Fanfic: Terror em Ghost Silence | Tema: Terror

Capitulo 9 – Mais um dia de acampamento

Mais um dia estava começando no acampamento e os campistas estavam todos dentro de uma sala aguardando o inicio de uma palestra que ia ter ali.

- bom dia galera. Meu nome é Sara e eu sou a professora que vai dar a palestra vocês. – falou ela sorrindo e pegou a lista de chamada. – eu vou fazer a chamada e quando ouvirem seus nomes levantem a mão para eu ir conhecendo vocês ok?

- sim professora. – concordaram os campistas e a professora começou a fazer a chamada.

- Bonnie, Carter, Claire, Dean, Emily, Erin, Ethan, Lucas, Fred, Isabella, Jason, Kimberly, Mike, Nicole, Stacy, Wendy. – falava a professora e os alunos iam levantando a mão.

Mike chegou na sala e quando entrou, todos ficaram olhando para ele afinal, seu visual estava chamando muito a atenção

- bom dia Mike. – falou a professora e sorriu.

- bom dia. – falou Mike sem sorrir.

- você poderia tirar a touca para eu ver melhor o seu rosto? – perguntou a professora.

- eu achei que tinha vindo aqui para estudar e não para ser observado. – falou Mike e tirou a touca.

- você pode se sentar na cadeira atrás da Isabella. – falou a professora agora também séria.

- eu sou a Isabella. – falou Isabella levantando a mão toda sorridente.

Ele foi na direção dela e não disse nada. Somente sentou na cadeira atrás dela.

Isabella parou de sorrir estranhando a atitude do rapaz.

A professora começou a sua palestra sobre o tema drogas e Wendy estava prestando atenção quando ouviu alguém chamando o seu nome.

Wendy

Ela olhou para os lados assustada e viu que todos estavam prestando atenção na palestra e ninguém estava chamando ela.

Wendy

Ela olhou novamente assustada para os lados e Lucas percebeu que algo estava errado.

- Wendy esta tudo bem? – sussurrou ele para que a professora não ouvisse.

- esta tudo ótimo. Porque não estaria? – perguntou Wendy e forçou um sorriso.

- é que você estava olhando para todos os lados como se estivesse procurando alguma coisa. – falou Lucas.

- é que eu pensei ter ouvido alguém me chamar. – falou Wendy. – com certeza eu devo ter imaginado já que todos estão prestando atenção na palestra.

- é pode ser imaginação. – falou Lucas e os dois voltaram a prestar atenção na palestra.

Depois de algumas horas na palestra, deu a hora do almoço e todos foram para o refeitório almoçar.

Isabella sentou em uma mesa enquanto esperava Wendy e Nicole que tinham ido comprar o almoço delas.

Ela viu que Mike se aproximava e quando ele passou perto dela, ela o chamou.

- ei espera. – falou ela correndo até ele.

- esta falando comigo? – perguntou ele com cara de bravo.

- estou. – respondeu ela. – porque não falou nada na sala hoje?

- não tinha nada para dizer. – falou ele sem deixar a arrogância de lado.

- eu disse meu nome você poderia pelo menos ter dito o seu e apertado a minha mão. – falou Isabella.

- eu não tenho paciência para essas bobagens de sentimentalismo. – falou ele. – e se te interessa tanto, eu sou o Mike.

- Você não sorri nunca? – perguntou Isabella.

- não. Eu não tenho motivos. – falou Mike.

- fala sério todo mundo tem um motivo para sorrir. – falou Isabella e sorriu.

- eu não tenho. Será que eu posso comer o meu lanche agora? Eu estou com fome. – falou Mike.

- qual é o seu problema? – perguntou Isabella indignada com a atitude do rapaz.

- no momento fome. – falou Mike.

- eu estou tentando ser sua amiga. – falou Isabella.

- e quem falou para você que eu estou interessado em fazer amigos? – perguntou Mike.

