Fanfics Brasil - 082 - Segunda Temporada. After Love || Vondy

Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 082 - Segunda Temporada.

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POV CHRISTOPHER


— Quer mais uma xícara de café? — ela pergunta. — Vai ajudar na ressaca.


— Não, eu sei me livrar de uma ressaca. Já tive várias — resmungo.


Belinda revira os olhos.


— Não seja grosso. Eu só estava perguntando.


— Para de falar. — Esfrego as têmporas. A voz dela é muito irritante.


— Gentil como sempre, estou vendo. — Ela ri e me deixa sozinho na cozinha pequena de sua casa.


Sou um imbecil por estar aqui, mas não tive opção. Sim, até tive, mas estou tentando não levar a culpa pela minha reação exagerada. Tive uma reação exagerada com Dulce e disse umas coisas bem idiotas, e agora estou aqui na cozinha de Belinda tomando uma merda de café a uma hora dessas.


— Precisa de uma carona até seu carro? — ela grita do outro quarto.


— É lógico que sim — respondo, e ela entra na cozinha só de sutiã.


— Você teve sorte por eu ter trazido você bêbado para cá. Meu namorado vai chegar logo, então precisamos ir. — Ela veste uma camiseta.


— Você tem namorado? Legal. — A situação só melhora. Ela revira os olhos.


— Sim, tenho. Pode ser surpreendente para você ver que nem todo mundo quer uma trepada diferente por noite.


Quase conto sobre Dulce, mas mudo de ideia, porque não é da conta dela.


— Preciso mijar primeiro — digo a caminho do banheiro.


Minha cabeça está latejando, e estou irritado comigo mesmo por estar aqui. Eu deveria estar em casa… ou melhor, no campus. Ouço meu telefone tocar em cima do balcão e me viro.


— Nem pense em atender — rosno para Belinda, e ela dá um passo para trás.


— Não vou atender! Cara, você não foi tão idiota assim ontem! — ela diz, mas eu a ignoro.


Sigo Belinda até o carro dela, sentindo minha cabeça latejar a cada passo. Eu não deveria ter bebido tanto. Não deveria ter bebido nada. Olho para Belinda enquanto ela desce o vidro e acende um cigarro.


Como ela pode ter sido meu tipo? Não está nem usando o cinto de segurança. Passa maquiagem quando para nos semáforos. Dulce é bem diferente dela, de qualquer garota com quem estive.


Enquanto voltamos ao bar onde enchi a cara ontem, fico relendo as mensagens de texto de Dulce, sem parar. É terrível — ela deve estar morrendo de preocupação. Minha cabeça está confusa demais para pensar numa boa desculpa, então só envio uma mensagem de texto: “Dormi no carro depois de beber muito com o Christian ontem. Daqui a pouco estou em casa.” 


Alguma coisa parece errada, e eu paro para pensar por um minuto. Mas minha cabeça não está funcionando direito, então envio a mensagem e fico de olho no telefone para ver se ela vai responder. Nada. Bom, não posso contar a ela sobre isso, sobre ter ficado na casa de Belinda. Ela nunca vai me perdoar, não vai nem querer me ouvir. Sei que não. Percebo que ela anda cansada das minhas palhaçadas ultimamente. Sei que está.


Só não faço a menor ideia de como consertar isso.


Belinda interrompe meus pensamentos quando pisa no freio e xinga.


— Ah, merda. Precisamos dar a volta… teve um acidente aqui — ela diz, apontando os carros que bloqueiam nosso caminho.


Olho para frente e vejo um homem de meia-idade de pé com as mãos no bolso enquanto fala com um policial. Ele aponta o carro branco que parece… é igual…


Entro em pânico.


— Para o carro — eu digo.


— O quê? Meu Deus, Christopher…


— Eu mandei parar essa por/ra de carro! — Sem pensar, abro a porta e saio correndo em direção à batida. — Onde está a outra motorista? — pergunto com raiva ao policial e olho ao redor.


A frente do carro branco está muito batida, e então vejo um cartão do estacionamento da WCU pendurado no espelho retrovisor. Merda. Uma ambulância está estacionada ao lado do carro da polícia. Merda. Se alguma coisa aconteceu com ela… se ela não estiver bem…


— Onde está a garota? Alguém me responde, por/ra! — grito. O policial faz uma cara de irritação, mas o outro motorista percebe minha ansiedade e diz baixinho:


— Ali — e aponta a ambulância.


Meu coração para de bater.


Apesar de estar confuso e atordoado, vejo que as portas da ambulância estão abertas… e Dulce está sentada dentro dela, com um saco de gelo no rosto. Graças a Deus. Graças a Deus não é nada grave.  


Eu corro até ela, e as palavras começam a sair de minha boca.


— O que aconteceu? Você está bem? — O alívio toma conta do rosto dela quando me vê.


— Sofri um acidente.


Há um pequeno curativo acima de seu olho, e o lábio está inchado e cortado no lado.


— Você pode ir embora? — me apresso em perguntar. — Ela já pode ir? — pergunto à jovem paramédica que está perto.


A mulher assente e se afasta depressa. Pego o saco de gelo de Dulce e o tiro de seu rosto, e vejo um calombo do tamanho de uma bola de golfe. Seu rosto está manchado pelas lágrimas, os olhos estão inchados e vermelhos. Já consigo ver o hematoma se formando sob sua pele delicada.


— Merda… você está bem? Foi culpa dele? — Eu me viro e tento encontrar aquele imbecil de novo.


— Não, fui eu que bati no carro dele — ela diz, fazendo uma careta ao pegar o gelo e colocá-lo de novo sobre o rosto. Mas então o alívio desaparece de seus olhos quando ela se vira para mim e pergunta: — Onde foi que você ficou o dia todo?


— O quê? — pergunto, verdadeiramente confuso por causa da ressaca e por vê-la dessa maneira.


Com um olhar mais frio, ela diz:


— Perguntei onde você ficou o dia todo.


Eu volto para a realidade. Merda.


E, quando estou prestes a dar uma desculpa, Belinda se aproxima e me dá um tapa no traseiro.


— E aí, sr. Chato e Bipolar, posso ir? Você pode voltar andando até seu carro, certo? Preciso ir para casa. — Dulce arregala os olhos.


— Quem é você?


Merda. Merda. Merda. Isso não. Não agora.


Belinda sorri e faz um breve aceno para Dulce.


— Sou Belinda, amiga do Christopher. Sinto muito pelo acidente. — E então ela olha para mim. — Posso ir agora?


— Tchau, Belinda — digo.


— Espera. — Dulce diz. — Ele passou a noite na sua casa?


Tento olhar nos olhos dela, mas ela continua virada para Belinda, que diz:


— Sim, só estava dando uma carona para ele pegar o carro dele.


— O carro dele? Onde está? — ela pergunta com a voz trêmula.


— Tchau, Belinda — digo de novo, olhando para ela. 


Dulce se levanta, apesar de seus joelhos parecerem meio fracos.


— Não… Me diz onde está o carro dele. — Seguro o cotovelo dela numa tentativa de impedi-la, mas ela se afasta e faz uma careta por causa da dor que sente com o movimento. — Não encosta em mim. — ela diz com os dentes cerrados. — Belinda. Onde está o carro dele? — Dulce pergunta de novo.


Belinda ergue as mãos e olha para Dulce e depois para mim.


— No bar onde trabalho. Tudo bem? Estou indo agora — ela diz e se afasta.


— Dul… — eu digo. Meu Deus, por que sou tão imbecil?


— Sai de perto de mim — ela responde. Seu rosto está tenso; percebo que ela está se controlando para não chorar. Agora que está aqui, olhando para frente e tentando parecer indiferente, sinto saudade dos dias em que ela só chorava.


— Dulce, a gente precisa… — começo, mas fico com a voz embargada. Agora eu sou o emotivo, e pela primeira vez não me importo. O pânico por ter visto o carro batido ainda toma conta de mim, e não quero outra coisa que não seja abraçá-la agora.


Ela não olha para mim.


— Vai embora. Agora. Ou vou chamar a polícia para afastar você.


— Não estou nem aí para a polícia… — Ela volta a olhar para mim com raiva. 


— Não… já cansei de você! Não sei bem o que aconteceu ontem à noite, mas hoje de manhã eu sabia, alguma coisa me dizia, que você estava com outra. Eu só estava fazendo de tudo para não acreditar.


— Podemos resolver isso. — imploro. — Sempre resolvemos.


— Christopher! Você não está vendo que acabei de sofrer um acidente? — ela grita e começa a chorar. A paramédica se aproxima. — Acho que você não entendeu, porque sua visão da realidade é toda distorcida. Você me escreveu um bilhete ontem à noite avisando que ia tomar café com seu pai hoje, e depois mandou uma mensagem de texto dizendo que dormiu no carro depois de beber com o Christian. Com o Christian! Você deve achar que sou muito idiota para acreditar em qualquer coisa, por mais que elas sejam contraditórias. — Ela arregala os olhos. — Claro, você é uma contradição ambulante, então, sim, acredito que você pense que o resto da realidade também é contraditória.


Percebo como fui idiota, e não consigo falar nada por um tempo. Sou muito imbecil, muito, muito imbecil. E não só porque não soube manter uma história. 


A paramédica aproveita o momento para pôr a mão no ombro de Dulce e perguntar:


— Está tudo bem aqui? Precisamos levar você ao hospital, para fazermos exames.


Secando as lágrimas do rosto, Dulce olha para mim sem qualquer emoção e diz a ela:


— Sim, tudo bem. Eu já posso ir.



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78 POV CHRISTOPHER Abro a quarta cerveja e giro a tampinha na superfície brilhante de madeira de nossa mesa de canto. Quando ela vai chegar? Ela vai chegar? Talvez seja uma boa enviar uma mensagem de texto dizendo que realmente transei com a Belinda, só para acabar com nosso sofrimento. Uma batida forte na porta afasta esses pensamentos. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1969



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  • anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32

    Vindo ler de novo porque não concluí rsrs

  • dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14

    A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela

  • dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04

    Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49

    e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06

    Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.

  • bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14

    Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..

    • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11

      Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)

  • Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57

    A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy

    • ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10

      mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.

  • stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27

    Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha

  • leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09

    A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt

  • Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35

    Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !


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