Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy
47
POV DULCE
— Christopher! — exclama Alexandra.
— O quê? Só estou oferecendo uma bebida. Sendo gentil — diz ele.
Olho para Vitor, e sei que ele está se perguntando se deve ou não morder a isca e transformar isso numa discussão acalorada.
— Para — sussurro para Christopher.
— Não seja grosso — diz Alexandra.
Vitor enfim resolve reagir.
— Tudo bem — ele diz e dá um gole em sua água.
Olho ao redor da sala. Karen empalideceu. Christian está com os olhos voltados para a televisão enorme na parede. Alexandra baixou seu vinho. Vitor parece espantado, e Christopher está encarando o pai.
Em seguida, abre um sorriso dissimulado.
— Eu sei que está tudo bem.
— Você só está com raiva, então pode dizer o que quiser — afirma Vitor. Ele não deveria ter dito isso. Não devia ter tratado os sentimentos de Christopher com tanta trivialidade, como se fossem a opinião de um garoto que ele simplesmente tem que suportar por um momento.
— Com raiva? Não estou com raiva. Estou irritado e impressionado, mas com raiva, não — Christopher responde calmamente.
— Impressionado com o quê? — pergunta Vitor. Ai, Vitor, para de falar.
— Impressionado com o fato de você estar agindo como se nada tivesse acontecido, como se você não fosse um pu/ta de um canalha. — Ele aponta para Vitor e Alexandra. — Vocês dois estão sendo ridículos.
— Você está passando dos limites — repreende Vitor. Meu Deus, Vitor.
— Estou? E quem disse que é você quem decide os limites? — Christopher o desafia.
— Eu, Christopher. Na minha casa, quem decide os limites sou eu.
Christopher fica de pé na mesma hora. Agarro seu braço para detê-lo, mas ele me afasta sem dificuldade. Ponho minha taça de vinho depressa na mesinha de canto e levanto.
— Christopher, para com isso! — imploro e agarro seu braço de novo.
Estava tudo bem. Estranho, mas bem. E então Christopher resolveu fazer um comentário mal-educado. Sei que está com raiva do pai por seus erros, mas o almoço de Natal não é hora de falar disso. Christopher e Vitor estavam só começando a refazer seu relacionamento e, se Christopher não parar agora, as coisas vão piorar muito.
Vitor se levanta com um ar de autoridade e afirma, exatamente como um professor faria:
— Pensei que a gente estivesse superando isso. Você foi ao meu casamento. — Eles estão a apenas alguns passos de distância um do outro, e sei que isso não vai acabar bem.
— Superando o quê? Você nem admite! Fica aí fingindo que não aconteceu nada!
Christopher está gritando agora. Minha cabeça está dando voltas. Como eu queria não ter passado adiante o convite de Christian para Christopher e Alexandra. Mais uma vez, causei um problema na família.
— Hoje não é o dia de discutir isso, Christopher. Estamos nos divertindo, e você resolve começar uma briga comigo — diz Vitor.
Erguendo as mãos, Christopher pergunta:
— Qual é o dia então? Minha nossa, dá para acreditar nesse cara?
— Não no Natal. Faz anos que não vejo a sua mãe, e este é o momento que você escolhe para falar disso?
— Faz anos que você não vê a minha mãe porque você foi embora! Você deixou a gente sem nada, sem dinheiro, sem carro, nada! — grita Christopher e cola o rosto no do pai.
Vitor fica rubro de raiva. E então começa a gritar:
— Sem dinheiro? Eu mandei dinheiro todos os meses! Um monte de dinheiro! E a sua mãe não aceitou o carro que ofereci!
— Mentira! — bufa Christopher. — Você não mandou nada. É por isso que a gente morava naquela porcaria de casa e ela trabalhava cinquenta horas por semana!
— Christopher… não é mentira — interrompe Alexandra. Ele se vira para a mãe.
— O quê?
Que desastre. É muito pior do que eu podia prever.
— Ele mandava dinheiro, Christopher — explica ela. Em seguida, baixa a taça e vai na direção dele.
— E onde foi parar, então? — pergunta Christopher, com um tom incrédulo.
— Está pagando a sua faculdade.
Christopher aponta um dedo furioso para Vitor.
— Você disse que ele estava pagando a faculdade! — grita, e meu coração dói por ele.
— E está… com o dinheiro que guardei ao longo dos anos. O dinheiro que ele mandava para nós.
— Como assim? — Christopher esfrega a testa com a mão. Eu me coloco atrás dele e enlaço os dedos de sua mão livre. Alexandra coloca a mão no ombro do filho.
— Não usei tudo na sua faculdade. Paguei as contas também.
— Por que você não me contou? Ele devia estar pagando agora, e não com o dinheiro que era para pôr comida na nossa mesa e pagar uma casa decente. — Ele se vira para o pai. — Mandando dinheiro ou não, você foi embora! Foi embora e não ligou nem no meu aniversário.
Espumando pelos cantos da boca, Vitor começa a piscar rapidamente.
— O que eu podia ter feito, Christopher? Ficar? Eu era um bêbado, um bêbado imprestável. E vocês dois mereciam mais do que eu podia oferecer. Depois daquela noite… Eu sabia que precisava ir embora.
Christopher fica rígido, e sua respiração se torna irregular.
— Não fala daquela noite! Aquilo aconteceu por sua causa!
Quando Christopher puxa a mão da minha, Alexandra parece furiosa, Christian, aterrorizado, e Karen… bom, ela continua chorando, e eu percebo que sou eu quem precisa interromper a cena.
— Eu sei disso! Você não sabe o quanto eu queria desfazer aquilo, filho… faz dez anos que aquela noite vem me assombrando! — diz Vitor, com a voz embargada, tentando nitidamente conter o choro.
— Assombrando você? Eu vi tudo, seu babaca! Fui eu que limpei a por/ra do sangue do chão enquanto você enchia a cara! — Christopher cerra os punhos.
Karen choraminga e cobre a boca antes de sair da sala. Dá para entender por quê. Eu mesma não tinha percebido que estava chorando até as lágrimas quentes baterem no meu peito. Estava com uma sensação de que alguma coisa iria acontecer, mas nada como isso. Vitor ergue as mãos no ar.
— Eu sei, Christopher! Eu sei! E não posso fazer nada para apagar isso! Estou sóbrio agora! Faz anos que não bebo! Você não pode usar isso contra mim para sempre!
Alexandra grita ao ver o filho avançar contra o pai. Christian corre para tentar ajudar, mas é tarde demais. Christopher empurra Vitor contra a cristaleira — a substituta daquela que ele quebrou antes. Vitor agarra a camisa do filho, tentando afastá-lo, mas o punho de Christopher acerta sua mandíbula.
Christopher está batendo no próprio pai, e eu fico imóvel, como sempre.
Vitor consegue se esquivar antes que o filho o acerte de novo. Em vez do pai, Christopher soca o vidro da porta da cristaleira. Ao ver o sangue, saio do meu estupor e agarro a camisa de Christopher. Ele joga o braço para trás, me arremessando contra uma mesa e derrubando uma taça de vinho tinto em meu casaco branco.
— Olha o que você fez! — Christian grita com Christopher e corre para junto de mim.
Alexandra está de pé perto da porta, lançando um olhar furioso na direção do filho, e Vitor olha da cristaleira quebrada para mim. Christopher interrompe seu ataque contra o pai e se vira para mim.
— Dulce, Dulce, você está bem? — pergunta.
Faço que sim em silêncio, no chão, vendo o rastro de sangue que escorre dos dedos por seu braço. Não me machuquei; meu casaco está arruinado, o que é uma futilidade em meio a este caos.
— Sai para lá — Christopher grita com Christian e toma seu lugar ao meu lado. — Você está bem? Achei que fosse Christian — ele justifica e me ajuda com a mão que não está sangrando, embora esteja machucada.
— Estou bem — repito e me afasto de seu toque assim que fico de pé.
— Vamos embora — ele rosna e tenta passar o braço ao redor da minha cintura.
Eu me afasto e olho para Vitor, que está usando a manga da camisa branca impecável para limpar o sangue da boca.
— Acho melhor você ficar, Dulce — sugere Christian.
— Nem começa, Christian — adverte Christopher, mas o enteado de seu pai parece irredutível. Isso não é bom.
— Christopher, para com isso agora — exclamo. Quando ele solta um suspiro, mas não discute, eu me volto para Christian . — Vou ficar bem. — É com Christopher que ele deveria estar preocupado.
— Vamos — ordena Christopher, mas, ao passar pela porta, olha para trás para se certificar de que estou saindo com ele.
— Sinto muito… por tudo isso — digo a Vitor ao sair.
Atrás de mim, ouço-o dizer baixinho:
— Não foi culpa sua, foi minha.
***
Alexandra está quieta. Christopher está quieto. E eu estou morrendo de frio. Os assentos de couro estão gelados contra minhas pernas nuas, e meu casaco molhado não está ajudando em nada. Coloco o aquecimento no máximo, e Christopher vira a cabeça para o meu lado, mas mantenho os olhos na janela. Não sei se devia estar com raiva dele. Ele arruinou o Natal e agrediu o pai na frente de todo mundo. No entanto, tenho pena dele. Christopher já passou por muita coisa, e o pai é a raiz de todos os seus problemas — os pesadelos, a raiva, a falta de respeito pelas mulheres. Ele nunca teve ninguém para ensiná-lo a ser homem.
Quando Christopher coloca a mão na minha coxa, eu não a retiro. Minha cabeça está latejando, e não acredito na forma como tudo descambou tão depressa.
— Christopher, precisamos conversar sobre o que aconteceu — diz Alexandra depois de alguns minutos.
— Não, não precisamos — responde ele.
— Precisamos, sim. Você passou dos limites.
— Eu passei dos limites? Como você pode esquecer tudo o que ele fez?
— Não esqueci nada, Christopher. Decidi perdoar, só isso; não posso ficar guardando raiva dele. Mas partir para a violência é sempre passar dos limites. E não é só a violência, esse tipo de raiva vai consumir você, vai tomar conta da sua vida se você deixar. Se ficar apegado a isso, vai acabar se destruindo. Não quero viver assim. Quero ser feliz, Christopher, e perdoar o seu pai faz com que isso seja muito mais fácil.
A força de Alexandra nunca deixa de me surpreender, nem a teimosia de Christopher. Ele se recusa a perdoar o pai por seus erros, mas não perde tempo em pedir o meu perdão todas as vezes. E, mesmo assim, não é capaz de perdoar a si mesmo. É o cúmulo da ironia.
— Bom, eu não quero perdoar o meu pai. Achei que era capaz, mas não depois de hoje.
— Ele não fez nada para você hoje — Alexandra o repreende. — Você o provocou com a bebida sem motivo.
Christopher tira a mão da minha perna, deixando uma mancha de sangue na minha pele.
— Ele não merece sair impune, mãe.
— Não é questão de impunidade. Pensa bem: o que você ganha com essa raiva dele além de sangue nas mãos e uma vida solitária?
Christopher não responde. Só continua olhando para a frente.
— Pois então — diz ela, e o restante da viagem se dá em silêncio.
Quando chegamos ao apartamento, vou direto para o quarto.
— Você precisa pedir desculpas para ela, Christopher — ouço Alexandra dizer em algum lugar atrás de mim.
Tiro o casaco manchado e deixo cair no chão. Descalço os sapatos e ajeito o cabelo atrás das orelhas. Segundos depois, Christopher abre a porta do quarto; seus olhos vão para o tecido manchado de vermelho no chão, e em seguida para o meu rosto.
Ele para na minha frente e pega minhas mãos, com os olhos repletos de súplica.
— Desculpa, Dul. Não tive a intenção de empurrar você.
— Você não devia ter feito aquilo. Não hoje.
— Eu sei… você se machucou? — pergunta ele, limpando as mãos feridas na calça jeans preta.
— Não. — Se tivesse me machucado fisicamente, teríamos problemas muito maiores.
— Desculpa. Tive um acesso de raiva. Pensei que fosse o Christian…
— Não gosto quando você fica daquele jeito, tão irritado. — Meus olhos se enchem de lágrimas quando me lembro dos cortes em sua mão.
— Eu sei, linda. — Ele dobra os joelhos de leve para ficar da minha altura. — Nunca machucaria você de propósito. Você sabe disso, né? — Ele acaricia minha têmpora com o polegar, e eu faço que sim com a cabeça com um aceno lento. Sei que ele nunca me machucaria, ao menos fisicamente. Sempre soube disso.
— Por que você tinha que comentar da bebida? Estava indo tudo bem — questiono.
— Porque ele estava agindo como se nada tivesse acontecido. Estava sendo um babaca pretensioso, e minha mãe estava indo na onda. Alguém tinha que ficar do lado dela. — Sua voz é suave e confusa, o exato oposto de trinta minutos atrás, quando estava gritando na cara do pai.
Meu coração fica apertado de novo. Esse é o jeito dele de defender a mãe. Não é o jeito certo, mas é o instinto de Christopher. Ele afasta o cabelo da testa, manchando a pele de sangue.
— Tenta imaginar como ele se sente… Ele tem que viver com essa culpa para sempre, Christopher, e você não facilita as coisas. Não estou dizendo que não pode sentir raiva, porque é uma reação natural, mas, entre todas as pessoas, você devia ser mais compreensivo.
— Eu…
— E tem que parar com a violência. Você não pode sair por aí batendo nos outros toda vez que fica chateado. Não é certo, e não gosto nem um pouco.
— Eu sei. — Ele olha para o piso de cimento. Eu suspiro e pego suas mãos.
— A gente precisa limpar você; seus dedos ainda estão sangrando. — Levo Christopher até o banheiro para limpar suas feridas pelo que parece ser a milésima vez desde que o conheci.
kkkk Que Natal em gente, esse povo é tudo doido
E gente, vocês viram? Encontraram água em Marte Mas uma coisa que eu li em um site e não gostei é que: Estavam questionando se Deus realmente existe, pôw, nada ver, só porque encontraram água em outro planeta isso prova que a ciência está certa e a religião errada? Vou continuar acreditando em Deus até se encontrarem água no Sol E espero que vocês também.
Enfim, volto em breve gatinhas. Beijocas ❤
Autor(a):
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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48 POV DULCE Christopher nem sequer estremece enquanto limpo suas feridas. Mergulho a toalha de volta na pia cheia d’água, tentando diluir o sangue no tecido branco. Ele ergue os olhos para mim. Está sentado na borda da banheira, e eu, de pé entre suas pernas. Ele levanta as mãos mais uma vez. — A gente ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1969
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anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32
Vindo ler de novo porque não concluí rsrs
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dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14
A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela
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dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04
Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49
e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06
Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.
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bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14
Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..
Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11
Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)
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Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57
A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy
ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10
mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.
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stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27
Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha
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leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09
A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt
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Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35
Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !