e abriram a porta para sair. Enquanto Christian pagava o taxista, porque era o único com dinheiro (os outros estavam na base de cartões de créditos), os outros foram pegar as mochilas.


Os portões já estavam abertos e as pessoas entrando, tinham dois seguranças enormes na porta que checavam os ingressos e deixavam as meninas histéricas entrarem. Eles foram se aproximando, mas esperariam até que todas entrassem.


— Será que Christopher já chegou? — Dul perguntou e mordeu o lábio.


— Não sei, mas vamos descobrir. — Mai a puxou para uma roda com várias adolescentes esperando a vez de entrar. — Oi meninas. Desculpa interromper a conversa de vocês, mas vocês sabem se Christopher já chegou?


— Você está brincando? Claro que sim! E ele parou para acenar e sorrir pra gente, ele estava um gato! — a ruivinha falou empolgada e todas as amigas deram gritinhos animados e vários pulinhos. A ruiva pegou a câmera digital e lhe mostrou algumas fotos da chegada de Christopher – ele sorrindo na entrada, acenando, mexendo no cabelo.


— É ele está lindo. — Dul falou sorrindo serenamente.


— Yeah! — e começaram a gritar novamente.


Mai olhou para elas como se fossem extraterrestres e puxou a prima para longe, voltando para perto dos amigos e informou-lhe que Christopher já tinha chegado. Agora era só esperar a confusão diminuir para que entrassem.


— Eu estou com fome. — Mai comentou e sentou no meio fio da calçada, sem se preocupar em sujar a calça jeans que usava e Christian sentou ao seu lado. — Podíamos comprar um cachorro-quente, né?


— A fila já está acabando, Mai. — Dul falou.


— Meus pés estão me matando, eu quero sentar. — Zoraida choramingou e abraçou Eddy.


— Também, quem manda sair de salto alto e vestido. — Leah zombou irônica a roupa de Zoraida; um vestido amarelo com bolinhas pretas, que assemelhavam a estampa de oncinha, corseletado com um decote arredondado e um salto preto fino.


— Só porque pra você fica bem de short jeans curto, camisa cinza simples, jaqueta e coturno, não significa que eu fique bem, ok? Isso — apontou para a própria roupa — É moda. O último grito da moda.


— Aham, o último grito: Socorro, eu estou desconfortável. E a minha é um grito de: Yeah, eu posso sentar no chão e descansar meus pés! — Leah zombou.


Zoraida mostrou-lhe língua e voltou a abraçar Eddy. Já estava achando horrível ter que carregar uma mochila (por mais que fosse de marca e bonita), imagina se iria andar por Nova York de jeans e camiseta. Eddy queria (e até podia sentar, afinal estava de jeans), mas Zoraida com certeza iria reclamar por ficar em pé sozinha, então melhor não arriscar, ficou em pé abraçado a namorada. E Dul? Ah, essa era a impaciência em pessoa. Andava de um lado para o outro olhando para a entrada do Centro de Convenções, esperando que todas entrassem logo.


E quando finalmente a última menina entrou gritando e pulando, eles se levantaram bufando e andaram para a entrada.


— Posso ajudá-los? — o segurança gigante perguntou sério para a Zoraida, que era a mais próxima da entrada com Eddy.


— Oh não, obrigada! — Zoraida respondeu sorridente e ia voltar a andar para dentro, quando o segurança se pôs na frente dela.


— Posso ver os ingressos de vocês? Sem ingressos, vocês não entraram.


— Então, os ingressos? Boa pergunta. — Zoraida tentou enrolar e virou-se para os amigos. — Onde estão nossos ingressos mesmo?


— Ingressos? Oh, não acredito que esquecemos no táxi. — Mai tentou enrolar. — Sabe, viemos de muito longe sabe, o senhor bem que poderia nos quebrar esse galho, né?


— Bela tentativa. Sem ingressos, vocês não entram.


— Mas ela é a nativa, você leu o livro do Christopher? Ela — Leah apontou para Dul. — é a nativa inocente do Christopher, você está atrapalhando o final feliz deles. Como você se sente sobre isso?


