Fanfic: ≈ღ≈→••Núpcias De Uma Noite••←≈ღ≈

Teria sido uma brincadeira? Chris também estava fingindo?

Demasiadas perguntas, poucas respostas.

Dulce tirou os sapatos e se encaminhou para o chuveiro. Queria relaxar e ter uma boa noite de sono para acordar com disposição para iniciar seu novo emprego.

O dia seguinte seria o primeiro do resto de sua vida.

Chris bateu de leve à porta de Dulce. Não houve resposta. Ele aguçou os ouvidos mas não ouviu ne­nhum ruído. Ou Dulce ainda estava dormindo ou estava se arrumando no banheiro. Ele esperava que estivesse dormindo. Acordá-la seria a maneira per­feita de começar o dia.

Seria um dia inesquecível. Ele sorriu ao imaginar qual seria a reação de Dulce. Precisava ter cuidado para não demonstrar sua felicidade.

Porque aquele seria o início de sua campanha para obter o sim de Dulce. Ele havia passado metade da noite planejando sua nova estratégia. Não era um executivo de sucesso por acaso. Ele sabia quando era preciso avançar e quando era preciso recuar. O se­gredo era a paciência.

Em primeiro lugar, Dulce aprenderia que traba­lhar não era tão fácil quanto ela imaginava. Levantar cedo e ficar dez horas ou mais trancada em um escritório. Logo ela admitiria que casamento era uma melhor opção. Não que ele tivesse planos de preju­dicá-la ou ao bebê, mas tinha certeza de que Dulce terminaria o expediente contando os minutos para chegar em casa, jantar e dormir. Estaria cansada demais, no sábado, para pensar em procurar um apar­tamento. E ele estaria ao lado dela, pronto para aju­dá-la, alimentá-la e confortá-la.

Se ele soubesse dar as cartas, Dulce estaria desis­tindo de seu propósito ao final da segunda semana.

Bateu mais forte. Nada. Girou lentamente a ma­çaneta e a porta abriu. O que era um bom sinal. Provava que Dulce confiava nele. Talvez ela lhe des­se o sim antes do que ele esperava. — Dulce?

A respiração calma disse a Chris que Dulce ainda estava dormindo. Ele se aproximou da cama pé ante pé. Ela estava usando uma camisola cor-de-rosa que mal cobria a calcinha. Ele não deveria estar olhando, mas não podia evitar. Aquela era a mulher com quem pretendia viver o resto de seus dias. Mirou as pernas bem torneadas e olhou por um longo tempo para a barriga. Parecia a mesma que ele havia tocado e beijado alguns meses antes. Mas havia uma diferença. Ali estava seu filho.

Dulce acordou ao sentir o toque suave e delicado em seu ventre.

— Chris?

Ele afastou rapidamente a mão.

— Bom dia.

Ela sentou-se rapidamente.

— Programei o despertador para seis horas. Não escutei. Sinto muito.

— Você não podia ter escutado.

Dulce pestanejou e olhou para a janela. O dia estava começando a nascer.

— Que horas são?

— Seis horas.

— Da tarde? — ela perguntou, assustada.

— Da manhã.

0 susto de Dulce o fez sorrir. Era exatamente a reação que ele esperava. O mais provável era que Dulce nunca tivesse se levantado tão cedo.

— Gosto de chegar cedo ao escritório. Você se im­porta?

Dulce esfregou os olhos.

— Não. — Ela notou, então, que ele jã estava ves­tido. — A que horas você costuma sair?

— As seis e meia — Chris consultou seu relógio de pulso. — Faltam vinte e cinco minutos. Mas se você precisa de mais tempo...

— Estarei pronta.

— Eu a espero na copa.

— Não demoro.

Chris desceu a escada com uma expressão de ma­lícia. Tinha certeza de que não sairiam antes de uma hora. Mulheres como Dulce precisavam de muito tempo para se arrumarem.