Fanfic: ≈ღ≈→••Núpcias De Uma Noite••←≈ღ≈

— Isto não é um encontro — Dulce lembrou. — Aliás, nós nunca tivemos um encontro. Apenas um casamento, uma recepção e uma noite de sexo espetacular. Um relacionamento moderno.

Sexo espetacular? Dulce mordeu o lábio. Como pudera deixar escapar a confissão?

— Foi realmente espetacular — ele admitiu e seu olhar se enterneceu.

—  Solte, Chris. Não podemos ficar aqui a noite inteira.

— Então deixe-me pagar para irmos embora.

— Prefiro passar a noite...

— Comigo? — A proposta a pegou desprevenida. Fez com que se lembrasse da cerimônia na capela quando ela estava atravessando a nave e Chris lhe sorrira. Naquele momento, ela quase acreditou que o casamento era real e que eles teriam um futuro feliz. Que se amariam e que permaneceriam juntos para sempre. Na riqueza e na pobrezal

— Eu pago a conta e depois você pode dizer sim a meu pedido — Chris sugeriu com os olhos brilhantes.

Foi o que a fez reagir. Chris podia ser alto, moreno e bonito. O tipo de homem que não poderia levar para sua casa e apresentar a sua mãe. Porque ou ela a obrigaria a aceitá-lo como marido, ou se casaria ela própria com ele.

— Cada um paga a sua — Dulce decidiu e tirou uma nota da carteira, com cuidado para que Chris não visse o pouco que lhe restava.

— Não permitirei que você pague — Chris tornou a afirmar. — O que está tentando provar?

— Que não quero seu dinheiro nem sua caridade.

Só um emprego.

— Mas se eu lhe der um emprego, você não con­sideraria como caridade?

— Não, porque eu trabalharia em troca de meu, salário.

— Ou?

—  Ou eu irei para o Alasca.

— Alasca?

— Conto com um plano de emergência.

O garçom se aproximou e Chris entregou a ele seu cartão de crédito.

— Por que escolheu justamente o Alasca?

— Um dia desses, assisti a um documentário pela televisão e o lugar me pareceu interessante. Disse­ram que há incentivos para que as pessoas se mu­dem para lá.

— O que pretende fazer?

— Pescar. Eu poderia ganhar bem em um barco de pesca.

Dulce se levantou e Chris seguiu-a. Tornou a to­cá-la enquanto se dirigiam ao estacionamento.

Por que Chris fazia isso? Cada vez que sentia o calor daquelas mãos, o sangue corria mais depressa em suas veias. Talvez ir para o Alasca fosse real­mente a melhor solução.

— Poderia me deixar na estação rodoviária?

—  Não é um pouco tarde para você ir a algum lugar?

—  Os ônibus circulam a noite inteira — Dulce respondeu e estava alcançando a porta quando Chris a segurou pelo cotovelo. — O que foi?

— Esqueça o Alasca. Você conseguiu seu emprego.

CONTINUA?!

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