Fanfic: ♥~* Noviembre Sin ti *~♥

No fim da noite que eu não quis você, que eu tinha todo o tempo prá viver que o meu coração foi despertar ²

Quando vi aqueles olhos verdes novamente, era como se um sonho estivesse acontecendo mesmo comigo acordada, mesmo estando nós dois parados no pátio de uma universidade.

 O encontro com ela me despertou as maiores sensações, as mais inexplicáveis e inimagináveis, como ela consegue fazer isso comigo?

Cidade do México-01 de dezembro de 2008

Os olhares se encontraram, as mãos suavam frio, o coração estava disparado e nenhuma palavra conseguia ser pronunciada por nenhum deles.

No fim da noite que eu não quis você, que eu tinha todo o tempo prá viver que o meu coração foi despertar ³

-Poncho?

-Dulce, nem acredito que te encontrei – ela sem reação se deixou ser abraçada e acabou, com receio, retribuiu – Eu senti sua falta meu amor.

Aquela frase ecoava pela sua cabeça, perdoar o amor da sua vida e acabar com o sofrimento ou mostrar a ele o quanto foi magoada correndo o risco de perdê-lo novamente por um tempo indeterminado?

-Poncho, eu também senti sua falta.

Um sorriso, um abraço mais apertado e logo o que esperaram por tanto tempo... O beijo finalmente aconteceu!

-Me perdoa? Depois que eu percebi que você não fez por mal, que você também ficou mal com isso, quando vi essa foto eu vi o quanto estava perdendo.

As lágrimas rolavam pelo rosto dos dois, era algo inevitável.

-Claro que te perdôo – ela sussurrou – eu te amo.

-Que bom – ele gritou – EU TE AMO.

Risadas, risadas e ela se lembrou dos filhos, dessa vez eram dois apressados pelas ruas da Cidade do México.

-Mãe – olhou para ele que segurou a sua mão mais forte – esse é o Poncho, pai dos meus filhos.

A cara dela não foi das melhores, a relação de Dulce com os pais não era das melhores, Poncho não estranhou, ele sabia.

-Dulce, aqui, perto dos seus pais e dos nossos filhos – ele abriu o melhor dos sorrisos – aceita se casar comigo?

Ela tirou o bilhete do bolso, leu, sorriu e finalmente – Claro que sim!

Eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar, a cada despedida eu vou te ama, desesperadamente, eu sei que vou te amar; E cada verso meu será prá te dizer que eu sei que vou te amar por toda a minha vida;

Eu sei que vou chorar a cada ausência tua eu vou chorar, mas cada volta tua há de apagar o que essa tua ausência me causou; Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver, à espera de viver ao lado teu por toda a minha vida.

Eu sei que vou te amar.

 por toda a minha vida.

Dez anos se passaram desde aquele primeiro novembro juntos, os filhos já estavam grandes, tinha quatro: Luisa e Pedro, gêmeos, parecidos com o pai e Lívia e Lucas, com os castanhos como os da mãe.

 A vida enfim foi generosa com o casal que aprendeu a se amar sem colocar mais nada em primeiro lugar.

Nove anos se passaram depois daquele novembro de amargura e solidão, depois daquele NOVIEMBRE SIN TI.

~*~FIM~*~

foi isso essa historia linda que minha querida isabella fez que me permitiu posta-la aqui