- grosso. – falou Isabella.

- eu sou assim. – falou ele.

- então ta o estressadinho. Vai comer o seu lanche sozinho e papear com o ar já que não tem amigos para conversar. – falou Isabella se estressando.

- é a melhor coisa que faço. – falou Mike e se afastou dela.

- esse garoto tem um problema sério. – falou Isabella e Wendy se aproximou.

- falando sozinha Bella? – perguntou Wendy e sentou na mesa sendo seguida por Isabella que sentou também.

- eu estava falando com o Mike, mas ele já foi. – falou Isabella e fez uma cara triste. – cadê a Nicole?

- ela esta terminando de pagar o lanche dela. – falou Wendy e viu a carinha triste de Isabella. - pelo visto a conversa não foi muito boa.

- ele é um grosso. – falou Isabella. – garoto mais antipático, arrogante, chato. Acredita que quando eu disse que estava tentando ser amiga dele ele me disse que não esta interessado em fazer amizades?

- estão falando do Mike? – perguntou Nicole se aproximando.

- é. Como sabe? – perguntou Isabella e Nicole sentou a mesa junto com elas.

- ele é meu irmão. E todos esses adjetivos que você usou combinam perfeitamente com ele. – falou Nicole.

- desculpa falar assim do seu irmão, mas ele é muito sem noção. – falou Isabella.

- é o jeito dele. O Mike esta em uma fase revoltada. – falou Nicole. - mas eu espero que essa fase passe. O Mike era um amor de pessoa, mas agora, nem parece o mesmo.

- tomara que o velho Mike volte então porque esse é muito chato. - falou Isabella.

- não fica assim. Eu estou aqui para consolar você. – falou Wendy e Isabella sorriu.

- eu quero esquecer que tive uma conversa com ele hoje. – falou Isabella e elas começaram a comer.

Em um hospital perto dali, Eduardo estava na sala de espera aguardando por noticias quando viu a mãe de Olivia entrando no hospital desesperada.

- senhora Hastings? – falou ele a olhando um pouco confuso, mas também surpreso. – o que faz aqui?

- como assim o que eu faço aqui? O mesmo que você. quero noticias sobre a minha filha. – falou a mulher o olhando.

- achei que não se importasse com ela. – falou Eduardo.

- porque acha isso? – perguntou a mulher.

- vocês a colocaram para fora de casa quando descobriram que ela era gay. – falou Eduardo. – a desprezaram.

- meu marido a colocou para fora de casa. Nunca concordei com isso. eu amo a minha filha. – falou a mulher e começou a chorar. – como ela esta? Tem noticias dela.

- ainda não falaram nada. – falou Eduardo.

- o que aconteceu exatamente? Como ela veio parar aqui? – perguntou ela.

- ela bateu forte com a cabeça. Foi isso que falaram para os médicos da ambulância. – falou Eduardo. – mas não explicaram como aconteceu essa queda.

- que horror. – falou ela e um médico se aproximou deles.

- família da senhora Hastings. – falou ele.

- eu sou a mãe dela. – falou a mulher se aproximando dele e Eduardo a seguiu. – como esta a minha filha? Ela vai ficar bem né?

- ela bateu forte com a cabeça, mas parece que levou muita sorte. – falou o médico. – fizemos uma tomografia e raio x para ver se tinha quebrado alguma coisa ou tido alguma lesão e esta tudo certo. Ela vai ficar bem. só temos que esperar ela acordar.

- podemos vê-la? – perguntou Eduardo.

- podem. Ela vai estar dormindo, mas podem vê-la. eu levo vocês. – falou o médico e começou a caminhar na direção do quarto em que ela estava sendo seguido pela mãe de Olivia e por Eduardo.

Quando chegaram ao quarto, o médico deixou os dois sozinhos e a mãe de Olivia se aproximou da cama pegando na mão da filha em seguida enquanto Eduardo ficou com os olhos marejados ao ver o estado da amiga.

