Fanfic: Teoria do CAOS | Tema: Teoria do caos

Do meu ponto de vista a teoria do caos é uma das mais relevantes do nosso universo, ela diz que por mais insiginificante algo parece ele pode dar inicio a algo grande. Claro que quando criança não me via em um estado de tamanha importância. Para mim existir era, bem... eu não pensava em tal coisa.

o Bairro era calmo, silencioso, vizinhança de velhos, não tinha muitas crianças, mas as poucas que tinha davam conta de atormentar todas as casas. No silencio da noite, em uma rua pouco iluminada, se vê um garoto dando seus primeiros socos, pena que os socos eram em minha cara. Como eu disse, poucas crianças, e eu tinha rivalidade com algumas, o motivo desses socos, nenhum , não que não houve motivos, mas hoje para mim o motivo foi insignificante. Ele queria falar com a garota da casa ao lado, aparentemente uma declaração do primeiro amor, agora você deve estar se perguntando “ se ele queria falar para a garotinha que gostava dela, por que você estava sendo esfolado com a cara no chão?”a resposta não é tão simples e não faz nenhum sentido , ele vinha todo arrumado até a casa da garota segurando uma flor, eu e ela estávamos sentados no portão da casa dela conversando e brincando com o violão que meu pai tinha me dado a algum tempo atrás, ele chega meio sem jeito e entrega a flor para a Alice.

-Lice- apelido dela, como se Alice já não fosse um nome curto- Eu queria que você soubesse, que... eu, meio que... tipo ... te amo.

-Eu sei- ela respondeu , com um tom de desfeito, enquanto a mim, ri alto, dei gargalhadas e rolei no chão, enquanto ele se ponhava a chorar com a flor na mão .

-Foi você né? - Ele apontava para mim- É sua culpa isso

-O que eu fiz?- me puis de pé, não sentado, realmente de pé na frente dele, ele deve ter interpretado como briga.

-Todo mundo sabe que ela gosta de você- Eu fico sem jeito, eu já sabia disso, ela já tinha me dito, mas eu não gostava dela na época.- Eu vou acabar com você

-Oi?

E levo meu primeiro soco, nem vi de onde ele veio, não vi nada depois daquilo, apenas repetidamente o a mão vindo em minha direção até eu ficar no chão, que é quando termina os socos, mas não a briga, agora vem chutes, direto no meu estomago até tudo parar. Viro meu olho para ver o por que, Alice, ela tinha parado ele, não com força mas com um abraço e um beijinho na testa. Ele sorri, recolhe a flor no chão que já estava toda esmagada e da para ela, ela sorri e ele se vai, finalmente.

Como eu disse o motivo foi idiota, uma paixão inocente de crianças de 7 anos. Para no final, Alice morrer um mês depois. Por qual motivo ? Uma doença, não lembro exatamente o nome, sei que ela morreu por que nossos pais que foram para uma pescaria em um dia chuvoso, não atenderam o telefone. Um simples telefonema poderia ter salvo a vida daquela garota, não entendo como, mas poderia. a chuva caia forte, era densa naquele dia, a ambulância chegou muito tarde, ela já estava morta quando eu vi, deitada com os olhos fechados. A mãe chorava, e gritava quase tão alto quanto os trovoes, eu via tudo da janela do meu quarto, confesso que minhas lagrimas chegaram a cair.

Muitas coisas mudaram depois desse dia, o pai dela e o meu pai voltou da viagem, a mãe dela já não morava la, tinha ido embora, e a única coisa que o velho pai da Alice fazia era beber, bebia por horas. Até mesmo dias sem parar, trabalhava para sustentar o vicio, não só em álcool mas em drogas mais pesadas. Meu pai ficou sabendo da briga e começou um “treinamento” próprio para mim, nada que eu deva especificar agora. Mas a minha maravilhosa infância, foi resumidamente isso .