Fanfic: ♥~* Noviembre Sin ti *~♥

Olha só, hoje o sol não apareceu

Aeroporto de Acapulco-30 de novembro de 2007

Aquele dia 30 de novembro não poderia ter nascido mais escuro, parecia o reflexo do coração de dois jovens apaixonados que por brigas e quaisquer outros problemas estavam se separando.

 As nuvens anunciavam uma tempestade, para Dulce já não faria tanta diferença, ela sentia como se a pior de todas as tempestades da história estivesse caindo na sua vida.

 Grávida?

O medo de saber da verdade a impedia de fazer um exame, e se realmente estivesse?

Ela tinha apenas dezessete anos, acabara de entrar na faculdade de jornalismo e do pai da criança sabia apenas o nome e que era um carioca.

 Alfonso sentia o mesmo que ela, estava abandonando a mulher que mais amo na vida e provavelmente um filho também, mas o que ele poderia fazer?

Era apenas um jovem de dezoito anos que iria começar uma faculdade de fotografia.

 Se ela estivesse grávida ele nunca saberia, Dulce Maria Espinoza Saviñon, mexicana do DF era tudo que sabia.

Foi sem uma palavra ou gesto, apenas com um olhar que a ruiva enigmática e o moreno enlouquecedor se despediram.


E eu acordei sem saber se era um sonho

Cidade do México-2 de dezembro de 2007

-E então, Dulce?

-Não vai, Ivalu.

-Dulce, liga a torneira que ajuda.

-Cala a boca, Anahí.

E cinco minutos depois lá estava ela com lágrimas nos olhos, com um misto de alegria e tristeza dentro de si.

As meninas não sabiam o que pensar, a expressão dela era algo indescritível.

-E...?

-Positivo! Eu to grávida.

Era como se acordasse de um pesadelo para dormir novamente e entrar em outro, como poderia estar grávida?

 Tirar?

 Não, ela já estava afeiçoada de mais para que isso acontecesse, hora de acordar e enfrentar a realidade que a rodeia.

~*~

Rio de Janeiro-02 de dezembro de 2007

Parecia real de mais para ter sido um sonho, mas foi.

 Ela não estava ali, ela não estava na sua frente lhe dando a notícia de que estava grávida, será que era sinal?

Ele sabia que precisava falar com ela, mas o orgulho o impedia de falar com Christopher em busca do telefone de Ivalu ao menos.

-Cara, liga pra ela.

-Como se fosse fácil.

-Quer MSN?

-Valeu, mas acho que eu quero esquecer que ela existe.

Será que a vontade que dizemos sentir é a verdadeira vontade? Será que é exatamente isso que acontece?