- minha filha. – falava a mãe chorando. – eu queria tanto que você voltasse a morar comigo. Você não precisaria ficar trabalhando nesse acampamento do mal e colocar a sua vida em risco. Eu morro se acontecer alguma coisa com você.

Ela sentiu a mão de Olivia se mexer na sua e logo ela viu que a filha tinha aberto os olhos e ouviu tudo o que ela disse.

- mãe. – falou ela com os olhos marejados.

- filha. Você acordou. Me desculpa por não ter feito nada para evitar que você fosse embora. – falou ela.

- esta tudo bem. o importante é que eu sei que você me ama como eu sou. – falou Olivia e sorriu entre lagrimas. – eu não quero causar confusão entre você e o papai. É serio esta tudo bem.

- eu fico muito feliz que você esteja bem. – falou ela. – eu queria ficar mais, mas voou ter que ir. Sai escondido do seu pai.

- vai la. - falou Olivia e riu. – eu te amo mãe.

- eu também te amo filha. – falou ela e deu um beijo na testa de Olivia.

Em seguida, ela saiu do quarto e Eduardo se aproximou da cama.

- oi. – falou ele e sorriu.

- oi. – falou ela e sorriu também.

- você nos deu o maior susto. – falou Eduardo.

- desculpa. – falou Olivia.

- você disse que ia me ligar se alguma coisa estranha acontecesse. – falou Eduardo.

- eu sei. Mas foi de repente o ataque. – falou Olivia.

- então o lugar é mesmo mal assombrado? – perguntou Eduardo.

- é. O que aconteceu comigo só pode ser coisa de um fantasma bem irritado. – falou Olivia. – eu estava sendo arremessada na parede por algo invisível. 

- Que horror. – falou Eduardo. – todas aquelas pessoas estão correndo perigo.

- pois é. Quando eu cheguei no acampamento, vi um vulto pela câmera. – falou Olivia.

- e porque não contou quando me ligou? Eu teria ido te buscar. – falou Eduardo.

- foi por isso que não contei. Sabia que você ia querer me obrigar a sair de la e eu preciso do trabalho. – falou Olivia. – eu queria ter certeza primeiro.

- você precisa da sua vida também. – falou Eduardo. – eu não vou deixar você voltar para la. você vai se demitir.

- eu não posso me demitir. Eu tenho que voltar. – falou Olivia.

- você acha que vale a pena arriscar a sua vida porque precisa de dinheiro para fazer a faculdade? – perguntou Eduardo. – eu sei que é o seu sonho e que é importante, mas trabalho se arruma outro. Você não pode voltar.

- não preciso voltar por causa do trabalho. – falou Olivia.

- então porque precisa voltar la? – perguntou Eduardo sem entender.

- a Emily esta la. eu preciso ajudar ela. Preciso tirá-la de la e preciso avisar as outras pessoas também. É só questão de tempo até alguém morrer naquele acampamento e muitas pessoas vão morrer se ninguém fizer nada. – falou Olivia. – eu preciso ajudar.

- Olivia é muito perigoso. E ninguém vai acreditar na historia dos fantasmas. – falou Eduardo.

- todos viram o ataque. – falou Olivia.

- é um acampamento do terror. Aposto que estão achando que é cena. – falou Eduardo.

- eu vou e pronto. Eu vou tentar avisar e se não acreditarem, minha consciência vai estar limpa porque fiz minha parte. – falou Olivia.

Quando terminou o almoço, Wendy disse:

- eu vou para a minha cabana preciso trocar de roupa para as atividades da tarde. esta fazendo calor.

- ta vai la. – falou Isabella. – nos vemos depois.

- até mais tarde. – falou Wendy e foi para a cabana dela.

Chegando la, ela trocou de roupa pois estava com roupas de frio e já estava fazendo calor. Depois, ela ligou o computador e começou a olhar as fotos outra vez, ainda muito intrigada com o que o fotografo tinha falado e com tudo o que estava acontecendo.

