Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy

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POV DULCE

Christopher estaciona o mais perto da cafeteria que consegue, mas o campus está lotado, já que todo mundo voltou das festas de fim de ano. Ele fica falando palavrões todas as vezes que tem que dar uma volta pelo estacionamento, e eu tento não rir de sua irritação. É uma graça.

— Me dá a sua bolsa — Christopher diz quando saio do carro.

Eu a entrego a ele com um sorriso e agradeço pelo gesto atencioso. Ela é bem pesada; até consigo carrega-la, mas é bem pesada.

É estranho voltar ao campus; muita coisa mudou desde que estive aqui pela última vez. O vento frio bate em minha pele, e Christopher põe uma touca e sobe o zíper da jaqueta. Atravessamos o estacionamento e andamos pela rua. Eu deveria ter comprado uma jaqueta mais grossa, além de luvas, e até um gorro para mim. Christopher estava certo quando disse que eu não deveria usar o vestido, mas não vou admitir isso de jeito nenhum. 

Christopher fica lindo com os cabelos escondidos dentro da touca, e seu rosto e nariz estão vermelhos por causa do frio. Só Christopher consegue ficar ainda mais atraente nesse frio intenso.

— Aí vem ele. — Ele aponta para Christian quando entramos na cafeteria.

A familiaridade do espaço pequeno acalma meus nervos, e sorrio assim que vejo meu melhor amigo sentado a uma mesinha à minha espera. Christian sorri ao nos ver e, quando nos aproximamos, ele nos cumprimenta.

— Bom dia.

— Bom dia — eu respondo.

— Vou para a fila — Christopher diz e segue em direção ao balcão.

Não pensei que ele ficaria, nem que pegaria meu café, mas fico contente que faça isso. Não estamos em nenhuma aula juntos neste semestre, e vou sentir saudade, já que estou acostumada a vê-lo o dia todo.

— Pronta para o novo semestre? — Christian pergunta quando sento na frente dele. A cadeira range contra o piso frio, chamando a atenção para nós, e eu sorrio como se me desculpasse e olho para Christian.

Ele mudou o penteado, tirou os cabelos da testa — e ficou muito bom. Ao olhar para as pessoas na cafeteria, noto que deveria ter vestido uma calça jeans e um moletom. Sou a única pessoa no lugar que está mais bem-vestida, além de Christian, com sua camisa social azul-claro e calça cáqui.

— Sim e não — digo, e ele concorda.

— Mesma coisa comigo. Como estão as coisas… — ele se inclina sobre a mesa para sussurrar: — Tipo… entre vocês dois?

Olho para o balcão e vejo que Christopher está de costas para nós, mas a atendente está com cara feia. Ela revira os olhos quando ele entrega o cartão de débito, e eu me pergunto o que ele pode ter feito para irritá-la tanto logo cedo.

— Bem. Como estão as coisas com a Maite? Parece que faz muito mais do que uma semana desde que nos vimos pela última vez.

— Bem, ela está se preparando para Nova York.

— Que incrível, adoraria ir a Nova York. — Não consigo nem imaginar como é a cidade.

— Eu também. — Ele sorri, e sinto vontade de pedir a ele para não ir, mas sei que não posso. — Ainda não me decidi. — ele me informa, respondendo a meus pensamentos. — Quero ficar mais perto dela, porque vivemos longe um do outro há muito tempo. Mas adoro a WCU e não sei se quero ficar longe da minha mãe e do Vitor numa cidade enorme onde não conheço absolutamente ninguém além dela.

Compreendo e tento incentivá-lo, apesar de tudo. 

— Você se daria muito bem lá… poderia estudar na NYU, e vocês dois poderiam alugar um apartamento. 

— É, mas não sei ainda.

— Sabe de uma coisa? — Christopher interrompe, colocando o café na minha frente, mas não se senta. — Nada não, preciso ir, minha primeira aula começa em cinco minutos, do outro lado do campus — ele diz, e eu me retraio só de pensar em chegar atrasada no primeiro dia de aula.

— Certo, a gente se vê depois da ioga. É a minha última aula — digo a ele, que me surpreende ao se inclinar para beijar meus lábios, e depois minha testa.

— Te amo, e toma cuidado para não se entortar demais — ele diz, e eu tenho a impressão de que, se caso seu rosto já não estivesse vermelho por causa do frio, ficaria agora; ele olha para o chão quando se lembra de que Christian está sentado em nossa frente.

Demonstrações públicas de afeto não são com ele, definitivamente.

— Pode deixar, também te amo — respondo, e ele faz a Christian um meneio de cabeça antes de caminhar em direção à porta.

— Isso foi… esquisito. — Christian ergue a sobrancelha e toma um gole de seu café.

— Foi mesmo. — Dou risada e encosto o queixo na mão, soltando um suspiro.

— É melhor irmos para a aula de Religião — Christian diz, e eu pego minha bolsa do chão e saio com ele. 

