Fanfic: ♥~* Noviembre Sin ti *~♥

Às vezes, no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois, eu fico ali sonhando acordado, juntando, o antes, o agora e o depois

E por que o tempo passasse as lembranças continuavam, ainda mais para ela que agora esperava um filho dele que já visivelmente notado por todos.

Cidade do México-22 de abril de 2008

-Iva, já são cinco meses, ele não quer nem saber do bebê.

-Dulce, ele não sabe nem que você está grávida.

-Poderia ter ligado pra perguntar ou qualquer coisa assim.

-Do jeito que vocês saíram brigados é impossível, do mesmo que você é orgulhosa, ele também é.

-Pelo menos você não fez igual a minha mãe e disse que a culpa do pai dessa criança não estar aqui é só minha.

-Vamos logo pra essa consulta, eu quero saber o sexo do meu afilhado.

-Ainda bem que a Annie está estudando na Inglaterra e não te ouviu falando isso. Ah, você falou afilhadO e se for menina?

-Vai ser a minha afilhadA!

-Louca.

Era naquelas horas que ela via quem realmente se importava com ela, era naquele momento que ela mais sentia falta dele.

-E então doutora, como eu vou poder começar a chamar essa coisinha linda da dindinha?

-Dindinha? Pelo amor de Deus, né Ivalu?!

-A mamãe já tem os nomes definidos?

-Luisa para menina e menino Pedro.

-Pode chamar dos dois, Ivalu – a nova médica de Dulce arriscou o nome da acompanhante – Dulce, a sua antiga médica nunca te disse que você esperava gêmeos?

-Não.

O susto era evidente, agora, mais do que nunca, Dulce transmitia nervosismo e pedia ajuda, grávida de duas crianças e sem nem ao menos saber se o pai delas continuava sendo o mesmo no mesmo lugar.

~*~

Rio de Janeiro-25 de abril de 2008

Era algo inevitável, ele pensa nela o tempo todo, a cada ruiva que via nas ruas tinha o pensamento transportado para o México, cada roupinha de bebê ou algo do tipo que passava por seus olhos lhe fazia lembrar que poderia ter um filho para nascer a qualquer momento, sentia vontade de estar perto dela,

mas o orgulho já era grande o suficiente para nunca mais entrar em contato.

É uma coisa boa que vem na minha direção, que me contagia e até dispara o coração

Cidade do México-22 de agosto de 2008

E os nove meses se passaram sem que ela pudesse se dar conta, quando viu já estava em um quarto de hospital acordando dos efeitos dos remédios.

 Ao seu lado estavam as quatro pessoas que mais estiveram presentes nos últimos meses: as madrinhas Ivalu e Anahí e os seus filhos, lá estavam Luisa e Pedro.

 Logo uma enfermeira chega e ela os tem mais perto, os amamentou pela primeira vez.

Como sonhou em dividir esses momentos com ele, mas agora ela apenas o tinha na memória e assim seria dali para frente.