Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy
17
POV CHRISTOPHER
Minha mente está a mil. Sei que isso é errado, mas não consigo evitar. Eu quero tê-la, preciso dela. Sinto muita falta dela. Tenho que possuí-la. E Dulce deixou bem claro que é para eu ir embora se não fosse transar com ela, então não há nenhuma chance de eu sair daqui se essas são as minhas opções. As palavras saíram de seus lábios com tanta naturalidade, foi tão estranho… Mas tão sensual.
Suas mãos pequenas abrem minha calça jeans. Quando meu cinto bate em meus tornozelos, balanço a cabeça. Não estou pensando direito, não estou conseguindo raciocinar. Estou perdido, completamente apaixonado por essa mulher em geral tão doce, mas hoje tão indomável. Eu a amo mais do que posso suportar.
— Espera… — digo novamente, sem desejar que ela pare, mas o lado bom que existe em mim quer resistir ao menos um pouco para aliviar a culpa.
— Nada… de esperar. Já esperei demais. — Sua voz é suave e provocante. Ela puxa minha cueca e me segura em sua mão.
— Cara/lho, Dulce…
— Isso mesmo. Car/alho. É isso que eu quero.
Não posso impedi-la. Nem que quisesse. Ela precisa disso, precisa de mim. E, bêbada ou não, sou egoísta o suficiente para aceitar isso, já que é a única maneira de ela me querer.
Dulce se ajoelha e me envolve com a boca. Quando olho para ela, vejo que está retribuindo o olhar, piscando algumas vezes. Por/ra, ela parece um anjo e o diabo ao mesmo tempo, tão doce e tão devassa, me acariciando com a língua, lambendo e brincando comigo.
Então ela para com o meu pa/u junto do rosto e pergunta com um sorriso:
— Você gosta de mim assim?
Quase go/zo só com aquelas palavras. Faço que sim com a cabeça, incapaz de responder, e ela me engole de novo, mais fundo, e me chupan/do mais forte. Não quero que ela pare, mas preciso tocá-la. Senti-la.
— Para — imploro e a afasto com carinho pelo ombro. Ela faz que não e continua sua tortura, movendo a cabeça para cima e para baixo numa velocidade perigosa. — Dulce… por favor — digo num gemido, mas sinto que ela está rindo, uma vibração profunda que me atravessa por inteiro, até que, por sorte, ela para logo antes de eu go/zar em sua boca.
Dulce sorri e limpa os lábios agora inchados com as costas da mão.
— Você tem um gosto tão bom.
— Por/ra, de onde veio essa sem-vergonhice? — pergunto enquanto ela se levanta.
— Não sei… Sempre penso nessas coisas. Só nunca tive as manhas de dizer — ela responde e se move em direção à cama.
Quase dou risada ao ouvi-la falar daquele jeito. Não tem nada a ver com ela, mas esta noite Dulce está no comando e sabe disso. Sei que está gostando da situação, de ter meu corpo à sua mercê. Esse vestido é suficiente para fazer qualquer um ceder. A forma como o tecido se agarra a cada curva de sua pele impecável é a coisa mais sensual que já vi.
Quero dizer, isso até ela tirá-lo pela cabeça, jogando-o na minha direção com atrevimento. Quando vejo seu corpo, quase posso sentir meus olhos tentando saltar da cabeça. A renda branca do sutiã mal sustenta os seios cheios, e a calcinha combinando está enrolada num dos lados, revelando a pele macia entre o quadril e o púbis. Ela gosta de ser beijada ali, embora eu saiba que tem vergonha das finas linhas brancas, quase transparentes, em sua pele. Não sei por que; para mim, ela é impecável, com marcas e tudo.
— Sua vez. — Ela sorri e arremessa os sapatos junto da cama antes de se jogar de costas no colchão.
Sonho com isso desde o dia em que ela me abandonou. Achei que este momento nunca iria chegar, e agora que está acontecendo sei que preciso prestar atenção a cada detalhe, porque provavelmente não vai rolar de novo.
Devo ter demorado demais, porque ela deita a cabeça de lado e me olha com a sobrancelha arqueada.
— Quer que eu comece? — provoca.
Meu Deus, ela está insaciável.
Em vez de responder, vou com ela para a cama. Sento junto de suas pernas, e ela puxa a calcinha com impaciência. Afasto suas mãos de seu corpo.
