Fanfics Brasil - 024 - Quarta Temporada. After Love || Vondy

Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 024 - Quarta Temporada.

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POV DULCE


Volto à realidade, lentamente, sem querer, mas feliz por Christopher estar deitado ao meu lado.


— Oi. — Ele sorri e beija meus lábios.


Dou risada, é um som preguiçoso, de quem não quer se mexer. Meu corpo está um pouco dolorido, mas da melhor maneira possível.


— Queria que você não fosse embora amanhã — sussurro enquanto passo os dedos por um dos galhos de sua tatuagem. A árvore é escura, assustadora e complexa.


Eu me pergunto: se Christopher fosse fazer essa tatuagem agora, faria a árvore morta de novo? Ou será que haveria algumas folhas nos galhos, agora que ele está mais feliz, mais cheio de vida?


— Eu também queria — ele responde simplesmente.


Não consigo esconder o desespero por trás do meu pedido quando digo:


— Então, não vai — Os dedos de Christopher se estendem pelas minhas costas, e ele pressiona meu corpo nu contra o dele.


— Eu não quero ir, mas sei que você só está dizendo isso porque eu fiz você go/zar duas vezes. — Fico horrorizada com o comentário.


— Isso não é verdade! — O corpo de Christopher se sacode um pouco com uma risada. — Esse não é o único motivo… Talvez pudéssemos nos ver nos fins de semana por um tempo para ver como as coisas ficam.


— Você quer que eu venha para cá todo fim de semana?


— Não todos. Posso ir para lá também. — Inclino a cabeça para olhar em seus olhos. — Está dando certo por enquanto.


— Dulce… — Ele suspira. — Já disse como me sinto em relação a essa merda de relacionamento à distância. — Olho para o ventilador de teto que gira lentamente na penumbra do quarto.


Rachel está despejando molho marinara na bolsa de Monica na tevê.


— Sim, mas mesmo assim, você está aqui — eu o desafio.


Ele suspira e puxa delicadamente as pontas dos meus cabelos, me forçando a olhar para ele de novo.


— Verdade.


— Bom, acho que podemos chegar num acordo, não acha?


— Qual é a sua proposta? — ele pergunta suavemente, fechando os olhos por um instante para respirar fundo.


— Não sei exatamente… me dá um momento — digo.


O que exatamente vou oferecer a ele? É pelo bem de nossa sanidade que devemos ficar distantes um do outro por enquanto. Por mais que meu coração se esqueça de todas as coisas terríveis que Christopher e eu vivemos no passado, meu cérebro não me deixa abrir mão do que me resta de dignidade.


Estou em Seattle, perseguindo meu sonho, sozinha, sem apartamento por causa da natureza possessiva de Christopher e da nossa incapacidade de concordarmos em relação aos detalhes mais banais.


— Não sei, sinceramente — finalmente digo quando não consigo pensar numa sugestão decente.


— Bem, você ainda me quer por perto? Nos fins de semana, pelo menos? — ele pergunta. Seus dedos enrolam meus cabelos.


— Sim.


— Todos os fins de semana?


— A maioria. — Abro um sorriso.


— Você quer conversar ao telefone todos os dias como fizemos essa semana?


— Sim. — Adorei o modo simples com que Christopher e eu conversamos ao telefone, nenhum de nós percebendo os minutos e as horas passarem.


— Então, a ideia é repetir a experiência dessa semana. Sei não — ele diz.


— Por que não? — Parecia estar funcionando para ele até agora, então por que ele não concordaria em continuar da mesma maneira?


— Porque, Dulce, você está aqui em Seattle sem mim, e não estamos juntos de verdade, você pode encontrar alguém ou sair com alguém…


— Christopher. — Eu me apoio em um dos cotovelos para olhar para ele.


Ele olha nos meus olhos, e uma mecha de meus cabelos pretos despenteados cai em seu rosto. Sem desviar o olhar e sem piscar, seus dedos se movem para prender a mecha atrás da minha orelha.


— Não estou pensando em conhecer nem sair com ninguém. Eu só quero um pouco de independência e que a gente consiga se comunicar.


— Por que, de repente, ser independente se tornou tão importante para você? — ele pergunta.


Ele desliza o polegar e o indicador pela minha orelha, causando um arrepio que percorre a minha espinha. Se a intenção dele é me distrair, está conseguindo.


Apesar do toque gentil e dos olhos pretos intensos, continuo tentando fazer com que ele compreenda o que eu quero.


— Não é uma coisa do nada. Já falei sobre isso com você. Também não tinha percebido ainda como eu era dependente de você, e quando me dei conta, não gostei. Não gosto de ser assim.


— Eu gosto — ele diz baixinho.


— Eu sei, mas eu não gosto — digo, me recusando a deixar que a confiança na minha voz falhe. Eu me orgulho de mim por um lado, mas por outro, estou irritada por que não estou acreditando em mim mesma.


— Bom, e onde eu entro nesse lance de independência?


— Continua fazendo o que está fazendo agora. Preciso ser capaz de tomar decisões sem pensar em pedir sua permissão e sem me preocupar com o que você pensa.


— Você com certeza não fica pensando em pedir a minha permissão agora, caso contrário não faria metade das merdas que faz.


Não quero brigar.


— Christopher — eu o alerto. — Isso é importante para mim. Preciso conseguir pensar por conta própria. Nós devíamos ser parceiros… iguais, nenhum de nós deveria ter mais… poder do que o outro. — Eu me esforço para encontrar as palavras, procurando formas melhores de explicar o que eu quero… o que preciso. Tenho que fazer isso.


Faz parte de quem sou, ou de quem quero ser. Estou me esforçando para me encontrar, para descobrir quem sou sozinha, com ou sem Christopher.


— Iguais? Poder? Está claro que você tem mais poder aqui. Pensa bem.


— Não é só por mim… tem sido bom para você também. Você sabe que é verdade.


— Pode ser, mas o que isso significa se só conseguimos nos dar bem em cidades separadas? — ele pergunta… colocando em palavras a pergunta que tem me incomodado desde que ele chegou.


— Bem, a gente resolve isso depois.


— Claro. — Ele revira os olhos com teimosia, mas suaviza a reação dando um beijo na minha testa.


— Você se lembra do que disse sobre existir uma diferença entre amar alguém e não ser capaz de viver sem essa pessoa? — pergunto.


— Não quero ouvir essa frase de novo, sério. — Afasto seus cabelos úmidos de sua testa.


— Foi você que disse — lembro a ele. Passo os dedos pelo contorno de seu nariz, descendo pelos lábios inchados. — Tenho pensado muito sobre isso desde aquele dia — admito.


Christopher resmunga irritado.


— Por quê?


— Porque você disse aquilo por um motivo, não foi?


— Por raiva, só isso. Eu não fazia ideia do que significava. Eu só estava sendo um babaca.


— Bom, de qualquer jeito, eu fiquei pensando naquilo. — Eu bato delicadamente com o dedo na ponta do nariz dele.


— Bom, queria que você não pensasse, porque não tem diferença nenhuma entre as duas coisas. — As palavras dele se prolongam entre nós, seu tom pensativo.


— Como assim?


Ele abre um sorrisinho.


— Não posso viver sem você e amo você: essas duas coisas andam juntas. Se eu pudesse viver sem você, não estaria tão apaixonado quanto estou, e está claro que não consigo ficar longe de você.


— É mesmo. — Controlo a risada que está ameaçando surgir.


Ele nota meu humor.


— Sei que você não está falando de mim… Você quase levou um tombo correndo para me agarrar quando eu cheguei. — Mesmo na escuridão do quarto, consigo ver seu sorriso brilhante e perco o fôlego ao observar sua beleza.


Quando ele se comporta assim, sem defesas e com naturalidade, não existe coisa melhor no mundo.


— Eu sabia que você ia tirar sarro disso! — Dou um tapinha em seu peito, e ele levanta a mão para segurar meu braço com os dedos compridos.


— Está querendo esquentar as coisas de novo? Lembra do que aconteceu da última vez. — Ele levanta a cabeça do colchão e o calor começa a se espalhar pelo meu corpo, terminando entre minhas coxas já doloridas.


— Você não pode ficar mais um dia? — Eu ignoro o comentário sobre esquentar as coisas. Preciso saber se vou ter mais tempo com ele amanhã para podermos passar o resto das horas dessa manhã… bem, esquentando as coisas. — Por favor — digo, repousando a cabeça na base de seu pescoço.


— Está bem — ele diz. Consigo sentir seu queixo se movimentando quando ele sorri com o rosto encostado na minha testa. — Mas só se você vendar meus olhos de novo.


Com um rápido movimento, ele passa os braços por trás das minhas costas e prende meu corpo sob o dele, e segundos depois, nos perdemos um no outro… Várias vezes…



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1969



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  • anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32

    Vindo ler de novo porque não concluí rsrs

  • dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14

    A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela

  • dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04

    Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49

    e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06

    Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.

  • bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14

    Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..

    • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11

      Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)

  • Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57

    A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy

    • ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10

      mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.

  • stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27

    Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha

  • leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09

    A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt

  • Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35

    Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !


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