Fanfics Brasil - 105 - Terceira Temporada. After Love || Vondy

Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 105 - Terceira Temporada.

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POV CHRISTOPHER


Ouço Dulce ficar ofegante, e sei que ela seguiu minhas instruções. Consigo imaginá-la perfeitamente, deitada na cama, as pernas bem abertas. Cara/lho.


— Po/rra, como eu queria estar aí agora para ver você — digo, tentando ignorar o sangue que corre diretamente para o meu pa/u.


— Você gosta, não gosta? De ficar me olhando? — ela suspira.


— Gosto, demais. E você gosta de ser observada, eu sei.


— Gosto, assim como você gosta quando eu puxo os seus cabelos. — Num reflexo, levo a mão ao pa/u. Imagens de Dulce se contorcendo sob a minha língua, seus dedos agarrando meus cabelos enquanto ela geme meu nome tomam minha mente, e eu pressiono a palma da mão contra meu corpo. Só Dulce consegue me deixar duro desse jeito tão rápido.


Ela geme baixinho, baixinho até demais. Precisa de mais incentivo.


— Mais rápido, Dulce, mexe os dedos em círculo, mais depressa. Imagina que eu estou aí, que sou eu, que são os meus dedos te tocando, fazendo você go/zar — digo, mantendo a voz baixa para o caso de meu hóspede irritante estar passando pelo corredor. 


— Ai, meu Deus — ela diz e geme de novo.


— Minha língua também, linda, passeando pela sua pele, meus lábios no seu corpo, chu/pando, mordendo, provocando — eu desço minha bermuda de ginástica e começo a me mas/turbar devagar. Fecho os olhos e me concentro na respiração dela, em seus pedidos e gemidos.


— Faz o que estou fazendo… se mas/turba — ela sussurra e sou invadido pela imagem de Dulce arqueando as costas no colchão enquanto se toca.


— É o que já estou fazendo — digo, e ela geme. Po/rra, eu quero vê-la.


— Fala mais, vai — ela implora. Eu adoro como sua inocência desaparece nesses momentos… ela sempre adora ouvir as maiores sacanagens.


— Quero fo/der você. Não… quero deitar você na cama e fazer amor com você, forte e rápido, tão forte que você vai gritar meu nome enquanto eu meto cada vez mais fundo…


— Eu vou… — ela geme. E sua respiração para.


— Vai, linda, deixa rolar. Quero ouvir você. — Eu paro de falar quando percebo que ela está go/zando, gemendo baixinho enquanto morde o travesseiro ou vira o rosto contra o colchão. Eu não faço ideia, mas a imagem me deixa louco, e eu go/zo dentro da minha cueca gemendo o nome dela.


Nossa respiração ritmada é o único som na linha durante segundos ou minutos, perco a conta.


— Foi… —  ela começa, ofegante.


Abro os olhos e apoio os cotovelos na mesa à minha frente. Meu peito sobe e desce enquanto tento recuperar o fôlego.


— Foi mesmo.


— Preciso de um minuto. — Ela ri. Um sorriso aparece em meu rosto, e ela acrescenta: — E eu pensando que a gente já tinha feito quase tudo.


— Ah, tem muitas outras coisas que quero fazer com você. Mas precisamos estar na mesma cidade.


— Vem para cá, então — ela diz depressa.


Coloco o telefone no viva-voz e observo minha mão, de frente e de costas.


— Você disse que não queria que eu fosse praí. Precisamos dar um tempo, lembra?


— Eu sei — ela diz com um pouco de tristeza. — Precisamos mesmo de espaço… e parece estar funcionando para nós. Não acha?


— Não — minto. Mas eu sei que ela está certa. Estou tentando ser uma pessoa melhor por ela, e tenho medo de ela me perdoar de novo muito rápido e eu escorregar e perder a motivação. Se nós… quando nós ficarmos juntos de novo, quero que seja diferente, por ela. Quero que seja permanente para eu poder mostrar a ela que o padrão, o tal do “ciclo sem fim”, como ela diz, terminou.


— Sinto sua falta, demais — ela diz. Sei que ela me ama, mas sempre que recebo uma confirmação como esta, por menor que seja, é como se um peso fosse retirado de meu peito.


— Eu também. — Mais do que qualquer coisa.


— Não diz ‘também’. Parece que você só está concordando comigo — ela fala de modo sarcástico, e meu sorriso se abre ainda mais, tomando meu ser inteiro.


— Você não pode usar as minhas ideias; precisa ser original — digo de modo brincalhão e ela ri.


— Posso, sim — ela rebate com infantilidade. Se ela estivesse aqui, ia mostrar a língua para mim para me desafiar.


— Nossa, você está atrevida hoje. — Saio da cama; preciso de um banho.


— Estou mesmo.


— E safada também. Não acredito que convenci você a go/zar pelo telefone. — Dou risada e vou para o corredor.


— Chistopher! — ela grita horrorizada, como eu sabia que faria. — E você já deveria saber que consegue me convencer a fazer praticamente qualquer coisa.


— Quem me dera… — murmuro. Se fosse assim, ela estaria aqui agora.


No corredor, sinto o chão frio sob meus pés descalços e faço uma careta. Mas quando ouço alguém começar a falar, deixo o telefone cair no chão.


— Desculpa, cara — Fernando diz perto de mim. — Estava meio quente aqui mais cedo, então eu…


Ele para quando me vê tentando pegar meu telefone, mas é tarde demais.


— Quem está aí? — Ouço a voz de Dulce no telefone. A garota relaxada de minutos atrás desapareceu e ela está completamente alerta. — Christopher, quem está aí? — ela pergunta com mais firmeza.


Pu/ta merda. Eu digo “que merda!” para o pai dela apenas movimentando os lábios e pego o telefone, tirando do viva-voz e correndo para o banheiro.


— É… — começo.


— Era o meu pai?


Quero mentir para ela, mas isso seria muito idiota, e estou tentando parar de ser idiota.


— Era — digo, e espero ela gritar do outro lado da linha.


— Por que ele está aí? — ela pergunta.


— Eu… bem…


— Você está deixando ele ficar na sua casa? — Ela me livra do pânico de ter que encontrar as palavras certas para explicar essa situação bizarra.


— Mais ou menos.


— Não entendi.


— Estou — admito.


— Por quanto tempo? E por que não me disse nada?


— Desculpa… faz só dois dias.


A próxima coisa que ouço é o barulho da água correndo dentro de uma banheira, então ela deve estar numa boa. Mas mesmo assim, pergunta:


— Por que ele foi aí, para começo de conversa?


Não consigo contar a história toda para ela, não nesse momento.


— Ele não tem nenhum outro lugar para ir, acho. — Ligo o chuveiro quando ela suspira.


— Certo…


— Você está brava? — pergunto.


— Não, não estou brava. Estou confusa… — ela diz, a voz tomada pelo espanto. — Não acredito que você está deixando ele ficar no seu apartamento.


— Nem eu.


O banheiro pequeno é tomado pelo vapor, e eu limpo o espelho com a palma da mão. Eu pareço um maldito fantasma, uma carcaça, de verdade. Sob meus olhos, olheiras já começaram a aparecer por causa da falta de sono. A única coisa que me dá ânimo é a voz de Dulce ao telefone.


— Isso significa muito para mim, Christopher — ela diz por fim.


— Sério? — Isso está indo bem melhor do que eu esperava.


— Sério, claro.


Fico todo feliz de repente, como um cachorrinho que foi recompensado com um petisco por seu dono… e surpreendentemente, me sinto confortável nessa posição patética.


— Que bom. — Não sei mais o que dizer. Eu me sinto levemente culpado por não ter contado a ela sobre os… hábitos de seu pai, mas agora não é a hora, nem dá para contar uma coisa assim pelo telefone.


— Espera… então, meu pai estava aí quando você… você sabe? — ela sussurra, e ouço um ruído do outro lado da linha. Ela deve ter ligado a ventilação do banheiro para abafar sua voz.


— Bom, ele não estava no quarto; não curto esse tipo de coisa — provoco, para deixar o clima mais leve, e ela responde rindo.


— Você provavelmente curte, sim — ela brinca.


— Não, essa é uma das poucas coisas que eu não curto, pode acreditar — digo sorrindo. — Nunca vou dividir você, linda. Nem mesmo com o seu pai. — Não controlo o riso quando ela emite um som de nojo.


— Você é doente!


— Sou mesmo — respondo, e ela ri. O vinho a deixou ousada e melhorou seu senso de humor. E eu? Bem, eu não tenho desculpa para esse sorriso ridículo no meu rosto. — Preciso tomar um banho. Estou aqui de pé coberto de go/zo. — Tiro a cueca.


— Eu também — ela diz. — Não a parte sobre estar toda… você sabe, mas estou precisando de um banho também.


— Certo… Então acho que é melhor a gente acabar por aqui…


— Acho que já nos acabamos — ela ri, orgulhosa da tentativa fracassada de fazer piada.


— Ha, ha — provoco. Mas logo digo: — Boa noite, Dulce.


— Boa noite — ela diz, esperando na linha e desligo o telefone antes dela.


A água quente desce pelo meu corpo. Ainda não me recuperei totalmente de imaginar Dulce se mas/turbando enquanto falava comigo ao telefone. Não é só um tesão. É… mais do que isso. Mostra que ela ainda confia em mim, que ainda confia o suficiente para se expor para mim.


Perdido em meus pensamentos, passo o sabonete pela minha pele tatuada. É difícil imaginar que duas semanas atrás estávamos tomando banho juntos…


— Acho que esta é a minha preferida. — Ela tocou uma tatuagem e olhou para mim com os cílios molhados.


— Por quê? Detesto essa. — Observei os dedos pequenos dela traçando a flor grande desenhada perto do meu cotovelo.


— Não sei, acho bonito você ter uma flor cercada por todas essas coisas sombrias. — O dedo dela percorreu o desenho assustador de uma caveira logo abaixo.


— Nunca pensei nela desse modo. — Pressionei meu polegar embaixo de seu queixo para que ela olhasse para mim. — Você sempre vê coisas boas em mim… Como isso é possível se eu não tenho nada de bom?


— Tem muita coisa boa em você. E você também vai ver isso. Um dia. — Ela sorriu e ficou na ponta dos pés para pressionar os lábios contra o canto da minha boca. A água correu entre nossos lábios, e ela sorriu de novo antes de se afastar.


— Espero que você esteja certa — sussurrei sob a água, tão baixinho que ela não me ouviu.


A lembrança me assombra, voltando enquanto tento afastá-la. Não é que eu não queira me lembrar, porque quero. Dulce é dona de todos os meus pensamentos… sempre foi. É só que as lembranças das vezes em que ela me elogiou, tentando me convencer de que sou melhor do que de fato sou, me deixam louco.


Queria conseguir me enxergar como ela. Queria poder acreditar quando Dulce diz que sou bom. Mas como isso pode ser verdade se sou tão fo/dido?


Isso significa muito para mim, Christopher, ela disse minutos atrás.


Talvez, se eu continuar fazendo o que estou fazendo agora, se ficar longe das merdas que podem me pôr em encrenca, talvez eu possa continuar a fazer as coisas que significam muito para ela. Possa fazê-la feliz em vez de triste, e talvez, quem sabe, consiga ver algumas das coisas boas que ela diz ver em mim.


Talvez haja esperança para nós, afinal de contas.


 


FIM DA TERCEIRA TEMPORADA



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1969



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  • anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32

    Vindo ler de novo porque não concluí rsrs

  • dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14

    A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela

  • dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04

    Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49

    e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06

    Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.

  • bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14

    Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..

    • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11

      Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)

  • Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57

    A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy

    • ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10

      mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.

  • stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27

    Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha

  • leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09

    A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt

  • Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35

    Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !


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