Começou a entrar vento pela janela e Wendy foi até a janela fechando-a em seguida.

Depois, ela voltou para frente do computador e sentiu o vento novamente, mas quando olhou para a janela, viu que ela continuava fechada.

- o que é isso? – se perguntou Wendy com os olhos arregalados e uma lágrima escorreu.

E então as luzes da cabana começaram a piscar outra vez e o medo de Wendy só aumentava.

- eu tenho que sair daqui. – falou ela e correu até a porta. Depois tentou abri-la, mas a porta não abria mesmo sem estar trancada.

Alguns papeis que estavam em cima de uma mesinha começaram a voar e uma das lâmpadas explodiu fazendo com o que o medo de Wendy só aumentasse cada vez mais.

- socorro. Eu quero sair daqui. – gritou Wendy entrando em desespero e alguém começou a bater do outro lado da porta.

- Wendy. – gritou a pessoa.

- quem esta ai? – perguntou Wendy se afastando um pouco da porta.

- sou eu. Lucas. Abre a porta. – gritou Lucas.

- eu não consigo, ela esta emperrada ou algo do tipo. – falou Wendy e Lucas abriu a porta normalmente.

- Wendy a porta não estava trancada. – falou Lucas a olhando um pouco assustado e tudo parecia normal agora no quarto exceto pelos papeis que estavam espalhados pelo chão.

- mas eu não conseguia abrir, ela estava trancada sim. – falou Wendy chorando.

- calma ta. não fica assim. – falou Lucas tentando acalmá-la. – esta tudo bem agora.

- o que você esta fazendo aqui? – perguntou Wendy.

- eu ouvi você gritando. Eu queria saber o que estava acontecendo e te ajudar caso você estivesse em perigo. – falou Lucas.

- Obrigada por se preocupar. – falou Wendy e deu um sorrisinho entre lágrimas.

- o que aconteceu aqui? – perguntou Lucas. – porque você estava gritando?

- eu me desesperei quando pensei que estava presa aqui afinal eu estava sozinha. – falou Wendy.

- ninguém grita daquele jeito porque ficou trancada em uma cabana. – falou Lucas. – você parecia apavorada. Estava com medo de alguma coisa.

- não aconteceu nada ta Lucas. – falou Wendy. – eu só entrei em pânico por bobagem.

- eu sei que você esta mentindo. Eu queria que você confiasse em mim para me contar o que te deixou com tanto medo. – falou Lucas.

- não foi nada. – falou Wendy.

- ta bom. Se não quer falar, eu respeito. Mas saiba que pode confiar em mim se algum dia quiser contar. – falou Lucas e sorriu. – quer que eu fique aqui com você até a hora das atividades da tarde?

- seria bom. Eu realmente estou com muito medo e não quero ficar sozinha aqui. – falou Wendy. – mas, não quero atrapalhar o seu dia e nem te incomodar.

- não vai atrapalhar. – falou Lucas sorrindo. – e nem incomodar.

- então ta. obrigada. – falou ela e sorriu.

- de nada. – falou ele ainda sorrindo.

- então o que vamos fazer? – perguntou Wendy.

- sei la. Tem alguma idéia? – perguntou Lucas.

- podíamos ver um filme. – falou Wendy.

- pode ser. – falou Lucas.

- que tipo de filme você gosta? – perguntou Wendy.

- eu gosto de tudo um pouco. – falou Lucas. – para te acalmar, podíamos ver uma comédia.

- por mim tudo bem. Não sendo filme de fantasma esta ótimo. – falou Wendy parecendo um pouco aflita e Lucas achou estranho o que ela disse.

- porque não filmes de fantasmas? – perguntou Lucas querendo saber mais.

- tenho medo. – falou Wendy e pegou uma caixa com DVDs e colocou em cima da cama.

- você acredita em fantasmas? –perguntou Lucas.

