Fanfic: Não sei como te dizer... shortfic
Tudo começou quando recebi a notícia, certo que eu já imaginava que aconteceria algo do tipo, mas agora que eu tenho a confirmação eu devo admitir que estou com medo. Não com medo do que vai acontecer, mas com medo do que o Diego vai falar, agir e etc. Apesar de termos apenas um ano e meio de casados, nós nos conhecemos a cerca de onze anos, claro que seis desses anos não contam muito, pois antes éramos inimigos, mas no final do meu sexto anos nós começamos a namorar e desde então nós não nos desgrudamos mais.
Depois que eu terminei o colegial fui morar num pequeno apartamento em Londres, para ficar mais próxima do ministério, afinal eu estava estagiando no departamento burocrático do ministério e morando com meus pais ficaria muito complicado para mim, e além do mais eu fiquei mais livre para ver o Diego quando eu bem entendesse. Nem a minha família nem a dele sabiam de nosso namoro e ficou sem saber até o nosso terceiro ano de namoro escondido.
Quando eu me cansei de ter que esconder o meu amor por ele eu o ameacei e de que tudo iria acabar entre nós se ele não contasse aos pais deles. Depois disso passamos uma semana sem nos ver até que numa noite chuvosa quando chego do trabalho encontro ele lá sentado na porta do meu apartamento com uma mala do lado. Juro que nunca vou esquecer esse dia e o rosto dele quando me viu saindo da chuva, eu fiquei tão feliz que não agüentei de felicidade, o abracei tão forte que quase não conseguimos respirar direito. Ele tinha contado tudo para seus pais e saiu de casa, por isso a mala na mão. A partir daquele dia eu tive a comprovação que ele realmente me amava, apesar dele nunca ter me dito um "eu te amo" o que ele fez por mim já era prova suficiente do seu amor.
Se já foi surpresa me pegar completamente apaixonada por Diego Bustamante, imagina para minha família o que seria. Minha mãe foi a primeira a compreender o que eu sentia e aceitar nosso noivado, depois foi meu pai “postiço”, mas meu pai “biológico” não aceitou até que eu me casasse, e ainda hoje ele tem implicância com meu marido. Miguel também demorou a entender meus sentimentos, afinal ele e Diego não se deram bem, desde que os conheceram, mas ele teve que admitir que Diego estava realmente mudado e depois não fez objeção e ainda foi padrinho do meu casamento junto com a Mia.
Nos casamos e moramos em um apartamento maior do que o que eu tinha e trabalhamos no ministério. Com nossos salários podemos levar uma vida de conforto, claro que nada comparado com a vida que ele levava na mansão Bustamante, mas ele nunca reclamou.
Já fazia um mês que eu desconfiava que isso poderia ter acontecido, mas na semana passada eu recebi a confirmação e desde então não consigo pensar em outra coisa que não seja como eu vou encarar o Diego.
----Você não deveria estar com medo de como ele vai reagir. ---- disse Lupita a mim quando estávamos almoçando juntas.
---- Eu não sei o que ele vai dizer.
---- Você não vai descobrir até contar a ele. O que pode acontecer?
---- Não sei e é isso que me apavora!
---- Isso tinha que acontecer uma hora ou outra, ele nunca falou sobre isso com você?
---- Nunca! E é por isso que estou com medo da reação dele.
---- Não pode acontecer nada de mal, eu sei disso, já passei por isso. E hoje Santos me agradece todos os dias. — Lupita casou com Santos há quatro anos. Ela também passou pela mesma coisa que eu estou passando agora a dois anos atrás. Me lembro que quando ela disse a Santos, ele entrou em colapso nervoso e ficou em estado de choque durante três dias.
---- Mas meu marido não é igual a ele. O Diego é mais frio e quase nunca demonstra seus sentimentos, eu sei disso. Se hoje estamos casados é porque eu sou a única que sei quem é ele, mas nessa situação eu sou completamente nova e não sei onde estou pisando.
---- Mas Roberta, ele pode simplesmente reagir como o Miguel. Eles podem ser inimigos mais se parecem muito com as personalidades. — Miguel casou um pouco antes de mim, ele e Mia começaram a namorar depois que ele desistiu de se vingar do pai dela. Mia e eu somos muito amigas. Quando Mia contou para ele, Miguel agiu como todo marido normal agiria e até hoje ele a enche de mimos.
---- Podem parecer um pouco, mas o Diego foi criado de forma completamente diferente da de Miguel, ele foi criado para não amar ninguém.
---- Você está com medo que ele não aceite?
---- Não! Isso ele vai ter que aceitar, mas eu estou com medo que ele fique com raiva de mim, que me odeie pelo resto da minha vida.
---- Beta, isso nunca vai acontecer! Ele te ama! Afinal ele foi criado para não amar e ainda abandonou tudo por você. Como ele pode reagir de uma maneira dessas?
---- Não sei! Vamos voltar para o trabalho eu preciso terminar o relatório do mês anterior.
Nós nos levantamos e voltamos para o ministério. Quando eu entro na minha sala eu encontro minha mesa cobertas de flores, procuro pelo cartão e vejo a assinatura dele. Corro para o andar dele e o encontro sentado em sua mesa escrevendo algo que parecia muito importante, pois sua sobrancelha estava levemente arqueada, algo que ele só faz quando está nervoso ou compenetrado. Espero ele terminar o que está fazendo encostada na porta, pois se eu o atrapalhasse poderia fazê-lo perder a concentração. Quando ele terminou olhou para a porta e sorriu, eu entrei e me dirigi até ele.
---- A Bustamante eu acho que vou pegar um pouco de café pra mim e volto já. — disse um homem que havia ali.
---- Está certo! — disse Diego ainda olhando para mim.
Eu entrei na sala toda alegre, coisa que eu acho que ele percebeu, pois se levantou e veio de encontro a mim.
---- O que você está fazendo aqui tão cedo. Ainda não é hora de irmos? — perguntou ele com sorriso sarcástico.
---- Eu recebi muitas flores na minha sala e achei que talvez você soubesse que tinha me mandado. — disse também entrando na brincadeira.
---- E eu poderia saber por que você está procurando o essa pessoa? — disse ele se aproximando mais ainda de mim e agarrando minha cintura.
---- É que eu queria agradecer. – disse deixando meus lábios bem próximos dos dele para que ele fizesse o resto. Nós nos beijamos com tanta vontade que ele teve que se apoiar na escrivaninha para não cair. Eu sentia ele passar as mãos em meus cabelos e em minhas costas, eu sentia seu cheiro que me enlouquecia. Passamos um bom tempo ali nos beijando, até que ele parou e me olhou.
Apesar dele não demonstrar seus sentimentos era possível ver o que ele sentia através dos seus olhos. Quando estava com raiva ou preocupado eles ficavam mais acinzentados que o normal. Quando estava feliz eles ficavam mais brilhantes. Então quando ele me olhou depois do beijo eu pude mergulhar nos seus olhos misteriosos.
---- Por que tanta felicidade? Posso saber? —perguntei, pois certamente ele estava me escondendo algo.
---- Eu não posso ficar feliz?
---- Claro que pode, mas você nunca foi de me mandar flores. Eu estranhei.
---- É que às vezes dá uma louca na gente. — ele me agarrou novamente e me deixou mais próxima dele. – E aproveitando a loucura quer ir jantar comigo hoje no Louise Lather?— uau! Ele está realmente estranho, primeiro flores depois um jantar no restaurante mais chique de Londres.
---- Eu não sei!— e se eu passasse mal ou fizesse Diego passar vergonha?
---- Que pena! Eu realmente estava pensando em pedir camarão. — que safado! Ele sabe que eu não resisto a um camarão. Ele jogou sujo, agora não posso recusar.
---- Sendo assim eu topo. — disse sorrindo e fazendo ele me beijar de novo. Eu olhei para as horas e tratei de mandá-lo voltar ao trabalho, e com um sorriso ele ganhou mais um beijo e eu saí para voltar ao meu escritório.
Quando voltei, arrumei as flores e recomecei com meu relatório. Por que Diego tinha de falar em comida? E logo de camarão. Eu não consegui me concentrar mais e resolvi dar uma volta no departamento. Quando estava passeando no corredor encontrei com o Miguel que acabara de sair da sala que dividia com Santos.
---- E aí como vai o relatório, Beta? — perguntou ele
---- Vai indo Miguel, e a Mia ta bem?
---- Ta ótima, ainda está trabalhando, mas vai sair logo pra gente poder ir pra casa.
---- Ah que coisa boa!— legal ver como o Miguel está reagindo.
---- E você e Bustamante vão bem?
---- Ótimos! Mas boa ida pra casa Miguel, eu tenho que voltar pro maldito relatório. — eu não estava muito afim de conversar com ninguém.
---- Boa sorte pra você!—disse ele se virando e sumindo na esquina.
Eu estava muito feliz, não tinha de que reclamar da minha vida. Mas estava preocupada com o que poderia acontecer no jantar, será que aquela seria a oportunidade de contar para ele. Mas e se ele reagisse mal? Eu não poderia estragar a noite dele! Ele estava muito feliz, algo tinha acontecido. Talvez ele me quisesse contar algo e se eu disser a ele talvez acabe com a magia do momento. Porém se Lupi estiver certa eu tenho que aproveitar o momento.
Eu voltei a minha sala fiquei lá parada esperando dar a hora de sair, eu não conseguia pensar um só momento naquele relatório, não estava com cabeça para aquilo, meu casamento estava em jogo. Então quando deu a hora de sair eu peguei meu casaco e fui até a o departamento de Diego busca-lo, já que eu largava primeiro eu sempre ia esperá-lo.
Fomos para casa e nos arrumamos para sair.
---- Quer saber de uma coisa? Você está linda! — disse ele olhando deslumbrado para mim.
---- Eu sei! — disse rindo para ele.
---- Que eu saiba o convencido dessa casa sou eu.
---- É que a convivência com você está me influenciando mal.
---- Então eu sou má influencia? — disse ele se levantando da cama e indo em direção a mim.
---- Diego, o que você vai fazer? — perguntei quando ele começou a chegar perto com cara de maníaco.
---- Você disse que eu sou má influencia? — ele me pegou nos braços e começou a me levar em direção à cama.
---- Di, o que você pensa que está fazendo? — disse quando ele me jogou na cama e me olhou.
---- Só quero mostrar quem é a má influencia aqui! — ele me respondeu subindo na cama e beijando meus pés que ainda estavam descalços porque eu ainda não tinha posto as sandálias.
---- Diego! — disse rindo quando ele chegou na minha barriga.
---- Que foi! — ele continuou a beijar meu ventre.
---- Nós já estamos prontos para sair, se ficarmos aqui vamos nos atrasar!
---- E daí? Temos uma hora ainda. Podemos fazer muita coisa em uma hora.
---- Safado! — exclamei quando ele começou a desabotoar minha blusa. Depois começou a beijar meus ombros, minha saboneteira e chegou ao pescoço. Eu não sabia mais que horas eram, eu perdi completamente a noção de espaço e tempo. Chegou em minha boca e eu coloquei minhas mão em seu pescoço e em suas costas. Agora era minha vez, eu rolei na cama de um modo que eu ficasse em cima sem interromper o beijo. Comecei a desabotoar a camisa dele.
---- E eu sou a má influencia! — disse ele rindo.
---- Como eu disse: convivência! — disse num sussurro no ouvido dele, ele me beijou agora com mais vontade ainda, depois eu voltei-me para seu pescoço e depois para seu peitoral. Por Deus! Como ele era bem feito, peitoral, braços, pernas e barriga em perfeita forma. Eu olhei de novo para ele e contemplei aqueles olhos que tanto amo.
---- Eu não quero nunca te perder! — eu falei para ele, deitando no seu peito.
---- E não vai! — disse ele me abraçando e beijando minha cabeça. Ficamos por um tempo ali deitados até que ele dá um pulo da cama — Temos que nos arrumar ou vamos chegar atrasados.
