Fanfic: ≈ღ≈→••Núpcias De Uma Noite••←≈ღ≈

CAPÍTULO II

Esposa? Um casamento de verdade? A pulsação de Dulce tornou-se mais rápida e a garganta ainda mais seca. Umedeceu os lábios enquanto tentava encontrar algo para dizer. Quatro meses antes, ela teria dado qualquer coisa para ouvir aquela proposta. Quatro meses antes, ela teria respondido sim sem pensar duas vezes. Quatro meses antes, a proposta a teria salvado da ruína financeira.

Agora tudo estava diferente. Ela havia mudado. Com a gravidez viera a responsabilidade. Não pre­tendia ter um filho ou uma filha tão cedo, muito menos solteira. Mas o bebê existia e estava crescendo em seu ventre. E ela queria ser uma mãe de respeito, não alguém que correra bater à porta de um homem para que ele a sustentasse.

Casamento não era a resposta. Chris podia ser o pai de seu filho, mas ela não precisava de um cava­leiro em uma armadura reluzente para salvá-la.

— Não.

— O que disse?

— Eu disse não — Dulce repetiu. — Não quero me casar com você.

— Por quê? — Chris quis saber, perplexo.

Ela quase não o conhecia, mas percebeu quanto sua resposta o perturbou. Estavam quites. Porque Chris também a perturbava cada vez que olhava pa­ra ela como se fosse uma mercadoria a ser avaliada. Detestava-o quando fazia isso. Também detestara a insinuação sobre ela ter engravidado propositalmente. Mas o que mais detestava era não ter a quem mais recorrer.

Por outro lado sabia que Chris tinha razões para estar desconfiado. As vantagens de um casamento com ele eram inúmeras. Em especial no sentido fi­nanceiro. Mas a lição que ela havia aprendido com seus pais foi séria o bastante para durar toda sua vida: quem controlava a conta bancária, controlava o relacionamento.

Além disso, seu bebê não precisaria ser dono de uma fortuna para encontrar a felicidade. O dinheiro não era um bem permanente. Um dia ele existia, o outro dia não. Para ser feliz, uma criança precisava de amor e de um modelo positivo para seguir.

— Não quero seu dinheiro.

Por mais que tentasse se conter, Chris deixou es­capar uma risada de deboche.

—  Espera que eu acredite que veio até aqui só para me pedir um emprego?

CONTINUO?!

QUEREM MAIS?!

ENTÃO COMENTEM!

BJS!