— Nativa é? Se eu ganhasse um real por cada menina que me disse isso hoje, não precisaria estar aqui agüentando vocês. Com ingresso? Você pode ser a nativa, a forasteira, até a rainha da Inglaterra lá dentro. Sem ingressos? Vocês não passam nem da porta. Então vão dando meia volta e não atrapalhem o meu serviço. — ele disse mal humorado, afinal estava trabalhando quase dez horas seguidas agüentando jovens animadas e histéricas.


Eles bufaram e se viraram para irem embora, para alivio do segurança. Mas de repente Leah virou-se, jogou a mochila no chão e saiu correndo aos gritos como uma louca para dentro do Centro de Convenções.


— VAI LEAH, VAI LEAAAAAAH! — todos gritavam animados, incentivando-a.


E estranharam o fato do segurança nem ter se movido, apenas estava encarando-os com um ar divertido no rosto, como se dissesse: Apenas assistam. E então eles entenderam o motivo. Outro segurança enorme voltava em direção da saída, com Leah sobre seus ombros.


— CHRISTOOOOOOPHER, CHRISTOOOOPHER! — ela gritava, chacoalhando os pés e batendo em suas costas, sem lhe causar dor alguma. — Me solta seu bastardo gigante, me soltaaaaa! Eu preciso entrar, minha amiga precisa falar com o Christopher, me deixe entrar.


O segurança a colocou no chão, toda descabelada. Ela bufou e pegou a mochila do chão, colocou-a nas costas e arrumou o cabelo. Os dois seguranças evidentemente seguravam o riso.


— Vocês vão se arrepender disso, seus brutamontes, eu vou entrar nesse lugar nem que eu tenha que bater nos dois! — Leah gritou enquanto se afastavam. — Vocês são grandes, mais não são dois. Eu quebro o seu joelho!


— Leah, cala a boca. Temos que pensar em um jeito de entrar, não um jeito de irmos presos em Nova York! — Eddy falou.


— Por que não ligamos para o Christopher?


— Eu tentei, mas só dá que o telefone está desligado ou temporariamente fora de serviço. — Dul respondeu revirando os olhos.



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Autor(a): vondyt

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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— Ok, calem a boca que estou pensando em algum plano. —Zoraida falou massageando as têmporas. — Hum... Outra entrada tem que ter outra entrada. Qualquer prédio desse porte tem que ter alguma saída de emergência, entrada para funcionários, qualquer coisa do tipo. — Zoraida... Você é um gênio! — ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 665



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  • janaynafarias Postado em 27/12/2016 - 16:23:53

    Amoreeeee!!!! Sei q essa fic já acabou. Mas eu amei ela! Qdo eu salvei ela e comecei a ler,me apaixonei d cara! *_* ela é apaixonante,viciante,divertida e auuuu fez eu chorar pra caramba! Nossa q fic foi essa meu amor! Espero encontra outras suas amore ;) parabéns pela ótima adaptação ;) q venham outras pela frente amore! Xero e bjos!!!! 😉

  • vondyt Postado em 30/07/2016 - 13:23:38

    Mentira que já fez um ano

  • taina_vondy Postado em 25/04/2016 - 11:15:17

    perfeita ...fanfic perfeita... ..chorei.rir.muito bom

  • SiempreTú❤∞ Postado em 03/02/2016 - 03:42:46

    C.A.R.A.Y chorei LITROS com essa fic #melhorfanficeveeeerrr

  • ∞† Sasabiina †∞ Postado em 01/01/2016 - 17:59:36

    Essa fanfic foi perfeita *-* acho até que vou reler porque to com maior saudade dela

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 14:20:35

    Fanfic linda!

  • jucinairaespozani Postado em 15/09/2015 - 03:15:21

    Essa foi uma das fics mas incríveis que tive o prazer de ler, vou imprimir e dar pra minha mãe ler foi perfeita.

  • giihficsvondy Postado em 27/08/2015 - 13:16:00

    Posso postar essa fanfic na minha pagina?

  • wermelinnger Postado em 14/07/2015 - 14:33:06

    estou aguardando a proxima temporada. abraços!!!!!!!!! ps.: se vira

  • nanda_ucker Postado em 14/07/2015 - 00:52:59

    Ai eu peço mil desculpas por não ter comentado esses capítulos, é que fazia um tempo que ñ entrava no FBF. Amei a fic amei tuddooooooooooo até agora to chorando lendo e relendo os capítulos todinhos


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