Felizmente, não temos que andar muito para nossa primeira aula. Adoro essa disciplina, Religiões do Mundo. Deve ser muito interessante, dá o que pensar, e ter Christian por perto torna tudo melhor ainda. Quando entramos na sala, não somos os primeiros a chegar, mas a fileira da frente está totalmente vazia. Christian e eu sentamos no meio da primeira fileira e pegamos nossos livros. É bom fazer as coisas de que gosto — estudar é comigo mesmo, e fico feliz por Christian ter a mesma opinião.

Esperamos pacientemente enquanto a sala vai se enchendo de alunos, a maioria deles irritantemente barulhentos. A sala de aula é pequena, o que não ajuda a dispersar o ruído.

Por fim, um homem alto, que parece jovem demais para ser professor, entra e imediatamente começa a aula. 

— Bom dia, pessoal. Como a maioria já sabe, meu nome é professor Soto. Esta é a aula de Religiões do Mundo; pode ser que vocês se sintam entediados algumas vezes, e prometo que vão aprender um monte de coisas que não vão servir para nada no mundo real, mas a faculdade é assim mesmo, não é? — Ele sorri, e todo mundo dá risada.

Bom, está aí uma aula diferente.

— Então, vamos começar. Não temos programa neste curso. Não vamos seguir uma estrutura muito rígida, porque não é meu estilo… mas vocês vão aprender o que precisam saber até o fim do curso. Setenta e cinco por cento de sua nota vai ser determinada por um diário que vão manter. E sei que vocês estão pensando: O que um diário tem a ver com religião? Não tem, por si só… mas, de certo modo, tem. Para estudar e de fato entender qualquer forma de espiritualidade, vocês têm que estar abertos a toda e qualquer ideia. Manter um diário vai ajudar nisso, e algumas das coisas que vou pedir para serem escritas têm a ver com assuntos com os quais as pessoas não se sentem muito à vontade, temas controversos e desconfortáveis para alguns. Mas, de qualquer modo, espero que todos saiam deste curso com a mente aberta e, talvez, um pouco de conhecimento. — Ele sorri e abre a jaqueta.

Christian e eu nos entreolhamos. Christian pergunta, sem emitir som: Um curso sem programa?

Um diário? Respondo da mesma maneira.

O professor Soto se senta à mesa grande diante da sala e pega uma garrafa de água de dentro da bolsa.

— Vocês podem conversar até o fim da aula, ou podem sair hoje e começar de verdade amanhã. Só assinem a lista para que eu veja quantas belezuras não apareceram no primeiro dia — ele diz com um sorriso brincalhão.

A sala toda comemora e grita antes de sair às pressas. Christian encolhe os ombros, e nós dois levantamos quando a sala se esvazia. Somos os últimos a assinar a lista de presença.

— Bom, tudo bem. Posso telefonar para a Maite e conversar um pouco entre as aulas — ele diz enquanto guarda as coisas.

***

O resto do dia passa depressa, e estou ansiosa para ver Christopher. Enviei a ele algumas mensagens, mas ainda não tive resposta. Meus pés estão me matando enquanto caminho até o prédio da educação física. Não tinha percebido o quanto teria que andar. O cheiro de suor invade minhas narinas assim que abro a porta de entrada, e me apresso para chegar ao vestiário com um adesivo de uma mulher de vestido na porta. As paredes são tomadas por armários finos e vermelhos, e o metal aparece por baixo da pintura descascada.

— Como sabemos qual armário usar? — pergunto a uma morena baixa que está vestindo um maiô.

— Escolhe qualquer um e usa o cadeado que você trouxe — ela responde.

— Ah… — Claro que eu não pensei em trazer um cadeado.

Ao ver minha expressão, ela procura dentro da bolsa e me entrega um pequeno cadeado.

— Pode ficar, tenho um sobrando. A combinação está atrás; não tirei o adesivo.

Eu agradeço quando ela sai do vestiário. Depois de vestir uma calça nova preta e uma camiseta branca, eu saio. Enquanto caminho pelo corredor em direção à sala de ioga, um grupo de jogadores de lacrosse passa, e muitos deles fazem comentários vulgares que decido ignorar. Todos eles, menos um, continuam andando.

— Você vai entrar para o grupo das líderes de torcida ano que vem? — o rapaz pergunta, me olhando de cima a baixo com os olhos castanhos bem escuros, quase pretos.

— Eu? Não, só estou indo para a aula de ioga — respondo, hesitante. Somos as únicas pessoas no corredor.

— Ah, que pena. Você ficaria fenomenal de saia.

— Tenho namorado — digo e tento desviar dele. Ele bloqueia o caminho.

— E eu tenho uma namorada… e daí? — Ele sorri e dá um passo à frente, impedindo minha passagem.

Sua postura não é nem um pouco ameaçadora, mas alguma coisa no sorriso convencido dele faz minha pele se arrepiar.

— Preciso ir para a aula — digo.

— Posso ir com você… ou você pode faltar e dar uma volta comigo para conhecer melhor o lugar. — Ele apoia a mão na parede ao lado da minha cabeça, e dou um passo para trás por não ter para onde ir.

— Sai de perto dela, ca/ralho. — A voz de Christopher reverbera atrás de mim, e o idiota vira a cabeça para olhar.

Ele parece mais ameaçador do que nunca, com a bermuda comprida de basquete e uma camiseta preta com mangas cortadas, revelando seus braços tatuados.

— Eu… desculpa, cara, eu não sabia que ela tinha namorado — ele mente. 

— Você não escutou o que eu falei? Mandei você sair de perto dela.

Christopher caminha na nossa direção, e o jogador de lacrosse se afasta depressa, mas Christopher agarra sua camisa e o joga contra a parede. Eu não o impeço.

— Se chegar perto dela de novo eu esmago sua cabeça na parede. Entendeu bem? — ele rosna.

— E-entendi… — o cara gagueja e atravessa o corredor correndo.

— Graças a Deus. — digo e o abraço pelo pescoço. — Por que você está aqui? Pensei que não precisasse mais fazer aulas de educação física.

— Decidi fazer uma. E ainda bem! — Ele suspira e segura minha mão.

— Qual? — pergunto. Não consigo imaginar Christopher fazendo exercícios físicos.

— A sua.

Eu levo um susto.

— Não acredito.

— Ah, pode acreditar. — A raiva dele parece desaparecer ao sorrir diante de minha expressão de horror.

Oii gatinhaas <3 Como vocês estão? Espero que muito bem.

Silvia Castro: Fico muito feliz em saber disso :) Espero que continue gostando da história u_u Continuando linda <3

Ingrid Marcela: Fico muito feliz com isso, tomare que continue a gostar né rsrs' Vou tentar passar logo por essa fase, mas ela dura até o finalzinho da temporada. Ainda dá para aproveitar bastante u_u Continuando <3

nathycandy: kkkkk Coitada das outras pessoas que ele descontava a raiva kkkk Apanhavam que só :P Mas ele jamais levantaria a mão pra ela, apesar de tudo ele a ama, muito u_u Eles sempre vão brigar, isso faz parte do relacionamento deles. Com o tempo eles vão amadurecendo... Deus, essa é uma das piores fases da fic kkkk Me deu nos nervos :ç Vou tentar passar logo por ela. Postado Nathy <3 

taina_vondy: Seja muitissima bem-vinda linda *---* Espero que esteja curtindo a história! Continuando <3

yasmim.b: Menina kkkkk Para de agorar pelo amor de Deus, depois que ele ser vocês vão reclamar kkkk Continuando Yasmin <3

vick109: kkkk São sim, eles merecem um final juntos bem lindo *---* Pois é, tá chegando uma parte bem chata da fic, que me deu nos nervos. Pode chingar o Pablo a vontade, porque nem eu gosto dele. Continuando linda <3

mandinhavondy: Hummm safadenha, você gosta dessas safadezas dos dois né u_u Continuando pervetida <3

stellabarcelos: kkkk Aproveite esses momentos, principalmente de paz. Sim, apesar dessas brigas eles cativam de uma forma diferente </3 E vai ser assim até o final... Continuando linda <3

Dulce Amargo: lkkkkkkk Tá pensando o que, que eles só sabem brigar? kkkkk Eles ainda vão fazer muitas coisas juntos u_u Que bom lindaaaa *--------* Continuando princesa <3 #AfterLove #DulceAmargo #Vondy #NoSeApago

vondyvida: kkkkk Às vezes o site desloga sem a gente querer, isso acontece direto mais comigo kkk Mas voltando a fic, fico muito feliz em saber que você está gostando desses dois u_u Eles são maluquinhos, mas se amam muito. Continuando linda <3

juhcunha: kkkk Sim, de uma forma bem estranha, eles se completam, um é o que o outro precisa. Ahhh, eu coloquei esse coração porque fica bonitinho, e vamos ver como a história acaba. Se com eles juntos ou separados. E a fic foi excluida, por isso não divulguei. Uma pena :[ Postado Jujuh <3

lunacandy: Pois é, infelizmente o Pablo também é apaixonado pela Dulce, e a Dul vai causar uma confusão enorme... Ele é assim, quando está bravo tem que descontar em alguma coisa, quando não é bebendo, batendo em alguém, está destruindo as coisas. Ah, não sou eu que escrevo a história, é uma adaptação. Mas a escritora é realmente muito boa :) Mas fico feliz em você está gostando *-* Continuando linda <3 Beijocas.

nathalia__uckermann: kkkkkkkk Acontece tantas coisas que nós, "normal", não perdoaríamos. Ah, esse Pablo aparece até a última temporada, infelizmente. E sim, esses dois vai ter que ser forte para enfrentar mais essa. Postado linda, já estou de volta novamente <3

barken_vondy: Ri muito com esse seu comentário kkkkk E lógico, com um Ucker desse morando aqui em casa, até eu viraria u_u Pode matar ele kkkk Fique a vontade para fazer o que quiser com esse encosto. Continuando linda <3

evelinmarques21: Fico muito feliz em ler isso, vih *---* Continuando e beijocas linda <3

Melicia: Continuando Mel <3

LetíciaVondy: Pode rancar kkkkk Vai ser melhor, porque ai não vai ter risco dele botar em lugares indevidos kkk Postado Leh <3