Fanfics Brasil - Capitulo 1 - Um ano depois Terror em Ghost Silence

Fanfic: Terror em Ghost Silence | Tema: Terror


Capítulo: Capitulo 1 - Um ano depois

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Capitulo 1 – Um ano depois


 


Um ano depois…


 


Mais um dia estava começando. Wendy ainda dormia, mas estava tendo o mesmo pesadelo que já estava tendo a varias semanas, todos os dias.


Nesse pesadelo, um rapaz andava com sua moto, mas depois a imagem se distorcia e pulava para uma parte em que ele conversava com uma garota e sorria. Em seguida, o rapaz estava correndo rapidamente, parecendo estar fugindo de alguma coisa. Depois mostrava o rosto dele bem de perto e dava para ver que ele chorava, desesperado.


Wendy despertou de seu pesadelo com o despertador de seu celular tocando e ainda com os olhos fechados começou a passar a mão em cima da mesinha ao lado de sua cama procurando seu celular e quando achou o desligou.


Depois, ela abriu os olhos, sentou na cama e passou as mãos pelo rosto.


- aquele pesadelo de novo. – falou ela. – porque eu não paro de sonhar com esse rapaz? Quem é ele?


- esta falando sozinha irmãzinha? – perguntou Isabella entrando no quarto de Wendy.


Isabella é a irmã mais nova de Wendy e as duas se dão super bem, contam tudo uma para a outra. Entre elas, não há segredos. Isabella é mais conhecida como Bella.


- eu tive aquele mesmo pesadelo outra vez. – falou Wendy olhando para a moça de longos cabelos pretos e olhos de mesma cor que a olhava.


- isso é muito estranho. Quais são as chances de termos o mesmo pesadelo duas vezes. – falou Isabella fazendo uma careta.


- eu penso a mesma coisa e é isso que me assusta. – falou Wendy com certo receio.


- mas não é nada, fica tranqüila. – falou Isabella tentando acalmar Wendy.


- Mamae e papai estão em casa? – perguntou Wendy.


- não. Eles já foram trabalhar. Falaram que iam passar no cemitério e depois já iam direto para o trabalho. – falou Isabella.


- nem acredito que hoje faz um ano que o Caio se foi. – falou Wendy com uma carinha triste.


- pois é nosso irmãozinho faz muita falta. – falou Isabella com tristeza.


- você vai no cemitério comigo? – perguntou Wendy.


- eu ia, mas tenho que ir assinar umas papeladas da matricula do colégio que ainda não assinei. Ai depois eu vou dar uma passada. – falou Isabella.


- não tem problema. Eu vou agora cedo. – falou Wendy. – eu vou me arrumar e já desço.


- ta bom. te espero para tomarmos o café da manhã. – falou Isabella e saiu do quarto deixando Wendy sozinha. A moça criava coragem para levantar da cama, pois naquela manhã estava chovendo e o friozinho que estava fazendo era ótimo para continuar dormindo em baixo das cobertas.


Alguns minutos depois, Wendy finalmente se levantou, tomou um banho para despertar e em seguida colocou uma roupa quase toda preta para poder ir ao cemitério visitar o tumulo de seu irmão Caio que morreu a um ano em um trágico incêndio que aconteceu no acampamento onde ele estava passando as férias.


Ela ficou em frente ao seu espelho de corpo inteiro que ela tinha em uma das paredes em seu quarto e começou a pentear seu cabelo preto e liso que ia ate os ombros. Seus olhos também eram pretos.


Sua roupa se tratava de uma blusinha preta bem ajustada ao seu corpo, calça jeans num tom de azul mais escuro e como estava frio, ela colocou uma bota preta básica nos pés e uma jaqueta de couro. 



A um mês atrás, elas se mudaram para essa nova casa, em uma nova cidade, depois que o pai delas recebeu uma nova proposta de emprego em seu trabalho, mas para aceitá-la, eles precisariam se mudar.


As meninas não estavam gostando muito da idéia no começo e o pai delas pensou muito no assunto antes de finalmente tomar uma decisão.


Ele acabou aceitando a proposta e a morte do filho deles foi um dos principais motivos para a família querer tomar um novo rumo na vida. ia ser bom recomeçar em um lugar novo, longe de tantas lembranças. E foi ai que começaram os pesadelos.


Todas as noites. O mesmo pesadelo, as mesmas cenas. O mesmo cara.


Wendy terminou de se arrumar e em seguida ela desceu as escadas de sua casa e se juntou a Isabella para o café da manhã.


- Humm esse bolo que a mamãe fez esta uma delicia. – falou Isabella mordendo uma fatia de bolo que tinha nas mãos enquanto Wendy se sentava a mesa.


- esta com uma cara ótima. – falou Wendy e colocou um pouco de suco de laranja em um copo. E em seguida, ela cortou um pedaço do bolo para comer também.


- o que vamos fazer nessas férias? – perguntou Isabella. – papai esta de emprego novo e não vai ter férias. Ai não poderemos viajar em família como todo ano.


- eu não faço idéia. – falou Wendy. – para falar a verdade, hoje nem estou com muita cabeça para pensar nisso, mas precisamos arrumar alguma coisa legal. Só que vai ser difícil já que não conhecemos ninguém por aqui.


- ai é muito difícil mudar para uma nova cidade. – falou Isabella fazendo cara de tédio.


- já sei. Amanhã nós podíamos andar pela cidade e conhecer lugares novos. Desde que chegamos aqui ainda não tivemos a chance de nos passarmos por turistas e só conhecemos o que vemos de dentro do carro. – falou Wendy. – ia ser legal.


- é pode ser. Já é uma coisa. Pelo menos nos primeiros dias não vamos ficar no tédio. – falou Isabella.


- isso ai. – falou Wendy e se levantou da mesa. – bom eu vou indo. Até depois.


- até depois. – falou Isabella e Wendy a abraçou rapidamente antes de ir até a porta e sair de casa.


Já do lado de fora, ela abriu o guarda-chuva, caminhou até a garagem que ficava ao lado da casa e logo entrou no carro. E então começou a dirigir rumo ao cemitério onde estava Caio.


Na verdade, nunca encontraram o corpo de Caio, mas fizeram um tumulo para ele também, provavelmente para a família ter onde chorar. E o fizeram na cidade onde tinha acontecido a tragédia que era a cidade ao lado da que eles moram hoje.


Alguns minutos depois que estava andando com o carro, Wendy resolveu ligar o radio e colocou para tocar a musica If today was your last Day do Nickelback, uma das bandas favoritas de Caio.


Ela já estava quase chegando. Apesar de o cemitério ser na cidade vizinha, não era tão longe assim. Dava mais ou menos uns quarenta minutos indo de carro.


Agora ela passava por uma rua que estava deserta provavelmente por causa da chuva e especificamente naquela estrada, a neblina estava aumentando muito. E o radio que estava tocando normalmente agora entrou em estática.


Wendy olhou para os lados um pouco assustada e quando viu que o radio estava em estática, tentou desligá-lo e ligá-lo novamente para ver se normalizava, mas não resolveu. E mudar a estação de radio também não adiantou nada.


- que droga. Parece que o radio do carro já era. E eu vou acabar ficando perdida com toda essa neblina. – falou ela e viu uma placa com o nome da rua em que ela estava. – rua Fear Street. Que nome estranho para uma rua.


Ela desligou o radio e continuou o percurso e não demorou muito para finalmente chegar ao cemitério.


Ela estacionou o carro na frente do portão, pegou o guarda-chuva que estava no banco de trás do carro junto com as flores que ela tinha trazido para o irmão. E assim que saiu do carro, ela abriu o guarda chuva com um pouco de dificuldade, entrou no cemitério e começou a caminhar entre os túmulos até que chegou ao de Caio.


- oi Caio. – falou ela ao se aproximar e colocou as flores que tinha trazido sobre o tumulo dele. – eu trouxe flores. Hoje já faz um ano que você se foi. Eu sinto tanto a sua falta. Queria que estivesse aqui comigo.


Uma lagrima escorreu pelo rosto de Wendy e ela começou a se lembrar do dia em que recebeu a noticia da morte dele e em como sofreu sabendo que seu irmão não voltaria do acampamento.


 


 


Flashback on


 


Wendy e Isabella estavam em casa se preparando para assistir a um filme e Isabella foi ligando a televisão enquanto Wendy pegava o filme. E estava passando um noticiário.


- e com muita tristeza que informamos uma grande tragédia que aconteceu agora a pouco em um acampamento de férias próximo a rua Fear Street. – falava a repórter. – estava tendo uma festa na mansão da família Campbell, os donos do acampamento, e a casa pegou fogo. Foi o maior caos e houve muitas vitimas fatais e entre elas estão o senhor e a senhora Campbell. Dentre as vitimas, um rapaz que foi identificado como Lucas Macklouf esta internado em um hospital da cidade e seu estado é grave.


- Wendy esse não é o acampamento em que o Caio estava de férias? – perguntou Isabella vendo uma foto do acampamento que apareceu na televisão.


-é. – respondeu Wendy agora olhando para a televisão também. – não. Não pode ser, isso não pode estar acontecendo. O Caio tem que estar bem.


 


Flashback off


 


Flashback on


 


Os pais de Wendy, Isabella e Caio foram procurar por Caio na delegacia e mostraram aos policiais a foto do rapaz, mas os policiais garantiram que ele não tinha sido encontrado. E quando as buscas terminaram, eles foram falar com os policiais outra vez.


- boa noite, meu nome é Eduardo e eu sou policial. – falou o policial Eduardo.


- e então? Encontraram o meu filho? – perguntou Laura, muito aflita.


- falem logo onde esta meu filho. – falou Rick nervoso.


- as buscas já foram encerradas e o corpo do Caio não foi encontrado. – falou Eduardo com pena da família do rapaz.  – se ele tivesse saído da casa não teria ido muito longe pois estaria fragilizado. A região toda foi revirada mais de uma vez e ninguém foi encontrado. O Caio foi dado como morto. Eu sinto muito.


- vocês não podem simplesmente dizer que ele morreu sem terem provas para isso. – falou Wendy com os olhos marejados. – vocês tem que continuar as buscas e encontrarem ele.


- isso não esta acontecendo. – falou Laura agora chorando desesperada e Rick a abraçou com os olhos marejados.


Isabella também estava com os olhos marejados e sem conseguir acreditar no que estava acontecendo.


- eu sinto muito, mas já foi verificada toda a área para onde ele poderia ter ido. – falou Eduardo. – se não encontramos é porque ele não esta por aqui. Se dependesse de mim, eu ate voltaria a procurar mais um pouco, mas também sigo ordens do delegado.


- não. Nãããããããão. Meu irmão não pode estar morto. – falou Wendy desabando no choro e Isabella a abraçou e chorava muito também. Os olhos de Eduardo ficaram marejados. Ele estava comovido com o sofrimento da família.


 


Flashback off


 


- porque você tinha que ter ido embora. – falava ela para o tumulo, como se Caio fosse ouvir e realmente responder. – Caio. Eu estou com saudades.


Enquanto isso, Lucas, um rapaz de pele morena clara e olhos pretos, estava na estrada Fear Street e também estava um pouco assustado com a neblina que passava por ali.


O radio do carro estava desligado e ligou sozinho fazendo ele olhar assustado para o aparelho que agora estava em estática.


- que loucura é essa. – falou ele e desligou o radio. Mas, para desespero do rapaz, ele ligou sozinho outra vez. – só pode ser brincadeira.


Lucas pisou no acelerador um pouco apavorado e seguiu pela estrada com a velocidade maior do que deveria e chegou rapidinho ao seu destino. Ele também estava indo ao cemitério visitar o tumulo de sua amiga Molly que também tinha sido uma vitima fatal do incêndio no tal acampamento.


Assim que chegou, ele estacionou o carro, pegou seu guarda-chuva e as flores que tinha trazido para a amiga e logo também estava caminhando entre os túmulos.


Quando chegou ao tumulo de Molly, ele colocou as flores sobre o mesmo e disse:


- oi Molly. Eu trouxe flores para você. já faz um ano. Um ano sem você. sem a sua companhia. Eu sinto tanto a sua falta.


Algumas lagrimas começaram a escorrer pelo rosto do rapaz e ele sentiu uma brisa forte bater contra ele, mas não estranhou afinal ainda chovia e estava ventando um pouco. E ele começou a se lembrar do incêndio no acampamento, onde ele também estava presente.


 


Flashback on


 


Lucas e Molly agora estavam dançando uma musica lenta que tocava. A musica era leave all the rest do linkin park.


- Essa musica é linda. – falou Molly.


- verdade, eu curto bastante as musicas do linkin park. – falou Lucas.


- é sério mesmo que você não queria ir para a casa da arvore com eles? – perguntou Molly.


- claro que é sério. eu queria ficar aqui com você. – falou Lucas sorrindo e eles ouviram uma explosão vinda da cozinha que assustou a todos.


- o que foi isso? – perguntou Molly com os olhos arregalados se afastando um pouco de Lucas.


- eu não sei. – falou Lucas com um pouco de medo também. – parece que alguma coisa explodiu.


-mas o que? – perguntou Molly e eles ouviram alguém sair gritando daquela direção.


- fogooooo. – gritava o senhor Campbell, dono do acampamento. – saiam depressa esta tudo pegando fogo.


Todos começaram a correr tentando sair do lugar e logo Lucas e Molly conseguiram ver o fogo que se espalhava rápido. Em poucos minutos, o pânico já estava espalhado por todo o local e todos lutavam para tentar salvar suas vidas.


- temos que sair daqui. – falou Lucas.


- vamos rápido, eu não quero morrer. – gritou Molly já com lagrimas nos olhos e os dois começaram a correr na direção da porta, mas quando se aproximaram da porta, um pedaço de madeira caiu bem em frente a mesma, bloqueando a passagem.


- droga isso não esta acontecendo. – falou Lucas.


- e agora o que vamos fazer? – perguntou Molly se desesperando e começando a chorar.


- precisamos tirar essa madeira dai. – falou Lucas.


- mas ela esta em chamas, não podemos pegar. – falou Molly e começou a tossir. – nós vamos morrer.


- nós não vamos morrer. – falou Lucas e tossiu. – vem vamos procurar outra saída.


- ta. – falou Molly e Lucas pegou na mão dela.


Depois os dois começaram a correr procurando uma saída, mas não estavam encontrando.


A situação era desesperadora. Fogo para todos os lados, pessoas gritando e correndo para tentarem salvar suas vidas.


- não esta parecendo que tem outra saída. –gritou Molly para conseguir ser ouvida em meio a gritaria.


- vamos tentar sair pela janela. – Gritou Lucas vendo uma janela na sala que não tinha grades.


Os dois correram na direção da janela e Lucas quebrou a janela usando uma cadeira.


Tinha muita fumaça no local.


Lucas ajudou Molly a sair da casa e depois saiu também, mas quando saiu, viu que a amiga estava caída no chão, imóvel.


- Molly. – chamou Lucas e viu que ela não respondia.


Ele então se agachou ao lado dela e tentou sacudi-la a fim de acordá-la, mas a moça nem se mexia. Ela não dava nenhum sinal de vida.


- Molly. Molly acorda, por favor. – gritou Lucas desesperado sacudindo-a e deixando as lagrimas escaparem. – Molly. Você não pode estar morta. Reage por favor. Droga ela não esta respirando.


Depois de varias tentativas de reanimar a amiga, Lucas percebeu que não conseguiria.


Molly estava morta.


- Nããããããããão. – gritou Lucas se desesperando mais ainda, chorando muito.


Flashback off


 


- bom eu tenho que ir. – falou ele. – tchau Molly.


Em seguida, Lucas começou a caminhar pelo cemitério todo distraído relembrando bons momentos que viveu com sua amiga Molly até que esbarrou em alguém. E quando os dois se olharam, a garota arregalou os olhos parecendo assustada.


- desculpa. – falou Lucas. – eu estava distraído. Não vi você. esta tudo bem?


- estou bem. me desculpa também. Eu também estava distraída. – falou Wendy ainda o olhando assustada.


- você parece assustada. – falou ele.


- impressão sua. – falou ela e saiu correndo deixando Lucas para trás e ele ficou muito confuso.


- que garota doida. – falou ele. – porque ela me olhou daquela maneira? Parecia estar com medo de mim.


Wendy continuou correndo ate sair do cemitério e entrou em seu carro rapidamente.


Em seguida, ela ligou o carro, pisou no acelerador e começou a dirigir de volta para casa.


Lucas saiu do cemitério normalmente, entrou em seu carro e logo também já estava dirigindo de volta para sua casa, mas quando chegou na Fear street, a estrada da neblina, um medo tomou conta dele novamente. Mas dessa vez, para seu alivio, nada aconteceu.


Enquanto tudo isso acontecia, Isabella estava no colégio e agora assinava os últimos papeis referentes a sua matricula e assim que terminou, a diretora disse:


- Isabella o colégio tem uma viagem de férias todos os anos para os alunos antigos do colégio irem conhecendo os novos alunos e fazerem novas amizades. Esse ano vamos para o acampamento Ghost Silence. Você e sua irmã estão convidadas para irem na viagem também. Ela acontecerá depois de amanhã.


- parece legal. Vou conversar com a minha irmã e ver o que ela acha disso. – falou Isabella e sorriu.


- tudo bem. caso decidam ir, é só estarem em frente ao colégio no dia certo. O ônibus saira daqui as dez. – falou a diretora. – ai chegarão no acampamento quase onze horas e ainda vai dar tempo de aproveitarem o dia.


- legal. Quero muito ir. – falou Isabella gostando da idéia.


- então nos vemos depois de amanhã. – falou a diretora sorrindo e Isabella sorriu também.


Lucas chegou em casa, estacionou o carro na garagem e assim que entrou em casa encontrou seu irmão Eric sentado no sofá da sala.


- e ai Lucas tudo certo? – perguntou Eric e Lucas se aproximou dele sentando em seguida no sofá, ao lado de Eric.


- tudo certo. – falou Lucas, mas não conseguia esconder que estava meio nervoso.


- aconteceu alguma coisa? – perguntou Eric o olhando. – você parece meio nervoso.


- aconteceu uma coisa estranha enquanto eu estava indo para o cemitério hoje. – falou Lucas.


- mais coisa estranha além das vozes que você vem ouvindo e do rosto que saiu na foto do dia do seu aniversario? – perguntou Eric.


- é. Mais uma coisa estranha alem de tudo isso. – falou Lucas. – eu estava passando por uma rua qualquer. Tinha muita neblina. E ai o radio ligou sozinho. Eu desliguei, mas ele voltou a ligar. Ai eu acelerei o carro e não fiquei la para saber o que ia acontecer em seguida.


- isso é muito estranho. – falou Eric. – isso não é normal. Como pode um radio ligar sozinho?


- é uma boa pergunta. – falou Lucas com medo.


- mas e ai Lucas já falou com um fotografo para tentar descobrir que rosto estranho é aquele que apareceu na foto do dia do seu aniversario? – perguntou Eric.


- é eu conversei com um fotografo sim, mas o cara é maluco. – falou Lucas. – ele disse que aquele rosto é de um fantasma.


- a fala sério. – falou Eric e os dois riram. – fantasmas não existem.


- pois é, eu pensei a mesma coisa. – falou Lucas. – Achei que ele devia ter fumado um baseado. Mas agora eu estou começando a duvidar. E se ele tiver razão?


- Fala sério Lucas. Fantasmas não existem. – falou Eric.


- ou é isso ou o seu irmão aqui esta ficando esquizofrênico. E isso não é nada bom. – falou Lucas.


- você não esta louco. Nós vamos descobrir o que esta acontecendo. – falou Eric e eles sorriram um para o outro. – Eu tenho uma novidade para contar.


- novidade boa né? – perguntou Lucas. – já chega de coisas macabras por hoje.


-é boa sim. eu vou sair com a Ashley. Ela disse que quer me falar alguma coisa importante. – falou Eric sorrindo. – eu sei que ela não vai falar que me ama, mas só o fato de sair com ela já me deixa feliz.


- é tão bom te ver assim sorrindo. – falou Lucas e sorriu também. – boa sorte no seu encontro com ela. E me conta tudo depois hein.


- pode deixar. – falou Eric sorrindo.


Assim que chegou em casa, Wendy estacionou o carro e correu para dentro logo em seguida parecendo assustada e essa reação logo chamou a atenção de Isabella, que agora já estava em casa, e ela quis saber o que tinha acontecido.


- nossa Wendy você parece estar assustada. – falou Isabella a olhando. – esta tudo bem?


- esta tudo bem. mas você não vai acreditar quando eu contar quem eu encontrei no cemitério. – falou Wendy.


- quem? – perguntou Isabella curiosa.


- o rapaz dos pesadelos. – falou Wendy e Isabella a olhou com medo.


- o que? O rapaz dos seus pesadelos estava no cemitério? – perguntou Isabella. – ele é um fantasma?


- não. Ele é uma pessoa. Eu toquei nele. – falou Wendy. – nos esbarramos e eu fiquei assustada demais para perguntar quem é ele e sai correndo.


- isso é muito macabro. – falou Isabella. – você sonhou com o cara durante um mês e agora do nada ele aparece na sua frente e ainda no cemitério.


- é. Eu estou com muito medo. Porque eu estava sonhando com ele. isso não é normal. – falou Wendy. – os olhos dele estavam vermelhos. Ele parecia ter chorado recentemente. Ele é uma pessoa normal como eu e você. Não faz sentido.


- mas e ai o maluco da moto é bonito pessoalmente? – falou Isabella e sorriu interessada na resposta de Wendy.


- ele é lindo. – falou Wendy e sorriu.


- porque não conversou com ele? – perguntou Isabella. – você podia ter pegado o telefone dele.


- ele é lindo mas eu nem conheço ele. ele bem podia ser um psicopata. – falou Wendy. – esqueceu que eu encontrei ele em um cemitério depois de ter sonhado com ele durante um mês?


- psicopatas não choram a toa. – falou Isabella.


- bella tem mais uma coisa que aconteceu hoje. – falou Wendy.


- macabra? – perguntou Isabella.


- não. O radio do nosso carro já era. – falou Wendy. – eu estava ouvindo aquela musica do nickelback que o Caio gostava e do nada o radio entrou em estática e não funcionou mais. só fica chiando.


- vamos la ver se a gente consegue consertar. – falou Isabella e as duas sairam da casa indo ate a garagem.


Isabella abriu o carro, sentou no banco do motorista e em seguida ligou o radio. E para a surpresa de Wendy, ele funcionou normalmente.


- não pode ser. – falou Wendy com medo. – eu mudei para varias estações diferentes e ele não pegava.


- é isso também foi um acontecimento macabro. – falou Isabella e pensou um pouco. – em qual rua você estava quando isso aconteceu?


- na Fear Street. Aquela perto da saída da cidade. – falou Wendy.


- dizem que aquela rua é mal assombrada e que pessoas já morreram la depois de verem o fantasma de uma pessoa parada no meio da rua. – falou Isabella a olhando. – será que isso é verdade?


- a fala sério. isso é lenda. A única coisa estranha por la era a neblina excessiva que quase nem me deixava ver a estrada direito. – falou Wendy. – mas não aconteceu mais nada. se fosse mau assombrado acho que eu teria percebido. E não teria saído de la viva também.


- é pode ser. – falou Isabella pensando mais um pouco. – eu viajei legal aqui agora. e que bom que saiu de la viva. Não suportaria perder você também.


- eu vou ficar bem. – falou Wendy.


- é bom mesmo. – falou Isabella e elas sorriram uma para a outra. – a Wendy eu tenho que te falar uma coisa. Acho que já descobri o que vamos fazer nas férias.


- sério? Fala ai. – falou Wendy.


- hoje no colégio a diretora me falou sobre uma viagem que os alunos do colégio vão fazer e ela é tanto para os já alunos quanto para os novatos. E ela disse que a gente pode ir. Vai ser ótimo. nos divertimos e ainda conhecemos nosso colegas de colégio. – falou Isabella. – é perfeito.


- é uma ótima idéia. Eu gostei. – falou Wendy ficando interessada na proposta e ela estava sorrindo. – para onde vai ser a tal viagem?


- bom não vai ser exatamente uma viajem longa já que fica a uns quarenta minutos daqui. – falou Isabella. – eles vão para o acampamento Ghost Silence.


- um acampamento. Parece legal. – falou Wendy. – acho que nós devíamos ir.


- isso ai. vamos conversar com o papai e a mamãe mas tenho certeza que eles vão deixar. – falou Isabella toda empolgada e Wendy riu da reação da moça.


Elas não sabiam que esse acampamento era o mesmo em que Caio esteve só que com nome diferente já que quando fizeram a denuncia do desaparecimento de Caio, fizeram isso na delegacia.


Quando anoiteceu, Eric saiu para seu encontro com Ashley e Lucas decidiu ficar em casa mesmo.


Em seu quarto, ele deitou em sua cama com um livro e começou a ler, mas não demorou muito para a sua leitura ser interrompida por uma ligação.


O rapaz pegou o celular que estava ao seu lado na cama, olhou no visor e viu que era sua amiga Erin. E então ele atendeu.


- alo. – falou ele.


- oi Lucas. – falou Erin.


- oi Erin. – falou Lucas. – tudo bem?


- tudo bem sim e com você? – falou Erin.


- estou bem também. – falou Lucas.


- e ai o que esta fazendo? Esta de bobeira em casa? – perguntou Erin.


- é até que estou. O Eric saiu com a Ashley e eu fiquei aqui. Estou lendo um livro. – falou Lucas.


- nós podíamos fazer alguma coisa juntos. – falou ela.


- Erin eu não estou muito a fim de sair para falar a verdade. hoje faz um ano que a Molly se foi e eu não estou muito no clima de diversão. – falou Lucas.


- eu posso ir até ai te fazer companhia. – falou ela.


- não precisa se incomodar. – falou Lucas.


- não é incomodo nenhum. – falou ela. – estou indo para ai. ficar sozinho é muito chato e eu sei que os seus pais estão de plantão no hospital hoje. Vida de medico não é fácil.


- ta eu te espero então. – falou Lucas.


- ta bom. tchau Lucas. – falou Erin. – até mais.


- ate mais. – falou Lucas e ela desligou o telefone. O rapaz voltou para a sua leitura e uns quinze minutos depois, Erin chegou.


A porta da casa de Lucas estava destrancada e ela entrou na casa sem problemas e logo já estava no quarto de Lucas e o rapaz se assustou.


- Erin. – falou ele respirando aliviado ao ver que era ela. – quase me mata de susto.


- desculpa. – falou ela se aproximando da cama dele.


- como entrou aqui? – perguntou ele.


- a porta da sua casa estava destrancada. Não devia ficar com ela assim quando esta sozinho. É perigoso. – falou Erin.


- achei que o Eric tinha trancado. E ele deve ter pensado que eu iria trancar. – falou Lucas. – mas e ai o que você deixou de fazer para vir aqui fazer companhia para esse cara chato que não esta a fim de sair?


- eu não tinha nada em mente. Se você topasse íamos decidir juntos o que fazer. – falou Erin e sentou ao lado dele na cama, mesmo sem ele ter mandado. – mas não importa o que eu esteja fazendo desde que seja com você.


- Erin não começa a dar em cima de mim, por favor. – falou Lucas desconfortável com a situação. – você sabe o que eu sinto em relação a você. somos só amigos.


- eu sei, mas de uma amizade pode nascer o amor. – falou ela se aproximando dele e eles ficaram com os rostos bem próximos. – eu te amo Lucas.


- Erin para com isso. – falou ele e ia desviar o rosto, mas ela segurou o rosto dele com a mão e deu um selinho nele. – porque fez isso?


- você sabe. Porque eu te amo Lucas. – falou Erin. – você podia me dar uma chance.


- eu não vou brincar com os seus sentimentos Erin. Eu nunca fiz isso com nenhuma garota. – falou Lucas. – desculpa.


- ta. já vi que não vou conseguir nada mesmo. – falou ela e sorriu decidindo mudar de assunto. – o que você esta lendo?


- o nome do livro é sombra. É o segundo de uma trilogia. O nome do primeiro livro é escuridão. – falou Lucas.


- é sobre o que? – perguntou ela.


- o primeiro livro fala sobre uma garota que compra um caderninho roxo em uma papelaria e depois que ela compra esse caderno muitas coisas estranhas começam a acontecer. – falou Lucas. – e para piorar tudo, ela escreve contos nesse caderno que depois ela não lembra de ter escrito e nesses contos ela descreve pessoas sendo atacadas. E depois pessoas morrem atacadas da mesma maneira que ela descreveu no conto. E ai o livro todo se passa tentando desvendar esse mistério e alguns outros que vão surgindo.


- parece interessante. – falou Erin.


Enquanto isso, Eric e Ashley estavam terminando o jantar no restaurante e quando iam saindo de la, Ashley disse:


- Eric podemos sentar ali na pracinha?


- claro. – falou Eric. – estou curioso para saber o que você queria me falar. Você disse que era importante.


- e é. – falou Ashley e eles caminharam na direção de um banco que tinha na pracinha ali perto e sentaram no banco logo em seguida.


- então, o que você quer me dizer? – perguntou Eric.


- Eric você sempre foi um amigo, quero dizer meu melhor amigo. Mas eu estou percebendo que alguma coisa esta diferente na nossa amizade. – falou Ashley.


- o que esta diferente? – perguntou Eric sem entender. – eu não notei nada.


- esse era um dos meus medos. –falou Ashley o olhando séria. – mas eu vou falar mesmo assim o que tenho para dizer. Tenho medo de não ter outra chance de falar isso.


- porque você não teria outra chance? – perguntou Eric estranhando o que a moça disse.


- nunca se sabe o que pode acontecer. – falou ela. – mas o que quero dizer é que nos últimos meses eu tenho percebido que estou sentindo algo diferente por você Eric e eu preciso te falar. Não estou mais agüentando guardar isso só para mim. Eu estou apaixonada por você.


- apaixonada por mim? – perguntou Eric e sorriu.


- é. Eu sei que você não sente o mesmo e que somos só amigos, mas eu precisava falar. – falou Ashley sem dar muito tempo para respirar entre as palavras. – eu só não quero que as coisas mudem entre a gente agora que você sabe.


- não vai dar para a nossa amizade continuar sendo a mesma depois dessa revelação. – falou Eric a olhando sério e a moça o olhou assustada, mas ele sorriu. – eu acho que essa mudança que você sentiu eu também senti. Também me apaixonei por você. foi inevitável.


- não acredito. – falou ela e sorriu. – isso esta muito bom para ser verdade.


- coisas boas acontecem quando tem que acontecer Ashley. – falou Eric sorrindo e ela sorriu também. – e depois dessa revelação, só me resta te perguntar uma coisa. Quer namorar comigo?


- sim. é claro que eu quero. – falou ela sorrindo e os dois se beijaram com muito amor.


Quando interromperam o beijo, eles sorriram um para o outro e então Eric disse:


- nem acredito que isso esta acontecendo mesmo. eu sonhei tanto com esse momento.


- eu também. – falou Ashley sorrindo ainda. – eu não fazia idéia que você era apaixonado por mim.


- eu também não poderia imaginar que você me amasse dessa maneira. – falou Eric sorrindo.


Ela encostou a cabeça no ombro dele e eles ficaram observando as estrelas por uns instantes em silencio, mas logo Eric puxou assunto.


- Ashley eu fiquei um pouco preocupado com o que você disse sobre não ter outra chance. – falou Eric e ela o olhou. - esta acontecendo alguma coisa?


- Eric eu não te contei, mas estou tendo uns pesadelos meio macabros. – falou Ashley e eles estavam se olhando nos olhos. – nos pesadelos sempre acontece um acidente de carro e todos morrem.


- e quem esta no carro? – perguntou Eric.


- a nossa turminha. Inclusive você. – falou Ashley.


- Ashley isso é só um pesadelo. – falou ele tentando acalmá-la. – fica tranqüila ta. não vai acontecer nada de ruim com a gente.


- e se acontecer? – perguntou Ashley o olhando com os olhos marejados.


- porque acha que poderia acontecer alguma coisa? – perguntou Eric.


- porque nunca temos o mesmo pesadelo duas vezes. E se isso esta acontecendo deve ser por algum motivo. – falou Ashley.


- eu não sei explicar como isso pode acontecer, mas acho que não temos com o que nos preocupar. – falou Eric. – mas se é um acidente de carro que acontece no pesadelo, vamos ser mais cuidadosos quando estivermos dirigindo. Quem esta dirigindo o carro no pesadelo?


- você. – falou ela. – e no meu pesadelo você morre. Todos nos morremos.


- então quando formos sair os quatro juntos, outra pessoa dirige. – falou Eric. – se você acha que isso pode ser uma premonição ou sabe-se la o que, so temos que mudar alguma coisa. O motorista no caso que seria quem perderia o controle do carro.


- você é demais. Obrigada por tentar me acalmar e não achar que eu sou louca por achar que esses pesadelos possam ser algum tipo de aviso sobre algo ruim. – falou Ashley.


- eu nunca acharia que você é louca. – falou Eric e eles sorriram um para o outro outra vez. E depois se beijaram mais uma vez.


- Eric eu já ia me esquecendo. – falou ela quando eles terminaram o beijo. – meus pais perguntaram se eu não gostaria de convidar vocês para passarmos as férias na casa de campo deles. É bem bonito o lugar la e tem bastante natureza que eu sei que você gosta.


- ia ser bem legal. – falou Eric.


- mas você vai para o acampamento com o Lucas não vai? – perguntou Ashley.


- vou, mas o Lucas sabe o que eu sinto por você e ele torce bastante para que a gente namore um dia. Ele vai gostar de saber que começamos a namorar e não vai ficar bravo se eu não for. Os amigos dele vão estar la, ele nem vai sentir minha falta. – falou Eric.


- você vai então? – perguntou ela sorrindo.


- eu vou falar com ele. Mas e quase certeza que eu vou sim. – falou Eric e eles sorriram um para o outro mais uma vez.


Voltando a casa de Eric e Lucas, Erin já tinha ido embora Lucas agora já estava dormindo e estava tendo um pesadelo onde ele estava sendo assombrado por um fantasma.


Ele estava andando por uma casa bem escura, macabra, parecia uma casa mal assombrada. E de repente, ele confirmou suas suspeitas. As luzes da casa começaram a piscar, vários papeis começaram a voar, e ventava muito no local. Em seguida, os vidros da janela se quebraram e depois as luzes começaram a explodir, uma a uma.


- que droga é essa? – gritou ele apavorado.


- Lucas. – ele ouviu chamando seu nome na escuridão.


- quem esta ai? – gritou ele olhando rapidamente para os lados, em pânico.


- Lucas. – falou a voz novamente e então ele viu um vulto branco na escada que sumiu rapidamente. Em seguida, esse vulto apareceu bem em frente a ele, só que agora mais nítido e ele podia ver um rosto. O mesmo rosto que aparecia na foto que ele levou para o fotografo.


- Molly? – perguntou Lucas arregalando os olhos. – fala sério.


- não me reconheceu na foto Lucas? – perguntou ela e fez bico. E em seguida desapareceu. E logo em seguida ela reapareceu atrás dele e ele virou para trás imediatamente ao sentir um vendo perto da orelha.


- porque esta fazendo isso? – perguntou Lucas apavorado. – somos amigos. Ou éramos. Sei la. Você não devia me assombrar.


- eu só quero avisar. Não vá para o acampamento. La vai ser bem pior. – falou ela e em seguida desapareceu.


E a porta de um dos cômodos da casa bateu bem forte assustando Lucas que gritou.


Lucas acordou gritando e acendeu o abajur que estava ao lado de sua cama imediatamente. E então começou a olhar para os lados para ter certeza de que tudo estava normal.


- Lucas. – falou Eric entrando no quarto todo apressado e Lucas olhou para ele assustado. – o que foi? O que aconteceu? Eu ouvi você gritar.


- eu tive um pesadelo horrível. – falou Lucas ofegante. Ele também estava suado.


- calma ta. – falou Eric se aproximando da cama e sentou ao lado de Lucas. – o que acontecia no seu pesadelo?


- eu estava em uma casa macabra. Ela parecia mal assombrada. Quer dizer, parecia não, era mal assombrada. Então as luzes começaram a piscar, uns papeis começaram a voar, as janelas e as lâmpadas explodiram e então eu vi um fantasma. – falou Lucas. – era o fantasma da Molly.


- é normal você ter pesadelos com ela. – falou Eric. – hoje faz um ano que ela morreu e isso aconteceu de uma forma horrível.


- Eric no pesadelo ela me disse para eu não ir para o acampamento porque la ia ser bem pior. – falou Lucas.


- foi só um pesadelo. – falou Eric. – fantasmas não existem, lembra?


- é. Você tem razão. Desculpa por ter te acordado. – falou Lucas.


- não acordou não. Eu acabei de chegar e estava falando com a Ashley pela web cam. – falou Eric. – mas dorme ta. Foi só um pesadelo. Você vai ficar bem.


- obrigado por me acalmar. – falou Lucas e sorriu.


- de nada. – falou Eric e sorriu também. – boa noite Lucas.


- Boa noite Eric. – falou Lucas e Eric saiu do quarto em seguida.


Lucas deitou em sua cama novamente e virou de lado para tentar dormir, mas o rapaz rolava de um lado para o outro e não conseguia pegar no sono. E ele ouviu alguém chamar seu nome.


- Lucas. – falava a voz.


Ele acendeu a luz rapidamente e não viu ninguém. O rapaz arregalou os olhos, pois dessa vez não era nenhum pesadelo. Ele estava bem acordado e não tinha ninguém no quarto. Mas ele ouviu alguém.


Lucas ficou deitado na cama, mas deixou a luz acesa e estava decidido a não dormir.


Em seu quarto, Eric voltou para a frente do computador e Ashley disse:


- o que aconteceu? Porque o Lucas gritou?


- ele teve um pesadelo macabro. – falou Eric. – e a Molly estava no pesadelo. Acho que é porque hoje faz um ano.


- deve ser muito difícil para ele. – falou Ashley. – eles eram muito amigos.


- pois é. O Lucas sofreu bastante com a morte da Molly. Quero dizer, todos sofremos, mas ele sofreu mais ainda. – falou Eric. – eles eram melhores amigos. Mas e ai esta ansiosa para as nossas férias?


- estou muito ansiosa. Não vejo a hora de chegar na casa de campo. – falou Ashley sorrindo. – vocês vão amar aquele lugar. É muito bonito.


- estou muito ansioso para conhecer. – falou Eric sorrindo.


Wendy estava dormindo e estava tendo o mesmo pesadelo de todas as noites com o cara da moto. o mesmo cara, as mesmas cenas, tudo igual. E ela acordou assustada, como sempre acontecia no final do pesadelo.


- aquele pesadelo de novo. – falou ela e passou as mãos pelo rosto. – quem é esse cara e porque eu não paro de ter pesadelos com ele? Isso não é normal.


Ela deitou em sua cama outra vez e ficou pensando sobre o pesadelo, mas não demorou muito para que voltasse a dormir.


 


 



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Autor(a): jessica_rasso

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 142



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  • jessica_rasso Postado em 29/09/2015 - 01:58:05

    Minhas leitoras sumiram :( cadê vocês meninas? Rsrsrs

  • jessica_rasso Postado em 22/09/2015 - 14:08:51

    oiii gente. Cheguei de viagem na sexta feira a noite, mas só deu para aparecer agora por aqui porque meus parentes ainda estavam aqui em casa. eu estava morrendo de saudades de entrar aqui. assim que tiver capitulo novo ja posto aqui. beijinhos

  • jessica_rasso Postado em 02/09/2015 - 09:52:07

    toy: seja bem vinda, que bom que esta gostando :D

  • toy Postado em 02/09/2015 - 07:45:09

    Leitora nova 🙋🏼 To amando sua fic continuaa

  • jessica_rasso Postado em 25/08/2015 - 23:56:03

    não coube no outro comentário então precisei de mais um rsrsrsrs: tenho dois novos capítulos prontos e um terceiro começado. e como prometido postarei bastante esse fim de mês. hoje mesmo tem mais um. uhuuulll. inspiração esta me ajudando muito. rsrsrsrs. beijinhos.

  • jessica_rasso Postado em 25/08/2015 - 23:53:23

    walleyane: oiii que bom que voltou. é perdeu muita coisa. Sim o Dean nos deixou enquanto a Shay chegou no acampamento causando e deixando a Emily com ciumes. essa história vai dar o que falar kkkkkkkkkkkkkkkk. Será que foi o Lucas mesmo? e se nao foi será que ele perdoara a Wendy tão fácil? É tem suspense ai por tras dessa história da Marissa com certeza hahahahaha. O video Halerroni ainda nao esta pronto pois estava esperando escrever mais algumas cenas para ver o que ia acontecer. mas acho que ja da para fazer. em breve ele esta saindo ai rsrsrsrs. ai que bom que gosta dos videos :D Mike esta ficando mais interessante a cada capitulo kkkkkkkkk. a sim ebntendo trabalhos ocupam tempo mesmo, mas que bom que apareceu. séries ocupam tempo com certeza hahahahaha, falando nisso estou viciada em teen wolf, ja estou na quarta temporada e estou amando. muito bom. VICIOOOOO. e Scream? to surtando com os acontecimentos rsrsrsrs. beijinhos

  • walleyane Postado em 25/08/2015 - 19:55:37

    Opaaaaaaaa, oq foi que eu perdi? O Dean morreu? A Shay entrou, Emily com ciumes, E o Lucas coitado nunca esperava isso da Wendy </3 quero que ela sofra por isso, ou vou bater em todo mundo Shuashua. Eeeeii que historia é essa que o coração da Marissa né? parou? não creio adoro suspense. e tem coisa ai com ela viu, tem caroço nesse angu. Shuashua. Já tá quase pronto o vide Halerroni? não vejo a hr. deve estar um luxo só, vc manda bem nos videos. &#128079;&#128079; Pq o Lucas? E ( eu gosto do Mike fodão ) Shuashuashua. Eu e a Bitch tava com a cabeça em trabalho ai, por isso a demora, e eu também tava o tempo todo enfiada em series Shuashua. Mas já cheguei. Beijinhos

  • jessica_rasso Postado em 18/08/2015 - 23:39:57

    capítulo novo postado e ja tem mais capítulos prontos então amanhã tem mais. e já vou avisando preparem o psicológico e os lencinhos para o próximo capitulo pois ele esta de arrasar. rsrsrsrsrsrs. beijinhos

  • jessica_rasso Postado em 16/08/2015 - 20:08:36

    mirelly_perroni: Agora entenderam porque fácil de entrar e impossível de sair né rsrsrsrs.Pois é o Dean morreu. sera que agora acabam as teorias ou ainda vai ter alguém para acusar? kkkkkkkkkkkkk. Scream esta acabando com os emocionais de todo mundo. sério to com umas teorias muito loucas aqui agora e que se for verdade eu vou ficar muito brava kkkkkkkkkkkkkk. meu suspeito morreu e eu fiquei até com dó dele porque ele é um gato. eu jurava que o assassino era o Will. a Shay chegou e ja esta causando emoções no acampamento. Será que a Emily vai conseguir seduzir a Olivia? Vamos ver o que vai acontecer com essas duas agora que a Marissa esta na área e pelo visto interessada em Olivia rsrsrsrsrs. o vídeo eu estou aguardando escrever mais cenas para ver o que vai acontecer e poder colocar algumas cenas no vídeo. mas ele sairá em breve. A não pensei que fosse lésbica não rsrsrsrsrs. Vou continuar logo, acho que nesse fim de mês terão vários posts se tudo der certo. :D Beijinhos

  • mirelly_perroni Postado em 15/08/2015 - 09:39:51

    Quando elas vão se pegar e a Olivia se envolvendo, com a Mari - Marissa ( E TEM A PARTE DA MÚSICA QUE FALA - O que for isso Oh baby, não vamos forçá-lo É apenas um beijo Oh não temos que complicá-lo Não pare agora, já começou Tudo o que você está fazendo, não perca o ritmo Não há nada de errado com uma mentirinha Vamos chamar de amor esta noite. ) É ISSO QUE EU QUERO FALAR, PORQUE A OLIVIA PENSA EM SENTIMENTOS ( PELA MARISSA, E POR ELA NÃO ( AMAR ) A EMILY ) E A EMY SÓ QUER FICAR COM ELA POR PRAZER, E PRA TIRAR ELA DA MARISSA. ) entendeu? e o vídeo das Halerroni ? Continuaaaa por favor ( NÃO SOU LÉSBICA TÁ APENAS JÁ LI SOBRE ISSO KKK. E VEJO FAKING IT RSRSRSRS


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