Fanfic: ♥~* Noviembre Sin ti *~♥

Enquanto tudo mais acontece ao meu redor, não to nem ligando, eu não paro de pensar como seria bom se você pudesse ver que o que mais importa não são os outros é você

Poderiam pensar o que quisessem, fazer o que quisessem, mas os pensamentos ainda os ligavam, mesmo que imaginassem ser ódio o que sentiam.

Rio de Janeiro-04 de novembro de 2008

-Precisodaajudadevocês.

-Fala com a boca, Ponho.

Depois de um longo suspiro ele finalmente se acalmou e falou – Eu preciso da ajuda de vocês.

-Para...?

-Quero saber se a Dulce realmente estava grávida quando saímos de Acapulco.

A troca de olhares foi inevitável, Christopher e Rodrigo sabiam bem que ela estava grávida, grávida de gêmeos, duas crianças maravilhosas que se pareciam com o pai, mas não poderiam contar a verdade sem antes falarem com Ivalu ou Anahí que fosse.

-O que aconteceu?

-Nós vamos falar com as meninas e te falamos.

-Impossível elas não terem comentado nada em um ano.

Ele estava certo, não poderiam mais mentir, mas sabiam que independente do que dissessem Alfonso não iria falar com ela, não o Alfonso que eles conheciam.

-Poncho, ela estava grávida de gêmeos, um menino e uma menina.

Foi inevitável aquele sorriso no rosto de Alfonso.

-Quais os nomes?

-Luisa e Pedro

Era como se ela estivesse ali, naquele momento, na sua frente, lhe dizendo aquelas palavras.

-Escolhe um nome de menina.

-Pra que, Dul?

-Escolhe, Poncho.

-Luisa

-É que eu quero ter um casal, ai vai ser Luisa e Pedro.

-Gostei de Pedro. Mas só um casal?

-Pra começar... Pode ser gêmeos

Ele não acreditava em nada disso, mas será que era uma peça do destino? Ele não poderia falar com ela, esse maldito orgulho o impedia, assim como a impediu há quase um ano, quando ela descobriu estar grávida.

Las olas no me hablan de ti, sentado en la arena escribo tu nombre otra vez

Acapulco-04 de novembro de 2008

Como ela queria que junto com as ondas que arrebentavam na praia viessem notícias dele, para ela só importava três pessoas no mundo: os seus filhos e ele.

 A falta de notícia já a deixava mais angustiada a cada dia, mas o maldito sentimento de sempre a impedia de perguntar qualquer coisa a quem quer que fosse, ela não se rebaixaria a esse ponto, não iria fazer o papel de uma pessoa tão fraca.

Agora passeava pela cidade com duas das suas razões de viver e recordava cada momento, ali na areia reescrevia juras que um dia escreveu ao lado dele, juras que previam a eternidade ao lado do moreno que hoje poderia estar em qualquer lugar do mundo, mas ela não perguntaria a nenhuma das meninas o que se passava no Rio de Janeiro... Não ela, Dulce Maria Espinoza Saviñon.