---- Eu disse que íamos não disse. — disse com preguiça de levantar, quando olhei para ele correndo para vestir a calça. – Você tem um traseiro lindo!
---- Eu sei! — eu não me agüentei e joguei o travesseiro nele.
---- Convencido. — falei baixinho sorrindo enquanto o via vestir a roupa.
---- Você não vai se arrumar, preguiçosa? Olha que eu volto pra cama também! — ele não precisou falar duas vezes. Eu me levantei e olhei para a roupa que estava jogada no chão.
---- Que droga! Vou ter que escolher outra roupa. Está vendo o que você faz! Amassou a minha todinha. — disse fazendo biquinho, algo que o deixava extremamente sem defesa. Ele me olhou e deu aquele sorriso malicioso que somente ele sabia fazer.
Eu peguei outra roupa e fui me arrumar, cinco minutos depois eu já estava pronta e ele me esperava na sala. Saímos com meu carro.
Chegamos no fabuloso prédio onde ficava o restaurante, eu deixei as chaves e o carro com o manobrista e nós entramos no restaurante. Requisitamos à mesa que ele havia reservado e fomos acompanhados pelo meitre até ela. Nós nos sentamos e ele pediu os pratos.
---- Que tal um tinto, Beta? — Que droga! Eu não posso beber.
---- Hoje eu não posso beber Di, esqueceu que vamos voltar de carro e sou eu quem estou dirigindo. — boa Roberta!
---- E você esqueceu que você é minha bruxinha! Você não fica bêbada apenas com vinho. — droga é mesmo!
---- É Di, mas mesmo assim eu não vou querer nada com álcool ta certo? — disse sorrindo para ele que ainda olhava para o cardápio.
---- Beta tem algo que você queira me contar? — disse ele me olhando.
---- De onde você tirou isso? Acho que preciso ir ao toilet, com licença. — ai meu Deus ele desconfia de algo será? A minha única saída é contar, acho melhor esperar terminar a refeição.
Fui ao toilet e lavei as mãos, me olhei no espelho, criei coragem e voltei para mesa, ele estava sentado comportadamente e já haviam copos com suco na mesa, eu me sentei e ele puxou conversa. Conversamos sobre muitas coisas, desde trabalho até em planos para viagem, em reforma no apartamento e nas nossas famílias. Foi aí que notei que já estava no meu terceiro prato e ele me olhava comer com vontade.
---- Ai Di! Me desculpe eu devo estar matando você de vergonha. Eu estou tão comilona ultimamente.
---- Não se preocupe, você não tem como me envergonhar, afinal você está comendo por dois.
---- Eu sei mais mesmo assim eu vou ficar enor...— peraí, ele disse que eu estava comendo por dois? — Você sabia? Desde quando?
---- Desde que você deixou o resultado em cima da cabeceira da cama. — como sou burra, como eu pude deixar o resultado do teste de gravidez em cima da cabeceira?
---- Mas se você sabia como pode me deixar ficar pensando em um modo de te contar todo esse tempo?
---- Eu queria que você me contasse! Mas como você não me contava.
---- E eu fiquei todo esse tempo pensando em como você reagiria. Que droga! — estava quase chorando.
---- O que foi?— perguntou ele preocupado.
---- Eu sempre imaginei que quando eu ficasse grávida e fosse contar a meu marido, ele ficaria muito feliz, me levantaria no ar e me beijaria agradecendo. Mas foi tudo ao contrário, você já sabia e acabou ficando sem emoção uma notícia dessa. — eu estava falando de cabeça baixa para não ter que olhar nos olhos dele.
