Fanfics Brasil - 082 - Terceira Temporada. After Love || Vondy

Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 082 - Terceira Temporada.

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POV CHRISTOPHER


O amor é o sentimento mais importante que uma pessoa pode ter. Seja por Deus ou por outra pessoa, é a mais poderosa, atordoante e incrível de todas as experiências. O momento em que a pessoa percebe que é capaz de amar alguém mais do que a si mesma provavelmente é o mais importante de sua vida. Pelo menos foi para mim. Eu amo Christopher mais do que a mim mesma, mais do que tudo.


Meu telefone vibra na mesinha de centro pela quinta vez nos últimos dois minutos. Resolvo atender, no fim das contas, para poder me livrar dela.


— O que você quer, cara/lho? — eu rosno ao telefone.


— É…


— Fala logo, Demi, eu não tenho tempo para as suas bobagens.


— É sobre a Dulce.


Fico de pé, e o diário cai no chão. Meu sangue gela.


— Que conversa é essa?


— Ela… Então, não quero que você surte, mas a Anahí pôs uma coisa na bebida dela, e o Dan está…


— Onde você está?


— Na fraternidade. — Antes que ela termine a frase, eu desligo o telefone, pego a chave do carro e saio correndo do apartamento.


Meu coração fica disparado durante todo o trajeto. Por que eu fui alugar um apartamento tão longe do campus, cara/lho? Esses com certeza são os trinta quilômetros mais longos da minha vida.


Anahí deu alguma coisa para Dulce… Que po/rra ela tem na cabeça? E Dan… o filho da pu/ta do Dan é um homem morto se tiver encostado um dedo nela.


Atravesso todos os sinais vermelhos no caminho e ignoro as luzes dos flashes que me garantem que vou receber um monte de multas pelo correio em breve.


É sobre a Dulce… A voz de Demi ecoa na minha cabeça até eu chegar à república. Não me preocupo nem em desligar o carro, isso é a minha última preocupação no momento. A sala está lotada de idiotas bêbados, como sempre, enquanto abro caminho aos empurrões em busca de Dulce.


Minhas mãos agarram Eddy pelo colarinho assim que o vejo, e eu o jogo contra a parede sem pensar duas vezes.


— Onde ela está?


— Não sei! Não vi! — ele berra, e eu afrouxo a pegada.


— Cadê a Anahí, cara/lho? — pergunto.


— Está lá no quintal, eu acho… Pelo menos estava agora há pouco. — Eu o solto com um empurrão, e ele fica me encarando.


Saio para o quintal em pânico… Se Dulce estiver aqui fora nesse frio com Anahí e Dan… Os cabelos castanhos de Anahí brilham na escuridão, e não penso duas vezes antes de puxá-la pela gola da jaqueta de couro até levantá-la do chão.


Ela começa a golpear com os braços para trás.


— Que po/rra é essa?


— Onde ela está? — pergunto com um grunhido, sem soltar sua jaqueta.


— Não sei… você é quem tem que saber — ela responde, e eu a viro para encará-la.


— Cadê a Dulce, cara/lho?


— Você não vai fazer nada contra mim.


— Eu não acreditaria nisso se fosse você. Me diz onde está a Dulce, cara/lho… agora! — eu grito bem na cara dela.


Anahí faz uma careta, e sua pose de durona se desfaz por um momento antes de ela sacudir a cabeça.


— Não sei onde ela está, mas já deve estar desmaiada agora.


— Você é uma vadia escro/ta e doente. Se eu fosse você, desapareceria daqui antes de eu encontrar a Dulce. Assim que eu tiver certeza de que ela está bem, nada vai me impedir de vir atrás de você! — Por um momento, chego a considerar a ideia de bater em Anahí, mas sei que não posso fazer isso. Nem consigo imaginar a reação de Dulce se eu batesse em uma mulher, mesmo uma tão maligna quanto Anahí.


Viro as costas e vou lá para dentro. Não tenho tempo para esses joguinhos.


— Cadê o Dan Heard? — pergunto para uma loirinha sentada na beira da escada.


— Ele? — ela pergunta, apontando a unha pintada para o alto da escada.


Saio correndo escada acima sem responder, saltando dois degraus por vez. Dan só me vê quando eu pulo sobre ele e o jogo no chão, derrubando outras duas pessoas no caminho. Eu o imobilizo sob meu corpo, fechando minhas mãos em torno de sua garganta. Aqui vamos nós de novo.


— Cadê a Dulce, cara/lho? — Eu aperto com mais força.


O rosto de Dan já está ficando vermelho, e ele faz um som patético de quem está engasgando em vez de responder. Eu aperto ainda mais os dedos.


— Se você tiver feito alguma coisa com ela, eu vou acabar com a sua raça — ameaço. Dan começa a espernear, e eu olho para o cara com quem ele estava falando. — Cadê a Dulce Saviñon? — pergunto para o moleque, que ergue as mãos em sinal de rendição.


— Eu não… Não sei nem quem ela é! Eu juro, cara! — o covarde grita, afastando-se enquanto eu continuo estrangulando seu amigo.


O rosto de Dan está ficando roxo.


— Já está pronto para falar? — pergunto. Ele faz que sim com a cabeça em um movimento frenético. — Então fala, cara/lho! — eu grito, largando seu pescoço.


— Ela… o Pablo — ele consegue murmurar antes de começar a tossir assim que tiro a mão de sua garganta.


— Pablo? — Minha vista escurece no momento em que meu maior medo se confirma. — Foi ele que envolveu você nisso, não foi?


— Não. O Pablo não teve nada a ver com a história — Demi responde por ele, saindo de um dos quartos. — Não mesmo. Quer dizer, ele ouviu Anahí dizer que estava tramando alguma, mas acho que não levou a sério.


Olho para Demi com os olhos arregalados.


— Onde ela está? Cadê a Dulce? — pergunto pela centésima vez. Cada segundo sem vê-la, cada momento sem a garantia de que ela está segura é um golpe a mais contra minha sanidade mental.


— Não sei. Acho que ela foi embora com o Pablo.


— O que eles fizeram com ela? Me conta tudo… agora. — Fico de pé e deixo Dan no chão, passando a mão no pescoço e tentando recobrar o fôlego.


Demi sacode a cabeça.


— Não fizeram nada. Ele chegou antes que acontecesse alguma coisa.


— Ele?


— O Pablo. Fui atrás dele e do Poncho antes que acontecesse alguma coisa. A Anahí estava maluca, queria que o Dan estuprasse a Dulce ou coisa do tipo. Disse que ia ser só uma encenação, mas sei lá, ela parecia uma psicopata.


— Estuprar a Dulce? — Eu fico sem fôlego. Não. — Ele… encostou nela?


— Um pouco — ela responde, olhando para o chão.


Olho de novo para Dan, que está começando a sentar. Minha bota acerta o rosto dele, que vai de novo para o chão.


— Pu/ta merda! Você vai matar ele! — Demi grita.


— Como se para você fizesse diferença — eu esbravejo, tentando calcular com quanta força tenho que dar o chute para deixar uma marca permanente no crânio dele. O sangue está escorrendo do canto de sua boca. Ótimo.


— Não faz… estou pouco me foden/do para essa história toda, na verdade.


— Então por que me ligou? Pensei que você detestasse a Dulce.


— E detesto, pode acreditar. Mas não ia deixar ela ser estuprada.


— Bom… — Eu quase agradeço, mas então me lembro da vaca que ela é, apenas balanço a cabeça e vou atrás de Dulce.


O que Pablo estava fazendo aqui, para começo de conversa? O filho da pu/ta sempre aparece na hora certa, no momento exato para me fazer parecer um babaca, e agora, mais uma vez, foi ele que veio salvá-la.


Apesar do meu ciúme, estou aliviado por saber que ela está longe de Anahí e Dan e de seu plano doentio de vingança contra mim. Esse pesadelo todo é só mais um lembrete de que todas as coisas ruins na vida de Dulce são por minha causa. Se eu não tivesse feito aquela merda com a irmã de Dan, nada disso teria acontecido. Agora ela está drogada e com Pablo. Quem é que sabe o que ele não é capaz de fazer com ela?


O inferno deve ser assim. Saber que ela está nessa situação por minha causa. Ela poderia ter sido estuprada por culpa minha. Assim como nos meus sonhos… e eu não estava lá para impedir. Assim como não consegui evitar o que aconteceu com a minha mãe.


Eu odeio isso tudo. E me odeio, pra cara/lho. Eu estrago tudo que entra em contato comigo. Sou venenoso, e ela é como um anjo se desfazendo ao meu toque, tentando sobreviver contando apenas com as partes que eu ainda não destruí.


— Christopher! — Logan me encontra na beira da escada.


— Você sabe onde a Dulce e o Pablo estão? — Essas palavras queimam minha língua como ácido.


— Eles saíram há uns quinze minutos… pensei que tivessem ido para a sua casa — ele responde.


Então ela não contou para ninguém sobre a nossa separação.


— Ela estava… estava bem? — pergunto e prendo a respiração até ele responder.


— Não sei, estava bem chapada. Deram diazepam para ela.


— Cara/lho. — Puxo meus cabelos e saio andando na direção da porta. — Se tiver alguma notícia do Pablo, me liga — eu peço.


Logan faz que sim com a cabeça, e vou correndo até o meu carro. Por sorte, ele não foi roubado. Mesmo assim, teve alguém que não perdeu a chance de ser babaca e derramou cerveja no meu para-brisa e deixou o copo vazio em cima do capô. Cretinos do cara/lho.


Ligo para Dulce, mas a ligação cai na caixa postal.


— Atende esse telefone, por favor… Atende só dessa vez.


Sei que ela não deve estar em condições de falar, mas Pablo podia atender a po/rra do telefone por ela. Só de pensar que ela está indefesa e eu não estou por perto fico doente. Dou um murro no volante e arranco com o carro. Isso tudo é um pu/ta de um desastre, e Dulce está justamente com Pablo. E eu não confio nele mais do que em Dan ou Anahí.


Na verdade, até confio, mas não gosto nem um pouco desta situação. Quando chego ao apartamento de Pablo, estou às lágrimas, lágrimas de verdade cobrem o meu rosto, me lembrando do imbecil que na verdade sou. Eu deixei isso acontecer. Deixei que ela fosse drogada, quase estuprada e humilhada. Eu deveria estar lá. Ninguém tentaria fazer essa gracinha comigo por perto. Ela deve ter ficado com muito medo…


Seco os olhos com a camiseta e paro na frente do apartamento de Pablo. A picape dele não está na garagem… Cadê ele, cara/lho? Cadê a Dulce?


Tento ligar para Dulce, depois para Pablo, depois para Dulce de novo, mas ninguém atende. Se ele fizer alguma coisa com ela enquanto ela estiver desmaiada, eu não respondo pelos meus atos.


Para onde mais ela poderia ir?


Para a casa do meu pai?


— Christopher? — A voz sonolenta de Christian atende o telefone, e eu ponho no viva-voz.


— A Dulce está aí?


Ele boceja.


— Não… deveria estar?


— Não, não sei onde ela está.


— Você está… — Ele se interrompe. — Está tudo bem?


— Está… não. Não está. Não consigo encontrar a Dulce, e não sei mais onde procurar.


— Ela quer ser encontrada? — ele pergunta baixinho.


Quer? Provavelmente não. Mas a essa altura não deve estar nem conseguindo pensar coisa com coisa. Não é uma situação normal, para dizer o mínimo.


— Vou encarar esse seu silêncio como um não, Christopher. O meu palpite é que se ela não quer ser encontrada, deve estar no único lugar em que sabe que você não vai aparecer.


— A casa da mãe dela — resmungo, dando um murro na minha própria perna por não ter pensado nisso antes.


— Pronto, estraguei tudo… Você vai até lá?


— Vou. — Mas será que Pablo ia dirigir duas horas para levar Dulce até a casa da mãe dela?


— Você sabe chegar lá?


— Não, mas posso passar em casa e pegar o endereço.


— Acho que eu tenho algum papel com o endereço anotado… Ela deixou uns papéis de transferência aqui um tempo atrás. Vou procurar e já te ligo de volta.


— Valeu. — Espero com impaciência e entro com o carro no primeiro estacionamento vazio que encontro. Fico olhando pela janela, observando a escuridão, lutando para não deixar que ela me invada. Preciso me concentrar em Dul, em saber se ela está bem.


— Você vai me contar o que está acontecendo? — Christian pergunta assim que me liga de volta.


— A Anahí… a morena, lembra dela? Ela drogou a Dulce. — Christian solta um suspiro de susto.


— Espera aí, como é?


— Pois é, foi uma armação escro/ta, e eu não estava lá para ajudar, então ela está com o Pablo — eu conto.


— Ela está bem? — Ele parece estar entrando em pânico.


— Não faço a menor ideia.


Limpo o nariz na camiseta, e Christian me passa o endereço da casa onde Dulce cresceu.


A mãe dela vai surtar quando eu aparecer, principalmente nessa situação, mas não estou nem aí. Não faço ideia do que vou fazer quando chegar lá, mas preciso vê-la e saber se ela está bem.



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60 POV DULCE — O que foi que aconteceu? Quero saber a história toda! — minha mãe grita quando Pablo me tira da picape. Seus braços em torno de mim me despertam, e começo a me sentir envergonhada. — A ex-colega de quarto da Dulce pôs alguma coisa na bebida dela, e ela me pediu para vir para cá — Pablo explica ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1969



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  • anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32

    Vindo ler de novo porque não concluí rsrs

  • dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14

    A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela

  • dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04

    Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49

    e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06

    Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.

  • bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14

    Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..

    • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11

      Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)

  • Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57

    A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy

    • ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10

      mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.

  • stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27

    Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha

  • leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09

    A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt

  • Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35

    Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !


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