Fanfic: After Love || Vondy | Tema: Vondy
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Os dedos de Christopher vão subindo pela minha blusa, fazendo minha respiração se acelerar. Um sorriso aparece em seu lindo rosto quando ele percebe isso.
— Só um toquezinho e você já está ofegante — sua voz rouca murmura. Ele se inclina na minha direção, puxando meus pés até seu colo para poder levar a boca ao meu pescoço. Sua língua passeia brevemente pela minha pele, e eu estremeço toda.
Meus dedos enlaçam seus cabelos, e dou um puxão neles quando sinto seu toque sobre mim. Uma de suas mãos se encaminha para o meio das minhas pernas, mas eu a seguro pelo pulso para detê-lo.
— Que foi? — ele pergunta.
— Nada… É que eu pensei que fosse fazer alguma coisa para você dessa vez.
Desvio o olhar, mas ele segura meu queixo com os dedos, forçando-me a fazer contato visual. Christopher tenta esconder seu sorrisinho presunçoso, porém ele é perceptível mesmo assim.
— E o que você quer fazer para mim?
— Bom… pensei que eu podia, você sabe… aquilo que a gente tinha falado. — Não sei por que fico tão tímida se Christopher fala de tudo com a maior naturalidade, mas a palavra “bo/quete” não faz parte do meu vocabulário.
— Você quer chu/par meu p/au? — ele pergunta, claramente surpreso.
Estou oficialmente horrorizada. Mas, por algum motivo, excitada também.
— Humm… é. Quer dizer, se você quiser. — Espero que, quando tiver mais intimidade com ele, consiga falar normalmente sobre esse tipo de coisa. Adoraria ficar à vontade com Christopher a ponto de ter a coragem de dizer exatamente o que quero fazer com ele.
— Claro que sim. Penso na sua boca me chupando desde a primeira vez que te vi. — Fico estranhamente lisonjeada com esse comentário, mas então ele acrescenta: — Tem certeza? Você já viu… já viu um pin/to antes?
Ele já sabe a resposta para essa pergunta. Deve estar só querendo ouvir a confirmação da minha boca.
— Claro que já. Não pessoalmente, mas em fotos, e uma vez passei na frente da casa de um vizinho que estava vendo filme pornô — conto, e ele precisa segurar o riso. — Pode parar de rir de mim, Christopher — aviso.
— Pode deixar, linda, desculpa. É que eu nunca tinha conhecido ninguém com tão pouca experiência. Mas isso não é nada, juro para você. Às vezes sua inocência me pega de surpresa, só isso. Por outro lado, é uma delícia saber que fui a única pessoa a fazer você go/zar, incluindo você mesma. — Ele não dá risada dessa vez, o que me tranquiliza.
— Certo… então vamos começar. — Ele sorri e faz um carinho no meu rosto com o polegar.
— Que safadinha, gostei — ele diz, e se levanta.
— Aonde você vai? — pergunto, e ele sorri.
— Lugar nenhum, só estou tirando a calça.
— Queria fazer isso eu mesma — digo, fazendo um biquinho de tristeza. Christopher dá uma risadinha e puxa as calças de novo para cima.
— É toda sua, linda. — Ele põe as mãos na cintura.
Sorrio e me aproximo dele, baixando suas calças. Será que tiro a cueca também? Christopher dá um passo atrás e se senta na cama. Eu me ajoelho diante dele e o escuto respirar fundo.
— Chega mais perto, linda.
Eu obedeço e ponho a mão em seus joelhos dobrados.
— Está tudo bem? — ele pergunta, cauteloso.
Faço que sim com a cabeça, e ele me puxa pelos cotovelos.
— Vamos dar uns beijos primeiro, certo? — Christopher sugere, e me põe em cima dele.
Sou obrigada a admitir que estou aliviada. Ainda quero fazer isso, mas preciso me acostumar melhor com a ideia, e uns beijos com certeza vão me deixar mais à vontade. Christopher me beija devagar no começo, mas em questão de segundos a eletricidade toma conta de mim. Seguro seu braço com força entre os dedos e me remexo em seu colo. O volume em sua cueca começa a crescer, e puxo de leve seus cabelos.
Queria estar de saia, assim poderia senti-lo melhor… Fico chocada com meus próprios pensamentos enquanto desço a mão para sua cueca.
— Por/ra, Dulce. Se continuar fazendo isso, vou go/zar na cueca de novo — ele geme, e eu paro, descendo de seu colo. Eu me ajeito para ficar de joelhos outra vez. — Tira a calça — ele pede, e eu faço que sim com a cabeça antes de desabotoá-la e baixá-la. Sentindo-me mais corajosa, tiro a blusa e jogo de lado.
Christopher morde o lábio quando me agacho de novo diante dele. Meus dedos seguram o elástico de sua cueca, e ele se levanta um pouco para eu poder arrancá-la.
Sinto meus olhos se arregalando e solto um suspiro de surpresa ao me ver diante da imagem da virilidade de Christopher. Uau, é bem grande. Muito maior do que eu esperava. Como vou conseguir enfiar na boca?
Fico só observando por alguns instantes e em seguida o toco com o dedo indicador. Christopher dá uma risadinha quando ele se move de leve, mas logo volta à posição original.
— Como é que… Quer dizer… O que eu faço primeiro? — questiono, insegura. Estou intimidada com o tamanho, mas quero fazer mesmo assim.
— Eu te ajudo… Segura com os dedos, que nem da outra vez…
Eu o envolvo entre os dedos e o balanço um pouquinho. Sua pele nessa região é bem mais macia do que eu imaginava. Sei que estou cutucando e examinando como se fosse um projeto científico, mas é novidade para mim, então em certo sentido não deixa de ser um processo de aprendizagem.
Aperto de leve e movo minha mão para cima e para baixo, lentamente.
— Assim? — pergunto, e ele confirma com a cabeça, respirando fundo.
— Agora… põe na boca. Não tudo. Quer dizer, se você conseguir… Enfim, põe o quanto aguentar. — Respiro fundo e me abaixo.
Abrindo a boca, eu o envolvo lentamente, até mais ou menos a metade. Christopher solta um sibilo e põe a mão no meu ombro. Tiro um pouco da boca e sinto um gosto salgado. Ele já go/zou? O gosto passa logo, e movo a cabeça para cima e para baixo. Algum instinto desconhecido me diz para acariciá-lo com a língua enquanto faço isso.
— Ai, cara/lho. Isso, assim mesmo — Christopher diz com um grunhido, e eu repito o movimento.
Ele aperta meu ombro com força e começa a remexer os quadris para acompanhar a ação da minha boca. Vou um pouco mais além, abocanhando-o quase por inteiro, e olho para ele. Seus olhos estão revirados e sua aparência é divina. A musculatura rígida sob sua pele tatuada está contraída, fazendo a inscrição tatuada em suas costelas estremecer de leve. Volto a me concentrar no movimento de sucção e começo a fazer movimentos mais velozes.
— Usa sua mão… no resto… — ele pede, ofegante, e eu obedeço.
Minha mão se move para a cima e para baixo na base, enquanto minha boca se encarrega da parte de cima. Faço mais um movimento de sucção, e ele solta outro grunhido.
— Por/ra… Dulce… Estou quase lá — ele fala, todo tenso. — Se não quiser que eu go/ze na sua boca… então… é melhor parar.
Olho para ele, mas não tiro a boca. Adoro vê-lo perder o controle por minha causa.
— Ai, ca/ralho… continua olhando… para mim. — Seu corpo se enrijece todo enquanto ele me olha. Pisco algumas vezes, só para fazer charme. Christopher repete meu nome várias vezes, deliciosamente acompanhado de palavras obscenas, e sinto um leve movimento na minha boca, e logo em seguida um líquido quente e salgado entra pela minha garganta em jorros curtos e rápidos. Engasgo um pouco e afasto a cabeça. O gosto não é tão ruim quanto eu imaginava, mas também não é nada bom. As mãos dele passeiam dos meus ombros até meu rosto.