— Senti tanta saudade — digo. Ela, no entanto, só agarra meu cabelo e empurra meu rosto para baixo, para onde ela quer. Balanço a cabeça, mas acabo cedendo, pressionando os lábios contra ela. Dulce geme e se contorce sob minha língua, enquanto me dedico com atenção especial ao seu ponto mais sensível. Sei o quanto ela adora isso. Lembro da primeira vez em que a toquei, e ela perguntou: “O que é isso?”.
Sua inocência foi - e ainda é - muito excitante para mim.
— Ah, meu Deus, Christopher — ela geme.
Que saudade desse som. Em geral, eu diria alguma coisa sobre ela estar molhadinha, prontinha, mas não consigo encontrar as palavras. Também estou consumido por seus gemidos e suas mãos se agarrando aos lençóis de tanto prazer. Enfio um dedo nela, entrando e saindo, e ouço sua respiração ofegante.
— Mais, Christopher, por favor, mais — Dulce implora, e dou a ela o que quer. Enfio e retorço dois dedos dentro dela antes de tirá-los para colocar a língua. Sinto suas pernas se enrijecerem, como acontece sempre que está perto do orgasmo. Afasto a cabeça para ver meus dedos esfregando-a depressa, de um lado para outro, e ela grita - literalmente grita meu nome - e go/za na minha mão.
Olho para ela, assimilando cada detalhe, a forma como seus olhos se fecham com força, e como sua boca se abre num O quase perfeito, como seu peito e suas bochechas se coram num tom de rosa-claro. Sou apaixonado por ela; pu/ta que pa/riu, sou muito apaixonado por ela. Não posso me conter e levo os dedos à boca depois que ela termina. Seu gosto é muito bom, e quero ter algo do qual me lembrar quando ela me deixar de novo.
O movimento rápido de seu peito subindo e descendo me distrai, e ela abre os olhos. Está com um sorriso enorme no rosto bonito, e não consigo deixar de sorrir de volta quando ela me chama para perto de si com o indicador.
— Você tem camisinha? — pergunta cheia de malícia enquanto me debruço sobre ela.
— Tenho — respondo. Uma cara feia substitui o seu sorriso, e espero que ela não pense muito no assunto. — É só um hábito — admito com sinceridade.
— Não me importo — ela murmura e olha para a minha calça jeans no chão. Em seguida, se senta na cama e puxa a calça, vasculhando os bolsos até encontrar o que está procurando.
Relutante, pego a embalagem de alumínio e fixo os olhos nos dela.
— Tem certeza? — pergunto, pela vigésima vez.
— Tenho. E, se você perguntar de novo, vou levar a sua camisinha para o quarto do Poyato — ela rosna. Baixo os olhos. Dulce está terrível hoje, mas não consigo pensar em ninguém mais com ela além de mim. Talvez porque isso me mataria. Meu coração começa a se acelerar à medida que vejo imagens dela com aquele Noah, o sangue fervendo e a raiva ressurgindo. — Tudo bem, a escolha foi sua, ele vai… — ela começa a dizer, mas eu a interrompo, cobrindo sua boca com a mão.
— Não se atreva a terminar essa frase — rosno e sinto seus lábios se abrindo num sorriso sob a minha mão. Sei que isso não está certo, a forma como está antagonizando comigo e o fato de eu transar com ela quando está bêbada, mas parece que nenhum de nós é capaz de evitar isso. Não posso negar a ela o que quer, e existe uma chance… uma pequena chance… de que, se Dulce se lembrar de como somos quando estamos juntos, vai me perdoar. Tiro a mão de sua boca e abro a camisinha. Assim que a coloco, ela sobe no meu colo.
— Quero fazer assim primeiro — ela insiste, segurando meu p/au antes de sentar em mim. Deixo escapar um suspiro cheio de derrota e prazer, enquanto ela rebola os quadris contra os meus. Ela se move lentamente, em círculos, criando o ritmo mais gostoso do mundo. O formato do seu corpo à medida que me cavalga, a perfeição de seus quadris curvilíneos, é fascinante e incrivelmente sensual. Sei que não vou durar muito; já aguentei tempo demais. O único alívio que tive recentemente veio de mim mesmo, pensando nela. — Fala comigo, Christopher, fala comigo como você fazia antes — ela geme e envolve o meu pescoço, me puxando para perto de si. Odeio o jeito como diz “fazia antes”, como se tivesse tanto tempo assim.
