Fanfics Brasil - 132 - Segunda Temporada. After Love || Vondy

Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 132 - Segunda Temporada.

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POV CHRISTOPHER


Ouço a mensagem de voz pela quinta vez enquanto ando pelo campus. Ela parece tão arrasada e aborrecida!


Por mais maluco que possa parecer, fico feliz ao ouvir isso, perceber a angústia e a tristeza pura em sua voz enquanto ela grita em meu ouvido. Eu queria saber se ela estava tão triste sem mim quanto eu sem ela, e aqui está a prova de que ela estava, sim. Sei que a perdoei depressa demais por ter beijado aquele imbecil, mas o que poderia fazer? Não consigo ficar sem ela, e nós dois já pisamos na bola — não só ela.


E é culpa dele, na verdade; Pablo sabia que ela ficaria arrasada quando terminássemos. Eu sei que sim: ele a viu chorar e tudo mais, e deu o bote uma semana depois de ela terminar comigo? Que tipo de doente faz uma coisa dessas?


Ele tirou proveito dela, da minha Dulce, e não vou aceitar isso, por/ra. Ele pensa que é muito malandro e pode sair ileso das merdas que faz, mas agora já chega. 


— Onde está Pablo Lyle? — pergunto a uma loira baixinha sentada perto de uma árvore no prédio de estudos ambientais.


Por que diabos tem uma árvore enorme no meio desse prédio idiota?


— Na sala das plantas, número 218 — ela me diz com a voz trêmula.


Chego à sala com o número 218 e a abro a porta antes de conseguir pensar na promessa que fiz a Dulce. Eu não pretendia deixar quieto, mas ouvir o desespero dela na noite em que ficou com ele tornou tudo dez vezes pior para Pablo.


A sala é repleta de fileiras de plantas. Que tipo de gente fica mexendo nessa merda o dia todo para viver?


— O que você está fazendo aqui? — Eu o ouço antes de vê-lo.


Está ao lado de uma caixa grande ou alguma bosta do tipo; quando se afasta, dou um passo em sua direção.


— Não tenta dar uma de desentendido, você sabe muito bem o que estou fazendo aqui.


Ele sorri.


— Não, desculpa, não sei. O estudo de botânica não envolve poderes paranormais. — Ele ri de mim com aqueles óculos idiotas na cabeça.


— Você tem a cara de pa/u de fazer piada sobre isso?


— Sobre o quê?


— Dulce.


— Não estou fazendo piada. Você é quem a trata como se fosse merda, então não vem ficar nervoso quando ela me procurar por causa disso.


— Você é mesmo burro o bastante para mexer com o que é meu?


Ele se afasta e atravessa o corredor ao meu lado.


— Ela não é sua. Você não é dono dela — ele me desafia.


Estendo o braço por cima das caixas de plantas para puxar a gola de sua camisa — e bato a cara dele na barra de metal entre nós. Ouço um estalo, e já sei o que aconteceu. Ele levanta a cabeça e grita:


— Você quebrou meu nariz, por/ra! — Pablo tenta se livrar de mim. Tenho que admitir que a quantidade de sangue que escorre de seu rosto é meio assustadora.


— Já avisei você várias vezes, há meses, para ficar longe da Dulce, mas o que você faz? Vai atrás dela e dorme com ela na por/ra da sua cama! — Caminho pelo corredor para pegá-lo de novo.


Ele está cobrindo o nariz com a mão enquanto o sangue escorre por seu rosto.


— Eu já disse que não dou a mínima para o que você tem a dizer — ele rosna, dando um passo na minha direção. — Você acabou de quebrar meu nariz! — ele grita de novo.


Dulce vai me matar.


É melhor ir embora agora. Ele merece apanhar de novo, mas ela vai ficar furiosa.


— Você fez coisa pior comigo, fica mexendo com a minha namorada! — rebato.


— Ela não é sua namorada, e nem comecei a mexer com ela ainda!


— Está me ameaçando, cara/lho?


— Não sei, estou?


Dou mais um passo na direção dele, que me surpreende e reage. Ele me dá um soco no queixo, e eu sou jogado para trás, caio numa caixa de madeira com plantas. Elas caem no chão e, enquanto me recupero, ele me ataca de novo com fúria, mas dessa vez consigo bloqueá-lo e escapar pela lateral.


— Você pensa que eu sou cagão, não é? — Ele abre um sorriso ensanguentado e continua caminhando na minha direção. — Você se acha mesmo o fo/dão, não é? — Ele para e cospe o sangue no piso frio branco.


Agarro o tecido de seu jaleco e o empurro para outra fileira de plantas; as plantas e nós dois caímos no chão. Subo em cima dele, tomando o cuidado de não permitir que ele fique no controle. Pelo canto do olho, eu o vejo erguer o braço, mas, quando me dou conta do que está acontecendo, ele bate com um dos vasos pequenos na lateral da minha cabeça.


Minha cabeça balança, e eu pisco depressa para retomar a visão. Sou mais forte do que Pablo, mas ele parece saber brigar melhor do que eu pensava.


Mas de jeito nenhum vou permitir que ele leve a melhor.


— E eu já trepei com ela mesmo — ele diz quando eu seguro seus cabelos e bato sua cabeça no chão. Nesse momento, não estou nem aí se vou matá-lo ou não.


— Trepou por/ra nenhuma! — eu grito.


— Trepei, sim. Ela é… gostosa e a-apertada também. 


Sua voz está esganiçada, e ele continua a destilar o veneno com minhas mãos ainda em seu rosto.


Dou um soco na cabeça dele, que grita de dor, e por um momento penso em torcer seu nariz quebrado para causar ainda mais sofrimento. Ele mexe as pernas sem parar sob o meu corpo para tentar me tirar de cima dele. 


Imagens de Pablo tocando Dulce alimentam minha raiva, e me levam ainda além.


Pablo segura meus braços e tenta me arrancar de cima dele.


— Você nunca mais vai encostar nela — digo e levo a mão à sua garganta. — Se você pensa que vai tirá-la de mim, está muito enganado, seu merda.


Aperto seu pescoço ainda mais. Seu rosto ensanguentado está ficando vermelho, e ele tenta falar, mas só ouço seus esforços para puxar o ar.


— Que diabos está acontecendo aqui? — um homem grita atrás de mim.


Quando viro a cabeça para ver quem é, Pablo tenta agarrar meu pescoço. Nem foden/do. Só preciso dar mais um soco na cara dele para que seus braços caiam sem vida ao lado de seu corpo.


Alguém segura meu braço, e tento me livrar de seu toque incômodo.


— Chamem os seguranças! — o homem diz, e eu saio de cima de Pablo imediatamente.


Pu/ta que pa/riu.


— Não, não precisa — digo e fico de pé.


— O que está acontecendo? Saia daqui! Vá esperar na outra sala — o homem de meia-idade grita, mas não me mexo. Deve ser um professor. Merda.


— Ele entrou aqui e me atacou — Pablo diz, e então começa a chorar. Literalmente, começa a chorar.


Ele cobre o nariz torto e inchado com a mão enquanto se levanta. Seu rosto está ensanguentado, seu avental está manchado de vermelho, e o sorriso presunçoso desapareceu.


Com ar de autoridade, o homem aponta para mim e diz:


— Fique de pé encostado na parede até a polícia chegar! Estou falando sério, não se mexa!


Por/ra, a polícia do campus está vindo. Estou fo/dido. Por que eu vim até aqui para começo de conversa, cara/lho? Eu prometi ficar longe dele se ela fizesse o mesmo.


Agora que mais uma vez não cumpri uma de minhas promessas, ela vai cumprir a dela?



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1969



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  • anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32

    Vindo ler de novo porque não concluí rsrs

  • dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14

    A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela

  • dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04

    Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49

    e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06

    Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.

  • bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14

    Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..

    • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11

      Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)

  • Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57

    A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy

    • ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10

      mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.

  • stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27

    Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha

  • leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09

    A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt

  • Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35

    Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !


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