Ele está sem fôlego e um pouco desnorteado.
— Então… como foi? — Eu me levanto e me sento ao seu lado na cama.
Ele me envolve em seus braços e apoia a cabeça no meu ombro.
— Foi legal, achei — respondo, e ele dá risada.
— Legal?
— É, até que foi divertido ver você desse jeito. E o gosto não é tão ruim quanto eu imaginava — confesso. Deveria estar envergonhada por admitir que gostei, mas não é assim que me sinto. — E pra você, como foi? — pergunto, apreensiva.
— Foi uma surpresa bem agradável. A melhor chu/pada que já me deram. — Fico vermelha ao ouvir suas palavras.
— Até parece. — Dou risada. Na verdade gosto de seu empenho em me deixar mais à vontade com minha falta de experiência.
— Não, é sério. Você é tão… pura… Isso mexe comigo. E, pu/ta que pa/riu, quando você olhou pra mim…
— Tá bom! Tá bom! — eu o interrompo e faço um sinal com a mão para que ele pare de falar. Não quero ouvir uma descrição em detalhes da minha primeira vez fazendo isso. Christopher dá uma risadinha e me deita no colchão.
— Agora é a minha vez de fazer o que você fez para mim — ele murmura no meu ouvido e beija meu pescoço. Christopher segura minha calcinha e a puxa para baixo. — Quer com o dedo ou com a língua? — ele sussurra tentadoramente.
— Com os dois — respondo, e ele sorri.
— Você é que manda. — Ele baixa a cabeça. Solto um gemido e puxo seu cabelo. Sempre faço isso com Christopher, e ele parece gostar.
Sinto minhas costas se arquearem sobre o colchão, e em questão de minutos estou em um estado de pura euforia, gritando o nome dele enquanto me derreto toda por dentro.
Depois que minha respiração volta ao normal, eu me sento e começo a percorrer com os dedos as tatuagens em seu peito. Ele me observa com cautela, mas permite que eu continue. Christopher permanece em silêncio, deitado ao meu lado, deixando-me curtir meu estado de graça.
— Ninguém nunca me tocou desse jeito — ele diz, e eu deixo de lado todas as perguntas que sinto vontade de fazer. Em vez de interrogá-lo, abro um sorriso e dou um beijinho em seu peito. — Dorme comigo hoje à noite? — ele pergunta, e eu faço que não com a cabeça.
— Não posso. Amanhã é segunda-feira e a gente tem aula. — Até quero passar a noite com ele, mas não em um domingo.
— Por favor — ele pede, com uma expressão amena no rosto.
— Eu não trouxe roupa para amanhã.
— Pode usar a mesma de hoje. Fica comigo, por favor. Só por uma noite. Prometo que você vai chegar na hora certa.
— Não sei…
— Vamos até chegar quinze minutos mais cedo, para você ter tempo de parar no café e encontrar Christian — ele diz, deixando-me boquiaberta.
— Como você sabe disso?
— Eu fico de olho em você… Quer dizer, não o tempo todo. Mas sei mais do que você imagina — ele diz, e meu coração acelera. Estou me apaixonando por ele - muito e bem depressa.
— Eu fico — respondo, mas levanto a mão antes de acrescentar: — Mas com uma condição.
— Que condição?
— Que você volte para a aula de literatura — peço, e ele ergue a sobrancelha.
— Combinado.
Abro um sorriso ao ouvir sua resposta, e ele me puxa para junto do peito.
Prontinho, por hoje chega né... Gostaram desses capítulos?
