Fanfic: ♥~* Noviembre Sin ti *~♥

Na vida tudo passa, não importa o que tu faça

Aquele momento iria passar, tinha que passar...

Rio de Janeiro-05 de novembro de 2008

Ele fazia de tudo para que as horas voassem, mas de nada adiantava, os dias já não corriam da mesma maneira, a curiosidade de saber dela, dos seus filhos e tudo mais era bem maior.

Será que se pareciam com ele ou com ela? Poderiam ser uma mistura, ele não iria reclamar nem um pouco, mas ele não poderia ir vê-la, nem poderia ver as crianças, algo o impedia.

~*~

Acapulco-05 de novembro de 2008

Ela queria compartilhar com ele cada coisinha que aqueles pequenos faziam, mas não podia, não conseguia.

Por que toda essa distância? Nenhuma respostada era encontrada cada vez que essa pergunta ecoava por sua mente.

A ruiva já não agüentava, o sofrimento era muito grande, mas ela acreditava que mesmo não o procurando tudo iria passar, será que esse raciocínio estava certo?

Ya no tengo corazón ni ojos para nadie, solo para ti

Suas vidas não poderiam continuar paradas... Pelo menos eles achavam que não.

Acapulco-06 de novembro de 2008

-IVALUUU – a amiga então apareceu no quarto – por que eu não o esqueço? Eu bem que poderia conhecer outros caros, me interessar por outras pessoas, mas não consigo.

A amiga de Dulce olhou para os becos improvisados onde dormiam, tranqüilamente, dois seres lindos.

-Será que é porque você ainda o ama e tem dois filhos dele? Filhos maravilhosos por sinal.
Nesse momento ela já brincava com os bebês, com o suspiro de Dulce, virou para encará-la.
-Sabia que eu odeio quando você tem razão?

Aquilo já terminava em risadas, gargalhadas... Mas por dentro Dulce se corroia de raiva por não conseguir tirar de si o amor que sentia por aquele moreno.


Tem nada a ver, você é quem está fugindo da verdade, parece que tem medo da felicidade

Rio de Janeiro-06 de novembro de 2008

Um motivo. Era apenas isso que Christopher queria para entender o que acontecia com o seu amigo.

-Poncho, me da um motivo para você não ligar para a Dulce.

-Ela não precisa de mim.

-Como você sabe?

-Ela não me procurou.

-E você ainda queria que ela te procurasse depois do que você disse para ela há quase um ano?

Por que aquelas palavras de 29 de novembro de 2007 ainda não saiam da cabeça dele? ‘Então você pensa em me amarrar desse jeito? Você quer dar o golpe da barriga, não é?! Pois se enganou, Dulce Maria.’

 Ele sabia que aquela frase era culpada por tudo aquilo, só não queria admitir, nem para ele mesmo. O moreno, que estava de costas, virou para encarar o amigo.

-Eu sei que tenho culpa, mas ela também tem.

-Pra mim, não tem nenhum culpado. Vocês são dois loucos que estão apenas fugindo do que sentem, parece até que VOCÊS têm medo da felicidade.

Christopher havia enfatizado a palavra ‘vocês’, pois ele convivia com Dulce e sabia que ela também tinha uma parcela de culpa em tudo o que estava acontecendo naquele momento.