- passei a acreditar agora. -  falou Wendy.

- porque só agora? – perguntou Lucas e Wendy não respondeu. – tem a ver com o que aconteceu agora a pouco?

- Lucas que idéia. Não tem nada a ver. – falou Wendy e riu. – você achou o que? que eu estava sendo atacada por um fantasma?

- ta bom não vou, mais tentar descobrir o que aconteceu. - falou Lucas. – vamos ver o filme.

E sendo assim, eles escolheram o filme e foram assistir.

Isabella estava andando pelo acampamento toda distraída quando uma bicicleta veio na direção dela e a atropelou.

O rapaz desceu da bicicleta rapidamente e foi ajudá-la.

- Mike. – falou ela.

- tinha que ser você mesmo para andar desse jeito pelo acampamento. – falou Mike. – esta tentando se matar?

- não eu só não vi que tinha um louco andando de bicicleta por aqui. – falou Isabella.

- você esta bem? – perguntou Mike.

- você esta preocupado? – perguntou Isabella muito surpresa.

- claro. Eu te atropelei. – falou ele.

- quem diria o bad boy tem sentimentos. – falou Isabella sarcástica.

-já vi que esta ótima. Esta até fazendo piadinha sem graça. – falou Mike e estendeu a mão para ajudá-la a levantar.

Ela pegou na mão dele e ele a ajudou.

- eu estou bem. Acho que só tive uns arranhões. – falou ela.

- toma mais cuidado da próxima vez. – falou ele e ia voltando para a bicicleta, mas ela segurou o braço dele fazendo-o olhar para ela de novo.

- porque você é assim? –perguntou Isabella. – porque você é tão arrogante? Quando ficou preocupado a alguns minutos atrás eu pensei por um segundo que você tinha sentimentos.

- eu tenho sentimentos. Mas não uso com freqüência. – falou Mike.

- você sabia que magoa as pessoas com esse seu jeito? – perguntou Isabella.

- não importa. É o que eu quero. Manter as pessoas longe. – falou Mike.

- por quê? – perguntou Isabella.

- porque você não para de tentar ser minha amiga? Você é quem vai acabar se magoando. – falou Mike.

- me fala porque você é assim? Porque quer manter as pessoas longe? – perguntou Isabella.

- Eu não quero fazer amigos porque você se apega e então essa pessoa vai embora e a dor é enorme. – falou Mike.

- eu sabia que você não era assim. É uma mascara. Tem medo de se envolver com pessoas novas, tem medo de novas amizades porque perdeu alguém. – falou Isabella.

- é isso ai. Esta feliz? – perguntou Mike com a mesma grosseria de sempre.

- você pode desabafar comigo se quiser. – falou Isabella.

-não quero ninguém sentindo pena de mim. – falou Mike.

- eu sinto pena de você agora. – falou Isabella. – um cara lindo porem frio. Arrogante, antipático.

- eu sou assim. – falou Mike.

- mas não era. – falou Isabella. – eu tenho certeza.

- pode ser. Mas eu não quero mais ser quem eu era. – falou Mike. – aquele Mike morreu naquela noite.

- que noite? – perguntou Isabella. – esta se referindo a noite do incêndio aqui no acampamento?

- nada. – falou Mike e subiu na bicicleta. Depois foi embora.

- ele perdeu alguém. – falou Isabella intrigada. – mas quem? E como posso fazer ele voltar a ter sentimentos?

Voltando a cabana, Wendy e Lucas continuavam vendo o filme e rindo muito e Nicole entrou na cabana.

- eu acho que atrapalhei alguma coisa. – falou Nicole sorrindo e os dois olharam para elas.

- você não atrapalhou nada. – falou Wendy. – estávamos só vendo um filme.

- sozinhos? – perguntou Nicole. – eu acho que vocês estão a fim um do outro e não querem admitir.

- não viaja Nicole. – falou Wendy ficando vermelha e Lucas riu.

