Capitulo 3 – Passeio Macabro

Mais um dia estava começando e era a véspera do dia marcado para a ida ao acampamento Ghost Silence.

Wendy ainda dormia e estava tendo o mesmo pesadelo de todas as noites, mas logo foi acordada pelos raios de sol entrando por sua janela já que tinha dormido com a janela aberta na noite anterior.

A moça abriu os olhos com um pouco de dificuldade e em seguida pegou o celular que estava em cima da mesinha ao lado de sua cama e ao olhar para a tela do celular viu que eram oito horas da manhã ainda, super cedo.

- droga. Queria dormir mais. Mas não vou conseguir. – falou Wendy desanimada.

Em seguida, Wendy se levantou de sua cama, foi ate o banheiro onde escovou os dentes e tomou um banho quente para espantar o sono e em seguida escolheu uma roupa em seu guarda-roupa para vestir.

Ela e Isabella tinham combinado de darem um passeio para conhecerem melhor a cidade já que ainda não tinham tirado um tempo para se passarem por turistas desde que tinha se mudado.

A roupa escolhida por Wendy foi uma calça jeans azul bem escura, uma blusinha branca e como de manha sempre era mais friozinho, ela colocou um casaquinho azul com listrinhas. 

Depois de vestida, Wendy se olhou no espelho e começou a pentear o cabelo, mas logo começou a fazer uma maquiagem leve para o dia e assim que terminou finalmente desceu as escadas de sua casa e encontrou Isabella tomando o café da manhã.

- bom dia Bella. – falou ela sorrindo.

- Bom dia Wendy. – falou Bella sorrindo também e Wendy sentou a mesa junto com ela e começou a tomar café da manhã também. - e hoje vamos conhecer um pouco a cidade. Esta ansiosa?

- estou sim. vai ser legal conhecer melhor o lugar onde moramos. Talvez até achamos lugares legais para se ir. – falou Wendy.

- e talvez a gente encontre o garoto dos pesadelos de novo. – falou Isabella.

- nem brinca com isso. não sei se quero encontrar com ele de novo. É macabro o fato de eu estar sonhando com ele. – falou Wendy.

- você sonhou com ele essa noite de novo? – perguntou Isabella.

- sim. – respondeu Wendy.

Assim que terminou o café da manhã, as meninas saíram da casa com uma câmera na mão e foram na direção da garagem.

O dia estava nublado e não havia nem sinal de um raio de sol. Pela coloração do céu e o vento que estava começando, uma tempestade estava se aproximando.

- parece que vamos tomar chuva. – falou Isabella.

-também acho. Ainda bem que é verão. -falou Wendy e elas entraram no carro de Wendy que estava na garagem e começaram a dirigir pela cidade. E dessa maneira, sempre que alguma coisa chamava a atenção das garotas, elas paravam o carro, tiravam alguma fotos e exploravam o lugar e depois continuavam o passeio de carro.

Elas passaram por lojas, restaurantes, lanchonetes, lojas que revelam fotos até que chegaram a rua fear Street.

- Bella podemos passar bem rápido por aqui? – perguntou Wendy.

- porque? – perguntou Isabella estranhando. – estamos conhecendo a cidade. Não podemos correr com o carro.

- só tem neblina nessa estrada. Não tem nada para se ver. – falou Wendy assustada.

- o que foi Wendy? Você parece assustada. – falou Isabella e parou o carro.

O radio estava tocando a musica Valentine`s Day do Linkin Park, mas entrou em estática e Wendy olhou para o radio assustada e Isabella começou a mudar a estação de radio, mas todas estavam em estática também.

- mas que droga. Bem que você disse que o radio estava com problema. – falou Isabella nem se dando conta de onde elas estavam.

- Bella vamos sair dessa rua. Estamos na Fear Street. Aqui é a rua onde acontecem coisas estranhas. E é a rua onde falaram que estão acontecendo aqueles acidentes. – falou Wendy.

- eu achei que não acreditasse nessas lendas. – falou Isabella e ligou o carro outra vez começando a dirigir.

- estou começando a duvidar. Deixa o radio ligada em estática e continua andando. Vai ver como tem coisa errada por aqui. O radio vai voltar a funcionar quando sairmos dessa estrada. – falou Wendy e elas continuaram andando com o carro pela rua.

Quando chegaram ao fim da estrada, elas avistaram o cemitério que ficava na cidade vizinha, afinal elas estavam na divisa das duas cidades.

Isabella parou o carro e o radio voltou a tocar assustando as duas moças.

- que loucura. – falou Isabella olhando para o radio agora também assustada.

- eu disse. – falou Wendy e desligou o radio. – não podemos bobear naquela estrada. Quanto mais rápido passarmos por ela, melhor. Tem alguma estranha acontecendo ali.

- que droga. Não acredito que vamos ter que passar por ela para irmos embora e que a cada vez que quisermos visitar o Caio vamos ter que passar por aquela estrada macabra. – falou Isabella.

- pois é. – falou Wendy. – e aquela estrada também fica no caminho para o acampamento.

- estamos perto do Ghost Silence eu acho. – falou Isabella. – disseram que ele fica perto da saída da cidade.

- eu só sei que quero ir embora. Já andamos bastante por hoje. – falou Wendy.

Elas desceram do carro e agora estavam paradas em uma estrada meio deserta até que uma lojinha de antiguidades chamou a atenção das garotas.

- olha ali tem uma lojinha de antiguidades. – falou Isabella apontando na direção da loja. – vamos la dar uma olhada?

- ta vamos la. estamos andando sem nada para fazer mesmo. – falou Wendy e elas foram até a loja para dar uma olhada.

Elas olhavam para as coisas velhas que estavam sendo vendidas na loja até que uma pessoa que também andava por ali chamou a atenção de Wendy. Era ele. O rapaz dos pesadelos estava ali na loja e para o desespero de Wendy, ele logo a viu.

- ei. – falou ele indo na direção das duas. – espere.

- Wendy quem é ele? – perguntou Isabella vendo o rapaz chamar.

- é ele. O rapaz dos meus pesadelos. – falou Wendy em pânico e fingiu não ver o rapaz e continuou olhando as coisas enquanto se afastava ao maximo do rapaz.

- ei moça espera. – falou ele andando atrás dela e logo a alcançou. – eu te vi no cemitério outro dia.

- você deve estar me confundindo com alguém. – falou Wendy com medo.

- não estou não. Era você mesmo. Fiquei intrigado. Porque me olhou com tanto medo e depois saiu correndo? E porque agora esta me olhando da mesma maneira? – perguntou Lucas. – você me conhece?

- você é louco. Eu nunca te vi na minha vida. – falou Wendy e saiu correndo da loja sendo seguida por Isabella.

- ei não vai. Eu preciso falar com você. Eu não vou te machucar. – falou Lucas, mas a garota fingiu não ouvir e continuou correndo. – droga. Quem é essa garota?

- e ai Lucas se interessou por alguma coisa? – perguntou Eric se aproximando e logo percebeu que Lucas parecia assustado.  – o que foi Lucas? Esta tudo bem?

- eu encontrei uma moça no cemitério ontem. Ela me olhou de uma maneira estranha. Parecia assustada. E depois ela saiu correndo. – falou Lucas. – ela estava aqui agora a pouco e quando fui falar com ela, ela me olhou da mesma maneira. É como se ela me conhecesse de algum lugar. Ela disse que eu sou louco e saiu correndo outra vez.

- tem certeza de que é essa garota mesmo que você viu outro dia? Talvez não seja ela e ela esteja mesmo achando que você e louco. – falou Eric. – melhor irmos embora antes que a policia apareça por ai e te prenda por assedio sexual.

- eu não assediei ela. So estou tentando entender o que esta acontecendo. – falou Lucas.

- porque tanto interesse nessa garota? – perguntou Eric. – talvez a maluca seja ela.

- ela esta agindo de uma maneira estranha. Esta assustada, com medo de alguma coisa. – falou Lucas. – eu pensei que talvez ela pudesse me ajudar a entender porque eu estou ouvindo vozes chamando meu nome.

- se ela já esta assustada com você, vai ficar mais ainda se você chegar nela e falar que ouve vozes quando não tem ninguém perto de você. – falou Eric. – ai talvez você acabe em um hospício.

- é sério Eric. Tem alguma coisa acontecendo aqui. Eu preciso descobrir quem é essa garota e fazer ela me contar porque esta com medo de mim. – falou Lucas.

- relaxa cara. Amanhã é o grande dia. Você vai para o acampamento e vai se divertir muito. Nem vai lembrar que essas coisas estavam acontecendo. – falou Eric. – fica calmo.

- não da. Nem sei mais se quero ir para um acampamento que tem como tema o terror. – falou Lucas e os dois se aproximaram do caixa. – com licença, você conhece aquela moça que saiu correndo daqui agora a pouco?

- não conheço não. Desculpe. Ela deve ser nova por aqui. – falou o homem que estava no caixa. – eu conheço todo mundo da cidade. Porque a pergunta?

- achei ela muito bonita. – falou Lucas e sorriu. – mas obrigado mesmo assim.

- de nada. – falou o homem do caixa estranhando, mas acabou rindo. Ele já conhecia os rapazes e sabia que não estavam aprontando nada de errado.

- Mentiroso. – falou Eric rindo quando eles estavam saindo da loja.

- não foi totalmente mentira. Ela realmente é muito bonita. – falou Lucas. – eu só ocultei a parte que acho que estou ficando louco e que acho que ela poderia me ajudar.

- vamos para casa vai. – falou Eric e eles entraram no carro de Lucas e logo já estavam dirigindo rumo a casa deles.

- porque saiu correndo e não falou com ele? – perguntou Isabella para Wendy e agora elas já estavam dentro do carro outra vez.

- ele pode ser perigoso. – falou Wendy.

- ele esta intrigado com tudo isso. você deixou o moço confuso. – falou Isabella.

- quem esta confusa aqui sou eu. – falou Wendy. – quem manda ele invadir meus pesadelos assim?

- ele pode saber o que esta acontecendo. – falou Isabella.

- ele vai achar que eu sou louca. – falou Wendy.

- ele já esta achando que você é louca agora. tenho certeza disso. – falou Isabella. – volta la e fala com ele. é um lugar publico. Ele não vai te fazer nenhum mal. Eu ouvi ele gritando que não ia te machucar.

- lugar publico? Fala sério. – falou Wendy. – aqui só tem eu, você, ele, um outro cara la na loja e o vendedor. E psicopatas sempre falam que não querem fazer mal.

- ele não parece ser um psicopata. – falou Isabella.

- só porque ele é bonitinho? – perguntou Wendy.

- não. É que ele não parece mesmo. Parecia mais assustado do que interessado em fazer mal. – falou Isabella.

- você acha? – perguntou Wendy.

- acho. – falou Isabella.

- mas eu não quero me passar por louca. Melhor deixar tudo como esta. – falou Wendy.

- então ta. – falou Isabella e começou a dirigir outra vez.

Durante todo o dia, Wendy e Isabella passaram em vários pontos da cidade e tiraram várias fotos para registrarem o momento. As duas têm em comum o gosto para tirar fotos.

Quando chegaram em casa, as duas foram até o quarto de Wendy e Isabela disse:

- passa as fotos para o computador. Eu quero ver como ficaram.

- vou passar. – falou Wendy e pegou o cabo da câmera em uma gaveta na sua cômoda.

Em seguida, ela ligou o computador, conectou o cabo da câmera e aguardou as fotos serem copiadas.

Quando terminou de passar as fotos para o computador, Wendy começou a olhar as fotos e viu que elas não estavam normais. Nas fotos, tinham algumas manchas brancas.

- isso é muito estranho. – falou Wendy olhando para a tela do computador.

- o que é estranho? – perguntou Isabella se levantando da cama e se aproximou de Wendy em seguida.

- olha as nossas fotos. Saíram umas manchas brancas. – falou Wendy e olhou para Isabella, mas logo voltou a olhar para a tela e começou a mostrar as fotos para Isabella.

- realmente é muito estranho. – falou Isabella. – será que a câmera esta quebrada ou com algum defeito?

- eu não sei. Vou mandar revelar as fotos e ver se o fotografo pode me dar alguma informação sobre o porquê de isso ter acontecido. – falou Wendy.

- é uma pena as fotos tinham ficado tão legais. – falou Isabella.

- é verdade. – falou Wendy. – mas qualquer dia vamos passear de novo e tiramos fotos nos mesmos lugares.

- combinado. – falou Isabella.  – você quer ir ao fotografo agora? Nos vamos para o acampamento amanhã. Precisamos saber se poderemos contar com a nossa câmera.

- ta vamos sim. – falou Wendy e em seguida, ela desligou o computador e as duas saíram de casa novamente para irem ate uma daquelas lojas que fazem revelações de fotos e não deu muito trabalho para encontrarem já que já tinham passado por uma loja dessas durante o passeio.

Quando chegaram na loja,Wendy entregou a câmera para o rapaz no balcão e explicou para ele quais fotos eram para ser reveladas.

Como não eram muitas fotos, o rapaz orientou que elas aguardassem na loja mesmo e depois de uns dez minutos, elas já estavam prontas e o rapaz se aproximou delas com o envelope na mão e uma cara de assustado.

- o que são essas manchas brancas nas fotos? – perguntou o fotografo.

- eu esperava que você me dissesse. – falou Wendy. – será que a câmera esta com defeito?

- a câmera esta ótima. Essas manchas nas fotos podem significar que tem um fantasma atrás de vocês. – falou o fotografo.

- é brincadeira né? – perguntou Wendy sem acreditar no que o fotografo tinha dito.

- olha só se não sabe o que é, para de inventar historinhas de terror para tentar nos assustar. – falou Isabella. – sabia que podemos não voltar mais aqui?

- não são historinhas de terror para assustar. Eu não estou brincando. – falou o fotografo. – outro dia um rapaz apareceu aqui. Ele devia ter mais ou menos a idade de vocês. Ele trouxe uma foto que foi tirada na casa dele. Nessa foto, apareceu um rosto estranho que não estava la quando ela foi tirada. Quando tiramos fotos em um lugar onde tem um fantasma, eles aparecem nas fotos.

- ta bom na foto desse rapaz apareceu um rosto, mas nas nossas são só manchas brancas. – falou Isabella. – pode ser outra coisa.

- essas manchas não estavam la quando tiraram as fotos certo? – perguntou o fotografo.

- certo. – falou Isabella.

- não tinha sol no local pois o tempo hoje estava nublado. – falou o fotografo. – então, essas manchas não podem ser do sol. A maquina esta boa então, essa é a única alternativa que resta.

- isso é loucura. – falou Wendy. – e mesmo que fosse verdade, porque um fantasma estaria perseguindo a gente?

- eu acredito que esses fantasmas estão querendo passar alguma mensagem. – falou o fotografo.

- e eu acho que você é louco. – falou Isabella. – vamos embora daqui Wendy esta na cara que esse tiozinho já fumou um baseado hoje.

- ta vamos. – falou Wendy e pagou a revelação das fotos. E seguiu Isabella.

- se precisarem de mais informações me procurem. – falou o fotografo enquanto as duas saíram pela porta. Ele sabia que elas voltariam.

Depois, as duas pegaram um táxi e Wendy ficou quieta durante todo o caminho.

Chegando em casa, as duas foram para o quarto de Wendy e Isabella resolveu falar.

- Wendy no que esta pensando? Esta tão quieta. Não falou nada durante o caminho para ca. – falou Isabella.

- e se esse cara tiver razão? – perguntou Wendy a olhando.

-sobre o que? Sobre os fantasmas? –perguntou Isabella e riu. – fala sério. Aquele cara é maluco. Fantasmas não existem.

- isso explicaria o fato de eu estar tendo um mesmo pesadelo diversas vezes. Isso não é normal Bella. – falou Wendy. – e se for o Caio que esta querendo se comunicar com a gente?

- Wendy você esta um pouco impressionada demais com esses pesadelos. – falou Isabella. –fantasmas não existem. E o Caio esta morto. Ele não vai voltar.

- você tem razão. –falou Wendy. – eu preciso dormir um pouco. O cansaço não esta me deixando raciocinar direito.

- ta. Só não vai perder a hora hein. – falou Isabela.

-pode deixar. – falou Wendy e Isabela saiu do quarto.

Wendy deitou em sua cama e dormiu um pouco.

Lucas agora estava em sua casa dormindo e outro pesadelo o assombrava.

- Luuuuuuucas. – falava alguém no pesadelo e ele estava em um lugar totalmente escuro. Ele não conseguia enxergar nada. sua respiração estava ofegante e o rapaz estava com muito medo.

- quem esta ai? – perguntou ele.

- Lucas sou eu. Molly. – falou a moça e apareceu bem na frente de Lucas assustando-o.

- o que você quer? Porque não para de me assombrar? – gritou ele com os olhos marejados.

- estou tentando te avisar. Não vá para o acampamento. – falou ela. – la vai ser bem pior do que esses pesadelos que você esta tendo comigo.

- o que tem la? – perguntou Lucas.

- coisas ruins. Muito ruins. – falou ela.

- e você quer que eu acredite em um fantasma? – perguntou Lucas.

- acredite nisso então. – falou ela e desapareceu deixando tudo escuro outra vez.

- Molly. – gritou Lucas e as luzes começaram a piscar e uma musica começou a tocar assustando Lucas mais ainda. A musica era Papercut do linkin park. – que droga é essa.

Em seguida, papeis começaram a voar, as janelas começaram a quebrar aos poucos e um trovão bem alto pode ser ouvido do lado de fora da casa em que ele estava. E em seguida começou uma forte tempestade com muitos relâmpagos.

- começou a chover do nada. – falou ele assustado. – para com isso. me deixa em paz.

- la vai ser pior. – falava a voz da moça, mas ela não estava em lugar nenhum.

E ai Lucas viu alguém caminhando na direção dele. ela estava sendo iluminada pela claridade dos relâmpagos.

- você. – falou Lucas percebendo que a moça que caminhava na direção dele era a mesma moça que ele tinha visto no cemitério. E depois na loja de antiguidades. – quem é você?

- Você vai morrer Lucas. – falava a moça e ele arregalou os olhos em pânico. – não vai para o acampamento Lucas. Nós vamos morrer.

- nós? – perguntou Lucas. – do que você esta falando?

- apensas escute. – gritou ela e desapareceu.

- fala sério. Isso só pode ser um pesadelo. Acorda Lucas. Acorda. – falava Lucas para si mesmo e mais um trovão pode ser ouvido do lado de fora e Lucas gritou ao se assustar com o barulho.

O rapaz acordou gritando e assustado e Eric logo entrou no quarto correndo para ver o que estava acontecendo.

- Lucas. – falou ele se aproximando da cama. – o que foi? Outro pesadelo?

- sim. – falou Lucas o olhando. Ele estava suado.

- o que foi dessa vez? – perguntou Eric.

- Eu estava na mesma casa macabra. A Molly estava me assombrando e falando para eu não ir ao acampamento porque la ia ser bem pior. – falou Lucas. – praticamente a mesma coisa de sempre. Mas dessa vez a moça que eu vi no cemitério apareceu no pesadelo. E ela disse que eu vou morrer se for para o acampamento. E depois disse que nós, eu e ela, íamos morrer.

- Lucas foi só um pesadelo. Você esta meio obcecado com essa garota. por isso agora ela apareceu no pesadelo. – falou Eric.

- a Molly é um fantasma no pesadelo. E se essa garota for também? – perguntou Lucas.

- você quer dizer que estamos vendo fantasmas? – perguntou Eric.

- é. Poderia ser. – falou Lucas. – ultimamente eu não estou duvidando de mais nada.

- você não viu a Molly pessoalmente. Você encostou nessa garota. – falou Eric. – ela é de carne e osso como nós. Não é um fantasma.

- você tem razão. – falou Lucas. – eu vou tentar dormir de novo.

- quer que eu fique aqui ate você dormir? – perguntou Eric todo preocupado como um bom irmão mais velho.

- não precisa. Obrigado. Boa noite. – falou Lucas.

- boa noite. – falou Eric e sorriu. E em seguida, ele saiu do quarto deixando Lucas sozinho outra vez.

O rapaz começou a pensar em Wendy e lembrar das duas vezes que a encontrou.

- quem será essa garota? – se perguntou ele. – e porque ela tem tanto medo de mim? será que eu sou tão feio assim?

Os pensamentos de Lucas logo foram interrompidos pelo radio que ligou sozinho assustando-o e para deixá-lo com mais medo ainda, no radio estava tocando a mesma musica que tocava no pesadelo. Ele arregalou os olhos e começou a chorar.

- que droga. Eu estou ficando louco. Só pode ser isso. – falava ele entre as lagrimas. – para de me assombrar.

- Lucas não vá para o acampamento. – ele ouviu a voz o avisando novamente. E ele percebeu que a voz se parecia com a de sua amiga Molly.