Fanfics Brasil - 058 - Quarta Temporada. After Love || Vondy

Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 058 - Quarta Temporada.

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POV CHRISTOPHER


— Eu não sabia que vocês dois estavam aqui. Pensei que Dulce tivesse aula hoje — Emily diz quando entro na cozinha. Por que ela está aqui?


— Ela não estava se sentindo bem — respondo. — Você não deveria estar no trabalho… ou ficar em casa é mais uma das vantagens de transar com seu chefe?


— Na verdade, também não estou me sentindo muito bem, seu idiota. — Ela joga uma bola de papel amassado em mim, mas erra.


— Você e Dulce deveriam aprender a beber champanhe com moderação — digo a ela. Ela me mostra o dedo do meio.


O microondas apita, e ela pega uma tigela de plástico cheia de alguma coisa que parece e tem cheiro de comida de gato, e em seguida se senta na bancada. Ela engole garfada após garfada. Tapo o nariz para me poupar do cheiro.


— Isso tem cheiro de merda pura — comento.


— Onde está a Dulce? Ela vai calar a sua boca.


— Não contaria com isso — sorrio. Eu meio que aprendi a gostar de provocar a noiva do Vance. Ela é casca-grossa mas ao mesmo tempo é muito irritante, o que me dá muita munição para tirar sarro.


— Não contaria com o quê? — Dulce entra na cozinha vestindo uma blusa de moletom, calça jeans justa e aquelas sapatilhas que ela jura que são sapatos.


Sério, não passam de um pedaço de tecido muito caro grudado em um pedaço de papelão, usando o pretexto de caridade para arrancar grana de consumidores idiotas. Ela discorda, claro, então aprendi a guardar a minha opinião para mim mesmo.


— Nada. — Enfio as mãos nos bolsos para controlar a vontade que sinto de empurrar a fresca da Emily do banquinho.


— Ele está respondão, nada de novo. — Emy come mais uma garfada de sua comida de gato.


— Vamos, ela está me irritando — digo alto o bastante para Emy ouvir.


— Seja legal — Dulce me repreende. Pego sua mão e saio da casa com ela. Quando chegamos no carro, Dulce enfia um monte de absorventes internos no porta-luvas. E uma ideia me ocorre.


— Você precisa começar a tomar pílula — digo a ela. Tenho sido muito descuidado ultimamente, e agora que a senti sem camisinha, não dá para voltar atrás.


— Eu sei. Estou para marcar uma consulta com o médico, mas é difícil conseguir uma com um plano de saúde de estudante.


— Sei, sei.


— Talvez mais pro fim da semana. Preciso fazer isso logo; você anda muito descuidado.


— Descuidado? Eu? — Tento não entrar em pânico. — É você quem sempre me pega desprevenido, e não consigo pensar direito.


— Ah, por favor! — Ela ri e encosta a cabeça no assento.


— Olha só, se você quiser arruinar a sua vida tendo um filho, vai em frente, mas não vai me arrastar com você. — Aperto a coxa dela, e ela franze o cenho. — O que foi?


— Nada — ela mente, forçando um sorriso.


— Fala logo.


— É melhor não falarmos sobre filhos, lembra?


— Concordo… Então vamos acabar logo com isso. Você começa a tomar a pílula e assim não vamos precisar mais falar sobre esse assunto nem nos preocupar com filhos de novo.


— Vou procurar uma clínica hoje mesmo para o seu futuro não ser prejudicado — ela comenta com seriedade.


Eu a deixei chateada, mas não existe nenhuma maneira legal de dizer que ela precisa começar a tomar a pílula se vai transar comigo várias vezes por dia sempre que estamos perto um do outro. Depois de dar alguns telefonemas, ela diz:


— Consegui uma consulta na segunda.


— Ótimo. — Passo a mão pelos cabelos e a apoio de novo em sua coxa.


Ligo o rádio e sigo as instruções em meu telefone até o shopping mais próximo.


***


Depois que damos uma volta no shopping, já estou achando Seattle um tédio. A única coisa que me mantém distraído é Dulce. Mesmo quando ela está calada, consigo ler seus pensamentos só observando suas expressões.


Observo enquanto ela esquadrinha as pessoas que passam pelo local. Ela franze o cenho quando uma mãe nervosa dá um tapa na bun/da do filho no meio de uma loja, e eu a levo embora dali antes que ela faça alguma coisa e a situação saia do controle.


Almoçamos em uma pizzaria tranquila, e Dulce fala durante toda a refeição sobre uma nova série de livros que está pensando em ler. Sei que ela é muito crítica em relação a romances modernos, então isso me surpreende e me intriga.


— Vou ter que baixar os livros quando você me devolver o meu e-reader — ela diz, passando um guardanapo na boca. — Mal posso esperar para ter minha pulseira de novo também. E a carta.


Eu me esforço para não entrar em pânico e enfio uma fatia de pizza quase inteira na boca para não ter que responder. Não posso dizer a ela que eu a destruí, então fico bem aliviado quando ela muda de assunto.


O dia termina com Dulce adormecendo no carro. Isso está se tornando um hábito ultimamente e, por algum motivo, eu adoro. Escolho o caminho mais longo para casa, como fiz da última vez.


***


O alarme de Dulce não me despertou, nem ela. Não fico nem um pouco feliz por não ter conseguido vê-la antes de ela sair hoje cedo, principalmente porque ela vai passar o dia todo fora.


Quando olho para o relógio na parede, vejo que é quase meio-dia; pelo menos, ela vai almoçar logo.


Eu me visto depressa e saio de casa em direção ao escritório da Vance Publishing. É estranho pensar que eu poderia estar trabalhando lá com ela, que nós dois poderíamos ir para o trabalho juntos de manhã e voltar juntos para casa… poderíamos viver juntos de novo.


Espaço, Christopher, ela quer espaço. Dou risada. Não estamos dando espaço um ao outro de verdade, só três dias por semana, no máximo. O que estamos fazendo é dificultar nossos encontros, com tanto tempo na estrada por causa da distância.


Quando entro no prédio, descubro que o escritório de Seattle é incrivelmente luxuoso. É muito maior do que o escritório de merda no qual trabalhei. Não sinto falta de trabalhar num cubículo abafado, definitivamente não, mas esse lugar é bacana. O Vance não ia deixar eu trabalhar de casa.


Foi Brent, meu chefe na Bolthouse, que recomendou que eu fizesse o meu trabalho da minha sala de estar para podermos “manter a paz”. Para mim, é perfeito, ainda mais agora que Dulce está em Seattle, então pior para os imbecis super sensíveis do escritório.


Fico surpreso por não me perder na po/rra de labirinto que é o prédio. Quando chego à recepção, Emily sorri para mim de trás de sua mesa.


— Olá. Posso ajudar? — ela diz com ênfase, mostrando sua capacidade de ser profissional.


— Onde está a Dulce?


— Na sala dela — ela diz, dispensando a fachada.


— E onde é…? — Eu me encosto na parede e espero até ela me indicar o caminho.


— No fim do corredor. O nome dela está na placa do lado de fora. — Ela volta a olhar para a tela do computador. Grossa.


O Vance paga para ela fazer exatamente o quê? Seja como for, deve valer a pena para ele poder transar com ela sempre que quiser e mantê-la por perto durante o dia. Balanço a cabeça para me livrar da imagem dos dois.


— Obrigado pela ajuda — digo e atravesso o corredor comprido. Quando chego à sala de Dulce, abro a porta sem bater.


A sala está vazia. Enfio a mão no bolso e pego o telefone para ligar para ela. Segundos depois ouço um ruído e vejo o celular dela vibrando sobre a mesa. Onde diabos ela se meteu?


Saio andando pelo corredor procurando por ela. Sei que Pablo está na cidade, e isso já me deixa louco de raiva. Juro que…


— Christopher Uckermann? — Ouço a voz de uma mulher atrás de mim quando viro e entro no que parece ser uma pequena sala de descanso.


Eu me viro e vejo um rosto conhecido.


— Hum… oi? — Não consigo me lembrar de onde a conheço, mas sei que já a vi.


E a ficha cai quando outra mulher aparece. Deve ser algum tipo de sacanagem. O universo está de brincadeira comigo, e isso está me tirando da p/orra do sério. Natalia sorri para mim.


— Ora… ora… ora…


As histórias de Dulce sobre duas vacas do escritório começam a fazer muito mais sentido agora. Como fica claro que nenhum de nós vai fazer cerimônia, digo:


— É você que está enchendo o saco da Dulce, não é?


Se eu fizesse ideia de que Natalia tinha sido transferida para o escritório de Seattle, saberia no mesmo instante que ela era a vaca de quem Dulce reclamou. Ela já tinha essa fama quando eu trabalhava na Vance, e tenho certeza de que isso não mudou.


— O quê? Eu? — Ela joga os cabelos sobre o ombro e sorri.


Ela está diferente… artificial, na verdade. Sua amiguinha que está atrás dela tem o mesmo tom laranja na pele… Acho que elas precisam parar de tomar banho de corante.


— Pode parar de palhaçada. Não mexe com ela; ela está tentando se adaptar a uma nova cidade, e vocês duas não vão arruinar as coisas para ela agindo como duas cretinas sem nenhum motivo.


— Mas eu nem fiz nada! Só estava brincando.


Cenas de Natalia chu/pando meu pa/u dentro de um banheiro aparecem em minha mente, e engulo a sensação ruim que vem com a lembrança indesejada.


— Não faça mais isso — eu aviso. — Não estou de brincadeira. Nem sequer dirija a palavra a ela.


— Nossa, você continua bem-humorado como sempre, pelo visto. Não vou mexer mais com ela. Não quero que você me dedure para o sr. Vance para eu acabar sendo demitida como a Sam…


— Aquilo não foi minha culpa.


 


 


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Comentários do Capítulo:

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  • anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32

    Vindo ler de novo porque não concluí rsrs

  • dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14

    A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela

  • dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04

    Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49

    e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.

  • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06

    Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.

  • bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14

    Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..

    • Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11

      Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)

  • Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57

    A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy

    • ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10

      mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.

  • stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27

    Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha

  • leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09

    A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt

  • Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35

    Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !


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