Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy
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POV DULCE
— Cala a boooooca — resmungo quando um barulho desagradável me acorda de meu sono embriagado.
Demoro alguns segundos para perceber que não é a minha mãe gritando comigo, mas sim alguém batendo à minha porta.
— Ai, meu Deus, já vai! — grito e tropeço no caminho até a porta.
Só então eu paro e olho para o relógio em cima da mesa: são quase quatro da manhã. Quem será? Mesmo em meu estado de embriaguez, minha mente começa a se agitar com um medo louco. E se for Christopher? Já faz mais de três horas que liguei para ele, mas como ele iria me encontrar? O que vou dizer a ele? Não estou preparada para isso.
Quando as batidas recomeçam, afasto meus pensamentos e abro a porta, me preparando para o pior. Mas é só Poyato. Meu peito arde de decepção, e enxugo os olhos. Me sinto tão bêbada agora quanto no momento em que me joguei na cama.
— Desculpa incomodar, mas você ficou com o meu celular? — pergunta ele.
— Hã? — digo, dando um passo para trás para que ele possa entrar no quarto. Quando a porta se fecha atrás de Poyato, ficamos envoltos em relativa escuridão, a única luz é a que vem da cidade lá fora. Mas estou bêbada demais para encontrar o interruptor.
— Acho que nossos celulares foram trocados. Estou com o seu, e acho que você pegou o meu por engano. — Ele mostra o meu aparelho na palma da mão. — Eu ia esperar até amanhã de manhã, mas o seu telefone não para de tocar.
— Ah — é tudo o que consigo dizer. Ando até a minha bolsa, e vejo o telefone de Poyato em cima da minha carteira. — Desculpa… devo ter pegado no carro. — Entrego o telefone a ele.
— Tudo bem. Desculpa incomodar. Você é a única garota que conheço que é tão bonita quando acorda quanto na hora em que…
Uma batida forte na porta o interrompe, e o barulho repentino me enfurece.
— Que merda é essa? Festa no quarto da Dulce? — grito e vou pisando duro em direção à porta, pronta para esbravejar contra o funcionário que no mínimo veio reclamar do barulho de Poyato - ironicamente, fazendo ainda mais barulho do que ele.
Assim que chego à porta, as batidas ficam mais fortes, o que me deixa paralisada. E então eu ouço:
— Dulce! Abre a por/ra dessa porta! — A voz de Christopher preenche o ar, como se não houvesse barreira alguma entre nós. Uma luz se acende atrás de mim, e vejo o rosto de Poyato pálido de medo.
O fato de Christopher encontrá-lo no meu quarto não vai cair bem, independentemente do que estivesse de fato acontecendo.
— Se esconde no banheiro — digo, e Poyato arregala os olhos.
— O quê? Não posso me esconder no banheiro! — ele exclama, e percebo que é mesmo uma ideia ridícula.
— Abre esta merda! — Christopher grita de novo e começa a chutar a porta. Repetidamente.
Olho para Poyato de novo antes de abrir a porta, tentando memorizar seu rosto bonito antes de Christopher desfigurá-lo.
— Já vai! — grito e entreabro a porta. Christopher está furioso, todo de preto. Meus olhos embriagados vagam por seu corpo, e percebo que, em vez das botas pesadas, está de All-Star preto. Nunca o vi usando outra coisa que não suas botas. Gostei desses tênis novos… Mas estou me distraindo.
Christopher empurra a porta e passa direto por mim, indo na direção de Poyato. Por sorte, consigo segurar sua camiseta e segurá-lo.
— Quem você pensa que é para embebedar a Dulce e aparecer no quarto dela no meio da noite? — Christopher grita com ele e tenta se soltar. Sei que não está usando toda a sua força, pois, nesse caso, eu certamente estaria no chão, e não segurando sua camiseta fina. — Eu vi pelo olho mágico a hora em que a luz acendeu… O que vocês dois estavam fazendo sozinhos no escuro?
— Eu não estava… Eu — Poyato começa.
— Christopher, para com isso! Você não pode sair por aí batendo nas pessoas! — grito e dou um puxão em sua camiseta.
— Posso… Posso, sim! — ele rosna.
— Poyato — digo. — Volta para o seu quarto que vou tentar botar algum juízo nessa criatura. Desculpa por ele ser um doido varrido.
Poyato quase ri da maneira como eu disse aquilo, mas um olhar de Christopher o silencia. Assim que Poyato deixa o quarto, Christopher se vira para mim e pergunta: “
— ‘Doido varrido’?
— É, doido! Você não pode simplesmente aparecer aqui, invadir o meu quarto e tentar espancar o meu amigo.
— Ele não deveria estar aqui. E por que estava, aliás? Por que você ainda está vestida? E, por/ra, que vestido é esse? — diz ele, olhando para o meu corpo.
Ignoro o calor que começa a subir pela minha barriga e me concentro em minha indignação.
— Ele veio buscar o celular, porque eu peguei o dele por engano. E… não me lembro mais das outras perguntas — admito.
— Bom, então devia ter bebido menos.
— Eu bebo o que quiser, quando quiser e o quanto quiser. Muito obrigada. — Ele revira os olhos.
— Você fica muito chata quando está bêbada. — Christopher desaba na poltrona.
— E você fica muito chato… sempre. E quem disse que você podia sentar? — bufo, cruzando os braços.
Christopher me olha com seus olhos brilhantes. Nossa, ele é muito sexy.
— Não acredito que ele estava no seu quarto.
— Não acredito que você está no meu quarto — revido.
— Você transou com ele?
— O quê? Como você se atreve a me perguntar isso? — grito.
— Responde a minha pergunta.
— Não, seu idiota. É claro que não.
— E você ia… você quer transar com ele?
— Ai, meu Deus, Christopher! Você é louco! — Balanço a cabeça e ando de um lado para o outro entre a janela e a cama.
— Bom, então por que ainda está vestida?
— Isso não faz o menor sentido! — Reviro os olhos. — Além do mais, não é da sua conta com quem eu transo. Talvez eu tenha feito sexo com ele, talvez tenha sido com outra pessoa! — Meus lábios ameaçam um sorriso, mas forço uma expressão séria e acrescento calmamente: — Você nunca vai saber.
Minhas palavras têm o efeito pretendido, e o rosto de Christopher se torna sombrio, animalesco.
— O que foi que você disse? — ele rosna.
Ah, isso é muito mais divertido do que achei que seria. Gosto de ficar bêbada quando Christopher está por perto porque digo as coisas sem pensar - tudo que tenho vontade -, e isso é muito engraçado.
— Você me ouviu… — respondo e caminho na direção dele. — Talvez eu tenha deixado um cara na balada me levar para o banheiro. Ou de repente o Poyato me comeu nessa cama — digo, olhando casualmente para trás, por cima do ombro.
— Cala a boca. Pode parar com isso, Dulce — Christopher me avisa.
Mas eu dou risada. E me sinto forte, corajosa… com vontade de arrancar fora a camiseta dele.
— Qual o problema, Christopher? Não gosta de pensar nas mãos do Poyato por todo o meu corpo? — Não sei se é a raiva de Christopher, o álcool ou a falta que sinto dele, mas, sem pensar muito no que estou fazendo, subo no colo dele. Meus joelhos se apoiam ao lado de suas coxas. Christopher fica completamente surpreso e, se não me engano, está tremendo.
— O que… o que você está fazendo, Dulce?
— Fala pra mim, Christopher, você gosta de pensar em Poya…
— Para com isso. Para de falar isso! — ele pede, e eu obedeço.
— Ah, relaxa, Christopher, você sabe que eu não faria isso. — Eu o envolvo pelo pescoço. A saudade que me invade por estar em seus braços é quase de tirar o fôlego.
— Você está bêbada, Dulce — diz ele, tentando afastar meus braços.
— E daí… Quero você — digo, surpreendendo a nós dois.
