Fanfics Brasil - 018 - Primeira Temporada. After Love || Vondy

Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 018 - Primeira Temporada.

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— Desafio — Christopher responde antes mesmo que eu pergunte. Seus olhos pretos se fixam em mim com uma intensidade que revela que quem está sendo desafiada sou eu.


Fico sem reação, sem saber o que pensar, pois não esperava isso. O que poderia desafiá-lo a fazer? Sei que faria qualquer coisa para não se sentir diminuído por mim.


— Eu… hã… desafio você a…


— A fazer o quê? — Christopher questiona, impaciente. Quase peço para ele dizer alguma coisa simpática sobre cada um do grupo, mas acabo desistindo, por mais divertido que pudesse ser.


— Tira a camisa e só ponha de volta depois que a brincadeira acabar! — grita Demi, para minha alegria. Não porque Christopher vá ficar sem camisa, claro, mas porque não preciso sugerir mais nada, e isso tira a pressão de ter que dar ordens a ele.


— Que criancice — ele reclama, mas tira a camisa pela cabeça. Contra minha vontade, meus olhos percorrem seu tronco, observando as tatuagens que cobrem sua pele surpreendentemente bronzeada.


Sob os pássaros desenhados em seu peito, há uma árvore na barriga, com galhos desfolhados assustadores. A parte superior de seus braços tem ainda mais tatuagens do que eu esperava, e imagens e figuras pequenas e aparentemente aleatórias se espalham por seus ombros e sua cintura. Anahí me dá um cutucão e desvio o olhar, torcendo para que ninguém mais tenha percebido a maneira como eu o encarava.


A brincadeira continua. Demi beija Poncho e depois Pablo. Anahí conta sobre sua primeira transa. Eddy beija a outra menina. Como vim parar no meio desse grupo de roqueiros universitários incapazes de controlar seus impulsos?


— Dulce, verdade ou desafio? — pergunta Poncho. 


— Precisa perguntar? Todo mundo sabe que ela vai dizer verdade… — provoca Christopher.


— Desafio — respondo, surpreendendo até a mim mesma.


— Humm… Dulce, desafio você a… beber uma dose de vodca — Poncho diz com um sorriso.


— Eu não bebo.


— Por isso é que é um desafio.


— Escuta só, se você não quiser fazer… — Eddy começa a dizer, e eu vejo que Christopher e Demi estão rindo de mim.


— Certo, uma dose — respondo. Fico pensando que Christopher provavelmente vai fazer mais uma de suas caretas de desprezo, mas o olhar que vejo em seu rosto é um tanto estranho.


Alguém me entrega a garrafa de vodca. Para meu azar, encosto o nariz no gargalo e sinto o cheiro forte da bebida, que queima minhas narinas. Torço o nariz, tentando ignorar as risadinhas ao redor. Tento também não pensar na quantidade de bocas por que aquela garrafa passou antes de chegar até mim, e a inclino levemente para dar um gole. A vodca desce queimando desde minha boca até meu estômago, mas consigo engolir. O gosto é horrível. O grupo aplaude e ri um pouquinho — todo mundo menos Christopher. Se não o conhecesse, pensaria que está bravo ou desapontado. Ele é muito estranho.


Depois de um tempinho, sinto meu rosto ficar quente e, em seguida, o álcool se espalha pelas minhas veias à medida que me desafiam a tomar dose após dose. Eu aceito, e tenho de admitir que consigo relaxar pela primeira vez em muito tempo.


Estou me sentindo bem. Em meio àquela sensação, tudo parece mais fácil. As pessoas ao redor parecem mais divertidas do que antes. 


— O mesmo desafio — Pablo diz dando risada, e dá um gole na bebida antes de passar a garrafa para mim pela quinta vez. Já nem me lembro mais das verdades e dos desafios das últimas rodadas. Dessa vez dou dois grandes goles na vodca antes de a garrafa ser arrancada da minha mão.


— Acho que você já bebeu o suficiente — diz Christopher, e passa a garrafa para Eddy, que dá mais um gole. Quem Christopher Uckermann pensa que é para me dizer se já bebi o suficiente? Está todo mundo bebendo, então eu também posso. Pego a garrafa da mão de Eddy e bebo mais um pouco, dando um sorrisinho para Christopher antes.


— Não acredito que você nunca bebeu antes, Dulce. É divertido, não? — comenta Pablo, e dou uma risadinha. Os sermões da minha mãe sobre condutas irresponsáveis me vêm à cabeça, mas não dou atenção a eles. É só por uma noite.


— Christopher, verdade ou desafio? — pergunta Demi. Ele responde “desafio”, obviamente. — Desafio você a beijar Dulce — ela diz com um sorriso forçado.


Os olhos de Christopher ficam arregalados e, apesar de o álcool tornar tudo mais interessante, sinto vontade de sair correndo dali.


— Não, eu tenho namorado — respondo, fazendo todo mundo cair na gargalhada pela centésima vez na noite. O que estou fazendo aqui com essas pessoas que só sabem rir de mim?


— E daí? É só um desafio. Beija logo — pressiona Demi.


— Não, eu não vou beijar ninguém — protesto, e me levanto. Sem nem olhar para mim, Christopher dá mais um gole da bebida em seu copo. Espero que esteja se sentindo ofendido. Na verdade, tanto faz. Cansei de me preocupar com o que ele pensa. Christopher me odeia e é um tremendo grosseirão.


Quando fico de pé, o efeito do álcool se revela por inteiro. Saio cambaleando, mas consigo me recompor e me afastar do grupo. De alguma forma, consigo atravessar a multidão e chegar até a porta.


Assim que saio da casa, sinto a brisa de outono no rosto. Fecho os olhos e inspiro uma boa lufada de ar fresco antes de ir sentar na já conhecida mureta de pedra. Sem nem me dar conta do que estou fazendo, já estou com o celular na mão, ligando para Noah.


— Alô? — ele atende. O som familiar de sua voz e a vodca no meu organismo fazem com que eu sinta ainda mais saudades dele.


— Oi… gato — respondo, e me sento, trazendo os joelhos junto ao peito.


Ficamos em silêncio por um momento.


— Dulce, você está bêbada? — Pelo tom de voz, dá para notar que Noah está me julgando. Eu não devia ter ligado.


— Não… claro que não — minto, e encerro a ligação. Em seguida, desligo o celular. Não quero que Noah ligue de volta. Ele está arruinando a sensação boa proporcionada pela vodca, ainda mais do que Christopher.


Volto cambaleando lá para dentro, ignorando os assobios de uns universitários bêbados. Apanho uma garrafa com uma bebida marrom no balcão da cozinha e dou um gole exagerado. O gosto é ainda pior que o da vodca, e minha garganta fica queimando. Minhas mãos saem à procura de alguma coisa para tirar aquele sabor da minha boca. 


Acabo abrindo um dos armários e pegando um copo de vidro, que encho com água da torneira, o que ajuda um pouco com a queimação, mas não muito. Abrindo caminho em meio à multidão, vejo que meu grupo de “amigos” ainda está sentado em um círculo, fazendo aquela brincadeira idiota. Aqueles são mesmo meus amigos? Acho que não.


Eles só me querem por perto para ficar rindo da minha inexperiência. Como Demi teve a audácia de dizer a Christopher para me beijar? Ela sabe que tenho namorado. Ao contrário dela, não saio por aí beijando todo mundo. Só beijei dois garotos na minha vida, Noah e Johnny, um menino sardento que estudava comigo no terceiro ano e me deu um chute na canela depois do beijo. Será que Christopher teria topado o desafio? Duvido. Os lábios deles são rosados e carnudos. Na minha cabeça surge uma imagem de Christopher se inclinando na minha direção para me beijar. Meu coração dispara dentro do peito.


O que está acontecendo? Por que estou pensando nele dessa forma? Nunca mais vou beber.


Alguns minutos depois, a sala começa a girar, e eu me sinto tonta. Meus pés me levam para o banheiro do andar de cima, e eu me sento diante do vaso, achando que vou vomitar. Nada acontece. Solto um resmungo e me levanto. Quero voltar para o alojamento, mas sei que Anahí só vai estar em condições de fazer isso daqui a algumas horas.


Eu não devia ter vindo. De novo. Antes de me dar conta do que estou fazendo, abro a porta do único cômodo que considero até certo ponto familiar naquela casa imensa. O quarto de Christopher se abre para mim sem resistência. Ele diz que sempre mantém a porta trancada, mas não parece ser bem assim. Está tudo como da outra vez, a única diferença é que o chão está se mexendo sob meus pés instáveis. O morro dos ventos uivantes não está mais na prateleira, mas o encontro sobre o criado-mudo, ao lado de Orgulho e preconceito. Os comentários de Christopher a respeito do romance se repetem dentro da minha cabeça. Ele claramente já o leu — e o entendeu —, o que é raro entre as pessoas da nossa idade, especialmente um garoto. 


Talvez ele tenha sido obrigado a ler por causa de um trabalho escolar. Mas por que o exemplar de morro dos ventos uivantes não está na prateleira? Apanho o livro e sento na cama, abrindo-o na metade. Meus olhos percorrem as páginas, e o quarto para de girar.


Estou tão perdida no mundo de Catherine e Heathcliff que não ouço quando a porta é aberta. 


— Que parte de ‘ninguém pode ficar no meu quarto’ você não entendeu? — esbraveja Christopher. Sua expressão furiosa me assusta, mas por algum motivo também me diverte.


— D-desculpe. Eu…


— Sai daqui — ele ordena, e faço uma careta. A vodca ainda está fazendo efeito, pelo menos o suficiente para eu não permitir que Christopher me trate daquela maneira.


— Por que você precisa ser tão babaca? — rebato em um tom muito mais alto do que pretendia.


— Você está no meu quarto outra vez, mesmo depois de eu ter dito que não quero você aqui. Então se manda! — ele grita, chegando mais perto.


Com Christopher parado na minha frente, irritado, exalando desprezo e fazendo com que eu me sinta a pior pessoa do mundo, alguma coisa dentro de mim se transforma. Deixando de lado a compostura, faço a pergunta que ronda minha mente há um tempo, mas que não tinha coragem de encarar:


— Por que você não gosta de mim? — exijo saber, olhando-o nos olhos.


É um questionamento justo, mas, para ser sincera, não sei se meu ego ferido aguenta ouvir a resposta.


 


 


Uii, último de hoje. Hmm... Sinto cheiro de primeiro beijo Vondy chegando por ai... e que será o primeiro de muitos. Comentem e volto aqui o mais breve possível para postar. Bjokas lindas.


 c



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17 Christopher me dá uma encarada agressiva, mas ao mesmo tempo insegura. — Por que está me perguntando isso? — Sei lá… porque sempre fui legal com você, e você só me trata mal. — Em seguida acrescento: — E achei que poderíamos ser amigos… —  ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1969



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  • anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32

    Vindo ler de novo porque não concluí rsrs

  • dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14

    A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela

  • dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04

    Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49

    e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06

    Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.

  • bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14

    Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..

    • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11

      Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)

  • Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57

    A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy

    • ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10

      mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.

  • stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27

    Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha

  • leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09

    A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt

  • Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35

    Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !


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