---- Ah é isso? — ele se levantou e veio até mim, pegou a minha mão e me fez ficar de pé. Ele me abraçou e depois quando eu menos esperava me ergueu no ar e quando me desceu me deu um beijo apaixonado e disse no meu ouvido. — Obrigado por ter me mostrado um mundo novo, por ter me amado e agora por isso! — Ele colocou a mão na minha barriga e me olhou nos olhos. Eu realmente estava tão feliz que não cabia em mim, ele não estava mentindo, seus olhos estavam mais brilhantes do que tudo. Estava tão alegre que chorava de alegria. Não percebi, mas todos do restaurante estavam olhando para nós, e Diego olhou para os lados e falou em alto e bom som:
---- Minha esposa acabou de me dar a notícia mais importante de toda a minha vida, vamos ter um filho! — mais inesperado que a atitude de Diego foi a atitude das pessoas que ali estavam, todos aplaudiram e teve até quem desse os parabéns. Nós nos sentamos, eu não conseguia parar de chorar de felicidade, ele me deu o seu lenço e ficou olhando para mim.
---- Eu sabia que era um enigma, por isso eu não fiquei com raiva de você por não ter me contado. Pra dizer a verdade nem eu mesmo sei minhas reações. Quando achei o resultado na cabeceira da cama, eu não sei o que senti, fiquei parado durante um tempão sentado pensando sobre o que implicaria aquele papel. Depois foi que eu caí em mim, eu ia ser pai! Teria que ter mais responsabilidades, mais tudo, porém eu seria amado por mais uma pessoa nesse mundo e teria que dar a ele uma vida diferente da minha, eu estava tendo uma oportunidade de mudar a minha vida. Fiquei quieto até perceber que você não diria nada, então fui buscar conselhos na minha mãe.
---- Até minha sogra sabe?---- Sabe! E foi ela que me aconselhou! Ela me disse para criar oportunidades para você me dizer.
---- Por isso as flores?
---- Também! Tinha que te deixar feliz e te recompensar pela felicidade que você estava me proporcionando.
---- Mas eu não te disse nada então você marcou o jantar.
---- Pra dizer a verdade eu esperava que o jantar fosse para comemorar que você tinha me dito, mas depois serviu como outra oportunidade. E agora você já sabe.
---- Mas eu ainda quero saber uma coisa.
---- Diga!
---- Você prefere menino ou menina? — eu perguntei sorrindo.
---- Qualquer um! Vai ser meu filho ou filha do mesmo jeito. Mas posso perguntar outra coisa?
---- Claro!
---- Que tal irmos pra casa para comemorarmos juntos? — perguntou ele com aquele olhar malicioso dele.
---- Não sei... Claro que sim. — olhei nos olhos dele novamente!
Fomos para casa, quando chegamos lá ele fez questão de me pegar nos braços e me levar até a cama. Nos amamos e no dia seguinte fui acordada com uma bandeja de café da manhã. Descemos para o trabalho e quando cheguei lá contei tudo para Lupi, ela ficou o dia todo me dizendo: O que foi que eu disse?
Marcamos com toda a família e amigos um jantar para darmos a notícia. Todos foram com exceção de Miguel e Mia, que estava com mal estar e não pode comparecer. Quando contei sobre a gravidez a minha mãe ela quase teve um desmaio, meu pai “postiço” ficou tão feliz que fez aparecer charutos para todos os homens da família. Até o Martin deu os parabéns à Diego, que ficou sem palavras com a ação do genro.
Meses passaram e Mia já havia dado a luz à uma garotinha. A cada dia que se passava, Diego tinha mais cuidado comigo, ele nem me deixava descer nem subir as escadas mais. Quando eu estava no ultimo mês de gravidez ele tirou duas semanas de folga para me dar assistência vinte e quatro horas por dia, coisa que eu agradeci no momento em que senti que iria precisar ir ao hospital.
Ele não desgrudou um só momento de mim, ele segurou minha mão até o fim. Fiquei com pena dele, pois eu estava apertando muito! Ficamos na sala de parto por quase duas três horas. Eu estava exausta, e a única coisa que me lembro foi Diego segurando um bebê nos braços e dizendo que era uma menina.
Resolvemos dar o a menina o nome de Clara Bustamante. A nossa filha era linda, tinha todos os traços da família Bustamante, porém tinha meu cabelo escuro.
Ela se tornou o mimo das duas famílias e acabou conseguindo fazer o que nem eu e Diego conseguimos:
Uniu de vez duas famílias, que um dia se odiaram.
Por Elizabeth Lovegood Potter
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Autor(a): thyssss
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