Decido ignorar meus pensamentos, ao menos os racionais, e agarro seus cabelos com ambas as mãos. Ah, como senti falta dessa sensação em meus dedos.
— Dulce… Você não sabe o que está fazendo. Está completamente chapada — diz ele.
Mas não há convicção alguma em sua voz.
— Christopher… para de pensar demais. Você não sente falta de mim? — digo contra o seu pescoço, dando uma chupada de leve. Estou completamente entregue aos meus hormônios, não sabia que o queria tanto assim.
— S-sinto… — ele sussurra, e eu chu/po com mais força, certamente deixando uma marca. — Não posso, Dul… Por favor.
Mas me recuso a parar e, em vez disso, movo os quadris no colo dele, fazendo-o gemer.
— Não… — ele sussurra e me agarra pela cintura, interrompendo meus movimentos.
Eu me afasto e lanço um olhar fulminante.
— Só existem duas opções aqui: ou transa comigo ou vai embora. Você decide.
O que eu acabei de dizer?
— Você vai me odiar amanhã se eu fizer isso com você nesse… estado — ele diz e me olha nos olhos.
— Eu já te odeio — revido, e ele estremece diante de minhas palavras. — Mais ou menos — acrescento, com mais suavidade do que gostaria.
Ele afrouxa as mãos em minha cintura, permitindo que eu me mexa de novo.
— Será que a gente pode pelo menos conversar sobre isso antes?
— Não, deixa de ser chato — resmungo e me esfrego contra sua perna.
— A gente não pode fazer isso… não assim. — Desde quando ele tem alguma preocupação moral?
— Sei que você quer, Christopher. Estou sentindo como está duro embaixo de mim — digo em seu ouvido. Não acredito nas palavras sujas que saem dos meus lábios bêbados, mas a boca de Christopher está bem escura, e seus olhos estão arregalados, quase pretos. — Qual é, Christopher, você não quer me debruçar naquela mesa? Ou na cama? Na pia? Tantas possibilidades… — sussurro e mordo de leve sua orelha.
— Ca/ralho… Tá bom. Foda-se — ele diz e passa as mãos pelo cabelo, puxando a minha boca para a sua.
No momento em que os lábios de Christopher tocam os meus, meu corpo se inflama. Solto um gemido contra a sua boca e sou recompensada com um som igualmente febril de sua parte. Meus dedos brincam em seu cabelo, e eu o aperto com força, incapaz de controlar a mim mesma ou minha necessidade. Sei que ele está se segurando, e isso me deixa maluca. Minhas mãos descem até a barra da camiseta preta, segurando o tecido e puxando-o por sobre a sua cabeça. No instante em que interrompemos o beijo, Christopher recua a cabeça ligeiramente.
— Dulce… — ele implora.
— Christopher — respondo e corro os dedos por sua tatuagem. Sinto saudade da forma como seus músculos rígidos se esticam sob a pele, o jeito como a tatuagem preta e intricada se retorce e decora seu corpo perfeito.
— Não posso me aproveitar de você — diz, mas depois geme quando deslizo a língua pelo seu lábio inferior.
Deixo escapar uma risadinha zombeteira.
— Para de falar.
Quando o envolvo com a palma da mão através da calça jeans, sei que ele não vai mais resistir, o que me agrada mais do que deveria. Nunca achei que estaria no controle com Christopher; é muito divertida a forma como trocamos de papel.
Ele está tão duro e tão excitado. Saio do seu colo e tateio à procura do zíper.
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17 POV CHRISTOPHER Minha mente está a mil. Sei que isso é errado, mas não consigo evitar. Eu quero tê-la, preciso dela. Sinto muita falta dela. Tenho que possuí-la. E Dulce deixou bem claro que é para eu ir embora se não fosse transar com ela, então não há nenhuma chance de eu sair daq ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1969
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anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32
Vindo ler de novo porque não concluí rsrs
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dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14
A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela
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dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04
Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49
e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06
Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.
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bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14
Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..
Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11
Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)
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Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57
A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy
ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10
mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.
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stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27
Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha
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leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09
A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt
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Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35
Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !