Fanfics Brasil - Em Que Você está Pensando? Horror Na Estrada 4

Fanfic: Horror Na Estrada 4 | Tema: "A Hora do Espanto"


Capítulo: Em Que Você está Pensando?

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Horror Na estrada 4 – Por Felipe maral
I


Sempre fui de passear


Pra aliviar a tensão.


Gosto de olhar as pessoas


Que também passando estão.


Percorro longas distâncias,


Procurando aproveitar


Tais momentos de lazer


Sem com nada me importar.


Penso ser um andarilho


Que perdeu a direção.


Finjo ser outra pessoa.


E, assim, galgo a condição


De poder satisfazer


Meu ser, que vive a encontrar


Muito em meu cotidiano


Que chega a o inquietar.


Fato é, que sempre utilizo


Essa minha distração,


De andar por extensas ruas,


Como uma medicação


Contra o marasmo da vida


Que tanto vem me ofertar


Impaciência e tristeza


Ou outro mal similar.


II


Mas, estando preparado


Pra mais uma diversão,


Sobreveio, certo dia,


Uma estranha sensação...


Deixou-me meio propenso


A pensar coisas sem par


E eu me vi aperreado,


Mas parti e fui andar.


O céu estava nublado.


Dando uma forte impreessão


Que fosse chover, tão logo


Desse (´) movimentação


Às minhas tão magras pernas,


Porém não quis hesitar


Em dar início à mais uma


Caminhada salutar.


Mas umas ideias bobas


Vinham à imaginação


E não me deixavam ter


Paz em minha distração,


Então comecei a ver


Algo com que me importar


Quando me vi dominado


Por pensamentos sem par.


Pensei estar sendo visto


Por uns, na ocasião,


De atra pele descarnada


E essa revel impressão


Perdurou por longo trecho,


Mas não podia avistar


Pessoa alguma me olhando


Em todo aquele lugar.


Depois vi-me atormentado


Por uma vil sensação:


É que, quando eu me movia,


Tinha uma forte impressão


Que umas mãos em mim tocavam


E apalpavam sem parar


Pra logo após começarem


A me empurrar e espancar.


Até caía no solo


Quando insistia, em razão


De à minha sã caminhada


Dar sã continuação.


Algo me lançava contra


As paredes do lugar


Ou me jogava no mato


Que lá`stava a margear.


Certo é que me constrangia


Co`a dada situação.


Todavia percebia


Que ninguém, na extensão,


Toda do lugar passado,


Algo notava, apesar


Das minhas quedas constantes,


Quando insitia em andar.


III


Era pensar em besteira,


Um troço estranho em questão


Ocorria pra aumentar


Minha forte apreensão.


Não controlava os meus ânimos


Diante do ato invulgar...


Até que me decidi


A parar e me sentar.


Sentei-me ali em um banco,


Mas tive a clara impreessão


Que algo sentou-se comigo


Na devida ocasião.


O caso é que eu fiz de tudo


Pra tentar me desviar


Dessa impressão que me havia


Tomado em dado lugar.


Fiz um esforço tremendo


Pra esquecer a sensação.


Mas, quanto mais ignorava,


Mais sentia apreensão.


Não havia o que fazer.


Não adiantava apelar


Pra coisa alguma diante


De algo tão particular...


Foi "aí" que me lembrei


Que um amigo de um irmão


Morava perto dali


E então fui em direção


Da casa do tal amigo


Pra tentar me dispersar


De toda aquele empecilho


Que impedia de estar


Tranquilo naquele dia...


Parti sem mais me importar


Com nada que ali tentasse


Evitar-me de chegar


Em tal lugar pretendido


Por minha obstinação.


E, a quedas e levantadas,


Cheguei à habitação.


IV


Bati na porta ligeiro


E ouvi alguém a chegar


Próximo a mesma pra vir


Atender-me no lugar.


Mas hesitou e voltou


De onde parou, por razão


Que eu, ali, desconhecia.


E eu fiquei sem condição


De efetuar algo rápido


Pra conseguir provocar


Um retorno da pessoa


Pra me recepcionar.


Bati, bati e gritei


Em tal localização.


O povo nada escutou


Em toda aquela extensão.


Era estranho não notarem


A minha exasperação!


Vendo que nada podia


O caso solucionar,


Parti de volta à estrada


Para, enfim, continuar


A caminhada e poder


Chegar ligeiro ao meu lar.


V


Vendo que as quedas pararam


E os empurrões, apesar


De eu não haver feito nada


Pr`aquilo tudo sanar,


Apressei, então, o passo,


Com grande convicção


Que fosse ver, sem demora,


Minha bela habitação.


Queria tomar um banho


E logo após me deitar


Pra esquecer tudo aquilo


Que veio a me aperrear,


Mas, foi só eu pensar nisso,


Pra o troço virar no Cão.


Apareceram uns vultos


Em dada situação


E começaram a vir,


Em brados, me aporrinhar.


Sobrevoando-me o ser,


Querendo me atrapalhar


Pra que eu, ali, desistisse


De dar continuação


À caminhada apressada


Que impreendia desde então.


VI


Passados alguns instantes


Naquele imbróglio sem par,


Eu já estava parado,


Não conseguia voltar


A caminhar, pois que os vultos


Vinham, em forte agressão,


Contra a minha alma indefesa,


Causando-me atra tensão.


Aparecendo uma ave


De um aspecto singular,


Um lobo uivou logo ali


E um rosnado irregular


Começou a ser ouvido


Naquela imediação.


Coisa pra lá de esquisita.


Fato sem explicação.


Havia uns olhos me vendo


E uma risada a soar,


Enquanto ainda arriscava


Uma andada devagar.


Quando não mais aguentei,


Corri, em grande aflição.


Gritei, gritei, mas ninguém


Ouvia, na condição,


Meus gritos de desespero


Dados naquele lugar.


Achava-me em um inferno
Sem ver mais como escapar...



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Autor(a): roberto_felipe_melo_leite_do_a

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • florecer Postado em 11/08/2015 - 14:28:00

    legal


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