Volto em breve gatinhas, não se esqueçam de deixar o número de vocês. Beijocas <3
Autor(a):
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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54 Depois de passar alguns minutos nos braços de Christopher, comecei a pensar no fato de ter aceitado passar a noite com ele. — E o banho? — lembro a ele. — Pode tomar aqui, tem um banheiro no fim do corredor. — Ele beija minha mandíbula, descendo e subindo por ela. Seus beijos em minha pele&nb ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1969
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anyvondy23 Postado em 18/08/2021 - 14:55:32
Vindo ler de novo porque não concluí rsrs
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dayanerodrigues Postado em 09/08/2020 - 18:39:14
A música é a cara da música SÓ HOJE do Jota Quest Até parece que é o Christopher ta Cantando pra ela
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dmsavinom Postado em 09/09/2019 - 22:55:04
Esse livro e o muito bom, parece que já lançaram por filme, eu não assisti mais estou mega anciosa para assistir, mesmo eles tendo cortado um cado de coisas,, e terem deixado a história menos abusiva, para mais romântica.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:00:49
e em nenhum momento vi ela mencionar os créditos a Anna e mesmo que ela não esteja mais ATIVA nessa conta, eu precisava dizer isso aqui, a usuária estava repostando uma história, mundialmente famosa, que não era sua, ainda por cima não deu os devidos créditos a verdadeira autora, eu sou ESCRITORA e só eu sei o que passo para conseguir escrever cada capítulo das minhas fanfics, uma vez fui vítima de plágio e sinceramente não desejo isso a ninguém, então eu precisava vim aqui, como dever de cidadã falar que isso que essa usuária fez, de repostar uma história que não era SUA e ainda por cima fazer os leitores acharem que a história lhe pertencia, sem dar os devidos créditos a autora, isso é claramente PLÁGIO, me desculpem, não gosto de causar confusão, eu apenas precisava dizer isso, como fã da Anna e do belo trabalho dela, e EU se eu repostar uma fanfic, eu obviamente vou dar os créditos a autora original,, enfim, era só isso.
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Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 21:54:06
Eu conheço essa história, na verdade é uma série de livros, nomeada After, Anna Todd começou a postar no wattpad, e alguns dias um escritor famoso a descobriu e hoje em dia ela é uma das maiores escritoras do mundo, conhecida mundialmente pelo sucesso avassalador de After, eu estava aqui olhando, para baixar o pdf de after, quando li a sinopse dessa fanfic, que é completamente igual a after, e para piorar TODOS os capítulos são iguaizinhos, foi ai que notei que a escritora repostou sim a história de after, no total são seis livros, ela parou na quinta temporada, eu sou leitora fiel da Anna a acompanhei no wattpad, lendo e me apaixonei pela história de after, foi então que vim aqui como leitora da Anna, avisa aos leitores, ou a escritora esqueceu de colocar os créditos ou ela queria que seus leitores acreditassem que essa fanfic maravilhosa era dela, eu olhei a sinopse, procurei no primeiro.
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bustamante Postado em 11/07/2017 - 18:27:14
Pelo amor, termina sério é muito foda essa Fic, juro ..
Tia_Olaf Grey♥ Postado em 20/02/2018 - 22:13:11
Se você pesquisar assim " Série After" na internet vai aparecer todos os livros ;)
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Rebeca Postado em 03/12/2016 - 19:00:57
A conta que eu postava aqui foi excluida, por tanto não tem como eu finalizar mais essa fanfic. Mas estou com uma história nova, pra quem quiser o link: https://m.fanfics.com.br/fanfic/55473/justica-vondy-vondy
ludmilla Postado em 07/12/2016 - 04:56:10
mulherrr to nem acreditando nisso, foi uma história q eu fiquei envolvida desde o início e agr saber n vai ter mais um fim é mt difícil.
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stellabarcelos Postado em 06/11/2016 - 14:04:27
Vence fazendo o Christopher ver as coisas por uma outra perspectiva foi incrível! Esses dois estão cada vez mais quentes!! Noooossa, o Christopher transou com meio mundo em Caraca hahaha
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leticia Postado em 28/10/2016 - 18:05:09
A dulce bebada gica bem mais solta kkkk coragem de fazer isso dentro de um lugar cheio de pessoas kkkkk ri mt
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Natalya Andrade Postado em 23/10/2016 - 00:00:35
Esses dois sao o casal mais louco que eu ja vi ! Como assim transar numa balada kkkk coragem. E nao gostei muito desse professor da Dulce morando em seattle... Foi estranho !