- bom o filme já acabou então acho que eu vou indo. Nos vemos daqui a pouco. – falou Lucas sorrindo para Wendy.

- nos vemos daqui a pouco. – falou Wendy sorrindo também.

- tchau meninas. – falou Lucas.

- Tchau Lucas. – falaram Wendy e Nicole ao mesmo tempo.

Wendy sorriu e Isabella entrou em cabana.

- esse sorrisinho tem a ver com o gato que acabou de sair daqui? – perguntou Isabella.

- tem sim. Ele é um fofo. – falou Wendy sorrindo.

- você esta gostando dele. – falou Isabella sorrindo.

- é muito cedo para dizer. – falou Wendy.

- você contou para ele que esta tendo sonhos com ele a semanas? – perguntou Nicole.

- claro que não. eu não posso chegar nele e dizer que estou tendo sonhos com ele a semanas. – falou Wendy. – ele vai achar que eu sou algum tipo de psicopata.

- isso é verdade. – falou Isabella.

- mas e você Isabella o que fez depois que terminamos o almoço? – perguntou Wendy.

- eu fui dar umas voltas pelo acampamento. – falou Isabella.

- e ai como foi o passeio? – perguntou Nicole.

- eu encontrei o Mike. – falou Isabella. – ele me atropelou, ainda bem que não me machuquei.

- o Mike é louco. – falou Nicole.

- vocês conversaram? – perguntou Wendy.

- conversamos e ele foi uma simpatia como sempre. – falou Isabella com ironia. – eu descobri que ele é assim porque perdeu alguém e tem medo de se aproximar das pessoas e perdê-las.

- ele falou isso? – perguntou Wendy.

- falou. Mas ele não me disse quem ele perdeu. – falou Isabella. – mas, ele não pode continuar assim. E eu não faço idéia do que fazer para ajudar.

- eu já tentei fazer ele voltar a ser como antes, mas esta difícil conseguir. – falou Nicole. – já faz um ano que ele esta assim.

- isso tem a ver com o incêndio que aconteceu aqui a um ano atrás? – perguntou Isabella.

- tem. O Mike não estava com a gente na cabana. – falou Nicole. – eu cheguei a pensar que tinha perdido ele naquela noite. Os bombeiros acharam a Molly e o Lucas e nada de encontrarem o Mike. A Molly estava morta e o Lucas desacordado.

- como o Mike escapou? – perguntou Wendy.

- ele não estava na festa como eu pensava. Ele estava na floresta com uma galera. – falou Nicole. – depois ele apareceu e eu senti um alivio tão grande em ver que ele estava bem.

- o que ele estava fazendo na floresta? – perguntou Isabella.

- se eu contar, não podem contar para ninguém. O Mike não ia gostar. – falou Nicole.

- não contamos para ninguém. – falou Isabella.

- o Mike usa drogas. Estamos tentando fazer ele deixar o vicio, mas esta difícil. – falou Nicole. – a nossa mãe praticamente obrigou ele a vir para ca e ficar longe dos amigos drogados dele.

- eu não fazia idéia. – falou Nicole.

- quem ele perdeu naquela noite que o deixou tão abalado? – perguntou Wendy.

- o melhor amigo dele. – falou Nicole. – o nome dele era Brad. O Brad era todo certinho e não gostava de saber que o Mike estava usando drogas. Quando o Mike disse o que ia fazer na floresta, o Brad falou que não ia e ficou na festa. E ele não conseguiu sobreviver.

- me pergunto como o Lucas conseguiu sobreviver. – falou Wendy.

- eu também me pergunto isso sempre. Ele tirou a Molly da casa primeiro para depois ele sair então ele inalou mais fumaça do que ela. – falou Nicole. – parece que ele teve sorte.

- teve sorte mesmo. – falou Wendy e enquanto conversava com Isabella e Nicole, ela estava olhando o quarto todo com um pouco de medo.

- é verdade.  – falou Isabella e viu que Wendy parecia assustada e já ficou preocupada com a irmã. – o que foi? Você parece estar assustada. Ultimamente você vive assustada.

- Bella aconteceu uma coisa bizarra aqui hoje. – falou Wendy.

- o que aconteceu? – perguntou Nicole.

- eu estava olhando as fotos de novo e de repente senti um vento perto de mim. Eu fechei a janela, mas o vento continuou. – falou Wendy e as garotas já estavam com os olhos arregalados. – então as luzes começaram a piscar e eu corri até a porta, mas quando tentei abrir, ela estava trancada. Entrei em desespero.

- e como você escapou? – perguntou Isabella.

- o Lucas ouviu meus gritos e veio ver o que estava acontecendo. Ele abriu a porta normalmente. – falou Wendy com medo. – a porta nunca esteve trancada.

- então é tudo verdade. As manchas nas fotos são de fantasmas que estão querendo se comunicar. – falou Isabella.

- parece que é tudo verdade sim. Eu estou apavorada. – falou Wendy.

- O que eles querem? – perguntou Nicole.

- eu não faço idéia. – falou Isabella com medo também. – você contou para o Lucas?

- não. Claro que não. Ele ia achar que eu sou louca. – falou Wendy. – não sei como vou criar coragem para contar tudo isso para ele. E eu sei que ele precisa saber. Todos precisam saber. Aquela garota que disse para sairmos daqui quer nos dizer alguma coisa. Acho que corremos perigo aqui.

- meninas já estamos quase atrasadas para a atividade da tarde. - falou Nicole olhando o relógio em seu braço.

- vocês sabem que atividade vai ser? – perguntou Wendy.

- vamos fazer uma trilha. – falou Nicole respondendo a pergunta de Wendy.

Todos se encontraram em frente ao lago para irem fazer a trilha.

- bom pessoal essa mata ela é muito fechada e enorme. – falou Kevin. – então fiquem todos juntos e não se afastem do grupo por nada. Não queremos que ninguém acabe ficando perdido na mata.

- pode deixar Kevin a gente fica grudadinha em você. – falou Kimberly sorrindo maliciosamente para Kevin que ficou meio sem graça.

- ok acho que vocês entenderam. – falou Kevin e Viviam riu da reação do professor.

- bom vamos começar a caminhar. – falou Viviam e eles andaram até a floresta começando a trilha em seguida.

- eu vou dar uns beijos nesse professor. – falou Kimberly bem baixinho só para Erin ouvir.

- você ficou louca? – perguntou Erin.

- estamos fora do colégio. – falou Kimberly. – aqui ele pode fazer o que ele quiser.

- e como pretende beijá-lo? Esta na cara que ele tem uma quedinha pela professora Viviam. – falou Erin.

- assim. – falou Kimberly e fingiu escorregar na beirada do lago que tinha ali perto.

Ela começou a se debater gritando por socorro, parecia que ela estava se afogando.

- Kimberly. – gritou Kevin e tirou a camisa.

Depois, ele correu na direção do rio e pulou para ajudar Kimberly.

O rapaz mergulhou rapidamente ate ela e quando a pegou, ele a tirou da água com um pouco de dificuldade e quando a colocou no chão, viu que ela não se mexia.

- kimberly. – falou Kevin que estava agachado ao lado dela e a sacudiu. – Kimberly por favor não faz isso.

- faz respiração boca a boca Kevin. Salva ela por favor. – falou Erin fazendo uma cena fingindo que estava chorando, só para ajudar a amiga.

Kevin não pensou duas vezes e começou a fazer respiração boca a boca para salvar a vida da garota, mas quando os lábios dele tocaram nos dela, ela começou a beijá-lo.

Kevin a afastou imediatamente e disse:

- você estava fingindo?

- eu precisava arrumar um jeitinho de te dar uns beijinhos. – falou Kimberly e mordeu o lábio.

- você é maluca. Quase me matou de susto sua louca. – falou Kevin um pouco alterado. – eu achei mesmo que você estivesse se afogando.

- eu sei nadar muito bem. – falou Kimberly. – vai dizer que não gostou do beijo?

- Kimberly eu sou o seu professor. – falou Kevin. – eu ter gostado ou não, não vai fazer nenhuma diferença. Mas só para constar, eu odiei.

Todos começaram a rir do fora que Kimberly levou e Viviam olhava para Kimberly com cara de brava.

Eles continuaram andando pela trilha e depois de algumas horas, voltaram para o acampamento.

- bom galera eu espero que tenham gostado da trilha. – falou Kevin. – e hoje a noite vai ter a grande festa de boas vindas aos campistas.

- e onde vai ser a festa? – perguntou Erin.

- a festa vai ser no salão de festa da mansão Campbell como todos os anos. – falou Kevin.

- Kevin isso é loucura. – falou Lucas. – quem garante que o gás não vai vazar de novo e causar outra tragédia?

- Lucas já foi checado se tinha algum problema com o gás e esta tudo bem. – falou Kevin. – aquilo não vai se repetir. E já aproveitaram para inspecionar a casa toda para ver se não tinha riscos e nada foi encontrado.

- eu quero falar uma coisa. – falou Wendy e todos olharam para ela especialmente Lucas que parecia mais interessado no que ela tinha para falar do que o resto da turma.

- o que foi Wendy? – perguntou Kevin.

- nós temos que sair daqui. Esse lugar não é seguro. – falou Wendy. – eu acho que o acidente foi só o começo de tudo o que pode acontecer aqui.

- porque você acha que não estamos seguros aqui? – perguntou Lucas a olhando.

- vocês viram tudo o que aconteceu. É obvio que tem alguma coisa errada. – falou Wendy.

- escuta aqui garota tudo o que aconteceu faz parte das atividades do acampamento e você devia aceitar isso. Fantasmas não existem. Para de querer chamar a atenção. – falou Erin. – o fato de você ser uma aberração que vê o futuro já é o suficiente para que toda a atenção fique sobre você.

- eu não sou uma aberração. – falou Wendy. – não sei por que isso esta acontecendo comigo e eu não queria isso. Acha que e legal ficar vendo tragédias que vão acontecer e não saber o que fazer para evitar? Você teve sorte de eu conseguir te empurrar a tempo antes que o lustre caísse na sua cabeça.

- eu agradeço por ter me salvado, mas essa historia de fantasmas já e demais. – falou Erin. – a intenção desse acampamento e deixar os campistas assustados ou ele não teria esse nome macabro e não se intitularia como acampamento do terror. E se você não agüenta isso devia ter ido para um acampamento de criancinhas que é mais a sua cara.

- tem uma garota me perseguindo desde que eu cheguei aqui no acampamento. O Caio viu ela também. – falou Wendy. – eu não sei quem é ela, mas ela disse que precisamos sair daqui enquanto ainda podemos. Deve ter um motivo para ela ter dito isso. Não estamos seguros aqui.

- e agora vamos perder toda a diversão por causa de umas bobagens ditas por uma pirralha? – falou Erin. – a fala sério.

- diversão? – perguntou Jason. – será que estamos nos divertindo mesmo Erin? Eu não estou achando divertido tudo o que esta acontecendo aqui. Eu fiquei realmente assustado com o que aconteceu com a Olivia. Se a intenção era assustar eles estão pegando pesado. Mas eu não acho que esse seja o caso. Tem alguma coisa aqui.

- pessoal vamos nos acalmar. – falou Kevin. – vamos curtir a festa de hoje e amanhã de manhã decidimos o que fazer ok?

Todos concordaram com Kevin e sendo assim, todos foram para suas cabanas para se arrumarem para a grande festa de boas vindas que aconteceria logo mais a noite.