Ergo o corpo da cama um pouco para acompanhar seus movimentos e aproximar a boca da sua orelha.
— Você gosta quando falo sacanagem no seu ouvido, né? — Respiro junto de sua pele, e ela geme. — Responde — insisto, e ela faz que sim com a cabeça. — Sabia que gostava. Você tenta dar uma de inocente, mas eu te conheço direitinho.
Mordo de leve o seu pescoço. Estou perdendo o controle. Sugo sua pele com força o suficiente para deixar uma marca. Para o babaca do Poyato ver. Para todo mundo ver.
— Você sabe que sou o único que consegue deixar você assim… que ninguém mais é capaz de fazer você gritar do jeito que eu faço… que ninguém sabe onde te tocar — digo, baixando a mão para esfregá-la no ponto em que nossos corpos se misturam. Ela está encharcada, e meus dedos deslizam facilmente sobre a umidade.
— Ai, Deus… — ela ronrona.
— Fala, Dulce. Diz que sou o único. — Esfrego seu clitóris em movimentos circulares velozes, mexendo o quadril para entrar nela, enquanto ela continua se movendo em cima de mim.
— Você é. — Ela revira os olhos. Está tão perdida em sua paixão por mim, e estou me juntando a ela.
— Sou o quê?
Preciso ouvi-la dizer isso, mesmo que seja mentira. Meu desespero por ela me apavora. Agarro sua cintura e giro nossos corpos, deitando por cima dela. Entro com mais força do que nunca, e Dulce grita. Meus dedos entram fundo em sua carne. Preciso fazê-la me sentir, me sentir por inteiro, e preciso que ela goste do que estou fazendo. Ela é minha, e eu sou dela. Sua pele macia está brilhando de suor, e ela está absolutamente linda. Seus seios se movem ritmicamente com os meus movimentos, e seus olhos se reviram para trás.
— Você é o único… Christopher… o único… — diz Dulce, e eu a vejo morder o lábio, cobrir o rosto com a mão e depois levá-la até o meu rosto. Eu a vejo se desfazer por inteiro sob mim… e é lindo. Vê-la se esquecendo de tudo enquanto go/za é perfeito demais. Suas palavras são tudo o que eu precisava para conseguir o meu próprio alívio, e ela enterra as unhas nas minhas costas. A dor é bem-vinda, amo essa paixão entre nós. Elevo o tronco, trazendo o corpo dela junto com o meu e colocando-a no meu colo de novo. Meus braços envolvem suas costas, e a cabeça dela cai em meu ombro enquanto levanto meus quadris. Meu pa/u entra e sai num ritmo constante, e eu go/zo na camisinha, gemendo seu nome.
Deito de costas na cama, ainda com os braços ao redor dela, e Dulce suspira quando corro meus dedos por sua testa, afastando o cabelo encharcado de suor de seu rosto. Seu peito sobe e desce, sobe e desce, num movimento reconfortante.
— Eu te amo — digo e tento olhar para ela. Dulce, no entanto, vira a cabeça e toca meus lábios com o indicador.
— Shhh…
— Não, nada de shhh… — Viro-a de lado e digo baixinho: — A gente precisa conversar sobre isso.
— Dormir… tenho que acordar em três horas… Hora de dormir… — murmura ela, passando o braço pela minha cintura.
Seu abraço é mais gostoso que o sexo que acabamos de fazer, e a ideia de dormir na mesma cama que Dulce me emociona; faz muito tempo.
— Tudo bem — digo e beijo sua testa. Ela hesita um pouco, mas sei que está exausta demais para brigar comigo. — Eu te amo — digo novamente, mas, como não obtenho resposta, resolvo me tranquilizar concluindo que ela já dormiu.
Nosso relacionamento, ou o que quer que isso seja, sofreu uma reviravolta completa numa única noite. De repente, me tornei tudo aquilo que sempre tive o maior medo de ser, ela tem controle total sobre mim. Pode me fazer o homem mais feliz do mundo ou me destruir com uma única palavra.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1969
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anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32
Vindo ler de novo porque não concluí rsrs
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dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14
A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela
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dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04
Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49
e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06
Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.
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bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14
Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..
Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11
Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)
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Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57
A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy
ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10
mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.
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stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27
Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha
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leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09
A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt
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Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35
Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !