Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy
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POV CHRISTOPHER
A pele dela se arrepia quando meus dedos descem por seus braços. Sei que ela está com frio, mas quero pensar que o arrepio foi causado por mim, em parte. Aperto mais seus braços quando ela se mexe no meu colo, pressionando o quadril contra mim para criar a fricção que eu quero e preciso. Nunca quis tanto alguém, com tanta frequência.
Sim, já transei com um monte de garotas, mas só por diversão, para poder me gabar — nunca foi em busca de proximidade, como com Dul. Com ela, eu busco a sensação, o modo como sua pele se arrepia ao meu toque, o modo como ela reclama que ficar arrepiada faz com que precise se depilar com mais frequência, e eu reviro os olhos apesar de achar engraçado, o modo como ela geme quando eu prendo seu lábio entre meus dentes e faço aquele barulhinho e, o mais importante, o modo como fazemos algo que é compartilhado apenas entre nós. Ninguém nunca esteve nem nunca estará tão perto dela desse modo.
Seus dedos pequenos abrem o fecho do sutiã enquanto chu/po sua pele dos seios. Eu a interrompo.
— Não temos muito tempo — aviso, e ela faz um biquinho, fazendo com que eu a deseje ainda mais.
— Então tira logo a roupa — ela pede com delicadeza.
Adoro a maneira como ela vem ficando mais à vontade comigo conforme os dias passam.
— Você sabe que não precisa pedir duas vezes.
Seguro o quadril dela para levantá-la e a levo ao sofá. Tiro a bermuda e a cueca e faço um gesto para que ela se deite. Enquanto pego uma camisinha na carteira sobre a mesa, ela tira a calça — a bendita calça de ioga. Nunca, nos meus vinte anos de vida, vi nada mais sexy.
Não sei o que ela tem de especial, talvez o modo como se gruda às coxas dela, mostrando cada curva maravilhosa, ou talvez porque ela exiba a sua bun/da com perfeição, mas, seja o que for, ela vai precisar usar isso em casa o tempo todo.
— Você precisa começar a tomar pílula; não quero mais usar isto. — Digo e ela concorda, olhando para meus dedos enquanto visto a camisinha.
Mas estou falando sério, e vou lembrá-la todo dia de manhã. Dulce me surpreende ao puxar meu braço em uma tentativa de me forçar a sentar na almofada a seu lado.
— O que foi? — pergunto, já sabendo a resposta, mas querendo que ela diga. Adoro sua inocência, mas sei que ela é muito mais safada do que se permite ser, outra característica que só eu conheço.
Ela olha para mim, e o tempo é curto, por isso decido não recusar. Sento e logo a puxo para cima de mim, envolvendo seus cabelos com os dedos e grudando os lábios nos dela. Engulo os gemidos e os gritos que saem dos lábios dela ao descê-la em mim. Nós dois suspiramos e ela revira os olhos, e isso quase me faz go/zar na hora.
— Da próxima vez vai ser devagarinho, linda, mas dessa vez só temos alguns minutos, tudo bem? — resmungo em seu ouvido enquanto ela mexe o quadril.
— Hum-hum… — ela geme.
Vejo isso como um sinal para acelerar o ritmo. Passo os braços por suas costas e a puxo para perto de mim, de modo que nossos peitos nos toquem, e levanto o quadril ao mesmo tempo em que ela mexe o seu.
A sensação é indescritível. Mal consigo respirar quando aceleramos o ritmo. Não temos muito tempo, e pela primeira vez estou desesperado para acabar logo.
— Fala comigo, Dul — imploro, sabendo que vai ficar tímida, mas esperando que, se meter nela com bastante força, puxar seus cabelos com intensidade suficiente, ela vai tomar coragem para falar comigo do mesmo jeito das outras vezes.
— Tá bom… — Ela está ofegante e eu me movimento mais depressa. — Christopher… — Sua voz está trêmula, e ela morde o lábio para se acalmar, o que me excita mais ainda. A pressão começa a aumentar em minha barriga. — Christopher, você é tão gostoso… — Ela ganha confiança, e eu solto um palavrão. — Você já está gemendo e eu ainda não disse nada — ela se gaba. Seu tom de voz pretensioso me leva à loucura. Seu corpo treme e fica tenso, e eu a vejo go/zar. Ela fica muito linda, se não mais, quando go/za. É por isso que não me canso dela, e nunca vou me cansar.
Uma batida na porta nos traz de volta de nosso estado pós-orgasmo, e ela sai de cima de mim bem depressa e pega a camisa do chão enquanto retiro a camisinha usada e recolho minhas roupas do chão.
— Um minuto. — digo. Dulce acende uma vela e começa a reorganizar as almofadas do sofá. — Por que acender essa vela? — pergunto enquanto me visto e caminho em direção à porta.
