Fanfic: Terror em Ghost Silence | Tema: Terror

Capitulo 7 – Reencontro de família

No outro dia, Wendy acordou com os raios do sol entrando pela janela e quando olhou no relógio viu que ainda eram sete horas da manhã.

Ela levantou, se arrumou e resolveu caminhar um pouco pelo acampamento e conhecer um pouco o lugar já que provavelmente ainda não tinha ninguém acordado por ali. Nicole ainda dormia.

Wendy caminhava tranquilamente pelo acampamento, observando as cabanas quando esbarrou em alguém.

- desculpa. – falou ela e quando olhou para a pessoa, viu que era Lucas.

- esta tudo bem. Me desculpa também. Eu estava distraído. – falou Lucas.

- é eu também estava distraída. – falou Wendy. – esta desculpado.

- olha primeira vez que te encontro e você não esta assustada. – falou divertido e ela riu.

- eu não sou assustada o tempo todo ta. – falou ela rindo.

- que bom. – falou ele e riu também.  - o que faz por aqui? Ainda é cedo.

- eu acordei e não estava a fim de voltar dormir então resolvi dar umas voltas e aproveito para conhecer um pouco o lugar. – falou Wendy.

- aconteceu o mesmo comigo. – falou Lucas. – quer companhia?

- companhia é sempre bom. – falou Wendy e sorriu.

- legal. – falou Lucas sorrindo e os dois começaram a caminhar juntos.

Os dois caminharam em silencio por uns segundos e Lucas resolveu quebrar o silêncio.

- então, esta gostando do acampamento? – falou ele.

- ainda não fizemos nada, mas o lugar é bem bonito. – falou Wendy. – eu gostei bastante.

- realmente esse lugar é lindo. – falou Lucas. – posso te mostrar um lugar bem legal?

- acho que sim. – falou Wendy.

- eu acho que você vai gostar desse lugar. Eu costumava ir até la quando queria ficar sozinho, pensar na vida. – falou Lucas e os dois começaram a caminhar de novo.

Lucas ia na frente e Wendy o seguia.

- posso saber que lugar é esse? – perguntou Wendy.

- surpresa. – falou Lucas e riu.

- nossa vai me deixar curiosa mesmo? – perguntou Wendy e riu também.

- vou. – falou Lucas rindo e eles começaram a caminhar na direção da floresta.

- Chato. – falou Wendy rindo.

- eu sei que você não acha isso. – falou Lucas.

- é. Eu não te acho chato. – falou Wendy e eles sorriram um para o outro.

- sabia. – falou Lucas convencido.

- malvado. – falou Wendy e ele riu.

- um pouco de suspense é sempre bom. – falou Lucas rindo.

- então só me resta confiar em você. – falou Wendy rindo e eles continuaram andando por mais um tempo até que chegaram a uma floresta.

- vamos entrar na floresta? – perguntou Wendy um pouco desconfiada.

- é. O lugar que quero te mostrar é na floresta. – falou Lucas e viu que Wendy parecia um pouco desconfiada. Então ele resolveu descontrair e falou rindo. – pode ficar tranqüila. Não sou nenhum estuprador eu serial killer com cara de bom moço.

- eu nem pensei nisso. – falou Wendy e o olhou nos olhos. – eu sei que você não me faria mal.

- e como sabe disso? – perguntou Lucas.

- se eu disser, você vai achar que eu sou louca. – falou Wendy.

- conheço essa história. – falou Lucas se referindo a noite anterior e depois sorriu.

- eu queria te contar, mas não sei se devo. – falou Wendy.

- você sabe que pode confiar em mim certo? – perguntou Lucas.

- certo. – falou Wendy e sorriu.

Então os dois entraram na floresta e caminharam por mais alguns minutos.

- chegamos. – falou Lucas e Wendy olhou ao redor vendo que ali só tinha arvores e mais arvores.

- Lucas aqui só tem arvores e mais arvores. – falou Wendy estranhando.

- olha para cima. – falou Lucas e Wendy fez o que ele disse.

- é uma casa na arvore. – falou Wendy sorrindo ao ver a casinha que tinha na arvore. – isso é muito legal.

- quer conhecer la dentro? – perguntou Lucas sorrindo.

- quero sim. – falou Wendy.

- então vem comigo. – falou Lucas e começou a subir a escada que dava acesso a casa sendo seguido por Wendy.

Logo os dois estavam dentro da casa.

- como é organizadinho aqui. – falou Wendy. – nem parece que é uma casinha abandonada no meio da floresta. A não ser pela poeira.

- sempre que venho para esse acampamento, eu sempre venho aqui com a galera. – falou Lucas.

- o que vocês fazem aqui? – perguntou Wendy.

- assistimos filmes juntos, conversamos e damos bastante risada. – falou Lucas e riu ao se lembrar. – encontramos esse lugar enquanto estávamos fazendo uma trilha. Nos perdemos do resto da galera e passamos a noite aqui. Depois daquela noite, voltamos todos os anos aqui.

- eu gostei muito desse lugar. – falou Wendy e viu um rosto no espelho que estava atrás de Lucas.

Ela arregalou os olhos e Lucas percebeu que ela estava assustada.

- o que foi? – perguntou Lucas e olhou para trás, mas o rosto já tinha sumido.

Ele olhou para ela novamente e repetiu a pergunta:

- Wendy o que foi? Você estava sorrindo e do nada ficou séria e com os olhos arregalados.

- não foi nada. – falou Wendy tentando disfarçar e se virou de costas para ele.

- Wendy eu sei que você esta mentindo. De novo. – falou Lucas e a fez ficar de frente para ele novamente. – me conta o que esta acontecendo com você. Talvez eu possa te ajudar.

- eu acho que ninguém pode me ajudar. – falou Wendy e deixou uma lágrima escorrer. – eu acho que estou ficando louca mesmo.

- você teve alguma visão? – perguntou Lucas.

- Lucas eu não tenho visões. – falou Wendy. – aconteceu uma vez só e eu nem sei porque.

- ainda bem que aconteceu ou não estaríamos tendo essa conversa agora. – falou Lucas. – tem certeza que não quer me contar o que esta te assustando?

- eu não posso. – falou Wendy e saiu correndo para fora da casinha deixando as lágrimas rolarem.

Lucas ficou intrigado e muito curioso querendo saber o que estava deixando Wendy tão assustada, mas já tinha percebido que ia ser difícil fazer ela contar.

Wendy chegou no refeitório e já tinha parado de chorar. Lucas chegou em seguida.

- Wendy. – falou Isabella e veio correndo na direção de Wendy.

- oi Bella. – falou Wendy e a abraçou.

- como são exageradas. Parece que não se vêem a uns dez anos. – zoou Erin e riu junto com Kimberly.

- não enche garota. – falou Isabella e foi sentar em uma mesa junto com Wendy.

- parece que já se estressou com a Erin. – falou Wendy.

- já me estressei sim e o pior é que ela é minha colega de cabana. – falou Isabella.

- Ninguém merece. – falou Wendy.

- Eu não mereço isso. – falou Isabella.

- que dó de você. – falou Wendy. – mas o que foi que ela fez para te deixar tão brava?

- ela viu uma foto minha em que eu estava com você e disse que você é a piriguete que estava dando em cima do Lucas. – falou Isabella. – eu te defendi e já não simpatizei com ela.

- entendi. – falou Wendy e o professor Kevin entrou no refeitório junto com a professora Viviam.

- bom dia campistas. – falou Kevin e todos falaram oi para ele.

- bom dia galera. – falou Vivian toda animada e todos falaram bom dia para ela.

- galera depois que terminarem o café da manhã quero que todos vocês vão até a entrada do acampamento. – falou Kevin. – sei que muitos de vocês já devem ter andado por ai e conhecido alguns lugares aqui no acampamento, mas vamos fazer uma caminhada por toda a propriedade para conhecer melhor o lugar.

- e vamos ter a ajuda de um guia para nos apresentar o lugar e contar algumas lendas. então nos encontramos daqui a pouco na entrada do acampamento para a nossa primeira aventura. – falou Viviam batendo palminhas e Kevin riu.

- vamos tomar café da manhã senhorita empolgação. – falou Kevin rindo.

- vamos la gato. – falou Viviam e os dois sentaram em uma mesa que estava vazia.

- esse professor é muito gato. – falou Isabella olhando para o professor e ela sorria.

- é verdade. – falou Wendy que também olhava para ele.

- eu acho que ele é apaixonado pela professora Viviam e ela por ele. – falou Isabella. – é só olhar para o jeito que eles agem um com o outro para perceber.

- é verdade. – falou Wendy. – eles ficam tão fofos juntos.

- é verdade. – falou Isabella.

Lucas sentou na mesa com os seus amigos de sempre, mas ele não parava de olhar para Wendy e esses olhares de Lucas chamaram a atenção de Isabella que não perdeu a chance de fazer um comentário.

- o bonitão do Lucas não para de te olhar. – falou Isabella sorrindo.

- ele deve achar que eu sou louca. – falou Wendy.

- então ele gosta de uma louca. – falou Isabella e elas riram.

Ali no refeitório, tinha uma televisão que estava ligada no noticiário, mas ninguém estava prestando atenção no jornal até que Lucas ouviu seu sobrenome sendo falado na televisão.

- o carro pertencia a Eric Macklouf. – falava a repórter e Lucas arregalou os olhos. – o acidente aconteceu na rua Fear Street que fica perto do acampamento Ghost Silence e teve duas vitimas fatais confirmadas.

- não. – falou Lucas deixando algumas lagrimas rolarem e Wendy, que também tinha começado a prestar atenção na reportagem quando viu que ela interessava a Lucas, percebeu que ele estava preocupado com o que tinha acabado de ouvir.

- Lucas porque esta chorando? – perguntou Erin.

- você não percebeu? – falou Lucas a olhando. - Teve vitimas fatais. Meu irmão pode estar morto.

- fica calmo ta. não citaram nomes. Não deve ser o Eric. – falou Nicole tentando acalmar Lucas enquanto Erin ficou quieta sem saber o que dizer.

- estamos tentando descobrir quem são as vitimas fatais que estão aqui no local do acidente e tentando encontrar os outros dois já que eles sumiram sem deixar pistas. – falou a repórter.

- meu irmão esta morto ou desaparecido. Não pode ser. – falou Lucas e saiu correndo do refeitório.

- o que deu nele? Será que ele conhece o dono do carro que se acidentou? – falou Isabella estranhando a atitude do rapaz.

- eu acho que sim. Eu vou ver se ele esta bem. – falou Wendy e saiu correndo do refeitório deixando Erin com muita raiva, pois ela já imaginava onde Wendy estava indo.

- que droga já vai aquela garota atrás dele. – falou Erin.

- Erin coloca na cabeça de uma vez que o Lucas não te ama. – falou Jason.

- e ama ela? Ele nem a conhece. –falou Erin.

- ele não ama ela. Mas não ama você também. – falou Jason. – você tem que tentar se interessar por outras pessoas.

- fala isso para o meu coração. – falou Erin.

- coração da Erin você ouviu o que eu acabei de dizer né? – falou Jason e Erin riu. – ajuda ai.

- valeu. – falou Erin e eles riram.

Não demorou muito para que Geovana encontrasse Lucas  e ele estava sentado em uma pedra perto do lago chorando muito.

- Lucas. – falou Wendy se aproximando dele e ele a olhou. – o que aconteceu? Você conhece o rapaz que se envolveu no acidente que falou no jornal?

- Eric Macklouf é meu irmão. – falou Lucas sem tentar esconder as lagrimas. – e agora ele pode estar morto.

- eu sinto muito. – falou ela e sentou ao lado dele. – eu sei como é perder um irmão.

- eu não vou conseguir sobreviver a isso. – falou Lucas. – e demais para mim. Tenho passado por coisas horríveis ultimamente.

- ele pode estar vivo. – falou Wendy pensando em uma possibilidade. – foram só duas pessoas que morreram e pelo que eu entendi eles estavam em quatro.

- é. Mas não identificaram os mortos então ele pode ser um deles. – falou Lucas.

- pensa bem. eles sabiam de quem era o carro. Então eles sabem quem é Eric Macklouf. Se ele fosse um dos mortos eles saberiam. – falou Wendy. – o seu irmão esta vivo Lucas.

- você tem razão. – falou Lucas pensando no que ela disse e isso o encheu de esperanças. – então ele esta desaparecido.

- melhor do que estar morto. Se ele esta desaparecido, vai encontrá-lo e logo vocês estarão juntos de novo. – falou Wendy.

- obrigado. – falou Lucas.

- pelo que? – perguntou Wendy.

- por me acalmar. Eu já estava desesperado. – falou Lucas. – eu morro se acontecer alguma coisa com o meu irmão. Não sei como você superou isso.

- de nada. – falou Wendy com pena dele. - e eu não superei. Uma perda como essa não se supera nunca. Você só aprende a conviver com ela. Mas a dor sempre esta ali escondida em algum lugar e pode vir a tona a qualquer momento.

Agora Wendy também estava com os olhos marejados.

- sente muita falta dele né? – perguntou Lucas e ele estava com pena dela também.

- sinto muita falta. – falou Wendy começando a chorar.

- desculpe ter trazido a sua dor a tona. – falou Lucas.

- foi por uma boa causa. Você esta mais calmo agora. – falou Wendy e os dois se abraçaram.

Isabella tinha ido para sua cabana e estava em sua cama lendo um livro quando viu Erin e Kimberly entrando pela porta novamente e elas falavam sobre Wendy e Lucas.

- você viu como aquela garota correu atrás do Lucas? – perguntou Erin a Kimberly. – se ela acha que vai tirar o Lucas de mim, esta muito enganada.

- nós não vamos deixar Erin. – falou Kimberly. – ela não vai ter a menor chance. Mas será que o Lucas esta bem? Ele acabou de descobrir que o irmão dele pode estar morto.

- eu não sei. Era para eu ter ido consolar o Lucas, mas aquela vadiazinha foi primeiro. –falou Erin.

- será que da para vocês duas pararem de falar mal da minha irmã? – perguntou Isabella fechando o livro e as olhou com cara feia. – se querem falar mal dela, façam isso bem longe de mim.

- olha aqui coisinha eu não vou deixar de falar sobre os meus assuntos porque te ofende então melhor ir se acostumando. – falou Erin.

- que droga. Será que tem como mudar de cabana? – perguntou Isabella.

- boa sorte para você. Quem sabe não consegue. – falou Erin. – ia ser ótimo.

- ia ser maravilhoso. Agüentar vocês na mesma cabana é uma tortura. – falou Isabella e voltou a ler o livro tentando ignorar as duas que continuavam falando sem parar só que agora sobre coisas fúteis que não interessavam Isabella nem um pouco.

Quando terminou o horário para o café da manhã, todos foram em direção a entrada do acampamento como tinha sido orientado pelos professores e Isabella disse:

- Wendy eu preciso ir ao banheiro. Eu já volto.

- tudo bem. – falou Wendy e Isabella foi na direção do banheiro.

Wendy encostou em uma arvore onde ia ficar aguardando os outros campistas chegarem, mas logo viu que um garoto se aproximava dela junto com uma garota, mas nem ligou. Estava muito distraída pensando em todas as coisas estranhas que estavam acontecendo e também pensava em Lucas.

Caio se aproximou de Wendy junto com Nathaly e disse:

- Wendy.  – chamou ele meio na duvida, pois não tinha certeza de que era mesmo a irmã dele.

Ela se virou de frente para ele e o olhou surpresa.

- Caio. – falou Wendy o olhando assustada e seus olhos ficaram marejados. – isso já esta passando dos limites. Eu estou ficando louca.

- Wendy sou eu. Caio. Eu estou aqui mesmo. – falou Caio percebendo que Wendy estava achando que ele era um fantasma. – eu não morri no incêndio.

- Caio. – falou ela deixando as lagrimas rolarem e o abraçou bem forte. – não acredito que você esta mesmo aqui. Eu senti tanto a sua falta.

- eu também senti muito a sua falta. – falou Caio agora também chorando e eles terminaram o abraço.

- onde você estava? – perguntou Wendy. - esse foi o pior ano da minha vida. Eu pensei que você estava morto. Já faz um ano o que aconteceu? Como você escapou?

- Eu fiquei muito tempo dentro da casa em chamas, tentei não inalar tanta fumaça, mas era impossível. – falou Caio. – Consegui quebrar uma janela e caminhei um pouco até a mata e acabei desmaiando. Acordei em um hospital dois meses depois.

Flashback on

Caio estava dançando na festa com uns amigos quando começou a confusão toda do incêndio e todos começaram a gritar e correr desesperados.

- droga. – falou Caio e começou a correr desesperado na direção da saída, mas viu que ela estava bloqueada com um pedaço de madeira. – mas que droga. Eu sou muito novo para morrer. Isso não esta acontecendo.

Ele começou a correr em outra direção para tentar escapar e usava a gola da camisa que estava usando para cobrir a boca e o nariz e evitar que inalasse tanta fumaça.

Algum tempo depois, ele achou uma janela quebrada e viu uma cadeira quebrada ao lado. Alguém tinha usado a cadeira para quebrar a janela e sair da casa. E ele resolveu sair pelo mesmo lugar.

Já do lado de fora, ele estava ofegante e viu um rapaz chorando desesperado ao lado de sua amiga que estava caída no chão. Ela estava morta.

- Molly. – gritava o rapaz chorando muito.

- logo eu estarei como essa garota. Estou sem forças. – falou Caio e começou a caminhar para se afastar da casa, mas não demorou muito para que ele desmaiasse, perto da mata.

Flashback off

- você ficou dois meses em coma? – perguntou Wendy.

- fiquei. – falou Caio. – a família da Nathaly me encontrou caído no meio da mata e me levou para o hospital. Quando eu acordei, arrumei um emprego e aluguei uma casa até conseguir encontrar vocês.

Flashback on

Caio estava caído no meio da mata desacordado e Nathaly caminhava por ali junto com seus pais quando o viu.

- pai, mãe olhem só. Tem um rapaz caído aqui.- falou ela se aproximando e se agachou ao lado dele onde começou a ver se ele respirava. – ainda esta vivo. Deve ser uma das vitimas do incêndio de ontem a noite naquele acampamento. Não podemos deixá-lo aqui. Ele vai morrer.

- tem razão. Vamos colocá-lo no carro e levar para o hospital mais próximo. – falou o pai de Nathaly e pegou o rapaz no colo.

Em seguida, com a ajuda da mãe da moça, eles o colocaram no carro e o pai de Nathaly o levou para o hospital mais próximo onde ele logo foi internado.

Algum tempo depois, Nathaly e sua família aguardavam por noticias na sala de espera do hospital quando viram um medico se aproximando e foram ate ele para saber noticiais do rapaz.

- como esta o rapaz que trouxemos agora a pouco? – perguntou o pai de Nathaly.

- ele esta muito mal. – falou o medico e Nathaly ficou com os olhos marejados. – o rapaz inalou muita fumaça e também demorou a ser atendido. É muita sorte ele ainda estar vivo. Mas ele acabou de entrar em coma e vai ser muito difícil ele sobreviver a isso. temos um outro rapaz aqui na mesma situação. Ele também estava no incêndio.

- ele tem que sobreviver. Coitado. Deve ter a minha idade. – falou Nathaly deixando as lagrimas rolarem e o pai da menina a abraçou.

Flashback off

- não sei nem como agradecer Nathaly. Se não fosse por vocês meu irmão estaria morto. – falou Wendy e abraçou Nathaly. – obrigada.

- de nada. – falou Nathaly e sorriu. – quando vimos ele caído, não pensamos duas vezes para ajudá-lo. Não podíamos deixá-lo ali.

- nem acredito que eu te encontrei. – falou Caio agora sorrindo, mas algumas lagrimas de emoção ainda escorriam por seu rosto.

- eu estou aqui e nada mais vai nos separar. – falou Wendy e sorriu. – mas e como você esta? Esta tudo bem com você agora?

- Eu me recuperei bem, mas eu estou desesperado. – falou Caio. – acho que eu estou enlouquecendo.

- porque você acha isso? – perguntou Wendy o olhando surpresa.

- eu consigo ver o futuro. – falou Caio. – vejo o que vai acontecer antes que aconteça e na maioria das vezes, a visão não é boa. Tenho tido uns pesadelos com aquele maluco que te atropelou e também estou vendo fantasmas. Eu tive o mesmo pesadelo que você. O pesadelo do ônibus explodindo.

- eu não sou a única. – falou Wendy o olhando.

- eu já tinha percebido que você tem visões, mas você também esta vendo fantasmas? – perguntou Caio.

- estou. – falou Wendy.

- isso tudo é loucura demais para absorver. – falou Nathaly. – deve ter alguma explicação lógica para tudo isso.

- ou estamos só enlouquecendo mesmo. – falou Caio olhando para Nathaly e depois se dirigiu a Wendy. – o que esta acontecendo?

- eu também não sei Caio. – falou Wendy. – mas agora sei que não estou louca.

- ou nós dois estamos loucos. – falou Caio.

- vamos descobrir se vocês estão loucos depois ok. Esta na hora de irmos para a entrada do acampamento. – falou Nathaly.

- ela tem razão. – falou Wendy e eles foram até a entrada do acampamento.