— Está cheirando a sexo aqui dentro — ela sussurra, apesar de o técnico não poder ouvi-la.
Dulce passa os dedos pelos cabelos sem parar; minha única resposta é uma risada e uma sacudida de cabeça antes de abrir a porta. O cara que chegou é alto, mais alto do que eu, e tem uma barba farta. Os cabelos castanhos chegam aos ombros, e ele parece ter pelo menos cinquenta anos.
— O aquecedor pifou, certo? — ele pergunta com a voz rouca. Está claro que fuma muito.
— Sim, por que mais estaria tão frio aqui? — respondo e vejo quando ele olha para Dulce.
E, bem nesse momento, ela está abaixando para pegar o carregador do celular do cesto embaixo da mesa. E, obviamente, está usando a mesma maldita calça de ioga ao fazer isso. E é claro que esse cara seboso com essa maldita barba está olhando para a bun/da dela. E, claro, ela está alheia a tudo isso.
— Ei, Dul, por que não fica no quarto até acabar o conserto? — sugiro. — Lá está mais quente.
— Não, tudo bem. Eu fico aqui com você. — Ela encolhe os ombros e senta na poltrona.
Minha paciência está se esgotando e, quando ela levanta os braços para amarrar os cabelos e praticamente exibe a bun/da, preciso me controlar para não arrastá-la para dentro do quarto.
Eu devo estar olhando para ela com cara brava, porque ela se vira para mim e diz:
— Tá bom… — claramente confusa. Ela pega os livros e caminha até o quarto.
— Conserta a merda do aquecedor — digo para o velho pervertido. Ele começa a trabalhar em silêncio, e assim permanece, então deve ser mais esperto do que pensei.
Depois de alguns minutos, o telefone de Dulce vibra no canto da mesa, e eu decido atender quando vejo o nome de Emily na tela.
— Alô?
— Christopher? — A voz de Emily é bem estridente. Não faço a menor ideia de como Peter consegue aturá-la. Deve ter se se interessado nela pela beleza.
Provavelmente em uma balada, onde não conseguia ouvir o que ela dizia muito bem.
— Sim. Vou chamar a Dul…
Abro a porta do quarto e encontro Dulce deitada na cama com uma caneta entre os dentes, os pés balançando no ar.
— É a Emily, para você — eu explico, jogando o celular na cama ao lado dela.
Ela pega e atende:
— Oi, Emy! Está tudo bem? — Alguns segundos depois, ela responde: — Ai, não! Que horror. — Levanto a sobrancelha para ela, que não percebe. — Ah… entendi… vou falar com o Christopher. Só um segundo, com certeza não vai ser problema nenhum. — Ela afasta o telefone da orelha e cobre o bocal com a mão. — Peter está com intoxicação alimentar e a Emy precisa levá-lo ao hospital… não é nada muito sério, mas a babá deles não está disponível — ela sussurra.
— E daí? — dou de ombros.
— Eles não têm ninguém com quem deixar o Smith.
— Aaaah. E por que você está me contando isso?
— Ela quer saber se podemos cuidar dele. — Dulce morde os lábios.
Ela não pode estar sugerindo que a gente cuide daquela criança.
— Se podemos o quê? — Dulce suspira.
— Cuidar dele, Christopher.
— Não. De jeito nenhum.
— Por que não? Ele é bonzinho — ela resmunga.
— Não, Dulce, aqui não é creche. Não vai rolar, manda a Emy comprar um Tylenol, fazer uma sopa e deixar o cara descansar.
— Christopher… ela é minha amiga, e ele é meu chefe, e está doente. Pensei que você gostasse dele — ela argumenta, e sinto meu estômago se revirar.
É claro que gosto dele, quando meu pai estava estragando tudo, ele deu uma força para mim e para minha mãe, mas isso não quer dizer que estou a fim de cuidar do filho dele, sendo que preciso ir ao jogo de hóquei com Christian amanhã.
— Eu disse não — digo, mantendo minha posição. A última coisa que preciso é de uma criança irritante bagunçando meu apartamento.
— Por favor, Christopher? — ela implora. — Eles não têm mais ninguém. Por favooooor?
Sei que ela vai dizer sim de qualquer jeito; só está fingindo que ouve minha opinião. Solto um suspiro de derrota e vejo quando ela abre um sorrisão.
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70 POV CHRISTOPHER — Quer parar de reclamar? Você está se comportando pior do que ele, que tem cinco anos de idade — Dulce me repreende, e eu reviro os olhos. — Só estou dizendo, você que se vire. Só não quero que ele encoste nas minhas coisas. Você concordou em fazer ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1969
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anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32
Vindo ler de novo porque não concluí rsrs
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dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14
A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela
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dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04
Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49
e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06
Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.
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bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14
Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..
Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11
Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)
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Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57
A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy
ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10
mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.
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stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27
Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha
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leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09
A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt
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Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35
Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !